sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Chacina em Gaza parte 3

A prontidão do Hizbóllah, para intervir militarmente
Alguns analistas sugeriram que haveria divisões internas no Hizbóllah, relativas às circunstâncias sob as quais o Hizbóllah daria ajuda militar ao Hamás. Essas análises não parecem plausíveis. Como já se disse aqui, não cabe supor que o Hizbóllah tenha sido surpreendido pelo ataque israelense e é altamente implausível que os estrategistas do Hizbóllah e as lideranças políticas tenham sido apanhadas no contrapé e, de repente, tenham sido colhidas por divisões internas que as pressionassem a tomar qualquer tipo de iniciativa não planejada. A concepção estratégica fundamental da ideologia do Hizbóllah, de defender o Hamás e a população palestinense contra agressões israelenses é, necessariamente, questão de fundo, sobre a qual jamais houve qualquer divisão e é perfeitamente consensual dentro do partido.
Além disso, as lideranças políticas do partido não se comprometeram publicamente com qualquer política de contenção, nem é provável que o tivessem feito nos bastidores, como tentaram argumentar alguns funcionários do Líbano no campo adversário de 14 de março. Quando Saad Hariri, líder da maioria parlamentar no parlamento libanês, anunciou, no início de janeiro, que Saeed Jalili, chefe do Conselho de Segurança Nacional do Iran, lhe garantira que o Hizbóllah não reagiria ao ataque de Israel a Gaza, Nasrállah imediatamente o ridicularizou, por estar oferecendo "garantias grátis" a Israel. De fato, eu mesmo, que aqui escrevo, em contato com fonte confiável na embaixada do Iran no Líbano, soube que Jalili jamais deu qualquer tipo de "garantia" a Hariri.
A razão, então, para essa ambiguidade construtiva do Hizbóllah, e venha ou não a intervir militarmente na guerra de Gaza, parece bem clara: embora até aqui o Hizbóllah tenha-se mantido à margem do conflito direto, é altamente improvável que continue assim no caso de haver risco real de o Hamás entrar em colapso.
Se se sabe que a causa dos palestinenses é central na estratégia do Hizbóllah, considerada, por sua vez, como crucialmente decisiva na resistência contra o projeto EUA-Israel na Região, o Hizbóllah em nenhum caso permitirá que o Hamás seja esmagado, seja militarmente seja politicamente – o que seria resultado inevitável, no caso de o Hamás ser encurralado para uma posição em que seja obrigado a assinar algum acordo humilhante de cessar-fogo, que enfraqueceria muito e eventualmente destruiria o movimento. Nesse contexto é que se devem interpretar os discursos mais recentes do Hizbóllah, de que "jamais abandonará a defesa dos palestinenses".
Outra indicação de que o Hizbóllah está pronto para oferecer apoio militar ao Hamás apareceu também na fala de Nasrállah do dia 29/12, dia santificado para os Muçulmanos, o Dia da Ashura ("Décimo Dia"), fala que ainda não foi suficientemente analisada no ocidente, dentre outros motivos porque não foi sequer divulgada no ocidente: "Espero que todos os aqui reunidos hoje (...) estejam sempre prontos a responder a qualquer chamado, convocação, decisão." Embora se possa ler aí que os seguidores do Hizbóllah's estivessem sendo convocados para defender o próprio direito de defender-se em caso de agressão de Israel ao Líbano, também se pode argumentar que o Hizbóllah não precisa convocar seus partidários, que já tantas vezes demonstraram prontidão e rapidez de resposta, em casos em que se tratou de defender o próprio direito de defesa. Além do mais, o Hizbóllah não tem qualquer tradição de formular estratégias e posições de autodefesa; a autodefesa é entendida como direito não-negociável nem discutível e, muito mais importante, como dever do Hizbóllah.
Cenários de intervenção
Embora qualquer ação armada do Hizbullah atraia sobre o movimento a ira mais cega de Israel, não se pode dizer que haja qualquer dificuldade radical em o Hizbóllah atrair para essa estratégia o apoio popular dos xiitas; bastaria, para tanto, que, além de apresentar alguma ação armada contra Israel como estrategicamente interessante (porque abriria outra frente de combate que Israel teria de enfrentar), o Hizbóllah a apresente como movimento de legítima autodefesa. Israel tem fornecidos inúmeros pretextos ao Hizbóllah, na forma de provocações, das quais o Hizbóllah poder-se-á servir, para iniciar guerra, também ele, contra o Estado sionista. Além de Israel ainda continuar ocupando as fazendas de Shebaa e Ghajar, das quais o governo libanês, usando só as vias diplomáticas, ainda não conseguiu retirar as tropas israelenses de ocupação, Israel continua, quase rotineiramente, a sequestrar civis libaneses no setor libanês da Linha Azul. O mais recente desses sequestros aconteceu em dezembro de 2008.
Ainda mais frequentemente, aviões israelenses invadem o espaço aéreo do Líbano, em atos diários e repetidos de violação que contrariam o que determina a Resolução n. 1701, da ONU.
Em julho de 2008, o Hizbóllah protestou abertamente contra essas violações, declaradas "provocativas, inaceitáveis, proibidas e condenáveis", e exigindo que o governo do Líbano e os corpos responsáveis da ONU tomassem as medidas necessárias para pôr fim àquela prática ilegal. Em 31/7/2008, o jornal libanês Al-Akhbar, considerado simpático ao movimento, noticiou que o Hizbóllah planejava tomar "medidas práticas" em resposta àquelas violações. Pela mesma época, vários jornais, em todo o mundo árabe, noticiaram a instalação de bases de lançamento de mísseis anti-aéreos nas montanhas do Líbano, para o objetivo explícito de impedir qualquer violação de seu espaço aéreo por aviões de Israel. Verdadeiras os falsas essas notícias, a verdade é que o Hizbóllah nem precisaria derrubar jatos para protestar contra os atos ilegais de Israel; bastaria pôr-se a disparar foguetes ou mísseis anti-aéreos (ou não) que "acidentalmente" cairiam nas colônias de ocupação do norte de Israel, como já aconteceu no passado.
Alguma resposta ao atentado no qual Israel assassinou Mughniyeh também seria fagulha suficiente para que o Hizbóllah se declarasse em guerra contra Israel. De fato, não pode haver dúvida de que o Hizbóllah responderá àquele atentado, mais dia menos dia, considerando-se o significado político e militar que teve para todo o movimento e lembrando-se que, na fala do dia 14/2/2008, Nasrállah falou sobre "uma guerra aberta" contra Israel. Além disso, uma semana depois, na fala de 22/2/2008, jurou vingança: "Oh, Hajj Imad, juro em nome de Deus que seu sangue não correu em vão." É muito provável que o Hizbóllah tenha reservado o direito de responder àquele atentado em momento em que a resposta sirva a objetivo estratégico e político mais amplo do que reação de 'olho por olho'. Que melhor objetivo político e estratégico poderiam supor que haja, do que quando os palestinenses enfrentam a carnificina selvagem a que o mundo assiste hoje e para salvar o Hamás de algum colapso que esteja iminente?
Em qualquer dos cenários possíveis, o Hizbóllah sempre terá de explicar o timing de qualquer medida defensiva que venha a adotar. Qualquer ataque sempre estará plenamente justificado como "preemptive attack", argumento cuja legitimidade o governo Bush encarregou-se de construir e ensinar ao mundo, no caso de o Hizbóllah definir-se (como os EUA definiram-se) como "os próximos" da linha de fogo de um exército de ataque. No caso de Israel, dificilmente alguém convenceria alguém de que, tendo destruído política e militarmente o Hamás, o Hizbóllah não seria "o próximo" na linha de fogo do exército de Israel.
De fato, Nasrállah já alertou duas vezes (nas falas de 28/12 e de 7/1) sobre o risco de que Israel ataque novamente o Líbano a qualquer momento. Nas duas falas, disse que o Hizbóllah estaria "mais do que preparado" para reagir.
Fato é que as ameaças de Israel ao Líbano não começaram com a guerra de Gaza; já há mais de um ano, não há discurso oficial do governo de Israel que não inclua ameaças ao Líbano.
O Hizbóllah, como exército em prontidão
O Hizbóllah começou a responder àquelas ameaças não só com contra-ameaças mas, também, com um novo tipo de discurso em que dá destaque ao objetivo de erradicar Israel da Região, se Israel insistir em definir-se como Estado sionistas. Nesse novo discurso, há clara referência a "destruir o exército israelense". A associação direta entre a sobrevivência de Israel como Estado e a capacidade de contenção do exército israelense não é nova, nos discursos políticos do Hizbóllah, mas, como Nasrállah explicou detalhadamente na fala de 22/2/2008, a novidade está em atacar diretamente o exército e sua "capacidade remanescente de contenção", como meio para mudar radicalmente a posição estratégica de Israel na Região.
No primeiro aniversário da guerra de julho, dia 14/8/2007, Nasrállah surpreendeu simultaneamente, tanto seus apoiadores quanto Israel, ao "prometer" uma "grande surpresa" em qualquer eventual próximo confronto militar com Israel, que "poderá mudar o rumo da guerra e todo o destino da Região" e que poderia levar o Hizbóllah a "uma vitória histórica e decisiva". O Hizbóllah não apenas conseguiria destruir toda a "capacidade remanescente de contenção" do exército israelense como, além disso, seria vitória rápida em guerra rápida: "Qualquer nova guerra será fácil e a vitória virá rápida" – disse Nasrállah, dia 24/8/2008.
Ao mesmo tempo em que vários analistas conjecturaram que as ameaças de Nasrállah sugeririam que o Hizbóllah teria comprado armas avançadas (mísseis anti-aéreos, por exemplo), nada impede que se conjecture (idéia que não invalida a conjectura acima) que o Hizbóllah tenha desenvolvido outros métodos e estratégias que impliquem número muito maior de combatentes do que antes. Dia 14/2/2008, Nasrállah disse que "Em qualquer guerra futura não haverá apenas um Imad Mughniyeh à espera de Israel, nem haverá apenas algum poucos milhares de combatentes. O Imad Mughniyeh deixou-nos a herança de dezenas de milhares de combatentes-mártires treinados, equipados e prontos." Dez dias depois, dia 24/8/2008, Nasrállah disse que esses combatentes lutariam "por método de luta sem precedentes", o qual, disse, "Israel jamais viu desde que aqui se implantou".
Independente de o quanto o Hizbóllah esteja preparado ou pronto para a guerra, e de qual seja seu real potencial para destruir a capacidade de contenção do exército israelense, fato indiscutível é que, para o movimento e para seus apoiadores e aliados, o objetivo de destruir o regime sionista em Israel deixou de estar confinado no plano exclusivamente ideológico e passou a incluir o plano muito objetivo dos interesses e movimentos estratégicos. A segurança de todos os regimes exige que a perpétua ameaça que Israel representa para todos, na Região, seja neutralizada de uma vez por todas.
Embora essa lógica possa parecer retrocesso aos anos 50 e 60, o novo pensamento do Hizbóllah é em tudo muito semelhante à noção de "troca de regime" e à proposta conhecida como "Solução de Um Estado", que integra as propostas que os EUA têm elaborado e que, na Região, já deslocaram e substituíram as idéias de "atirar os judeus (ou os árabes, conforme o lado) no mar" – presentes, no passado, tanto no fanatismo sionista, quanto no fanatismo anti-sionista quanto, também, no fanatismo árabe e no fanatismo anti-árabe.
Se a guerra de Gaza serviu para alguma coisa, ela serviu para levar essa lógica até a consciência política do mundo árabe e muçulmano. E, quanto a isso, o Hamás e o Hizbóllah estão vários passos à frente do exército de Israel e seus comandantes políticos que, no massacre de Gaza, já deram provas suficientes de que são ou completamente incompetentes ou completamente amorais ou completamente loucos.
fonte: Carta o Berro
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Chacina em Gaza parte 2

