segunda-feira, 17 de maio de 2010

A Princesa e o Sapo - Trailer oficial (HD) - dublado (Walt Disney Pictures)

Inter 3 x 2 Pelotas - Final Taça Fábio Koff Gauchão 2010

Grande Otelo - Quem tem medo da verdade (1970)

Apocalypse Now..Ride Of The Valkyries

O Bebê de Rosemary (Rosemary's Baby, 1968)

RoboCop 3 Trailer

Filme Raízes

Av. Antonio Ribeirto Branco

Dia 14 de Maio foi inaugurado Av. Antonio Ribeiro Branco depois de 05 de meses as obras foram realizadas em Janeiro deste ano em função do Rodeio. O engraçado que somente agora foi inaugurado, como sempre não fomos convidados e nem sabíamos do evento e a inauguração do Posto de Saúde do Jardim América também não fomos convidados nisso que resido no bairro. Coisas do PT

Ambulância da SAMU de Vacaria RS será devolvida

Segundo informações a Prefeitura Municipal de Vacaria RS irá devolver a ambulância do SAMU mas equipada que possui uma UTI Móvel, segundo informações por falta de verba o veículo será devolvido. O engraçado que se gasta R$300 mil reais na construção do Posto de Saúde do Bairro Jardim América mas não se faz um investimento em pessoal, em profissionais de saúde para atender a população. Se investe em construção de postos de saúde mas não se investe no ser humano e nos profissionais de saúde. Coisas do PT

Troféu Podhium

Verificamos a tal pesquisa do Troféu Podhium, até nem sabemos se os promotores do evento são empresa ou agência de publicidade. Afirmam que fazem uma pesquisa de opinião junto a comunidade mas eu nunca recebi um formulário para votar. Segundo informações os premiados pagam para receberem o prêmio Podhium, mas não temos essa confirmação. Mas fica aí o questionamento sobre esta tal promoção da Podhium, se uma farsa ou uma verdadeira pesquisa de opinião.

Associção Unidos do Doze

Boa Tarde,
Entro em contato para convidar você a visitar nosso site www.unidosdadoze.com.br .
Somos uma entidade sem fins econômicos que atua em projetos sociais na comunidade carente do Parque Dorotéia, Zona Sul de São Paulo/SP.
Veja nossos projetos!
Estamos à disposição.
Muito obrigado,
Associação Esportiva Unidos da Doze

Coletiva no Deic

Polícia Civil realiza coletiva no Deic
17/05/2010 13:50

O diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), delegado Ranolfo Vieira Júnior, concederá entrevista coletiva às 16 horas na sede do Departamento, localizado na Av. Cristiano Fischer, 1440, em Porto Alegre. Na ocasião o diretor do Deic, juntamente com o titular da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, delegado Juliano Ferreira, falará sobre a prisão de um homem, suspeito de ser o líder da quadrilha que explode bancos no interior do Estado. O indivíduo, que é um ex-PM foragido, foi preso nesta segunda-feira (17/05) no município de Dois Irmãos.

Fonte: Ascom/ PC

Ministério da Saúde

Foto: Guerreiro

Sossella: Ministério da Saúde atende reivindicação da Comissão de Saúde

Farmácias têm mais 30 dias para atualizar cadastro no programa Farmácia Popular



O Ministério da Saúde atendeu reivindicação da Comissão de Saúde e Meio Ambiente e ampliou o prazo de cadastro das farmácias no programa Farmácia Popular. A medida beneficia proprietários de farmácias que terão mais 30 dias atualizar os dados e entregar documentação junto à Caixa Federal. Sem a dilatação do prazo muitas farmácias não teriam condições de atualizar os dados e muitos estabelecimentos estariam impedidos de comprar e vender medicamentos mais baratos.



O deputado Gilmar Sossella , presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente comemora o anúncio da medida anunciada no site do Ministério da Saúde. O parlamentar coordena um grupo de trabalho que promove a conciliação entre proprietários de farmácias e o Conselho Regional de Farmácia.



O problema começou a ser resolvido depois que o Sinprofar denunciou à Comissão de Saúde que o CRF descumpriu ordem judicial referente a redução do valor das taxas e emitiu boletos indevidos de cobrança. Conforme os proprietários de farmácias, a contestação das taxas implicaria na perda do prazo de cadastro no Farmácia Popular que, antes da medida anunciada hoje (17) terminaria no dia 19 deste mês. Além de promover a conciliação entre as partes, a Comissão de Saúde executou medidas objetivas para solucionar parte dos problemas causados pelo impasse.



“Enviamos ofício ao Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde. No documento reivindicamos a dilatação do prazo limite para o encaminhamento de documentação das farmácias junto à Caixa Econômica Federal. Esse encaminhamento foi resultado prático da audiência pública que promovemos no dia 05 de maio. A dilação do prazo permite que continuemos trabalhando no sentido de promover o entendimento entre comerciantes e o Conselho Regional de Farmácia”, afirmou Sossella nesta segunda-feira (17).



Abaixo, veja teor da medida anunciada no portal do Governo Federal nesta segunda-feira (17).



“Para aquelas farmácias que já se encontram credenciadas no Programa, estas serão notificadas por meio de mensagem eletrônica enviada ao seu responsável legal, que terão até o dia 20 /06/10 para realizar a atualização do seu cadastro e entrega da documentação na agência da CEF indicada no cadastro.”



Veja o anúncio na íntegra:



http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=34215

Empate Técnico Entre Dilma e Serra

Empatados no Sudeste, Dilma lidera no Nordeste e Serra, no Norte/Centro-Oeste e Sul
Do UOL Notícias*
Em São Paulo


Pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã desta segunda-feira (17) dá a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com 35,7% das intenções de voto, contra 33,2% de José Serra (PSDB). Os dois candidatos estão empatados tecnicamente no Sudeste, que concentram os dois maiores cólégios eleitorais do país: São Paulo e Minas Gerais.

No Sudeste, Serra lidera com 33,6%, contra 31,5% da pestista. No Nordeste, Dilma atinge seu maior percentual (47,9%) e Serra, o mais baixo (25,7). O tucano lidera nas regiões Norte e Centro Oeste, onde atinge 42,4%, contra 30,8% da ex-ministra. Serra também está na frente na região Sul (36,4), onde Dilma atinge 29,6%.

Na pesquisa geral, a diferença entre ambos fica dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Marina Silva (PV) aparece com 7,3% das intenções de voto. Brancos, nulos e indecisos somam 20,6%.
Blog do Fernando Rodrigues

* Mudança de metodologia impede comparação com pesquisa de abril

Em levantamento CNT/Sensus divulgado em fevereiro, Serra tinha os mesmos 33,2% em um cenário que contava com Ciro Gomes (PSB) na disputa, enquanto Dilma apresentava 27,8% e Marina, 6,8%. Em um cenário sem Ciro, Serra tinha 40,7%, contra 28,5% de Dilma e 9,5% de Marina.

Esta é a segunda pesquisa em que Dilma aparece à frente de Serra no período de pré-campanha. No sábado (15), levantamento do Vox Populi indicava a petista com 38% das intenções de voto, contra 35% do tucano. A mesma pesquisa dá 8% a Marina Silva. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 Estados, entre os dias 10 e 14 de maio de 2010. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número 11.548/2010.
Leia também

* Pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 38% e Serra com 35%
* Veja os números da pesquisa Datafolha divulgada em 17/4
* Programa do PT dá destaque a Dilma; assista ao vídeo

Segundo análise do jornalista Fernando Rodrigues, esta pesquisa CNT/Sensus já capta o efeito dos comerciais do PT em rádio e TV, divulgados na semana passada. Dilma teve grande destaque nos filmes do partido, nos quais ela fala sobre sua atuação enquanto ministra e recebe elogios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sendo até comparada ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela.

Entre os demais pré-candidatos, José Maria Eymael (PSDC) apresenta 1,1% das intenções de voto, enquanto Américo de Souza (PSL) tem 1,0%, Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), 0,4%, Mario de Oliveira (PT do B), 0,4%, Zé Maria (PSTU), 0,4%, Rui Costa Pimenta (PCO), 0,2%, Oscar Silva (PHS), 0,1% e Levy Fidelix (PRTB), 0,1%. A pesquisa CNT/Sensus anterior não incluía estes nomes na disputa.

Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 41,8% e Serra com 40,5%. Em janeiro, a projeção dava 44% para o tucano e 37,1% para a petista. Brancos, nulos e indecisos somam 17,8%. Se disputem Dilma e Marina, a petista tem 51,7%, contra 21,3% da pré-candidata do PV. Brancos, nulos e indecisos ficam em 27,2%. No eventual segundo turno entre Serra e Marina, o tucano ganha com 50,3%, contra 24,3% da adversária. Brancos, nulos e indecisos somam 25,5%.

Na pesquisa espontânea, sem a indicação de nomes, Dilma aparece em primeiro com 19,8% das intenções de votos, contra 14,4% de Serra e 2,7% de Marina Silva. Brancos, nulos e indecisos somam 52,4% no levantamento espontâneo da CNT/Sensus.

Com relação ao critério de votos, 44% dos eleitores apontaram os benefícios econômicos e sociais gerados pelo governo como um dos principais fatores que o levaram a escolher o voto, contra 34,9% que apontaram a comparação do currículo e da experiência administrativa entre os candidatos como fator mais relevante.

* Com informações de Camila Campanerut, do UOL Notícias em Brasília
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Fonte: Uol

Jogão Grêmio x Santos


2/05/2010 - 23h47
Grêmio reage no 2º tempo, vira contra o Santos e vence com três de Borges
Do UOL Esporte
Em São Paulo
Foi um jogo alucinante. Com um segundo tempo quase impecável, o Grêmio venceu o Santos por 4 a 3 nesta quarta-feira no estádio Olímpico com direito a três gols de Borges e ficou em uma situação bem confortável nas semifinais da Copa do Brasil.