A estratégia regional do Hizbóllah, no conflito de Gaza
Para o Hizbóllah, o ataque de Israel a Gaza era previsível e estava sendo esperado desde que Israel passou a violar repetidamente o acordo de cessar-fogo que assinara com o Hamás, acordo que, um mês antes de que expirasse, o Hamás anunciou que não renovaria. Parece muito evidente que o Hizbóllah já previa que Israel atacaria Gaza; parece muito evidente também que já operava associado ao Hamás, já há algum tempo.
Sinal de que houve essa coordenação de movimentos, Nasrállah falou pela televisão no dia 15/12, com o claro objetivo de começar a mobilizar apoio popular para uma campanha "sem prazo para terminar" para pôr fim ao bloqueio de Gaza e que seria lançada dia 19/12, vários dias antes de começar o assalto israelense contra Gaza. Não há como pensar em coincidência: dia 14/12, cinco dias antes, Khaled Meshall, líder político do Hamás, declarou formalmente o fim do pacto de cessar-fogo, que Israel, como se sabe, sempre violou e jamais respeitou.
Além dessa coordenação política, o Hizbóllah muito provavelmente ajudou o Hamás a preparar-se para enfrentar o ataque de Israel, seja por fornecer armas e treinamento, seja por contribuir no trabalho de planejamento militar estratégico. Os especialistas do Hizbóllah confiam muito na competência organizacional e estratégica do Hamás, o que não deriva de qualquer tipo de 'solidariedade' política e deriva, exclusivamente, de profundo conhecimento sobre o modo como o Hamás organizou-se, desde o início.
Também aí, nada há de adivinhação. É conclusão a que se pode chegar facilmente, a partir do que disse à imprensa Muhammad Raad, líder do bloco parlamentar do Hizbóllah em Beirute, dia 2/1/2009: "Israel se surpreenderá com o alcance dos Qassams que estão sendo fabricados em Gaza." O mesmo argumento já transparecia nas declarações de Nasrállah, em março de 2002, quando confirmou que os três combatentes capturados na Jordânia, quando contrabandeavam armas para a Cisjordânia, eram, sim, militantes do Hizbóllah. Na mesma ocasião, Nasrállah disse também que "é dever de todos contribuir como for possível para a defesa dos palestinenses, também com armas. Se houver crime aí, mais crime sempre haverá em os EUA armarem Israel, como sempre armaram, até os dentes."
A luta de resistência do Hamás também parece exibir a 'marca registrada' das táticas militares que o Hizbóllah usou na guerra de julho (abrigos subterrâneos interligados por túneis, e os foguetes, usados mais como instrumentos táticos e de propaganda, do que por algum poder de ataque, que os foguetes não têm). Tudo isso sugere que as forças militares do Hamás tenham sido longa e atentamente treinadas pelo Hizbóllah. Nasrállah chegou bem perto de admiti-lo, dia 31/12, quando disse que "a resistência em Gaza aproveitou, muito melhor do que o governo de Israel, essas lições [da guerra de julho]."
Mais do que apenas receber treinamento militar, as estratégias militares do Hamás parecem considerar todas as lições da "nova escola" criada por Imad Mughniyeh, estrategista militar do Hizbóllah, assassinado em atentado (e que, pessoalmente, disse várias vezes que treinara e equipara vários grupos da resistência palestinense, ao longo dos anos). Essas estratégias combinam táticas convencionais e não-convencionais da tradicional guerra de guerrilhas, concebidas tanto para libertar territórios ocupados quanto para protegê-los contra agressão.
A estratégia do Hizbóllah, em relação ao Egito
O Hizbóllah não coordenou sua atividade no conflito de Gaza apenas com o Hamás; coordenou-a também com o Iran. Indicação clara dessa coordenação foi o fato de a campanha iraniana contra o Egito, por ter fechado a passagem de Rafah, ter sido lançada poucos dias antes de Nasrállah ter sugerido que o Cairo chamasse de volta o seu representante diplomático em Teeran. Dia 12/12, o aiatolá Ahmad Khatami, membro do 'conselho de aiatolás', muito fortemente ligado ao supremo líder religioso do Iran, Imam Khamenei, esbravejou contra os governos árabes, em linguagem e tom que fazem lembrar o revolucionário discurso de Khomeini dos anos 80s: "Esqueçam o silêncio. São colaboracionistas. Colaboram com Israel."
Referindo-se nominalmente ao Egito, e à colaboração com Israel no bloqueio de Gaza, Khatami perguntou: "que fim levou seu islamismo? Que fim levou sua idéia de humanidade?" Na mesma linha, na fala de 28/12, mas mais incisivo, Nasrállah rejeitou que houvesse algum "silêncio" dos governos árabes; para ele, não se tratava de "silêncio", mas de declarada "parceria" com Israel. Como Khatami, Nasrállah também se referiu direta e nominalmente ao Egito, dizendo que, se mantiver fechada a passagem de Rafah, "também será parceiro do crime, parceiro de assassinatos e de assassinos, parceiro dos carrascos da tragédia de Gaza." Nesse ponto, o líder do Hizbóllah convocou "os milhões" de cidadãos egípcios a tomar as ruas e manifestar sua vergonha, seu ultraje, para pressionar o governo de Mubarak; ao mesmo tempo, conclamou o exército egípcio a pressionar o governo no sentido de abrir a passagem de Rafah – operação que, na prática, 'fura' o bloqueio que Israel impôs a Gaza.
Há quem veja a catarata verbal de Nasrállah contra o governo de Mubarak como pouco mais que tática diversionista ou compensatória, para desviar a atenção ou compensar o que, para esses analistas, seria apenas inação do Hizbóllah. Esse tipo de análise, contudo, não avalia adequadamente a evidência de que esse tipo de ataque direto a um governo árabe é muito raro nas falas de Nasrállah. Desde os anos 80, já há quase trinta anos portanto, o Hizbóllah não atacava de forma tão explícita um governo árabe, nem identificava algum governo árabe como inimigo. Nem durante a guerra de julho, quando foi muito clara e muito extensa a cumplicidade entre Israel e governos árabes, Nasrállah jamais conclamou massas árabes a pressionar governos árabes; e, desde então, as relações entre o Hizbóllah e aqueles regimes manteve-se estável. Naquele momento, o Hizbóllah claramente não desejava queimar pontes com os regimes árabes nem dar-lhes munição para os discursos anti-xiitas, que fariam crescer as tensões entre xiitas e sunitas. Dada a situação que se configurou em Gaza, de chacina e massacre, tudo leva a crer que o Hizbóllah entendeu que não é hora para luvas e procedimentos diplomáticos. Em fala do dia 7/1/2009, Nasrállah disse que, embora o Hizbóllah não visse como inimigos os governos que o traíram na guerra de julho "consideraremos como inimigos os que colaborem para o massacre de Gaze e dos palestinenses."
A política do Hizbóllah mudou; e a ação coordenada com o Iran é, quanto a isso, sinal de que está em curso uma estratégia comum, Iran-Hisbóllah, para expor a cumplicidade entre Israel e o governo de Mubarak, com vistas a obter a abertura da passagem de Rafah e o fim do bloqueio de Gaza.
Esses objetivos servem também ao objetivo maior de abalar os alicerces da aliança Egito-Israel, objetivo que, por sua vez, visa a enfraquecer a posição regional de Israel. Pelo que se pode observar, esse tipo de estratégia foi considerada necessária, dado o "abraço público" entre Egito e Israel, nos termos usados por um jornalista israelense (Haaretz, 9/1). Diferente do que houve na guerra de julho, quando Egito e outros governos árabes "moderados" limitaram-se a culpar o Hizbóllah por agressões cometidas por Israel, dessa vez o Egito sequer se deu o trabalho de fingir neutralidade, ao mesmo tempo em que buscava auferir alguma vantagem da campanha de Israel contra o Hamás. Na guerra de Gaza, o Egito não pode nem desempenhar o papel de mediador-conspirador, porque, de fato, é parte do conflito.
É sabido de todos que o Egito teve conhecimento antecipado do ataque de Israel a Gaza – e também há quem diga que 'encomendou' o ataque.
A indicação mais palpável de que há objetivos comuns, entre Egito e Israel, na guerra de Gaza, é a insistente recusa, do Egito, de abrir a passagem de Rafah, recusa que, de fato, é o movimento que, hoje, mantém o bloqueio a Gaza. O Hizbóllah e seus aliados consideram que a abertura de Rafah é a questão crucial para avaliar o futuro da guerra de Gaza.
Como Nasrállah explicou, dia 28/12: "Hoje, o Egito é o xis da questão do que acontecerá em Gaza. Se a passagem for aberta, e a população de Gaza puder receber água, alimentos, remédios, dinheiro e eventualmente armas, Israel será novamente derrotada, como já foi derrotada no Líbano." A importante experiência histórica do Hizbóllah comprova que o grupo não erra, nesse tipo de avaliação estratégica. Quando a Síria abriu uma passagem de fronteira para o Líbano, permitindo o movimento de alimento, armas e refugiados, o Hizbóllah desencadeou as ações que determinaram seu sucesso militar naquela operação, em 2006. No caso de Rafah, a abertura da fronteira é considerada ainda mais crucialmente importante, não só porque criará uma linha de suprimento para o Hamás mas, sobretudo, porque criará uma linha de sobrevivência para toda a população de Gaza, que enfrenta sítio que já está sendo comparado, sem exagero, aos mais cruéis sítios das mais cruéis guerras de todos os tempos.
Embora a estratégia de Nasrállah não tenha sido suficiente para persuadir Mubarak a abrir a passagem de Rafah, serviu para criar-lhe enormes problemas domésticos e regionais, e reduziu o papel do Egito, que deixou de poder continuar atacando e passou a ter de defender-se, superocupado com produzir contra-argumentos, todos insatisfatórios até agora, para responder às principais acusações do Hizbóllah, além de ter de ocupar-se, também, com mobilizar outros aliados "moderados", os quais tiveram também de passar a defender o Egito.
Além disso, para encobrir os muitos escândalos de corrupção que ameaçam sua estabilidade, o governo egípcio formulou agora uma iniciativa de cessar-fogo, na vã esperança de, assim, restaurar sua já perdida posição de prestígio na Região.
Para os palestinenses (e para a muito ampla maioria de árabes e egípcios) nenhuma ação restaurará o prestígio do Egito, enquanto mantiver fechada a passagem de Rafah. Além do mais, a própria iniciativa de cessar-fogo apresentada pelo Egito serve sobretudo aos interesses de Israel e aos seus objetivos militares, tanto quanto serve aos interesses de Máhmude Abbas, na medida em que visa a restaurar o acordo Fatah-Israel, de 2005, que entregava a supervisão da fronteira de Rafah às forças de segurança do Fatah e a forças européias de supervisão.
Embora o Hizbóllah ainda não se tenha manifestado sobre a proposta encaminhada por França e Egito, o Hamás já manifestou "graves reservas" sobre o mesmo tema; e o Iran rejeitou-a completamente, imediatamente. Pode-se supor, portanto, que o passo seguinte, na estratégia Hisbóllah-Iran, será garantir que o Hamás não seja encurralado até ser obrigado a aceitar a proposta do Egito, o que implicaria enfraquecimento político e militar do Hamás. O Hizbóllah e seus aliados apóiam integralmente o movimento pelo qual o partido Hamás recusa-se a se converter em equivalente islâmico do partido Fatah.

Chacina em Gaza

A chacina de Gaza. A posição do HizbóllahAmal Saad-Ghorayeb, The Electronic Intifada, 11/1/2009 - http://electronicintifada.net/v2/article10163.shtml
Amal Saad-Ghorayeb, cientista social e analista político, é professor da American University, em Beirute. É autor de Hizbullah: Politics and Religion. Trabalha atualmente na pesquisa para outro livro sobre as alianças regionais entre Iran, o Hizbóllah, o Hamás e a Síria (IB Taurus), a ser publicado em 2010.
Enquanto Israel consome-se no esforço para aterrorizar os palestinenses, na tentativa de reduzi-los à total submissão, observadores da política na Região começam a perguntar-se por que o Hizbóllah ainda não interveio militarmente no socorro ao Hamás.
Para responder essas perguntas é preciso conhecer os impedimentos que cercam o Hizbóllah, tanto quanto as circunstâncias nas quais esses impedimentos não impedirão que o Hizbóllah intervenha. A pergunta que se tem de fazer não é se o Hizbóllah agirá. A pergunta é: quando agirá?
No pé em que estão as coisas hoje, o Hizbóllah não está em posição de poder auxiliar militarmente o Hamás, por exemplo, abrindo uma outra frente de combate com Israel. Em primeiro lugar, o Hizbóllah e seus apoiadores ainda não se recuperaram completamente do impacto devastador da resistência contra Israel, que atacou o Líbano em julho de 2006. Uma ofensiva do Hizbóllah contra o norte de Israel seguramente enfrentaria força "desproporcional" e seria como cair numa armadilha para a qual Israel tenta atrair o grupo há meses. À parte a destruição e a devastação, outra vez o Hizbóllah enfrentaria forte pressão interna no sentido do desarmamento, e, possivelmente, enfrentaria também outra onda de conspirações e agressões e atentados, organizadas fora da Região, que arrastaria o movimento para outra espécie de guerra civil, como aquela em que o movimento viu-se envolvido em maio de 2008.
Qualquer ação armada do Hizbóllah, agora, não apenas seria internamente contraproducente para o próprio Hizbóllah quanto seria contraproducente também para o Hamás, que luta também para legitimar-se como força política de manifestação dos interesses legítimos dos palestinenses, e não tem interesse em mostrar-se aliado um grupo tão marcadamente apresentado no ocidente como "fundamentalista" e "terrorista". O apoio militar, nesse caso, é politicamente pouco interessante também para o Hamás.
Além do mais, até agora o Hamás tem conseguido resistir ao massacre imposto por Israel, sem ter sofrido qualquer abalo na hierarquia organizacional ou em sua infra-estrutura militar. Nessas circunstância, o Hizbóllah ainda não viu como indispensável ou urgente qualquer tipo de intervenção direta.
São duas as precondições para que o Hizbóllah engaje-se diretamente na luta contra Israel.
Primeiro, o Hizbóllah intervirá, em socorro ao Hamás, se o Hamás for realmente ameaçado de destruição, em situação que os analistas regionais considerem além de qualquer possibilidade de reestruturação a curto prazo. Esse tipo de situação pode configurar-se, por exemplo, se a infra-estrutura militar rizomática do grupo sofrer abalo significativo, de modo que realmente reduza sua capacidade militar – o que ainda não aconteceu; ou se a rede de comando do grupo for abalada; o que também ainda não aconteceu.
Segundo, o Hizbóllah intervirá, também, se o Hamás ficar em posição tão enfraquecida a ponto de ter de aceitar qualquer cessar-fogo incondicional, na linha da proposta de França-Egito, o que enfraquecerá o Hamás (politicamente e militarmente), na medida em que significará aceitar todas as exigências de Israel. Nesse caso, o Hizbóllah sentir-se-á obrigado a intervir.
Nessas específicas circunstâncias, do ponto de vista do Hizbóllah, a necessidade de intervir em socorro ao Hamás superará qualquer custo político que a ação implique, interno ou externo. Para esse cálculo estratégico, o Hizbóllah considera (i) a responsabilidade moral que o grupo tem em relação aos palestinenses chacinados por Israel e (ii) a consciência de que Hizbóllah e Hamás partilham um mesmo destino estratégico, como movimentos de resistência à ocupação da Palestina e à ação predatória de Israel em todo o Oriente Médio.
Nas palavras do secretário geral do Hizbóllah, Hassan Nasrállah, em 16/7/2008:
"[a resistência] é projeto de ação e o movimento de resistência a Israel são um mesmo movimento, seguem um mesmo curso, têm um mesmo destino, um mesmo objetivo, apesar de haver várias linhas, partidos, grupos, crenças, seitas e tendências intelectuais e políticas. Os movimentos da resistência nessa região, especialmente no Líbano e na Palestina, são movimentos complementares; são movimentos contíguos e complementares; complementam-se um, o outro."
Como o Hizbóllah vê o conflito em Gaza
O imperativo moral e estratégico para agir contra Israel e a favor do Hamás é corolário do modo como o Hizbóllah analisa a guerra em Gaza: como mais um episódio da guerra inclusiva movida pela coalizão em que se reúnem os países árabes "moderados" e EUA-Israel, contra a jabhit al-mumana'a ( = "Frente de resistência militar e política") formada por Iran, Síria, Hizbóllah e Hamás.
Por essa análise e conforme essa narrativa, os eventos a que se assiste hoje em Gaza são continuação da guerra de julho de 2006 – o que (i) Israel já admitiu e (ii) explica a violência selvagem dos ataques contra Gaza.
Israel já disse que um dos motivos do atual massacre de Gaza seria restaurar o poder de contenção e recuperar a imagem do exército, muito seriamente abalados em julho de 2006. Para confirmar o acerto de sua análise, o Hizbóllah observa que a posição que os regimes árabes ditos "moderados" assumiram em relação a Gaza é quase idêntica à posição que assumiram em julho de 2006. De fato, o papel dos regimes árabes "moderados" mudou, apenas, de um "silêncio" e de uma "colaboração" ocultados com Israel, na guerra de julho, para abertas e declaradas "cooperação" e "parceria" com o Estado sionista, agora, na guerra contra Gaza.
Essa análise parece acertada. O apoio de alguns governos árabes, sobretudo de Mubarak, do Egito, às campanhas militares de Israel tornou-se tão flagrante, que até o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon (conhecido por suas simpatias por EUA e Israel) reclamou, dia 29/12, depois de iniciada a agressão militar contra Gaza, de os governos árabes "não estarem fazendo o necessário" para auxiliar os palestinenses de Gaza; ao mesmo tempo, diplomatas israelenses e grande parte da imprensa continuaram a criar embaraços para os aliados árabes de Israel, tantos foram os elogios por os árabes, afinal, terem claramente assumido publicamente "um relacionamento" com Israel.
Considerada a extensão da colaboração entre alguns regimes árabes e Israel, nas recentes (des)aventuras militares de Israel, e considerada a horrenda selvageria do ataque a Gaza, o episódio em curso – a chacina de Gaza – está sendo avaliada como particularmente significativa, em termos de avaliação estratégica, e muito grave, no contexto do conflito em todo o Oriente Médio, na medida em que (i) é ataque militar contra um governo eleito (do Hamás); e (ii) é ataque militar direto aos que defendem a criação de um Estado da Palestina (nas palavras de Nasrállah, dia 29/12: "é ataque militar direto contra o destino da Palestina").
Dado que o Hamás manifesta a causa da defesa de um Estado da Palestina e, assim, define a identidade política de seus aliados regionais, o conflito em curso, em Gaza, põe em disputa e sob ataque não só essa causa mas a causa de todos os grupos que trabalham nos movimentos de resistência a Israel. Nasrallah foi muito claro quanto a isso, em sua fala de 28/12:
"O que está acontecendo em Gaza terá repercussões não só sobre Gaza e a Palestina, mas para toda a umma [termo usado para fazer referência a uma "nação árabe" em contexto nacionalista e secular e, também, a toda a comunidade muçulmana em todo o planeta]. Temos de continuar a trabalhar. Não basta uma manifestação aqui, um comício ali. Todos temos de lutar para nos defender e defender os pobres."

Baile de Obama

E os acostumados a ditadura do proletariado em África o que farão? Já começamos a sentir que muitos dos países com governantes a custo das guerras e opressão não são visto como persona favorável a eventos do gênero porque nunca foram aceites e clássicamente condenados, como é o caso de países que são democráticos no papel e opressores sob espírito de ditadura, impedindo o bom desenvolvimento da consciência popular.