O resultado dá ao Grêmio a chance de empatar na partida de volta na Vila Belmiro. O vencedor do duelo entre as duas equipes enfrenta quem levar a melhor entre Atlético-GO e Vitória.
O jogo

A partida começou muito movimentada no Olímpico. Apesar de não ser incisivo, o Santos conteve o ímpeto do Grêmio nos minutos iniciais da partida. E abriu o placar justamente em lance característico do time gaúcho: em cobrança de escanteio, com André.

Como se diz no jargão do futebol, o Grêmio ‘sentiu o golpe’ após levar o gol. E o Santos, até então implacável na partida, não perdoou em um contra-ataque onde Paulo Henrique Ganso achou André, que tocou na saída de Victor e fez o segundo, colocando o time da Vila Belmiro em ótima situação na partida.
PRINCIPAIS LANCES DO JOGO
PRIMEIRO TEMPO
15min - GOOOOOOOOOL DO SANTOS!!!!!! Marquinhos cobra escanteio, Victor não sai do gol e André completa de cabeça para o gol
20min - GOOOOOOOOL DO SANTOS!!! Ganso dá belo passe de direita para André, que dá um tapa na bola e desvia do goleiro Victor
22min - Felipe dá rebote em cobrança de falta para Borges. O atacante chuta cruzado de esquerda, e Jonas por pouco não completa para as redes
23min - PÊNALTI PARA O GRÊMIO! Durval derruba Willian Magrão na área e o árbitro marca. Na cobrança, Jonas chuta e Felipe defende
28min - Jonas dá de calcanhar e deixa Adílson na cara do gol, mas Felipe faz belíssima defesa
32min - Em rápido contra-ataque, Marquinhos recebe na frente do gol, mas puxa para o lado contrário e chuta a direita de Victor
33min - Ganso recebe na cara do gol, perde a passada, mas tenta o chapéu em Victor, o que seria um golaço para o Santos
36min - Hugo cruza da esquerda e Borges emanda de primeira. Felipe espalma e evita chance clara
SEGUNDO TEMPO
12min - GOOOOOOOOL DO GRÊMIO!!!! - Edu Dracena tenta tirar bola e dá no pé de Borges, que não perdoa e faz o primeiro do Grêmio
18min - GOOOOOOOL DO GRÊMIO!!!! - Em contra-ataque rápido, Borges recebeu livre e tocou para o gol, sem chances para Felipe
22min - GOOOOOOOOL DO GRÊMIO!!!! - Jonas chuta da entrada da área e acerta o ângulo
31min - GOOOOOOOOL DO GRÊMIO!!!!! - Jonas acha Borges dentro da área. O atacante só tem o trabalho de tirar de Felipe e marcar
38min - GOOOOOOL DO SANTOS!!!!! Ganso dá belíssimo passe para Robinho. O atacante mata no peito e solta a bomba para o gol

* O QUE VOCÊ ACHOU DA PARTIDA NO OLÍMPICO?
* CONFIRA AS CHANCES DE GRÊMIO E SANTOS
* LEIA MAIS NOTÍCIAS NA PÁGINA DO GRÊMIO
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Depois do gol, o Santos naturalmente recuou, e o Grêmio foi para cima, criando grandes chances. E aí foi a hora de Felipe – um dos destaques do primeiro tempo – aparecer com belíssimas defesas em quatro lances.

O principal deles foi aos 23min, quando Willian Magrão recebeu belo passe dentro da área e foi derrubado por Durval. Pênalti, que Jonas bateu mal e Felipe defendeu, evitando o gol do Grêmio e mantendo o 2 a 0 que perdurou até o fim da etapa, que teve alguns de seus torcedores saindo do estádio desolados com o resultado.

"Dentro de casa não podemos sofrer contra ataques. Demos muito espaço para eles, isso não pode acontecer", decretou o atacante Borges na saída para o intervalo. “Já poderíamos ter matado o jogo. Vamos seguir com esse ritmo”, ponderou Edu Dracena.

O Santos voltou cauteloso do intervalo. O técnico Dorival Júnior, inclusive, colocou um volante de contenção logo no início da etapa, quando Rodrigo Mancha entrou no lugar de Marquinhos.

Em lance isolado, o Grêmio descontou o placar e inflamou a sua torcida: aos 12min, Edu Dracena tirou mal e a bola sobrou limpa para Borges. O atacante do Grêmio não perdoou: 2 a 1 Santos.

Agora em falha de Rodrigo Mancha, o Grêmio saiu em um rápido contra-ataque e fez mais um, com Borges. Irritado, Dorival Júnior trocou o jogador por Rodriguinho. Mais irritado ainda, o volante deu soco no banco após sair.

Logo depois, o Grêmio tornou a partida ainda mais empolgante ao marcar um golaço aos 22min. O atacante Jonas soltou a bomba da entrada da área e acertou o ângulo de Felipe.

O Santos sentiu demais o golpe. Por isso, o quarto gol era questão de tempo. O que acabou acontecendo aos 31min: Jonas achou Borges em posição duvidosa, e o atacante fez o seu terceiro gol no jogo.

Mas o Santos conseguiu achar um gol que pode mudar a história do segundo jogo na Vila Belmiro. Em belíssimo passe de Ganso, Robinho matou no peito e emendou a bomba fuzilando Victor: 4 a 3.
BLOGUEIROS COMENTAM A PARTIDA
No Olímpico aconteceu de tudo. Técnica refinada e muita emoção. Leia mais
Grêmio venceu o Santos: 4 a 3. Que jogaço no Olímpico! Leia mais

"No primeiro tempo erramos muito. No segundo, a gente fez o que sempre costuma fazer e poderia ter feito até mais do que quatro", disse Borges.

Já Robinho ressaltou o gol que fez no final da partida, que na sua opinião pode mudar a história do confronto entre as duas equipes na Vila Belmiro.

“Fiz um gol importantíssimo. Nos dá uma chance maior. Temos boas condições de matar esse confronto na Vila Belmiro”.

GRÊMIO 4 X 3 SANTOS

Grêmio
Victor; Ozeia, Rodrigo e Mário Fernandes (Joílson); Edílson, Adílson, Willian Magrão (Fábio Rochemback), Douglas (Maylson) e Hugo; Jonas e Borges.
Técnico: Silas

Santos
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Maranhão); Arouca, Marquinhos (Rodrigo Mancha) (Rodriguinho), Wesley e Paulo Henrique Ganso; Robinho e André.
Técnico: Dorival Jr.

Data: 12/05/2010, quarta-feira
Local: estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Enio Pereira de Carvalho (DF)
Público: 38.475 torcedores
Renda: R$ 819.403,50
Cartões amarelos: Rodrigo, Ozeia, Hugo, Adílson, Edílson (Grêmio), Durval, Robinho, Marquinhos, Léo, Arouca (Santos)
Gols: André (Santos), aos 15min e 20min do primeiro tempo; Borges (Grêmio) aos 12min, 18min e 30min, Jonas (Grêmio) aos 22min e Robinho aos 38min do segundo tempo
fonte: Uol

Jogadores da Seleção no Twitter

14/05/2010 - 13h33
Selecionáveis celebram convocação, expõem crises e personalidades no Twitter
Bruno Freitas*
Em São Paulo


Durante a febre de Copa que certamente tomará conta do país a partir do fim deste mês, quando a seleção se reúne para o torneio, imagine saber o que acontece dentro da concentração. Sem os conhecidos intermediários pelo caminho, como assessores de comunicação e imprensa de um modo geral, pense na hipótese de entrar em contato com a intimidade e as impressões pessoais das estrelas brasileiras ao longo do Mundial. Isso pode se tornar real na edição deste ano na África do Sul, graças ao Twitter.

*

Do grupo que Dunga reuniu para a Copa do Mundo, seis jogadores figuram hoje entre os “tuiteiros” (jargão informal usado na internet para descrever os usuários do site). Kaká é o mais popular deles, com mais seguidores (acima de meio milhão já). Também estão lá os titulares Julio Cesar, Gilberto Silva e Luís Fabiano, além dos atacantes Nilmar e Grafite.

Está não será a primeira Copa da internet, mas a primeira em que, após sua consagração de popularidade, o Twitter figura como potencial ferramenta de ligação entre estrelas do futebol e seus fãs ao redor do mundo.
CONVOCADOS CELEBRAM NO TWITTER

*

Kaká: Gloria a Deus !! Que alegria e privilegio de uma convocaçao para a Copa do Mundo / Tks Lord, big honour can play another World Cup ..

Luís Fabiano: Alegria , alegria ...obrigado meu deus ..

Grafite: Estou muito feliz com a convocação! Agradeço a força que todos estão me dando e prometo muito trabalho na Seleção Brasileira...

* FIFA ESTUDA NORMAS DE CONDUTA PARA A COPA

O Twitter é uma rede social criada em 2006 que funciona como um microblogging, que permite aos usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets". No mundo, personalidades de diversas origens já aderiram à febre, do astro do basquete Shaquille O’Neal ao presidente venezuelano Hugo Chávez. No Brasil, o site tem adeptos famosos como a apresentadora Xuxa, o piloto Rubinho Barrichello, o presidenciável José Serra, entre muitos outros.

Fechando a observação sobre os homens da seleção, é possível identificar alguns traços de personalidade e de conduta dos seis nomes do grupo que são usuários do Twitter. Um dos campeões de popularidade no microblogging entre jogadores de futebol, contando também os estrangeiros, Kaká costuma usar três idiomas para se comunicar com seus fãs: português, espanhol e inglês.
PEQUENO GLOSSÁRIO DO TWITTER
Follow: Apertar este botão signifca que você passará a receber as atualizações de determinada pessoa
RT (ou retweet): Indica que você, ou alguém conhecido, passou adiante alguma mensagem que considerou interessante, curiosa ou importante
TT (ou Trend Topic): Assuntos que estão "bombando" no site. Aparecem na coluna direita da página pessoal

* CONHEÇA OS UNIFORMES QUE O BRASIL UTILIZOU

O astro do Real Madrid também acabou envolvido em uma das primeiras crises no mundo do futebol ligadas ao Twitter. No jogo que marcou a eliminação de sua equipe na Liga dos Campeões, o assessor de imprensa do meia usou o site para disparar críticas ao técnico do time, o chileno Manuel Pellegrini. As declarações ganharam vulto na Espanha depois que a esposa de Kaká reproduziu as críticas em sua página. Posteriormente, segundo o jornal El Pais, o jogador afirmou que pediria para a cônjunge deixar o site.

Coincidentemente ou não, Kaká deixou momentamente as atualizações e passou mais de dois meses ausente de sua página no Twitter (de 15 de fevereiro a 22 de abril). Também neste meio tempo, o jogador batalhou contra um problema médico no púbis, que gerou diversas especulações sobre sua presença na Copa.

Surpresa na lista de Dunga para a Copa, Grafite é outro jogador brasileiro que aderiu ao Twitter. No site, o atacante se caracteriza por sua lista de “seguidos” composta em sua maioria por jornalistas esportivos. O goleador do Wolfsburg também experimentou uma explosão de seguidores depois da sua convocação. De pouco mais de 200 no fim de abril, o ex-são-paulino agora já soma mais de 3.000 “amigos” no Twitter.
LEIA MAIS SOBRE COPA DO MUNDO

* Agora na Costa do Marfim, técnico Eriksson quer se vingar de Portugal
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Outro atacante que revela um pouco do seu comportamento no site é Nilmar. O jogador do Villarreal costuma usar o espaço para relembrar os tempos de ídolo do Inter, com frases de incentivo ao time gaúcho e provocações ao rival Grêmio. Ainda estão entre seus seguidos alguns atletas de passado ou presente colorado, como Rafael Sobis, Lauro, Walter, Tinga e Danny Morais.

Gilberto Silva, por sua vez, explora todo o caráter interativo do Twitter, respondendo vários comentários de seus fãs seguidores. Luís Fabiano também adota a mesma linha e ainda aproveita o espaço para relatar seu dia-a-dia como jogador do Sevilla, numa espécie de diário esportivo.

"O legal do Twitter é poder, de certa forma, interagir com os torcedores e fãs. Você envia uma mensagem e eles estão sempre ligados. Também serve para passar algo diferente do normal dos noticiários a respeito do nosso dia-a-dia", afirma Gilberto Silva, em entrevista por e-mail.
UOL ESPORTE NO TWITTER

*

* ACOMPANHE AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS
* SIGA AS LISTAS DO UOL ESPORTE

"Sigo meus amigos. Minha rotina está muito agitada e não tenho tido muito tempo de acessar, mas sempre que entro na Internet dou uma olhada", disse Luís Fabiano, também por e-mail. "Tem sido muito legal, recebo várias mensagens de incentivo, elogios", emenda.

Julio Cesar foi o último selecionável a aderir à moda do Twitter, estrando conta no site nesta semana. Ainda pouca gente segue o goleiro titular do Brasil, que por sua vez prestigia a mulher Suzana Werner entre os seus “seguidos”.

Fora da seleção, alguns outros ilustres jogadores brasileiros usam o Twitter com algum engajamento, como Ronaldinho Gaúcho, Fred, Belletti e Leo Moura. Na última segunda-feira, o Fenômeno Ronaldo aderiu ao site, em ação publicitária ligada a uma empresa de telefonia celular. Em algumas horas, o corintiano ganhou mais de 85 mil seguidores e se empolgou na brincadeira, postando até foto de engarrafamento na Marginal Tietê.

*com colaboração de Alexandre Sinato
Fonte: Uol

Seleção Européida de Dunga

12/05/2010 - 07h00
Dunga leva seleção 'europeia', com 1,82m e nascida no centro desenvolvido
Alexandre Sinato e Gustavo Franceschini
No Rio de Janeiro e em São Paulo
A seleção brasileira que vai buscar o sexto título mundial na África do Sul não reflete o perfil da população nacional. Com altura média de 1,82m e nascidos, em sua maioria, nas regiões Sul e Sudeste, os convocados de Dunga formam uma lista com características “europeias”.

Dos 23 jogadores chamados na última terça, o mais alto é Doni, goleiro da Roma, com 1,94m, seguido de perto por Luisão (1,93m) e Gomes (1,91m). O mais baixo e único que não ultrapassa a marca de 1,70m é Josué, com 1,69m.

Coincidentemente, a altura do volante do Wolfsburg é idêntica à média do brasileiro comum, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A origem dos jogadores de Dunga também contraria o perfil da população. Segundo o mesmo instituto, 56% da população está concentrada nos estados das regiões Sul e Sudeste. Na seleção, nada menos que 82% dos convocados nasceram nestes locais. Somente quatro atletas vieram de Centro-Oeste e Nordeste, sendo que o Norte não possui nenhum representante, só o paraense Ganso na lista de sete reservas.
OS EXTREMOS DA BALANÇA NA LISTA FINAL DE DUNGA

* Arte/UOL

Luisão lidera a lista por ser alto, e Daniel é o último do grupo no item

* GOMES E LUISÃO COMEMORAM
* D. ALVES SE DISSE "APREENSIVO"

Seis dos sete estados das regiões Sul e Sudeste estão listados entre os oito mais bem colocados no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O levantamento, feito anualmente, compara dados de riqueza, educação e esperança média de vida. As exceções ao domínio de Sul e Sudeste são Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Dunga ainda privilegiou os atletas que atuam no exterior. Ao todo, 20 dos 23 nomes escolhidos pelo treinador jogam na Europa. Gilberto, do Cruzeiro, Kleberson, do Flamengo, e Robinho, do Santos, contrariam essa tendência.

A lista de 2010 também valoriza a experiência: o Brasil que vai à África do Sul tem, em média, 28,6 anos de idade. O peso médio é 76,8kg. O jogador mais velho é o lateral Gilberto, que esteve em 2006 e hoje tem 34 anos. O mais novo, por sua vez, é o meio-campista Ramires, com 23 e presente nos Jogos Olímpicos de 2008.

O perfil adotado por Dunga não é uma novidade para o Brasil. Os números do grupo atual são quase idênticos aos de 2006, quando o time era comandado por Carlos Alberto Parreira.
O MAIS ALTO E O "BAIXINHO" QUE VÃO À ÁFRICA DO SUL

* Arte/UOL

Doni, com 1,94m, é o "grandão", e Josué é o único abaixo de 1,70m

* FRASES: BATE-BOCA E LAMENTO
* COMENTARISTAS CRITICAM LISTA

A seleção que foi à Alemanha tinha, em média, 1,81m, com 28,4 anos de idade. Aquele grupo ainda apresentava um perfil de naturalidade idêntico, com 19 jogadores das regiões Sul e Sudeste e apenas quatro do restante do país.

Os dois times ainda se assemelham quanto aos clubes de origem dos jogadores. Assim como Dunga, Parreira privilegiou os “estrangeiros”. No grupo de 2006, 20 atletas estavam jogando na Europa, índice idêntico ao atual.

Em 2002, quando a Copa foi disputada na Coreia do Sul e no Japão, o Brasil era diferente. Apesar da altura próxima à dos Mundiais seguintes (média de 1,80m), o time de Felipão era mais jovem (26,21 anos de idade) e com origem diversificada.

Com Vampeta e Rivaldo, entre outros, o grupo tinha somente 16 jogadores nascidos no centro mais desenvolvido. Os outros seis atletas vinham de Bahia, Pernambuco ou Brasília. Além disso, os clubes brasileiros eram maioria no elenco. Somente dez dos 23 convocados à época estavam fora do país, contra 13 “brasileiros”.

OS 23 CONVOCADOS DE DUNGA PARA A COPA DO MUNDO
Júlio Cesar
Inter/ITA
Goleiro
Doni
Roma/ITA
Goleiro
Gomes
Tottenham/ING
Goleiro

Maicon
Inter/ITA
Lateral


Daniel Alves
Barcelona/ESP
Lateral


Michel Bastos
Lyon/FRA
Lateral


Gilberto
Cruzeiro
Lateral

Lúcio
Inter/ITA
Zagueiro


Juan
Roma/ITA
Zagueiro


Luisão
Benfica/POR
Zagueiro


Thiago Silva
Milan/ITA
Zagueiro

Gilberto Silva
Panathinaikos/GRE
Volante


Felipe Melo
Juventus/ITA
Volante


Josué
Wolfsburg/ALE
Volante


Kleberson
Flamengo
Volante

Kaká
Real Madrid/ESP
Meia


Ramires
Benfica/POR
Meia


Elano
Galatasaray/TUR
Meia


Júlio Baptista
Roma/ITA
Meia

Luís Fabiano
Sevilla/ESP
Atacante


Robinho
Santos
Atacante


Nilmar
Villarreal/ESP
Atacante


Grafite
Wolfsburg/ALE
Atacante
Fonte: Uol

Samblog

Samblog - clicRBS


* União da Tinga com muito a celebrar
* Império serve feijoada e responsabilidade social
* Rita pode deixar o pavilhão do Império

União da Tinga com muito a celebrar

Posted: 14 May 2010 03:10 PM PDT
A história da União da Tinga poderia ter acabado em 2008, quando ficou em último lugar do então Grupo de Acesso e foi desclassificada do Carnaval de Porto Alegre. Apenas poderia, porque o suor para manter a escola em atividade tornou realidade a comemoração de mais um aniversário, de 21 anos, completados ontem...