A pomba branca aos poucos mostrará o caminho aos que ainda conservam a vida na caverna !

Yakala-iá, Hobama !--- Em sex, 2/1/09, Margarida Castro escreveu:
De: Margarida Castro Assunto: Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades? Nos EUA Diáspora africana organiza baile para ObamaPara: "margarida" Data: Sexta-feira, 2 de Janeiro de 2009, 0:12
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades?

Diáspora africana organiza baile para Obama
01-01-09

Os africanos residentes nos Estados Unidos vão organizar um baile de investidura para o Presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, em Washington, a 20 de Janeiro, data em que toma posse.
Um comunicado da organização da diáspora africana nos Estados Unidos, "Africa Aspire", assinado pelo seu co-presidente Hubert Shaiyen, anuncia que o baile será organizado em colaboração com o Smithsonian National Museum of African Art de Washington.
Ao evento assistirá, além de Michelle Obama, esposa de Barack Obama, o ex-Presidente Bill Clinton e a sua esposa, Hillary, secretária de Estado designada da nova administração americana, os presidentes Umaru Yar’Adua (Nigéri) e Abdoulaye Wade (Senegal) bem como o o corpo diplomático africano e celebridades afro-americanas e responsáveis políticos e culturais dos Estados Unidos e de África.
Outras personalidades africanas far-se-ão presentes através de mensagens por vídeo. É o caso do antigo presidente sul-africano, Nelson Mandela, do presidente queniano, Mwai Kibiki, e do presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika.
Os cabo-verdianos deverão também presenciar o evento. Agnelo Montrond, líder do movimento cabo-verdiano de apoio à candidatura de Obama em Massachusetts, declarou ao asemanaonline, que uma caravana deveria se deslocar a Washington por ocasião do empossamento de Obama.

http://asemana. sapo.cv/spip. php?article38084

Roda viva



* Edição GRAVADA. Não aceita perguntas.
Jimmy Wales
Fundador do Wikipédia
Na semana do CAMPUS PARTY BRASIL 2009, em São Paulo, maior evento de inovação tecnológica e entretenimento eletrônico em rede no mundo, o Roda Viva entrevista o criador da WIKIPÉDIA: o americano Jimmy Wales, que em 2001 deixou a profissão de corretor de valores para se tornar empresário na Internet. Sua "enciclopédia livre", como foi cha mada, não foi levada muito a sério na época, devido ao pequeno conteúdo inicial. Mas em poucos anos a WIKIPÉDIA se expandiu pela rede mundial de computadores a ponto de atingir o quinto lugar no ranking dos sites mais visitados de todo o mundo atualmente. Com mais de sete milhões de artigos em 257 idiomas, incluindo o português, a Wikipédia se tornou um fenômeno de popularidade pelo fato de que qualquer pessoa com acesso à Internet pode escrever ou modificar os artigos que compõem seus conteúdos. O que também lhe custa críticas de falta de confiabilidade nas informações publicadas. A Wikimédia Foundation, que administra a enciclopédia livre on-line se defende, informando que um conselho de colaboradores, liderados pelo próprio Jimmy Wales, trabalha constantemente, em vários países, para aperfeiçoar o sistema e torná-lo cada vez mais confiável. Wales trabalha agora num novo projeto: um softer de busca de informações na Internet que deverá se tornar um concorrente de peso dos mais populares sites de busca atuais, como Google, Yahoo e outros.Participam como convidados entrevistadores: Sergio Amadeu, sociólogo, professor da pós-graduação em comunicação e tecnologia da Faculdade Cásper Líbero; Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman da Folha de S. Paulo; Otávio Dias, editor do caderno Link do jornal O Estado de S. Paulo e Ricardo Mucci, coordenador de mídias da TV Cultura.Apresentação: Lillian Witte Fibe
O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h10.Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.http://www.tvcultura.com.br/rodaviva

Papel Molhado

Papel molhado
Juan Torre López

O Escritório de Orçamento do Congresso dos Estados Unidos acaba de estimar que o déficit orçamentário de 2009 será de 1,2 trilhão de dólares, o que representará algo mais de 9% do PIB americano. Para Obama se trata de uma carga impressionante que terá que governar a partir do dia de sua posse, mas para o resto do mundo é um aviso de grande transcendência.
Em qualquer outro país uma situação desse tipo seria catastrófica para si próprio, mas os Estados Unidos dispõe de um privilégio especial que lhe permite descarregar sobre as costas de outros a pesada carga de seu déficit gêmeo, o orçamentário e o fiscal. Como a metade do mundo utiliza constantemente a moeda americana, este país pode permitir-se o luxo de pagar sua dívida simplesmente emitindo papel moeda em maior quantidade. Para tanto, basta que se mantenham as condições institucionais prevalecentes no comércio e nos sistemas de pagamentos internacionais (liberdade de movimentos para o capital e o investimento em dólares, controle da supervisão internacional ou que o emissor não seja obrigado a respaldar sua divisa em ouro ou a limitar sua emissão, entre outras).
Os Estados Unidos pôde, então, obter esse privilégio devido à sua fortaleza econômica mas, ato seguido, também graças ao seu domínio imperial sobre o mundo, ao controle que exerce sobre muitos governos, à sua presença militar em todas as esquinas do Planeta (seu orçamento para defesa representa quase 60% do total mundial) e, é obvio, graças ao empobrecimento de seus setores sociais mais desfavorecidos que também pagam o endividamento de modo especial muito particular, porque é comum saírem prejudicados com as reformas fiscais e os recortes do gasto social.
Dessa forma se produz uma combinação de tendências nefasta. Quanto mais fraca seja a economia dos Estados Unidos, mais tem que esforçar-se por consolidar seu poder militar e político no resto do mundo. E é por isso que, se Obama não der uma virada radical (acredito imprevisível) em uma situação tão crítica como a atual, não resta senão esperar que se agudizen os momentos de tensão, de ameaça e, quem sabe, de intervenções militares e guerras de grande extensão.
A gravidade do momento mostra, por exemplo, o fato de que só nos três últimos meses os Estados Unidos tenha emitido papel moeda no valor de 600 bilhões de dólares. Papéis estes que, obviamente, com menor lastro, porquanto gerados exatamente quando a dívida aumenta e piora a crise da economia produtiva. Os Estados Unidos está inundando a economia mundial com papel molhado. É algo que pode fazer, porque tem capacidade para impor silêncio e submissão a outros governos e porque boa parte das empresas transnacionais que governa realmente o mundo é norte-americana mas que termina por debilitar sem remédio a economia internacional, que se vê obrigada a utilizar uma divisa degradada e a tomar como referência um numerário cujo valor só provém do poder imperial de quem a emite.
Enquanto a situação piora e a dívida pública e privada (que já representa 60% e 360% do PIB, respectivamente) siga crescendo, como acaba de advertir Obama, os Estados Unidos não fará outra coisa senão transferir o seu custo para o resto do mundo e seguir procurando que sua dívida seja paga por outros países e pelos mais pobres de sua nação.

É tão monumental a dívida que está sendo gerada que inclusive já se fala de alternativas radicais e inclusive surpreendentes, como a possibilidade de comutar a dívida americana visando garantir a estabilidade dos pagamentos e as mudanças no planeta, uma vez que a maior parte das dívidas foi contratada em dólar. Certamente, isto seria um escândalo descomunal, um ato de verdadeira pirataria econômica e de uma imensa e atroz injustiça se levarmos em conta a mesquinharia com que sempre se tratou a questão da dívida dos países mais pobres.
Também se chegou a especular a respeito da criação de uma nova divisa americana que suporia uma verdadeira operação de mesa limpa na economia mundial ante um dólar já convertido verdadeiramente em um papel que carece do valor que diz representar.
De fato, a Reserva Federal dos Estados Unidos está tratando de dar um passo decisivo nesse sentido, emitindo dívida por sua conta, à margem do Tesouro e do Governo. Algo que não só lhe daria uma autonomia muito dificilmente compatível com os princípios constitucionais do estado democrático que acabou com o absolutismo (como em realidade acredito eu que supõe em geral o regime de independência dos bancos centrais), mas uma maneira de ir descolando o dólar dos compromissos e da realidade cada vez mais deteriorada da economia norte-americana, pois afinal deveria representar uma espécie de novo numerário. Tudo isso sem descartar que o próprio Obama adote alguma medida de estabilização radical sobre sua moeda, para oficializar sua perda de valor que já é um fato indissimulável.
A alternativa dos Estados Unidos é terrível para os outros países. Ou emite dinheiro sem limite, o que supõe jogar o peso da dívida sobre outros e deteriorar seu equilíbrio social interno, além de correr o risco de uma grande inflação se a conjuntura se altere; ou põe em marcha uma operação de gasto efetivo descomunal, mas que deveria ser tão grande que não se pode prever como fazer para gerá-lo, sequer mobilizando todo o aparelho produtivo... senão mediante uma guerra de grandes dimensões..
Obama e especialmente seu futuro vice-presidente estão dando pistas sobre as questões econômicas, mas limitando-se a advertir da gravidade da situação. Com toda certeza, o novo presidente dos Estados Unidos terá que ser muito mais explícito a partir de ascensão ao poder. Ficam, portanto, poucos dias para adivinhar que destino nos aguarda. Algo, no entanto, está claro: qualquer que seja a solução encontrada pelos Estados Unidos o resto do mundo será afetado.

Juan Torres López é catedrático de Economia Aplicada da Universidade de Málaga (Espanha).

Nassif explica demissão da TV Cultura


Nassif explica demissão da TV Cultura: "2010 já começou"
Depois de ser comunicado sobre sua saída da TV Cultura, anunciada nesta terça-feira (13), Luís Nassif falou ao Vermelho sobre as razões que poderiam ter levado o canal a tal decisão já que, no final do ano passado, a direção cogitava renovar seu contrato. “O ano de 2010 já começou, este é o ponto”, declarou. Para ele, “a maluquice das eleições de 2006 voltou antecipadamente”.
Markun é fraco, diz Nassif
Nassif disse não saber quais razões reais teriam levado o canal público a romper o contrato, mas lançou algumas luzes que podem clarear o entendimento sobre a decisão.
A aproximação do ano eleitoral e a subordinação do canal ao presidenciável José Serra – governador que tem fama de perseguir veículos e jornalistas críticos à sua gestão – poderiam ter pesado na decisão. “Fiz uma matéria sobre o balanço da Sabesp, tratando da publicidade que a empresa fez em termos nacionais. Como pode uma empresa que tem atuação estadual patrocinar eventos de televisão no Brasil inteiro?”, questionou. A intenção é clara: trata-se de divulgar a gestão Serra, contribuindo para torná-lo uma figura mais conhecida nacionalmente com vistas à disputa de 2010.
Outro episódio que demonstra as divergências entre a visão crítica de Nassif e a orientação da TV Cultura foi a publicação no blog do jornalista de release sobre o programa “Roda Viva” com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. No texto, constava a formação da bancada de entrevistadores: Reinaldo Azevedo, da Veja; Macio Chaer, do site Consultor Jurídico e Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, entre outros.
Na época, Nassif postou o seguinte comentário: “um belo feito jornalístico do Paulo Markun (presidente da Fundação Anchieta, mantenedora da TV Cultura). Garanto que a bancada colocará à prova todo o saber jurídico do presidente do STF e fará todos os questionamentos que precisarem ser feitos a ele, tudo aquilo que os telespectadores gostariam de perguntar”.
A repercussão bateu no canal. Os internautas “entupiram a Cultura de protestos”, lembra o jornalista.