Império serve feijoada e responsabilidade social

Posted: 14 May 2010 02:26 PM PDT
Não é só de samba que se faz uma escola de samba. No Império da Zona Norte, a escola também é sinônimo de cidadania e inclusão. Na tarde deste sábado, abrem-se as portas do castelo da Sertório para o lançamento do Projeto Educasamba/Império Máximo...

Rita pode deixar o pavilhão do Império

Posted: 05 May 2010 07:34 AM PDT
Lançada em março pelo Samblog (aqui) e depois desmentida em nota oficial (aqui), a notícia de que Rita Martins deixaria o estandarte do Império da Zona Norte voltou a rondar a quadra. Depois de parar em 2009 devido à gravidez e retornar para o desfile de 2010, a porta-estandarte estaria decidida a afastar-se novamente...

Empréstimos

Caros do Grupo,



o texto visa o debate, deve ser entendido como uma opinião, obviamente que carece de fundamentos em alguns pontos, mas que pode nos levar à reflexão, já que desconsideramos problemas fundamentais que nos afastam da democracia, da liberdade, em resumo, da posssibilidade de constituirmos a nação brasileira.



Abraços,



Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR



"Se você não mora em Brasília, porque mandar tanto dinheiro para lá?" (Thomas Korontai - Fundador do Movimento Federalista no Brasil e Presidente do Instituto Federalista do Brasil)





De Geisel a Lulla, a irresponsabilidade dos tomadores de empréstimos

Gerhard Erich Boehme

boehme@folha.com.br

boehme@globo.com







“O mercado financeiro internacional, por gratidão, deveria colocar um busto do Presidente Lula em cada agência bancária existente no planeta, e não apenas conceder o simbólico prêmio de Estadista Mundial inventado às pressas.” (Professor Ricardo Bergamini)





O ex-presidente Ernesto Geisel, conduziu o Brasil à abertura política, mas em contrapartida nos legou o que havia de pior durante a ditadura: o gigantismo e o intervencionismo estatal. Com Geisel começamos a construir um “Castelo de Cartas”, o qual teve, nesta última década, retomada sua construção.



Podemos dizer que o Brasil viveu três grandes períodos de exceção, o pior deles, seja pelo número de mortes e sequelas na sociedade, seja pelo impacto negativo na economia e no desenvolvimento do Brasil, foi o período que sucedeu à quartelada que muitos denominam “Proclamação da República”, depois tivemos o Estado Novo de Vargas, quando os ideais democráticos foram deixados de lado, e nitidamente assumimos como modelo os regimes dos estados nacional-socialistas e fascistas de então, nos legou a, não menos violenta, Revolução Constitucionalista, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista e finalmente o chamado Regime Militar, este inicialmente voltado a dar ao cidadão maior liberdade, principalmente econômica, terminou seus dias promovendo o agigantamento do Estado. Com o governo Geisel houve constante alta no custo de vida, arrocho dos salários e crescente concentração de renda. Efeitos de uma decisão.



Acertada? - Acredito que não, Roberto Campos afirmou que não, mas a consulta deve ser deixada também aos “universitários”.



Mas dois períodos são similares em nossa recente história, o que vivemos atualmente e o período do início do governo Geisel. Em ambos houve a abundância de dinheiro barato, com Geisel - que em alemão tem o significado de “refém” – e atualmente em face da conjuntura internacional e o Brasil ter se tornado atraente para investimentos especulativos, justificando a frase do Professor Bergamini. Mas o principal fato que marcaria o governo Geisel na área econômica ocorreu antes de sua posse. No final de 1973, o preço do petróleo quadruplicou no mercado internacional, fruto da organização dos países produtores. De um lado o impacto na economia foi significativo, já que não éramos auto-suficientes, mas em compensação o Brasil foi um dos beneficiários deste processo ao longo do governo Geisel, vieram os petrodólares, os quais financiaram um projeto megalomaníaco de então, assistimos o crescimento do tamanho do Estado e sua excessiva centralização.



Geisel nos legou a abertura política do Brasil, sobre a qual afirmava que a redemocratização do Brasil seria um processo "lento, gradual e seguro", tanto que extinguiu o AI-5, e preparou o governo seguinte (General João Figueiredo) para realizar a anistia política e a volta dos exilados, mas sem que estes retomassem seus cargos políticos.

Mas esta sucessão teve um custo muito alto a nossa democracia, os injustos e irracionais coeficientes eleitorais sofreram mais um forte impacto, tornando os cidadãos do Sul e Sudeste ainda mais reféns do restante do Brasil, os paulistas e cariocas são cidadãos de segunda categoria, isso foi feito para que outras pretensões políticas não vingassem no Colégio Eleitoral de então. Esta afronta a democracia, instituída no primeiro período “republicano”, também em um período de exceção e agravada por Geisel foi referendada pelo Congresso Nacional, assim viciado, que assumiu o papel de uma Assembléia Nacional Constituinte. Para os que ignoram o que escrevo, vale lembrar que em uma democracia vale a regra “cada cidadão um voto, e este com igual peso”.



Bem voltamos ao início do governo Geisel, que diante da monumental crise do petróleo, o Presidente pediu ao seu Ministro Mário Simonsen alternativas. Recebeu duas: a primeira, seria seguir os passos da maioria das nações do mundo, colocando o Brasil em recessão, com racionamento de combustíveis, desemprego em massa e outras restrições; a segunda, seria valer-se o País da poupança externa e, com isso, manter o nível de emprego e de pleno desenvolvimento. Assim apenas postergamos no calendário a recessão, que nas décadas posteriores produziu resultados mais nefastos.



Examinando o documento do saudoso e sempre lembrado Engenheiro Mário Henrique Simonsen, o Presidente desejou ouvir o Embaixador Roberto Campos, que então representava o Brasil em Londres. Naquele momento, encontrava-me em Londres e conversava com Roberto Campos sobre esse episódio. Campos propôs a primeira alternativa, qual seja, a de colocar o País em recessão, acompanhando as demais nações no desemprego, mas Geisel preferiu a segunda, graças à qual o País passou por um período de fecundas realizações, a quais agora sabemos que legou ao Brasil a ampliação da concentração de riqueza e renda, constante alta no custo de vida, arrocho dos salários e colocar o termo federalismo somente no nome oficial do Brasil.



A propósito, é conveniente lembrar que, graças ao dinheiro externo, os fartos recursos em petrodólares, temos as nossas siderúrgicas, usinas hidrelétricas, sistema de telefonia, uma forte indústria de química fina e tantos outros investimentos que viabilizaram as condições para o nosso desenvolvimento. Os investimentos eram imprescindíveis. O progresso não foi contido. E o fantasma do desemprego foi exorcizado.



Mesmo em relação à energia nuclear, alvo de críticas, algumas das quais baseadas, unicamente, naquilo que se pode chamar de "alarmismo apocalíptico", reconhece-se, hoje, o acerto das medidas. No governo Cardoso foram retomadas as obras de Angra II, incluído o projeto de construção de Angra III no planejamento estratégico da ELETROBRAS, se criou um Centro de Ciência Nucleares em Pernambuco, etc.. Resgatou-se o programa nuclear, certamente, pelas mesmas razões que levaram o Presidente Geisel a criá-lo: a sua inevitabilidade.



A energia gerada pelas hidroelétricas é insuficiente para o abastecimento do País em médio prazo, não só pelos altos custos de instalação e transmissão, como pelo esgotamento inevitável, caso fossem implementadas todas as geradoras necessárias, bem como modernizando e assegurando uma boa gestão nas atuais, como tem sido feito no Paraná, com a COPEL, que teve seu sistema de gestão submetido a um nível de excelência, com a gestão de operação e manutenção pautada pela confiabilidade e em conformidade com a ISO 9001, um referencial ao país.



A energia nuclear, aliás, é a solução que vem sendo encontrada pelas nações desenvolvidas ou em desenvolvimento, que estão em condições de implementá-la. E o Brasil, felizmente, é o segundo maior detentor de reservas de urânio do Planeta.



A administração Geisel otimizou a utilização dos recursos energéticos de origem hidráulica, em pouco tempo conseguindo uma economia de 60% do combustível.

Com isso quero dizer que, tal qual temos hoje, de um lado podemos ver realizações, decisões foram tomadas que afastaram o fantasma do desemprego, houve um forte endividamento, o país passou por uma grave crise internacional, então a do petróleo e atualmente a da fantasia do boom imobiliário norte-americano, as quais de certo modo nos foram também favoráveis. De igual forma discutiu-se intensamente a abertura democrática, com Geisel de forma efetiva, atualmente na retórica da vingança e administrando o país pelo espelho retrovisor, em especial a justiça, mas em ambos os governos a continuidade da afronta à democracia no que se refere aos coeficientes eleitorais, no governado Geisel a escalada ao poder do atual dono do Brasil, com o qual o atual governo fez graves e espúrias alianças. O dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, que então pela ARENA foi eleito senador em 1970 e 1978, presidindo tanto este partido quanto o seu sucedâneo, o PDS, partido que deu sustentação ao então governo Geisel.



Assim como agora, infelizmente por conta da submissão do Brasil ao Foro San Pablo, com seu socialismo bolivariano, ambos enfrentaram os Estados Unidos da América, só que Geisel foi às vias de fato: reatou relações diplomáticas com a China e comprou tecnologia nuclear da Alemanha, quase provocando um rompimento diplomático. Agora, se tenta preterir os EUA, a Suécia e a moralidade pública e adquirir tecnologia de caças da França.