Distanciamento
Ao falar da demissão de Nassif ao portal Imprensa, a Fundação Padre Anchieta disse que eram freqüentes “ao longo do período de vigência do contrato, as situações em que a direção do 'Jornal da Cultura' solicita a presença do jornalista e ele não está disponível, em razão de viagens ou outros compromissos profissionais. Isso obriga o jornal a adequar-se às conveniências de seu colaborador e não o contrário, como seria de esperar''.
Nassif desmente tal versão: “a alegação de que eu não estava disponível quando a TV Cultura me chamava não é verdade. A negociação que fizemos ano passado – até em função da crise financeira da Cultura – era que eu teria participação esporádica lá”. Ele contou ainda que em dois dos episódios mais importantes da área econômica no ano passado – a explosão da crise e a fusão entre Unibanco e Itaú – “liguei para eles dizendo que eram fatos relevantes e eles disseram para não ir porque tinham outras prioridades”.
De acordo com o jornalista, “eu ligava sempre e dizia: ‘pessoal, vocês não vão me chamar?’”. Mas, a orientação do canal, disse, tem sido a de abordar temas leves. “Querem montar um jornal para competir com os das grandes redes, mas sem ter estrutura. E o diferencial da Cultura – que era aprofundar o tema, avançar nas informações – deixou de existir. A Cultura tinha várias caras e a partir do momento em que o Markun assumiu, ele esvaziou o canal de todas elas”.
Apesar dos sinais de distanciamento, Nassif foi convidado por Paulo Markun para uma reunião em dezembro, que não chegou a acontecer, na qual seria tratado o retorno do programa de Luis Nassif à grade do canal. “E de repente, nesta semana, disse que o contrato não seria mais renovado. Então, o que quer que tenha ocorrido, ocorreu entre o momento em que a reunião ia acontecer e agora”.
Para Nassif, a decisão veio de cima. “O Markun não tomaria sozinho essa decisão. E se em dezembro ele estava acertando ampliar minha participação, é evidente que a mudança de orientação se deveu a outros fatos”. Nassif declarou ainda que não vai “entrar em guerra com o Markun”, mas “ele é um cara fraco e não toma nenhuma decisão se não passar por instâncias superiores”.
Afastado da televisão e tido com um dos mais importantes blogueiros e jornalistas do país, Nassif não tem planos para continuar na televisão. E renova sua aposta: “praticar jornalismo está cada vez mais difícil. O caminho é a internet”.

De São Paulo,Priscila Lobregatte

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=49541

Notícias da Palestina

http://www.agenciachasque.com.br/ler02.php?idsecao=79552ecf412cd8ca6fd2202ecb584faf&&idtitulo=bb3f0cfdb16a42ac59d9dc96e46998db
O objetivo de Israel não é o Hamas, mas sim o povo palestino
Foto: Fátima Kalil (na esquerda) e amiga vieram ao Brasil visitar parentes. Para Fátima, invasão de Israel quer extinguir palestinos./ Crédito: Nanda Duarte
Em entrevista, a escritora e professora aposentada Fatima Kalil, que vive na Cisjordânia, relata a difícil situação dos palestinos devido aos ataques militares de Israel na Faixa de Gaza. Ouça também:Protesto em Porto Alegre denuncia genocídio de Israel na Faixa de Gaza
Porto Alegre (RS) - A escritora e professora aposentada Fatima Kalil vive na Cisjordânia, território palestino ocupado pelos israelenses. Ela estava visitando parentes em Santana do Livramento, na Campanha, e participou do protesto em apoio ao povo palestino realizado em Porto Alegre (RS) na última terça-feira (13).Em entrevista, Fatima relata a difícil situação dos palestinos devido aos ataques militares de Israel na Faixa de Gaza e em toda a Cisjordânia. Para a escritora, os ataques israelenses não querem atingir o Hamas, mas sim dizimar a população palestina.Como está a situação dos palestinos com a ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza? A situação é muito difícil e complicada. Israel acredita que está num país que não tem povo, que os palestinos são um empecilho para ele. Desde a entrada de Israel na Faixa de Gaza muitas cidades foram destruídas, a maioria dos palestinos foi expulsa do território. Israel continua construindo assentamentos dentro do território palestino e toma propriedades, não-satisfeito com tudo o que já pegou desde antes de 1940. O pequeno pedaço que sobrou para os palestinos está sendo roubado; Israel torna a região cada vez mais insuportável de viver para que os palestinos vão embora dali e deixem a região para ele. Os israelenses dividiram as cidades pequenas e as capitais no próprio território ocupado - hoje, para um palestino chegar até Ramallah (que é a cidade principal) é preciso atravessar barreiras feitas por Israel. Existem hoje em torno de 600 barreiras israelenses no território da Cisjordânia, além do muro que separa os dois países.Israel afirma que sua ofensiva militar é uma resposta a ataques promovidos recentemente pelo Hamas. Na sua opinião, o argumento justifica a ação? O objetivo da matança promovida por Israel é o povo palestino, independente de ser inocente ou não, ou independente de qualquer partido - seja Hamas ou Fatah. As balas não diferenciam as crianças dos membros do partido. Até porque não teria como. O importante para eles é que morram palestinos.A atuação da Organização das Nações Unidas (ONU) em relação à ofensiva militar de Israel tem sido eficaz? A presença da ONU na região é de uma parte positiva e de outra negativa. Isso porque Israel não considera as leis e não respeita as resoluções do órgão. Para ele, nada disso interessa.O que esperas com os diversos protestos que ocorrem em todo o mundo contra a invasão israelense e em apoio aos palestinos? Eu espero que os protestos consigam mudar a opinião pública. Sei que é muito difícil, mas é o que espero. Temos que tentar, não podemos desistir. Agradecemos ao Brasil por ser amigo nosso e nós somos seu amigo.Tradução de Nasser Muhamad, de Santana do Livramento (RS).

Notícias da Prefeitura de Porto Alegre

Todas as Notícias A MANCHETE

Reduz ITBI para Sistema Hipotecário e consórcios

Quem adquirir imóveis com financiamento pelo Sistema Hipotecário ou consórcios passa, a partir deste mês, a ser beneficiado com a alíquota de 0,5% para o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis, em vez dos 3% cobrados até 2008. Já a isenção do tributo, na primeira aquisição, passa a valer para todos os imóveis destinados a famílias de baixa renda construídos por meio de programas governamentais. Propostas pelo Executivo, as novas medidas foram aprovadas pela Câmara Municipal em dezembro de 2008. Leia mais... DESTAQUES

Festa da Uva e da Ameixa termina neste final de semana

Uvas e ameixas de boa qualidade e com preços convidativos estarão à disposição do público neste final de semana, das 9h às 20h, no Círculo Operário Porto-Alegrense (Estrada Costa Gama, 1009, Bairro Belém Velho). A festa começou no dia 10 de janeiro e já recebeu 22 mil pessoas, registrando uma comercialização de 20 toneladas de frutas. Segundo o titular da Smic, Idenir Cecchim, a expectativa da safra 2009 da uva e da ameixa é de 500 toneladas. Leia mais...

Abertura do Carnaval de Porto Alegre será no domingo

A corte do Carnaval 2009 será apresentada ao público no domingo, a partir das 19h, no Paço Municipal. Na festa, o prefeito José Fogaça fará a entrega simbólica da "Chave de Porto Alegre" ao novo Rei Momo, Fábio Verçoza, sua rainha e princesas. Também haverá a apresentação de quatro escolas de samba do Grupo Especial. Leia mais...

Destaques da cultura recebem Prêmio Joaquim Felizardo

Artistas, intelectuais, iniciativas, mídia e patrocinadores que se destacaram pela contribuição à cultura de Porto Alegre no último ano foram agraciados ontem com a premiação, oferecida pela Secretaria da Cultura. “Queremos homenagear pessoas de trajetória cultural em favor da arte, da criação e da capacidade do homem de inventar e conceber um novo imaginário. Essas pessoas são uma ilustração concreta e viva da história da cultura no Rio Grande do Sul”, disse o prefeito José Fogaça, que entregou o último troféu da noite ao intelectual do ano, o professor e pesquisador Paulo Vizentini. Confira a lista. Leia mais...

Furto de sinaleiras e fios geram prejuízos de R$ 115 mil

Em 2008, foram furtados 2,3 mil metros de cabos, 30 sinaleiras veiculares e 245 semáforos para pedestres. Somente com reposição de material, a prefeitura gastou R$ 115 mil. Os prejuízos seguem altos neste ano. Em 14 dias, já foram furtados 1,2 mil metros de cabos de semáforos, o que gerou gastos de R$ 3 mil ao município. Conforme o gerente de Mobiliário e Sinalização da EPTC, Jorge Brino Júnior, o roubo ocasiona riscos de acidentes graves, principalmente nos cruzamentos. "Os atos de vandalismo ocorrem principalmente à noite”, afirma. Leia mais...

Definidos boxes para linhas do Terminal do CPC

Os pontos de embarque e desembarque das 28 linhas urbanas e 22 metropolitanas e suas variantes no Terminal Rui Barbosa, área do Centro Popular de Compras, foram definidos pela EPTC. Os boxes das linhas metropolitanas ficarão junto à Avenida Mauá. Na próxima semana, será divulgado o início de funcionamento do terminal. Leia mais... EVENTOS

Parceria investe na educação ambiental da Reserva do Lami

Começam neste sábado as atividades decorrentes da parceria firmada entre a Smam e o Centro de Educação e Informação do Consumidor para promover ações de educação ambiental na Reserva Biológica do Lami José Lutzenberger e na orla do Guaíba. A programação começa às 14h, na orla do Lami, com atividades lúdicas de educação ambiental para o público infantil. Durante todo o ano, serão realizadas palestras nas escolas do entorno da reserva, com enfoque na importância das matas nativas, fauna silvestre e orla. Também está prevista a edição de uma cartilha. Leia mais...

Três escolas vão mostrar seu samba amanhã na Borges

A tradicional Descida da Borges prepara os foliões para a festa maior: o Carnaval. Amanhã, a partir das 20h30, ocorre o quarto evento deste verão, quando vão passar pela avenida integrantes das escolas Acadêmicos de Gravataí, Academia de Samba Praiana e Imperatriz Dona Leopoldina. Para qualificar a infraestrutura do desfile, a prefeitura dobrou o número de banheiros químicos (de oito para 16), aumentou o comprimento do guarda-corpo (de 120 metros para 200 metros) e reforçou a iluminação. Leia mais...

Último dia de inscrições para oficina de roteiros teatrais

Das páginas do livro à cena. Terminam amanhã as inscrições para a oficina ministrada pelo professor Hermes Bernardi Jr, que vai adaptar textos literários infantis, juvenis e adultos para o gênero dramático. As aulas ocorrerão de 20 de janeiro a 12 de fevereiro, sempre às terças e quintas-feiras, a partir das 19h, no Centro Municipal de Cultura. As inscrições são gratuitas. Basta levar currículo breve e carta de intenção na Coordenação de Artes Cênicas - Centro Municipal de Cultura. Leia mais...

Feira de Frutas no Centro

Uvas, ameixas, melões, figos, pêssegos e flores podem ser comprados até o final de janeiro no Largo Glênio Peres. No local, está sendo realizada a Feira de Frutas da Época, que funciona todos os dias das 8h às 19h. Participam do evento expositores integrantes da 19ª Festa da Uva e da Ameixa, que termina neste final de semana, em Belém Velho. Leia mais... PREVISÃO DO TEMPO

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Segurança no Campo

Continuidade e fortalecimento das ações de segurança no campo são debatidas na SSP15/01/2009 17:58
Em audiência realizada na tarde desta quinta-feira (15/01) na sede da Secretaria da Segurança Pública, o secretário Edson Goularte e a cúpula da Pasta receberam o secretário estadual da Agricultura, João Carlos Machado, o presidente da Federação dos Municípios do RS (Famurs), Elir Girardi, o presidente da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Carlos Sperotto, e representantes das Secretarias de Estado da Saúde, Fazenda, Ciência e Tecnologia. Na pauta, a continuidade e o fortalecimento nas ações operacionais desenvolvidas pelos organismos da SSP no combate aos delitos na área rural do Estado, assim como a integração das ações da Pasta com as demais secretarias e instituições envolvidas. O tema segurança no campo tem sido alvo de reuniões regulares de Goularte com a direção da Farsul, iniciadas em agosto do ano passado, logo após a posse do Secretário. A questão também vem sendo tratada com prioridade por Brigada Militar e Polícia Civil, que durante 2008 e também neste ano já realizaram inúmeras operações no Estado como, por exemplo, no município de Alegrete, com prisão de quadrilha de abigeatários e recuperação de bovinos. De acordo com Goularte, é fundamental que se fortaleça a integralização das ações da SSP com as demais Pastas onde o tema também é referencial e, estrategicamente, integrar essas ações com prefeituras e sindicatos rurais. Conforme Goularte, as palavras de ordem para a integração dos procedimentos são mobilização, motivação, movimentação, comprometimento e continuidade, tendo como premissa o Artigo 144 da Constituição Federal, que formaliza que “segurança é dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos”. Durante o encontro, o tenente-coronel Marco Antônio Moura dos Santos, diretor do Departamento de Gestão da Estratégia Operacional da SSP, apresentou uma diagnose de delitos no campo. Junto com o estudo, também foram apresentadas propostas para a integração de todas as instituições ao trabalho que já vem sendo desenvolvido pela SSP. Ao afirmar que a Secretaria da Agricultura se integrará às ações, o secretário José Carlos Machado lembrou que a criminalidade no campo também põe em risco a economia e a própria sanidade do rebanho gaúcho. Para o presidente da Famurs, Elir Girardi, é preciso avançar nos processos de segurança que, na sua avaliação, têm no tráfico de drogas a raiz do incremento da violência e fator de incentivo ao crime não apenas em áreas urbanas, mas também rurais. Já o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, assinalou que é preciso exaltar o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo secretário Goularte e as polícias gaúchas, frisando que a integração de procedimentos é essencial na neutralização da rede do crime. Afirmou, ainda, da importância de convencer à sociedade para que não tema o processo de denúncia e registre os crimes. Presente ao encontro, o chefe de Polícia, delegado Pedro Carlos Rodrigues, pontuou que em Bagé, no ano de 2008, a Polícia Civil criou uma delegacia para combate aos crimes da área rural, inclusive com uso de um caminhão boiadeiro nas operações. Nova reunião para definição de calendário de ações conjuntas entre os participantes do encontro deve ocorrer na próxima semana.

Carreira de Claudio Milar


Claudio Milar era o maior ídolo da história recente do Brasil de Pelotas
Atacante fez mais de cem gols e jogou mais de 200 partidas pelo clube
ClicRBS Porto Alegre
Foto: Globo Esporte
Milar conquistou a torcida xavante em 2004
Entre as mortes causadas pelo acidente ocorrido no fim da noite desta quinta-feira com o ônibus do Brasil de Pelotas, a que causa maior comoção é a do uruguaio Claudio Milar. Ídolo da torcida que se autoproclama a mais apaixonada do estado, Milar fez mais de cem gols com a camisa do Brasil. Na maioria deles, comemorava imitando o símbolo do clube - o índio xavante - como se atirasse uma flecha para as arquibancadas.

Milar arrebatou a torcida em 2004, quando o time se preparava para disputar a Segunda Divisão do Gauchão. Na pré-temporada, o time disputou o Campeonato Citadino, contra as equipes do Pelotas e do Farroupilha. Os jogos eram todos disputados na Boca do Lobo, casa do rival Pelotas, então na Primeira Divisão. O Brasil amargava o sexto ano fora da elite do futebol estadual.

Assista aqui ao centésimo gol de Milar

Já nos seus primeiros minutos em campo, Milar demonstrava obstinação em ajudar a retirar o Brasil da situação incômoda. Tinha uma habilidade incomum no interior em avançar pela lateral, atingir a linha de fundo e, com dribles curtos, se aproximar do gol. Se não finalizava, servia uma bola perfeita para um companheiro no meio da grande área. Milar já era ídolo quando foi expulso na partida final, ainda no primeiro tempo. Naquele jogo, com dois a menos, o Brasil derrotou o rival Pelotas na prorrogação, depois de empatar em 2 a 2 no tempo normal.

Conheça a história de Claudio Milar no Brasileirão de 2001

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Estréia do Brasil de Pelotas é adiada
A conquista serviu como fundação para o grupo de 2004, do qual Milar era um líder. Foi artilheiro da Segundona daquele ano, ajudando o Brasil a retornar à primeira divisão. Desde então, os xavantes torceram para Milar até quando ele deixou de jogar pelo Brasil. O atacante teve uma passagem pela Polônia, e seus gols da época também são sucesso de audiência no "Youtube" entre os xavantes conectados. Em uma partida no Bento Freitas, é possível avistar alguém com uma camisa do Pogon em meio às rubro-negras.
Em seguida, Milar retornou e, nesse tempo, fez cem gols pelo Brasil, completou 200 partidas oficiais, viu seu rosto pintado em uma bandeira sempre pendurada no alambrado do estádio, levou seu pai para ser preparador físico do time e criou raízes em Pelotas, onde morava com a família — tinha até cidadania brasileira. Só não conseguiu realizar o sonho de subir à Série B do Brasileirão, objetivo do qual chegou perto nas campanhas de 2006 e 2008. Aos 34 anos, deixa mulher, Caroline, e um filho de três anos, Agustín.

Ficha da carreira de Claudio Milar Nome: Roberto Claudio Milar Decuadra Nascimento: 06/04/1974, em Chuy (Uruguai)
Morte: 15/11/2009, em Canguçu (Rio Grande do Sul)Clubes: 1991/1997 - Nacional-URU 1997 - Godoy Cruz-ARG 1998 - Caxias-RS1999 - Portuguesa Santista, Santa Cruz-PE 2000 - Náutico 2001- Club Africain-TUN, Botafogo-RJ 2002 - LKS PTAK-POL, Pelotas 2002/2003 - Brasil de Pelotas 2003/2004 - Hapoel Far Saba-ISR 2004/2005 - Brasil de Pelotas 2005/2006 - Pogon-POL 2006/2009 - Brasil de Pelotas

Preso Pai que abusava de filha

Polícia Civil prende homem que abusava da filha15/01/2009 19:13
A 1ª Delegacia de Polícia para Criança e Adolescente Vítima, do Departamento Estadual de Criança e Adolescente (DPCAV/DECA) prendeu, na tarde desta quinta-feira (15/01), um homem de 27 anos de idade. Ele foi indiciado por atentado violento ao pudor contra a própria filha, de apenas seis anos. O fato ocorreu em janeiro de 2008.
Segundo o delegado Anderson Spier, titular da DPCAV, o indivíduo foi localizado em uma clínica de recuperação para dependentes químicos no interior do município de Arroio dos Ratos. Ele foi recolhido ao Presídio Central de Porto Alegre.
Fonte – Ascom PC

Tragédia com o Brasil de Pelotas

'Lembro de todo mundo gritando', diz jogador que sobreviveu a acidente
Ônibus do time de futebol Brasil, de Pelotas, caiu em barranco. Alemão disse que clima era de descontração antes do capotamento
Do G1, com informações do ClicRBS* São Paulo

O jogador de futebol Alemão, do time Brasil, de Pelotas (RS), disse que o clima era de descontração no ônibus que acabou caindo em um barranco na noite de quinta-feira (15). No acidente, morreram os jogadores Claudio Milar e Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães. - Estava do lado esquerdo. Quando a curva foi feita para direita, até olhei e estava vendo que o ônibus não ia aguentar. Peguei na mão do Xuxa, que estava ao meu lado, e falei 'Segura, amigo, acho que a gente vai tombar'. Aconteceu, a gente não espera, não está preparado. Eu me lembro de todo mundo gritando, foi uma coisa horrível - diz Alemão. O jogador sofreu lesão na cabeça e uma fratura no braço, mas passa bem. De acordo com ele, os passageiros conversavam e ouviam música pouco antes do acidente.
- Depois que o ônibus tombou, até fiquei em uma posição que não era ruim, estava me mexendo e só não conseguia sentir meu braço. O [goleiro] Danrlei já estava fora do ônibus e começou a gritar, me chamando também. Demorei uns 10 minutos para sair - contou.