Assim como no governo Geisel, também fortaleceram as empresas estatais. Em especial, Geisel, com sua política de substituição de importações - que, se por um lado, isolou a economia brasileira do exterior, cordão umbilical que só seria rompido com o intempestivo Fernando Collor, por outro fortaleceu as bases da PETROBRAS (empresa da qual Geisel foi presidente, diga-se de passagem e que caso Dilma Русев Russév seja vencedora, é o cargo desejado), EMBRAER, ENGESA e Furnas, entre outras, e criou os pólos petroquímicos que hoje lastreiam o desenvolvimento.



Agora temos a questão do pré-sal, assim desejam dar prosseguimento à herança de Geisel e construir a usina nuclear de Angra III, alavancou o BNDES, a ELETROBRAS, o Banco do Brasil, a Caixa, e busca ressuscitar a TELEBRAS para espalhar Internet de banda larga pelo sertão.



Porém, dados do IBGE mostram que, proporcionalmente, a época Geisel investiu mais que agora. Em 2009 a taxa de investimentos da União chegou a 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), sem considerar as empresas estatais. Em 1976, no governo Geisel, os investimentos da União eram de 1,9% do PIB, também excluindo as estatais.



O especialista em finanças públicas Raul Velloso aponta que, nos últimos 40 anos, a maior taxa de investimento em infra-estrutura foi registrada no governo Geisel. Antes dele, a maior onda de investimentos no Brasil se deu com Juscelino Kubitschek e, na década de 1960, no governo Castelo Branco, quando se construiu a maioria das estradas do país.



Agora vivemos a década da mentira, com o governo Geisel tivemos uma década perdida, com inflação descontrolada, contas públicas falidas, dívida externa não financiável e empresas incapazes, que só existiam à sombra do dinheiro e da proteção do Estado. Ou seja, com o dinheiro do pagador de impostos, de igual forma temos hoje a década da mentira, que por conta de uma boa gestão não nos legou o imposto inflacionário, mas temos o crescente endividamento público e também privado, a dívida externa foi convertida, por conta da abertura aos investimentos, em uma assustadora dívida interna, muitas empresas são socorridas pela proteção do Estado, agora com a ingerência de sindicalistas, com seus salários milionários, muitos à frente de importantes fundos de pensão.





"Vivemos os anos 70, a década do milagre econômico e o período de estabilização política que nos retirou da rota vermelha – das bandeiras e do sangue, os anos 80, a década perdida - estagnação econômica da América Latina - com os planos de estabilização fracassados no Brasil, os anos 90 a década desperdiçada - as principais reformas não foram feitas e perdemos a oportunidade de restabelecer a monarquia - e agora vivemos a década da mentira, com seus PAC e piriPAC, com a discriminação espacial através do Programa Minha casa, Minha vida, com a escravidão através da elevada carga tributária e da violência que nos tira a liberdade, a vida e o patrimônio, da divisão da sociedade pela cor da pele e assistimos o crescimento do clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e do socialismo de privilegiados". (Gerhard Erich Boehme)





Quanto a atual crise, não se enganem, esta não acabou ela apenas fez uma pausa e mudou de epicentro. A vez é da Europa e bastou a Grécia (e outros países da União Européia) terem problemas causados em grande parte pela oferta irresponsável de dinheiro que sobrava nos bancos (exatamente como aconteceu na época do “milagre”).



Para quem não acompanhou a crise e o impacto na Grécia, esta ocorreu devido a Grécia ter acumulado forte déficit público e privado e uma enorme dívida externa, de cerca de 300 bilhões de Euros e seu déficit orçamentário é de mais de 13%. Mais de 95% dessa dívida está em títulos em poder de bancos alemães e franceses, ocorre que para entrar na zona do Euro, a Grécia falsificou os seus dados econômicos, contando com a assessoria delinquente e eficiente do Goldman & Sachs, um dos maiores bancos norte-americanos.



Mas a bolha brasileira está sendo inflada, tem como dono a mesma pessoa, que afirmo ser a dona do Brasil, isso face também a questão dos injustos coeficientes eleitorais, que assim retiram de nós a democracia e nos impõem um parlamentarismo às avessas, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa e a sustentação do dono da consciência dos brasileiros, que segundo as pesquisas chegaram patamares similares aos conquistados por um ditador alemão que surgiu nos anos 30 do século passado e que foi responsável por levar o mundo ao caos, era “o cara” da vez, com direito a ser classificado também como um dos mais influentes na Revista Time de então, superiores a 80%.



Se forem suposições os comentários de que Eike Batista seja um preposto dele ou não. Não sei. Mas faço a pergunta:



Quem pagará a conta quando o “Castelo de Cartas” de Eike Batista se desfizer?



Acaso já se deram conta que desde que Dilma Русев Russév foi indicada para o Ministério de Minas e Energia, a PETROBRAS passou a ser refém – geisel em alemão – de sindicalistas e dos indicados pelo dono do Brasil, passando pela mãos de outro preposto, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A PETROBRAS passou pela ameaça de uma CPI, e seu fracasso mostra que a sociedade brasileira não soube se mobilizar contra o que há de pior na política nacional, o clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e seu socialismo de privilegiados. Mas ficam também as perguntas: Como é possível multiplicar, em apenas quatro anos, um patrimônio de 300 milhões de dólares para 27 bilhões de dólares (67,5 vezes) sem ter fabricado um prego sequer? Qual é o “X” desse negócio?



A questão é que o “Castelo de Cartas”, no caso não é a solução que Gary Chapman nos apresenta em seu livro para salvar um casamento à beira do desmoronamento, mas um castelo que irá se perder no vento, no vento de uma ilusão, de um governo que se pautou pela mentira, pelo embuste. O “Castelo de Cartas” seguramente terá seu custo. E já começamos a pagá-lo, seja nos preços abusivos que nós brasileiros pagamos em um litro de gasolina, nos impostos nele embutidos, bem como nos empréstimos que estão sendo destinados pelo BNDES, bancos estatais e privados e demais instituições financeiras, nacionais e internacionais. Sem contar também a Receita Federal, já que nada foi esclarecido sobre os artifícios contábeis usados para reduzir o recolhimento de impostos (o que normalmente chamamos de sonegação) de mais de R$ 4 Bilhões em impostos, isso quando regras foram mudadas no meio do ano fiscal (que é ilegal, per se) pela PETROBRAS. E vale lembrar que de pronto a PETROBRAS negou que tenha usado qualquer artifício fiscal para reduzir o recolhimento de impostos em 2008 e afirmou ter apenas modificado seu regime tributário. O presidente da estatal, o economista governamental José Sergio Gabrielli de Azevedo, defendeu que as compensações tributárias de cerca de R$ 4 bilhões feitas pela PETROBRAS foram legais - autorizadas pela legislação - e não prejudicaram o repasse de verbas da Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) aos estados. Infelizmente não sei que fim levou esta questão. Alguém saberia me responder?



Terminado este embuste, espero que os livros de Gary Chapman ainda estejam disponíveis, pois não haverá uma única família que não sofrerá os impactos da grave crise que irá assolar os lares brasileiros, pois além de termos que sustentar as consequências do atual endividamento, temos também as nossas dívidas, pois nunca, em toda a sua história o brasileiro esteve tão endividado. Uma pena que a Campanha da Fraternidade, este ano ecumênica, não tenha tocado nesta questão, assim como na questão da excessiva tributação, que nos torna escravos, parcialmente escravos.



Mas vale lembrar que exatamente um ano atrás, foi dada a declaração que, caso Dilma Русев Russév seja eleita, ele quer ser presidente da PETROBRAS. A empresa pode tudo, desde manter preços do combustível duas ou três vezes acima do necessário a uma boa lucratividade, até colocar em situação delicada junto a Chávez e a PDVSA.



Como bem nos lembra Laerte Braga, Chico Buarque de Holanda em sua fascinante "Ópera do Malandro" trata da junção de ricos capitalistas, com ricos cafetões, todos para fundar um banco em Minas Gerais -. Isso no tempo que Minas tinha banco e Aécio não era governador. De minha parte menciono que tudo está a serviço do clientelismo político, desenvolvido em nosso primeiro e pior período de exceção, mas que hoje é caracterizado não apenas pelo capitalismo de comparsas, a ele foi associado o socialismo de privilegiados.



Resultado do encontro de interesses do dono do Brasil e do dono da consciência dos brasileiros.



E o mais triste, tal qual agora, apesar de investir mais recursos em educação do que os governos anteriores, a administração de Geisel não conseguiu universalizar o ensino de primeiro grau, implantar em escala suficiente o ensino profissional no segundo grau e resolver as graves deficiências na qualidade da educação ministrada. Hoje se estima que mais de 64% dos brasileiros sejam analfabetos funcionais, que podem assim ser definidos àqueles que não conseguem redigir um texto relatando como foi o seu dia de ontem.





"A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante". (Gerhard Erich Boehme)





O professor José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fez as contas sobre a natureza das despesas sociais (educação, saúde, previdência e assistência social), chegou à conclusão que do total de recursos gastos com educação, por exemplo, mais de 60% se destinam às universidades estatais (Federais e Estaduais), onde estudam os mais favorecidos. Seguramente este é um dos processos mais nefastos de concentração de renda, pois cria a mentalidade de se servir do Estado, na realidade dos que pagam impostos, pois o Estado é uma entidade virtual que muitos teimam em torná-la parte do seu dia-a-dia. Uma injustiça que não é denunciada, nada se fala quanto ao fato de que dos impostos pagos pelos mais pobres, parcela significativa é destinada não ao ensino fundamental, mas ao ensino universitário gratuito, aos que podem e devem pagar por ele. Assim temos o mais nefasto processo de concentração de renda, dos impostos pagos pelos mais pobres temos os recursos para o ensino dos mais ricos. Temos sim é o brasileiro, as comunidades e o povo brasileiro. O Estado foi criado para servir ao povo, não o contrário.