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Danrlei vai ao velório das vítimas do acidente do Brasil de Pelotas
Sete pessoas envolvidas no acidente do Brasil de Pelotas seguem internadas
Celso Roth, sobre acidente do Xavante: 'Estou chocado'
Torcidas do mundo inteiro já sofreram com acidentes fatais como o do Brasil-RS
Dupla Gre-Nal presta solidariedade ao Brasil de Pelotas
O lateral-esquerdo Rafael também falou sobre o acidente.

- Quando o ônibus deu a freada, levantei e fui ao corredor para assistir - afirmou - Na última capotagem, caí para fora. Acidente O ônibus do time seguia pela alça de acesso da RS-471 para a rodovia BR-392, mas não completou uma curva e caiu em um barranco depois de avançar sobre a mureta da pista. A equipe voltava para Pelotas de um amistoso em que venceu o Santa Cruz, na cidade de Vale do Sol (RS), segundo o Globoesporte.com . De acordo com o presidente do clube, Hélder Lopes, o massagista Luiz Carlos Borges foi levado ao hospital com ferimentos, mas está bem e não corre risco de morrer. A Polícia Civil foi acionada para investigar a causa do acidente. De acordo com a concessionária Ecosul, as vítimas foram levadas para o pronto-socorro de Pelotas e para o Hospital de Caridade de Canguçu. O goleiro Danrlei, ex-Grêmio, foi socorrido e passa bem. *(Com informações da Rádio Gaúcha)
Fonte: Globo Esportes

contato com as assessorias da SSP/RS

Contatos das Assessorias de Comunicação da SSP16/01/2009 11:17
Para facilitar e tornar mais ágil o trabalho dos profissionais de imprensa que buscam informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) e seus organismos vinculados (Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários), principalmente aos finais de semana e feriados, informamos os telefones celulares funcionais das respectivas assessorias, assim como fones convencionais e e-mails para outras demandas durante a semana.
Solicitamos aos profissionais da mídia para que busquem sempre com as assessorias a intermediação das demandas junto às fontes de cada instituição. Ressaltamos também que ao pé da página inicial do site da SSP ( www.ssp.rs.gov.br ), no banner Cadastre-se, pode ser efetuado o registro para recebimento do mailing diário de notícias da Secretaria.SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA ( www.ssp.rs.gov.br ) Coordenador de Comunicação: Jornalista Amilton BelmonteFone: (51) 3288-1919/3288-1994 (segunda a sexta-feira, horário comercial)Celular funcional: (51) 8445-8670e-mail: comunicacao@ssp.rs.gov.brPOLÍCIA CIVIL ( www.pc.rs.gov.br ) Coordenador de Comunicação: Comissário de Polícia Newton RamosFones: (51) 3288-2380/3288-2381 (segunda a sexta-feira, horário comercial)Celular funcional: (51) 8445-9454, com Ellen Dicke-mail: imprensa@policiacivil.rs.gov.br BRIGADA MILITAR ( www.brigadamilitar.rs.gov.br ) Coordenador de Comunicação: Tenente-Coronel Valmor Araújo de MelloFones: (51) 3288-2930/3288-2932 (segunda a sexta-feira, horário comercial)Celulares funcionais: (51) 8501-6577 e (51) 8501-6575 e-mail: pm5-imprensa@brigadamilitar.rs.gov.br SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS ( www.susepe.rs.gov.br )Assessor de Imprensa: Jornalista Marco Antonio Vieira Fone: (51) 3288-7285/3288-7289 (segunda a sexta-feira, horário comercial)Celular funcional: (51) 8443-6887e-mail: imprensa@susepe.rs.gov.br
INSTITUTO-GERAL DE PERÍCIAS ( www.igp.rs.gov.br ) Assessor de Imprensa: Jornalista Maria da Graça Kreisner Fone: (51) 3288-5165 (segunda a sexta-feira, horário comercial)Celular funcional: (51) 8445-8627e-mail: comunicacao@igp.rs.gov.br

Operação Cerca Viva

Polícia Civil prende foragido da Operação “Cerca Viva”16/01/2009 12:50
Agentes da Delegacia de Polícia de Salto do Jacuí, coordenados pelo delegado Rogério Baggio Berbicz, prenderam na tarde dessa quinta-feira (15/01) um homem de 25 anos. Ele estava com prisão preventiva decretada, desde o início da Operação “Cerca Viva”, porém não havia sido localizado pela polícia. Após a prisão, o foragido foi encaminhado ao Presídio Estadual de Sobradinho. A operação "Cerca Viva", que tem como objetivo o combate ao crime de abigeato, teve início nessa quarta-feira (14/01), na cidade de Salto do Jacuí, e já totaliza seis pessoas presas. Fonte: Ascom PCPolícia Civil prende família que atuava no tráfico16/01/2009 12:52
Agentes da Delegacia de Polícia de Veranópolis, coordenados pelo delegado Marcelo Ferrugem, prenderam, nessa quinta-feira (15/01), quatro pessoas integrantes de uma mesma família. A proprietária do bar, 48 anos, um casal de filhos, 19 e 20 anos e um sobrinho da proprietária com 21 anos. Eles comercializavam drogas em um bar e residência da família, no bairro São Francisco, na cidade de Veranópolis. No local, os policiais apreenderam pedras de crack, buchas de cocaína e pequenos tijolos de maconha, além de aproximadamente R$ 2.000,00 em dinheiro e diversos aparelhos eletroeletrônicos e celulares. Segundo o delegado Ferrugem, os moradores da região denunciaram o ponto de venda de drogas, dando início à investigação da polícia, concluída com êxito, através do cumprimento dos mandados de busca e apreensão na residência e bar da família.Fonte: Ascom PC

Operação Sensação

Operação Sensação prende 25 pessoas e fiscaliza mais de 16 mil veículos no RS16/01/2009 14:17
A Secretaria da Segurança Pública, por meio da Brigada Militar, realizou das 8h dessa quinta-feira (15/01) às 8h desta sexta-feira (16/01) a Operação Sensação, que abrangeu 244 municípios gaúchos.
Ao todo, foram presas 25 pessoas e fiscalizados 16.919 veículos. Na ação houve o emprego de 1.229 servidores e 433 viaturas. Confira os demais resultados obtidos:
- Apreensão de CNH: 02;- Apreensão de arma: 04;- Boletins de Ocorrência elaborados: 73;- Termos circunstanciados elaborados: 14;- Veículos autuados: 118;- Veículos recolhidos: 37; - Veículos recuperados: 04. A Operação Sensação tem por objetivo ampliar a sensação de segurança da comunidade e inibir a ocorrência de delitos, especialmente de furtos e roubos de veículos. As atividades são realizadas sob forma de barreiras policiais, blitze, abordagens e outras ações congêneres, durante 24 horas, no mínimo em dois dias da semana, recaindo a escolha naqueles lugares em que os estudos estatísticos da SSP indicam maior incidência dos delitos relacionados a furto e roubo de veículos. Fonte: PM3/BM

Inter divulga Nota de pesar

Gauchão 16/01/2009 08h55min
Inter divulga nota lamentando acidente com o Brasil-Pe
Direção colorada expressou solidariedade com tragédia xavante
var teste = "F";
if (teste == "F"){
}else if (teste == ""){
}else{
var data_criacao = "16/01/2009";
var data = "16/01/2009";
var hora = "10h34min";
if (data_criacao == data){


document.write("Atualizada às 10h34min");

}else{


document.write("Atualizada em 16/01/2009 às 10h34min");

}
}
O Inter divulgou na manhã desta sexta-feira uma nota lamentando o acidente com a delegação do Brasil de Pelotas, que matou o atacante Cláudio Milar, o zagueiro Régis e o preparador de goleiros Giovani Guimarães. O ônibus que levava o grupo de volta a Pelotas depois de um amistoso se acidentou no anel de acesso da RS-471 à BR-392, próximo a Canguçu, no final da noite de quinta-feira.
Confira a nota oficial divulgada pelo Inter:
O Sport Club Internacional manifesta profunda tristeza com o acidente ocorrido no final da noite da última quinta-feira (15/1) com o ônibus que transportava a delegação do Brasil de Pelotas, resultando no falecimento dos atletas Cláudio Milar e Régis Gouveia e do preparador de goleiros Giovani Guimarães.
O presidente Vitorio Piffero externa sua solidariedade com os familiares das vítimas da tragédia, os demais jogadores, a torcida e a direção do clube de Pelotas.
Porto Alegre, 16 de janeiro de 2009
Roberto Teixeira SiegmannVice-presidente de Serviços EspecializadosSport Club Internacional
fonte: Zero hora

Boletim do Sindicato dos Jornalistas do RS








Quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Porto Alegre sedia manifesto em apoio ao povo palestino
Na manhã desta terça-feira, dia 13 de janeiro, o Comitê de Apoio e Solidariedade ao Povo Palestino promoveu em Porto Alegre ato de solidariedade ao povo palestino e contra o genocídio na Faixa de Gaza. As atividades iniciaram às 10h no plenarinho da Assembléia Legislativa, e os manifestantes seguiram em caminhada pela avenida Borges de Medeiros, em direção à Esquina Democrática. Entre os participantes, estavam lideranças, autoridades, parlamentares, partidos políticos e entidades como a Federação Árabe-Palestina do Brasil, CUT/RS, OAB/RS, MST e muitos outros.
Foto: Roberto SantosProtesto simbólico aconteceu na esquina da Borges com Andradas
O movimento pede a imediata retirada das tropas israelenses do território palestino, o reconhecimento do Estado Palestino, o boicote aos produtos israelenses, rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Israel, não ao acordo Mercosul/Israel, e responsabilização pelas atrocidades cometidas por Israel.
Zé Hamilton Ribeiro é entrevistado nesta quarta
A TV Assembléia reapresenta nesta quarta-feira, dia 14 de janeiro, às 22h, uma entrevista com o jornalista José Hamilton Ribeiro, ganhador de sete prêmios Esso, e que perdeu parte de uma perna ao cobrir a Guerra do Vietnã. O programa pode ser assistido pelo canal 16 da NET ou através do site www.al.rs.gov.br/tvassembleia.
Famecos abre curso de fotografia
A Faculdade de Comunicação Social da PUCRS realiza de 26 a 30 de janeiro, das 12h às 14h, curso de fotografia com a professora Cristina Lima. O objetivo é aperfeiçoamento das técnicas do aluno, para produzir melhores fotos. Inscrições na sala 201 do prédio 40 do Campus - avenida Ipiranga, 6681, em Porto Alegre. Informações pelo www.pucrs.br/cursoseeventos.
Feevale promove curso para apresentação de telejornais
A Feevale está com inscrições abertas até o dia 18 de janeiro para o curso 'Apresentação de Telejornais', atividade de extensão que acontece nos dias 20, 21, 27 e 28 de janeiro, das 18h às 22h, no estúdio de TV do Campus II - RS-239, 2755, em Novo Hamburgo. As aulas vão abordar de forma prática e objetiva os conhecimentos necessários para a apresentação de telejornais, dos conceitos básicos até a elaboração na prática, possibilitando maior intimidade com o estúdio de televisão e linguagem utilizada no ambiente.
A ministrante é a jornalista Daniela Reche Selistre, mestre em Comunicação pela PUCRS, com nove anos de atuação em televisão, como editora, repórter e apresentadora. Atualmente, atua como editora-chefe e repórter do programa Campo e Lavoura, da RBSTV. No programa, técnicas de relaxamento, dicção, respiração, ritmo, teleprompter, laudas, chroma e posicionamento sem bancada, entre outros. Inscrições e informações no www.feevale.br/extensao ou 51-3586-8822.
Associação dos Delegados lança III Prêmio de Jornalismo
A Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul, com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS e da ARI, lançou a terceira edição do Prêmio ASDEP de Jornalismo, com inscrições até o dia 5 de fevereiro. Podem participar matérias jornalísticas de veículos impressos, televisão, rádio e trabalhos de Fotojornalismo, publicados no Estado em 2008, sobre Segurança Pública e a atuação dos delegados de polícia do RS. Para participar, basta imprimir e preencher o formulário disponível em www.asdep.com.br, e enviá-lo via postal juntamente com duas cópias de cada trabalho, para o endereço indicado no regulamento. A inscrição é gratuita, e a premiação inclui troféus e prêmios de R$ 500 a R$ 1500.
Anatel tem duas vagas para jornalista
A Agência Nacional de Telecomunicações está oferecendo duas vagas para Jornalismo, com lotação em Brasília, DF, e salário de R$ 8.389,60. As inscrições abriram nesta segunda-feira, dia 5 de janeiro, e seguem até o dia 27. O edital está publicado em http://www.cespe.unb.br/concursos/anatel2008.

• Antes de imprimir esse e-mail, pense em seu compromisso com o Meio Ambiente •
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do SulRua dos Andradas, 1270 - 133 - 13º andarPorto Alegre - RS - 90020-00851-3228-8146 / 3226-0664 / 3226-1735http://www.jornalistas-rs.org.br/Assessoria de Imprensa: Marcio de Almeida Bueno (Mtb 9669)http://br.mc905.mail.yahoo.com/mc/compose?to=web@jornalistasrs.brte.com.brPara deixar de receber o informativo basta responder esta mensagem.

Boletim Stepan


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Retrospectiva do primeiro mandato (2005/08) do vereador Stepan Nercessian
Independência foi a principal marca do primeiro mandato do vereador Stepan Nercessian. Com esta postura, manteve uma oposição responsável e coerente com suas convicções e cobrou até o último instante mais transparência, tanto no Poder Executivo como no Legislativo.
[+] Saiba Mais
Stepan toma posse e é eleito vice-presidente da Mesa Diretora
O vereador Stepan Nercessian tomou posse, no dia 1º de janeiro, para o seu segundo mandato em cerimônia concorrida na Câmara do Rio. Após a solenidade foi realizada sessão que o elegeu para a primeira vice-presidência da Mesa Diretora da Câmara.
[+] Saiba Mais
Comissão Especial sobre Rio das Pedras publica conclusão dos trabalhosO trabalho da Comissão Especial para apurar as responsabilidades e o acompanhamento das providências após o incêndio ocorrido na comunidade de Rio das Pedras foi concluído e o relatório publicado no Diário da Câmara.
[+] Saiba Mais
Recesso ParlamentarCom o período do recesso legislativo na Câmara Municipal, as atividades no plenário estão suspensas até o dia 15 de fevereiro. Os gabinetes e os demais setores da casa estarão funcionando normalmente. Neste período o boletim eletrônico do vereador Stepan Nercessian não será editado.
Para garantir que nossos comunicados cheguem em sua caixa de entrada,adicione o email site@stepan.com.br ao seu catálogo de endereços.

Revista Veja

SEXTA-FEIRA09 de janeiro de 2009


Eurípedes AlcântaraDiretor de redação
Caro leitor,
é muito bom voltar a me comunicar com você depois das festas de fim de ano. VEJA começou muito sintonizada com a realidade em 2009, com a reportagem de capa da semana passada sobre a guerra em Gaza. Espero que você também esteja tendo um início de 2009 inspirado e cheio de planos bons e realizáveis.
A revista desta semana estampa na CAPA uma reportagem sobre finanças pessoais feita especialmente para a ajudar o leitor a escapar das armadilhas da economia em um ano em que a maioria dos especialistas está prevendo que o Brasil não escapará da crise mundial. Tenho minhas dúvidas. Acho que temos uma grande chance de ser os últimos a entrar e os primeiros a sair de um eventual período de desaquecimento econômico. Mas os conselhos da reportagem de capa são úteis também para tempos de prosperidade. A maneira como os casais lidam com o dinheiro em tempos difíceis é um dos destaques do conjunto de reportagens da capa. Como quatro em cada dez separações são provocadas por questões financeiras, é muito útil saber como evitar tensões desnecessárias entre marido e mulher.
Sei que muita gente acha o assunto pouco apropriado para uma revista séria como VEJA, mas não posso deixar de aconselhar a leitura da entrevista de Páginas Amarelas que a jornalista Sandra Brasil fez com Susana Vieira, a talentosa atriz global cuja vida romântica é permeada de tragédias, sendo a última a morte por overdose do marido, que a traía com uma mulher mais jovem. Sandra conseguiu uma série de revelações exclusivas de Susana, que, no final das contas, se mostrou uma mulher de uma fortaleza emocional a toda prova.
Para ficar ainda nas leituras leves mas que despertam grande interesse, a seção de Artes&Espetáculos de VEJA tem uma excelente reportagem sobre como a atriz Patrícia Pilar pesquisou e estudou muito para construir sua personagem na novela A Favorita, a inesquecível e perversa Flora.
Nas folgas de fim de ano ouvi muita gente dizendo que o inverno rigorosíssimo no Hemisfério Norte e o verão frio que estamos tendo no sul do Brasil seriam provas de que o aquecimento global é uma lenda. Quando voltei ao trabalho, encomendei uma reportagem para esclarecer isso. Ela está saindo nesta edição de VEJA na rubrica AMBIENTE. A reportagem tomou como base as fotos de satélite do Ártico que são feitas diariamente há trinta anos. Submetidas a um especialista, as fotos revelam com clareza que as aberrações sazonais não podem explicar as tendências de longo prazo do clima da Terra.
É um choque a investigação que fizemos sobre as quadrilhas de detetives particulares, policiais e funcionários corruptos de operadoras de telefonia e cartões de crédito que espionavam empresários e políticos em São Paulo. As quadrilhas foram desbaratadas pela polícia paulista e muitos de seus integrantes foram presos. Isso tudo saiu nos jornais. Mas os repórteres de VEJA conseguiram com exclusividade ler os diálogos dos bandidos no inquérito. É assustador. Eles podiam rastrear cada passo de suas vítimas, sabiam onde elas estavam pagando contas com cartões de crédito e vendiam informações sigilosas por apenas 35 reais. Uma vergonha nacional.
A revista volta a tratar da guerra entre Israel e palestinos na abertura da seção de Internacional. A reportagem é uma análise da situação de beligerância que se arrasta na região por cem anos. Ela tenta enxergar além da crueza da guerra, seus massacres e da morte das crianças. A reportagem vai gerar polêmica porque se detém sobre as razões e a situação de Israel, mostrado na imprensa diária apenas como um agressor poderoso e desalmado. A reportagem de VEJA diz por que Israel não pode (e não vai) perder a guerra para os regimes radicais islâmicos que o cercam. A crueza da guerra em Gaza e a propaganda palestina impedem a exata compreensão das grandes questões envolvidas na reação violenta de Israel aos terroristas do Hamas. Israel é a sentinela avançada da civilização judaico-cristã cercada por nações e grupos políticos armados que formal e claramente lutam pela destruição do estado judeu e pregam a morte de todos seus habitantes não-árabes. Na hipótese de Israel retornar às fronteiras de 1948 ou se até desaparecer, o radicalismo islâmico se satisfará? Não. A luta dos radicais islâmicos é contra todos os infiéis em qualquer parte do mundo.
Como sempre, quem preferir a versão original da newsletter com o índice completo pode clicar aqui.
Se quiser mandar-me comentários, sugestões e críticas, por favor, use o novo endereço diretorveja@abril.com.br
Vou ler, mas não garanto responder a todos.
Um forte abraço e até a próxima semana,
Eurípedes AlcântaraDiretor de Redação

Destaques de VEJA.com
Personagens da guerra em GazaQuem são os líderes envolvidos na ofensiva de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza? Saiba mais sobre personagens como a ministra israelense Tzipi Livni, o dirigente radical palestino Ismail Haniya e o mediador britânico Tony Blair na seção Quem É Quem.
O arquivo da questão palestinaO botão "busca sugerida" do Acervo Digital é a porta de entrada para dezenas de coleções temáticas de reportagens. Para saber mais sobre a luta entre israelenses e palestinos, basta clicar em "A Questão Palestina", lista que inclui três entrevistas exclusivas com Yasser Arafat.
Prêmios do cinema americanoEm Hollywood, os meses de janeiro e fevereiro são marcados pelas cerimônias de entrega de importantes prêmios cinematográficos, como o Globo de Ouro, cuja festa ocorre neste dia 11. Em muitos casos, essas premiações funcionam como uma prévia do que vai acontecer no Oscar. Você sabe quem escolhe os vencedores desses troféus? E quais deles têm o maior prestígio? Descubra mais sobre o assunto na seção Perguntas & Respostas.
Os personagens de Patrícia PillarNo papel de Flora, a atriz levantou a audiência da novela A Favorita. Curiosamente, é a primeira vez que Patrícia protagoniza uma vilã. Relembre outros papéis importantes da trajetória da estrela, em novelas como Rei do Gado (1996) e Renascer (1993), na galeria de imagens.
Canais de Oferta:
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