Bem, com tantos analfabetos funcionais não conseguimos construir uma nação, conseguimos, quando muito montar um “Castelo de Cartas”, esta é a minha opinião.





Mas o que é afinal uma nação?





Talvez o genial Luciano Pires nos dê a resposta:



http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2010/01/14/falando-sobre-nacao/

Insegurança Juridica

De:
"sgeral"


INSEGURANÇA JURIDICA É A PRINCIPAL AMEAÇA


A senadora Katia Abreu (arena-to) participou ativamente no seminario organizado pelo Jornal estado de sao paulo, dia 7 de maio passado, para debater os problemas da regiao centro-oeste do país. A senadora foi enfatica ao defender que hoje o principal problema da regiao e do país, é " a relativização do direito de propriedade no Brasil. Relativização que as vezes vem dsifarçada de ambientalistas, sem-terra, indios e negros, com a destruição do nosso desejo de paz e tranquilidade."

(Estado de sao paulo, 8 de maio 2010.)

Só ficaram de fora da ameaça à propriedades, eles, o um por cento da sociedade brasileira, os latifundiarios que controlam 51% de todas as terras, mas ainda se sentem ameçados...

Como disse a insuspeita jornalista Miriam Leitão, no jornal o Globo, a senadora merece de fato o titulo "Rainda medieval do Brasil".

Departamento Estadual da Criança e Adolescente nas Escolas

Departamento Estadual da Criança e do Adolescente presente nas escolas durante todo o ano letivo
16/05/2010 12:43

O Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), da Polícia Civil, realiza funções de polícia judiciária em atendimento à política de ações governamentais previstas em lei – Estatuto da Criança e do Adolescente – voltadas às crianças e adolescentes vítimas ou infratores. A transcendência das ações do Deca se dá pela criação e execução de programas na prevenção dos crimes relacionados à infância e à juventude. Estes programas acontecem na região metropolitana e no interior do Estado, sendo que de 2007 até final do ano passado, um total de 448 palestras foram realizadas, estando o departamento presente na rede escolar de todo o Estado em todos os dias do ano letivo.

De acordo com a delegada Vanise Danckwardt, diretora do Deca, em 2009 o Departamento participou do Programa de Prevenção à Violência (PPV), do governo do Estado, realizando 100 palestras nos 50 municípios de maior índice de criminalidade no RS. Os temas abordaram a prevenção à venda de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes e o abuso e a exploração sexual infanto-juvenil. As palestras foram direcionadas aos alunos da rede escolar e à população em geral como: comerciantes, servidores públicos, taxistas, caminhoneiros, hotéis, motéis, com a distribuição de materiais didáticos e informativo, como cartazes, folders, cartilhas, adesivos e camisetas.

Ações buscam prevenir drogas e prática do bullying

Conforme a delegada, esta participação constante do Deca na rede escolar nos últimos três anos abordou, com maior ênfase, temas polêmicos debatidos pela sociedade com bullying, indisciplina e violência escolar, abuso e exploração sexual infanto-juvenil e violência e exploração sexual de crianças e adolescentes pela internet. Estes assuntos foram muito bem recebidos pelas escolas. Outros, também muito requisitados pela comunidade, foram atos infracionais, uso e tráfico de drogas na periferia das escolas, venda de bebidas alcoólicas às crianças e aos adolescentes, o impacto da Lei Maria da Penha na infância e na juventude, implicações legais do uso indevido do Orkut e MSN e tendência na mudança da menoridade penal.

O Deca realizou diversas operações policiais de combate a venda e fornecimento de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes e combate à exploração sexual infanto-juvenil. Em operações de rotina, batizada pelos policiais como “Tá Pegando”, os agentes do Deca cumprem mandados de busca e apreensão e internação de adolescentes infratores. A delegada Vanise complementa afirmando que “em janeiro e fevereiro de 2007 e 2008, o Departamento participou da Operação Estrela no Verão, do Departamento de Polícia do Interior (DPI), nas cidades de Tramandaí, Capão da Canoa e Torres com a finalidade de combater a venda de bebidas alcoólicas às crianças e aos adolescentes”. Segundo ela, naquela ocasião foram realizadas 106 prisões e 28 apreensões, com a participação de 23 agentes e um delegado.

O Deca também participou de operações coordenadas pela SSP, como “Alecto” e “Lei Seca”. A primeira teve como objetivo o combate á prostituição infanto-juvenil e ao consumo de bebidas alcoólicas. A ação policial focou o comércio com visitação a bares, casas noturnas, além da identificação dos frequentadores e distribuição de material informativo. Já a Lei Seca visou o combate de ingestão de bebidas alcoólicas por motoristas de veículos da Capital.

Fonte: Ascom PC

Clubes Negros


Clubes Negros Brasileiros
"Somente juntos seremos fortes"
José Antonio…
José Antonio dos Santos da S...

José Antonio dos Santos da Silva convidou voc"e para o evento 'SEMINÁRIO DE EMPREENDEDORISMO E TURISMO ÉTNICO - Oportunidades com a Copa do Mundo de 2014' em Clubes Negros Brasileiros

Conferir "SEMINÁRIO DE EMPREENDEDORISMO E TURISMO ÉTNICO - Oportunidades com a Copa do Mundo de 2014" em Clubes Negros Brasileiros

José Antonio dos Santos da Silva

SEMINÁRIO DE EMPREENDEDORISMO E TURISMO ÉTNICO - Oportunidades com a Copa do Mundo de 2014 Horário: 28 maio 2010 de 13:00 a 17:00
Local: Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Organizado por: José Antonio dos Santos da Silva

Descrição do evento:
Momento importante de reconstruirmos nossa história.


Ver mais detalhes e RSVP em Clubes Negros Brasileiros:
http://clubesnegrosbrasileiros.ning.com/events/event/show?id=4676216%3AEvent%3A1442&xgi=3Pl7dkDBwBRoTK&xg_source=msg_invite_event

Núcleo de Educação Física

Susepe cria núcleo de Educação Física sintonizado com Novo Paradigma Prisional
16/05/2010 12:51

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), por meio do Departamento de Tratamento Penal (DTP), está criando um Núcleo Permanente de Estudos de Educação Física – NPEEF. Entre os objetivos, a participação em eventos, elaboração de projetos, pesquisas, publicações e, principalmente, intercâmbio de experiências.

Neste sentido, repensando a inclusão social pelas vias do esporte e lazer, a Divisão de Educação do DTP está disponibilizando um novo endereço eletrônico – dtp-edfisica@susepe.rs.gov.br para atender o corpo técnico de professores, sintonizado com o novo paradigma do sistema prisional estabelecido pela governadora Yeda Crusius. O DTP desenvolve ações de inclusão baseando-se em premissas como dignidade, disciplina, respeito e combate ao ócio.

Dentro desta visão, no último dia 08 de maio o professor Antonio Guilherme de Oliveira Figueiredo, da Divisão de Educação do DTP, participou como delegado na III Conferência Nacional de Esportes, realizada Ulbra, em Canoas

Os Núcleos Estaduais de Educação de Jovens e Adultos (NEEJAS) no RS são 12, mas os professores de educação física estão nos seguintes NEEJAS:

- Em atuação: a professora Márcia Soqueto e a diretora Andréia Stragliotto, de São Luiz Gonzaga. - Em projetos: o Projeto Prisional de Santa Maria, com o professor Benito Bittencourt e a diretora Maria Sueli Mino Ferrari.
- Em trabalho de conclusão de curso, o professor Tiago Amaral da Silva, da Susepe, com o título: “As Atividades Físicas Recreativas e o Estresse nos Serviços Penitenciários da Susepe”, Um Estudo de Revisão, Porto Alegre/2009.

Fonte: Ascom Susepe

Clara Nunes



-> Clara Nunes - Foto: WEB
Clara Nunes nasceu em Paraopeba, MG, em 12 de agosto de 1943. Em 1952, ainda menina, Clara venceu seu primeiro concurso de canto organizado em sua cidade, interpretando "Recuerdos de Ypacaraí". Após ir morar em Belo Horizonte, ainda adolescente, passou a cantar em vários programas nas rádios da capital mineira, até que um dia venceu a etapa mineira do concurso "A Voz de Ouro ABC", com a música "Serenata do Adeus". Na final nacional do concurso, realizada em São Paulo, Clara Nunes obteve o terceiro com a canção "Só Adeus". A partir daí, já contratada pela Rádio Inconfidência de Belo Horizonte, começou a se apresentar como crooner em clubes e boates na capital mineira, sendo considerada, por três anos seguidos, a melhor cantora de Minas Gerais, inclusive passando a ter um programa exclusivo na TV Itacolomi. Em 1965 foi para o Rio de Janeiro e passou a apresentar-se na TV Continental, no programa de José Messias. Ainda nesse ano, após teste, foi contratada pela Odeon, que, em 1966, lançou seu primeiro LP, A voz adorável de Clara Nunes, em que interpreta boleros e sambas-canções. Em 1968, gravou Você passa e eu acho graça (Ataulfo Alves e Carlos Imperial), que foi seu primeiro sucesso e marcou sua definição pelo samba, ritmo com o qual consagrou-se como uma das mais admiradas interpretes brasileiras. Em abril de 1983, no auge da carreira, Clara sofreu um choque anafilático, durante uma cirurgia de varizes, e veio a falecer após 28 dias de agonia. Clique no título da música e reviva o talento e força de interpretação da "guerreira" Clara Nunes:
Abrigo de Vagabundos / Adeus a Noite / A Deusa dos Orixás / Adeus Rio / A Favorita / A Flor da Pele / Afoxé pra Logun / Ai de Quem / Ai quem me dera / Alvorada no Morro / Alvorecer / Alvoroço no Sertão / Amei Tanto / Amor Desfeito / Amor Perfeito / Amor quando é Amor / Anjo Moreno / A Noite / Apenas um Adeus / Apesar de Você / Arlequim de Bronze / Aruandê Aruanda / As Forças da Natureza / As vezes faz bem chorar / Bafo de Boca / Baianada / Banho de Manjerico / Basta um Dia / Bela cigana (com João Nogueira) / Brasileiro Profissão Esperança 1 / Brasileiro Profissão Esperança 2 / Canaviá / Canção de Sorrir e Chorar / Candongueiro / Canseira / Canto das Três Raças / Casinha Pequenina / Castigo / Cheguei a Conclusão / Cinto Cruzado / Clarice / Coisa da Antiga / Coisa da antiga (com Roberto Ribeiro) / Como é grande e bonita a natureza / Congada / Contentamento / Conto de Areia / Convite / Coração Leviano / Coração Valente / Coroa de Areia / Corpo e Alma / De Esquina em Esquina / De Vez em Quando / Deixa Clarear / Derramando Lágrimas / Desencontro / Deusas dos Orixás / É Baiana / É doce morrer no Mar / É Favela / Encontro / Enredo / Esperança Perdida (dueto) / Espuma Congelada / Esse meu Cantar / Estranho Amor / Fado Tropical / Fala Viola / Feira de Mangaio / Feitio de Oração / Foi Ele / Fuzuê / Gente Boa / Graças a Deus / Grande Amor / Guerreira / Guerreiro de Oxalá / Homenagem a Olinda / Homenagem a Velha Guarda / Ijexa / Ilu Aye / Iracema / Jardim da Solidão / Jogo de Angola / Juízo Final / Lama / Macunaima / Mãe África / Magoada / Mandinga / Menino Velho / Meninos Deus / Mente / Meu Cariri / Meu Lema / Meu Sapato já furou / Meu Sofrer / Meus Tempos de Criança / Minha Festa / Minha Gente do Morro / Minha Missão / Minha Partida / Misticismo da África ao Brasil / Moeda / Morena da Angola (com Chico Buarque) / Morena do Mar / Morrendo Verso em Verso / Mulata do Balaio / Na Linha do Mar / Nação / Nanae Nana Naiana / Ninguém / Ninguém tem que achar ruim / Novamente / Novo Amor / Obcessão / O Bem e o Mal / O Mais que Perfeito / O Mar Serenou / O que é que a Baiana tem / O Último Bloco / Opção / Oricuri / Outro Recado / Palhaço / Participação / Partido - com Clementina de Jesus / Pau de Arara / Perdão / Poema do Desencontro / Porta Aberta / Portela na Avenida / Prá Esquecer / Punhal / Puxada da Rede do Xaréu 1 / Puxada da Rede do Xaréu 2 / Quando eu vim de Minas / Que é que eu faço / Que seja bem feliz / Quem me ouvir cantar / Rancho da Primavera / Regresso / Retrato Falado / Risos e Lágrimas / Rolou / Rosa 25 / Rua da Aurora / Sabiá / Sagarana / Samba da Volta / Seca no Nordeste / Sem companhia / Sempre Mangueira / Senhora das Candeias / Serrinha / Sindorerê / Sofrimento de quem ama / Sonata de quem é feliz / Sucedeu assim / Tempo a Bessa / Tempo Perdido / Tenha Paciência / Ternura Antiga / Tributo aos Orixás / Tristeza Pé no Chão / Tu que me deste teu cuidado / Tudo é Ilusão / Último Pau de Arara / Umas e Outras / Vai Amor / Valeu pelo Amor / Valsa de Realejo / Vapô de São Francisco / Você não é como as flores / Você Passa e eu Acho Graça / Vontade de Chorar / Zambelê
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Barbárie Civilizada


palavra "bárbaro" é de origem grega. Ela designava, na Antigüidade, as nações não-gregas, consideradas primitivas, incultas, atrasadas e brutais.

Michael Löwy

Barbárie civilizada
Barbárie civilizada
A oposição entre civilização e barbárie é então antiga. Ela encontra uma nova legitimidade na filosofia dos iluministas, e será herdada pela esquerda. O termo "barbárie" tem, segundo o dicionário, dois significados distintos, mas ligados: "falta de civilização" e "crueldade de bárbaro". A história do século 20 nos obriga a dissociar essas duas acepções e a refletir sobre o conceito - aparentemente contraditório, mas de fato perfeitamente coerente - de "barbárie civilizada".

Em que consiste o "processo civilizador"? Como bem demonstrou Norbert Elias, um de seus aspectos mais importantes é que a violência não é mais exercida de maneira espontânea, irracional e emocional pelos indivíduos, mas é monopolizada e centralizada pelo Estado, mais precisamente, pelas forças armadas e pela polícia. Graças ao processo civilizador, as emoções são controladas, o caminho da sociedade é pacificado e a coerção física fica concentrada nas mãos do poder político1. O que Elias não parece ter percebido é o reverso dessa brilhante medalha: o formidável potencial de violência acumulado pelo Estado... Inspirado por uma filosofia otimista do progresso, ele podia escrever, ainda em 1939: "Comparada ao furor do combate abissínio (...) ou daquelas tribos da época das grandes migrações, a agressividade das nações mais belicosas do mundo civilizado parece moderada (...); ela só se manifesta em sua força brutal e sem limites em sonho e em alguns fenômenos que nós qualificamos de 'patológicos'".2

Alguns meses depois dessas linhas terem sido escritas, começava uma guerra entre nações "civilizadas" cuja "força brutal e sem limites" é simplesmente impossível de comparar com o pobre "furor" dos combatentes etíopes, tamanha é a desproporção. O lado sinistro do "processo civilizador" e da monopolização estatal da violência se manifestou em toda sua terrível potência.

Se nós nos referimos ao segundo sentido da palavra "bárbaro" - atos cruéis, desumanos, a produção deliberada de sofrimento e a morte deliberada de não-combatentes (em particular, crianças) - nenhum século na história conheceu manifestações de barbárie tão extensas, tão massivas e tão sistemáticas quanto o século XX. Certamente, a história humana é rica em atos bárbaros, cometidos tanto pelas nações "civilizadas" quanto pelas tribos "selvagens". A história moderna, depois da conquista das Américas, parece uma sucessão de atos desse gênero: o massacre de indígenas das Américas, o tráfico negreiro, as guerras coloniais. Trata-se de uma barbárie "civilizada", isto é, conduzida pelos impérios coloniais economicamente mais avançados.

Karl Marx era um dos críticos mais ferozes desses tipos de práticas maléficas e destruidoras da modernidade, que para ele estão associadas às necessidades de acumulação do capital. Em O Capital, especialmente no capítulo sobre a acumulação primitiva, encontra-se uma crítica radical dos horrores da expansão colonial: a escravização ou o extermínio dos indígenas, as guerras de conquista, o tráfico de negros. Essas "barbáries e atrocidades execráveis" - que segundo Marx (citando de modo favorável M.W. Howitt) "não têm paralelo em qualquer outra era da história universal, em nenhuma raça por mais selvagem, grosseira, impiedosa e sem pudor que ela tenha sido" - não foram simplesmente passadas aos lucros e perdas do progresso histórico, mas devidamente denunciadas como uma "infâmia"3. Considerando algumas das manifestações mais sinistras do capitalismo, como as leis dos pobres ou os workhouses - estas "bastilhas de operários" -, Marx escreveu em 1847 esta passagem surpreendente e profética, que parece anunciar a Escola de Frankfurt: "A barbárie reapareceu, mas desta vez ela é engendrada no próprio seio da civilização e é parte integrante dela. É a barbárie leprosa, a barbárie como lepra da civilização"4

Mas com o século XX, um limite é transgredido, passa-se a um nível superior; a diferença é qualitativa. Trata-se de uma barbárie especificamente moderna, do ponto de vista de seu etos, de sua ideologia, de seus meios, de sua estrutura. Nós voltaremos a esse ponto.

A Primeira Guerra Mundial inaugurou esse novo estágio da barbárie civilizada. Dois autores, os primeiros, soaram o sinal de alarme, em 1914-15: Roxa Luxemburgo e Franz Kafka. Apesar de suas evidentes diferenças, eles têm em comum o fato de terem tido a intuição - cada um à sua maneira - de alguma coisa sem precedente que estava para se constituir no curso daquela guerra.

Ao usar a palavra de ordem "socialismo ou barbárie", Rosa Luxemburgo em A crise da social-democracia, de 1915 (assinada com o pseudônimo "Junius"), rompeu com a concepção - de origem burguesa, mas adotada pela Segunda Internacional - da história como progresso irresistível, inevitável, "garantido" pelas leis "objetivas" do desenvolvimento econômico ou da evolução social. Essa palavra de ordem é sugerida por certos textos de Marx ou de Engels, mas é Rosa Luxemburgo que dá a ela essa formulação explícita e elaborada. Ela implica uma percepção da história como processo aberto, como série de "bifurcações", onde o "fator subjetivo" - consciência, organização, iniciativa - dos oprimidos tornam-se decisivos. Não se trata mais de esperar que o fruto "amadureça", segundo as "leis naturais" da economia ou da história, mas de agir antes que seja tarde demais.

Porque o outro lado da alternativa é um sinistro perigo: a barbárie. Em um primeiro momento ela parece considerar a "recaída na barbárie" como "a aniquilação da civilização", uma decadência análoga àquela da Roma antiga5. Mas logo ela se dá conta que não se trata de uma impossível "regressão" a um passado tribal, primitivo ou "selvagem", mas antes, de uma barbárie eminentemente moderna, da qual a Primeira Guerra Mundial dá um exemplo surpreendente, bem pior em sua desumanidade assassina que as práticas guerreiras dos conquistadores "bárbaros" do fim do Império Romano. Jamais no passado tecnologias tão modernas - os tanques, o gás, a aviação militar - tinham sido colocadas ao serviço de uma política imperialista de massacre e de agressão em uma escala tão imensa.

As intuições de Kafka são de uma natureza totalmente diferente. É sob a forma literária e imaginária que ele descreve a nova barbárie. Trata-se de uma novela intitulada A colônia penal: em uma colônia francesa, um soldado "indígena" é condenado à morte por oficiais cuja doutrina jurídica resume em poucas palavras a quintessência do arbitrário: "a culpabilidade não deve jamais ser colocada em dúvida!". Sua execução deve ser cumprida por uma máquina de tortura que escreve lentamente sobre seu corpo com agulhas que o atravessam a frase "Honra teus superiores".

O personagem central da novela não é nem o viajante que observa os acontecimentos com uma hostilidade muda, nem o prisioneiro, que não reage de modo nenhum, nem o oficial que preside a execução, nem o comandante da colônia. É a máquina mesma.

Toda a narrativa gira em torno desse sinistro aparelho (Apparat), que parece mais e mais, no curso da explicação detalhada que o oficial dá ao viajante, como um fim em si mesmo. O Aparelho não está lá para executar o homem, é sobretudo este que está lá pelo Aparelho, para fornecer um corpo sobre o qual ele possa escrever sua obra-prima estética, sua inscrição sangrenta ilustrada de "muitos florilégios e ornamentos". O oficial mesmo é apenas um servidor da Máquina e, finalmente, ele mesmo se sacrifica à esse insaciável Moloch6.

Em que "máquina de poder" bárbara, em que "aparelho da autoridade" sacrificador de vidas humanas, pensava Kafka? A colônia penal foi escrita em outubro de 1914, três meses após a eclosão da grande guerra. Há poucos textos na literatura universal que apresentam de maneira tão penetrante a lógica mortífera da barbárie moderna como mecanismo impessoal.

Esses pressentimentos parecem se perder nos anos do pós-guerra. Walter Benjamin é um dos raros pensadores marxistas a compreender que o progresso técnico e industrial pode ser portador de catástrofes sem precedentes. Daí seu pessimismo - não fatalista, mas ativo e revolucionário. Em um artigo de 1929 ele definia a política revolucionária como "a organização do pessimismo" - um pessimismo em todas as linhas: desconfiança quanto ao destino da liberdade, desconfiança quanto ao destino do povo europeu. E acrescenta ironicamente: "confiança ilimitada somente no IG Farben e no aperfeiçoamento pacífico da Luftwaffe"7. Ora, mesmo Benjamin, o mais pessimista de todos, não podia adivinhar a que ponto essas duas instituições iriam mostrar, alguns anos mais tarde, a capacidade maléfica e destrutiva da modernidade8.

Pode-se definir como propriamente moderna a barbárie que apresenta as seguintes características:

- Utilização de meios técnicos modernos. Industrialização do homicídio. Exterminação em massa graças às tecnologias científicas de ponta.

- Impessoalidade do massacre. Populações inteiras - homens e mulheres, crianças e idosos - são "eliminados", com o menor contato pessoal possível entre quem toma a decisão e as vítimas.

- Gestão burocrática, administrativa, eficaz, planificada, "racional" (em termos instrumentais) dos atos bárbaros.

- Ideologia legitimadora do tipo moderno: "biológica", "higiênica", "científica" (e não religiosa ou tradicionalista)

- Todos os crimes contra a humanidade, genocídios e massacres do século XX não são modernos no mesmo grau: o genocídio dos armênios em 1915, o genocídio levado a cabo pelo Pol Pot no Camboja, aquele dos tutsis em Ruanda etc. associam, cada um de maneira específica, traços modernos e traços arcaicos.

Os quatro massacres que encarnam de maneira mais acabada a modernidade da barbárie são o genocídio nazista contra os judeus e os ciganos, a bomba atômica em Hiroshima, o Goulag estalinista e a guerra norte-americana no Vietnã. Os dois primeiros são provavelmente os mais integralmente modernos: as câmaras de gás nazistas e a morte atômica norte-americana contêm praticamente todos os ingredientes da barbárie tecno-burocrata moderna.

Auschwitz representa a modernidade não somente pela sua estrutura de fábrica de morte, cientificamente organizada e que utiliza as técnicas mais eficazes. O genocídio dos judeus e dos ciganos é também, como observa o sociólogo Zygmunt Bauman, um produto típico da cultura racional burocrática, que elimina da gestão administrativa toda interferência moral. Ele é, deste ponto de vista, um dos possíveis resultados do processo civilizador como racionalização e centralização da violência e como produção social da indiferença moral. "Como toda outra ação conduzida de maneira moderna - racional, planificada, cientificamente informada, gerida de forma eficaz e coordenada - o Holocausto deixou para trás todos seus pretensos equivalentes pré-modernos, revelando-os em comparação como primitivos, esbanjadores e ineficazes. (...) Ele se eleva muito acima dos episódios de genocídio do passado, da mesma forma que a fábrica industrial moderna está bem acima da oficina artesanal...."9

A ideologia legitimadora do genocídio é ela também de tipo moderno, pseudo-científico, biológico, antropométrico, eugenista. A utilização obsessiva de fórmulas pseudo-medicinais é característica do discurso anti-semita dos dirigentes nazistas, o que pode ser notado nas conversações privadas deles. Numa carta a Himmler em 1942, Adolf Hitler insistia: "A batalha na qual nós estamos engajados hoje é do mesmo tipo que a batalha liderada, no século passado, por Pasteur e Koch. Quantas doenças não tiveram sua origem no vírus judeu... Nós não encontraremos nossa saúde sem eliminar os judeus".10

Em seu notável ensaio sobre Auschwitz11, Enzo Traverso destaca, com palavras sóbrias, precisas e lúcidas, o contexto do genocídio. Não se trata nem de uma simples "resistência irracional à modernização", nem de um resíduo de barbárie antiga, mas de uma manifestação patológica da modernidade, do rosto escondido, infernal, da civilização ocidental, de uma barbárie industrial, tecnológica, "racional" (do ponto de vista instrumental). Tanto a motivação decisiva do genocídio - a biologia racial - quanto suas formas de realização - as câmaras de gás - eram perfeitamente modernas. Se a racionalidade instrumental não basta para explicar Auschwitz, ela é sua condição necessária e indispensável. Encontra-se nos meios de exterminação nazistas uma combinação de diferentes instituições típicas da modernidade: ao mesmo tempo, a prisão descrita por Foucault, a fábrica capitalista da qual falava Marx, "a organização científica do trabalho" de Taylor, a administração racional/burocrática segundo Max Weber.

Este último tinha intuído, como sublinha Marcuse, a transformação da razão ocidental em força destrutiva. Sua análise da burocracia como máquina "desumanizada", impessoal, sem amor nem paixão, indiferente a tudo aquilo que não é sua tarefa hierárquica, é essencial para compreender a lógica reificada dos campos da morte. Isso vale também para a fábrica capitalista, que estava presente em Auschwitz, ao mesmo tempo nas oficinas de trabalho escravo da empresa IG Farben e nas câmaras à gás, lugares de produção "em cadeia" de mortos. Mas a "solução final" é irredutível à toda lógica econômica: a morte não é nem uma mercadoria, nem uma fonte de lucro.

Traverso critica, de maneira muito convincente, as interpretações - inspiradas, em um grau ou outro, pela ideologia do progresso - do nazismo e do genocídio como produto da história do irracionalismo alemão (Georges Lukács), de uma "saída" da Alemanha para fora do berço ocidental (Jürgen Habermas) ou de um movimento de "descivilização" (Entzivilisierung) inspirado por uma ideologia "pré-industrial" (Norbert Elias). Se o processo civilizador significa, antes de tudo, a monopolização pelo estado da violência - como o mostram, depois de Hobbes, tanto Weber quanto Elias - é necessário reconhecer que a violência do Estado está na origem de todos os genocídios do século XX. Auschwitz não representa uma "regressão" em direção ao passado, em direção a uma idade bárbara primordial, mas é realmente um dos rostos possíveis da civilização industrial ocidental. Ele constitui ao mesmo tempo uma ruptura com a herança humanista e universalista dos Iluministas e um exemplo terrível das potencialidades negativas e destrutivas de nossa civilização.

Se o extermínio dos judeus pelo Terceiro Reich é comparável a outros atos bárbaros, nem por isso ele deixa de ser um evento singular. É necessário recusar as interpretações que eliminam as diferenças entre Auschwitz e os campos soviéticos, ou os massacres coloniais, os pogroms etc.12 O crime de guerra que tem mais afinidades com Auschwitz é Hiroshima, como compreenderam tão bem Günther Anders e Dwight MacDonald: nos dois casos delega-se a tarefa a uma máquina de morte formidavelmente moderna, tecnológica e "racional". Mas as diferenças são fundamentais. Inicialmente, as autoridades americanas não tiveram jamais como objetivo - como aquelas do Terceiro Reich - realizar o genocídio de toda uma população: no caso das cidades japonesas, o massacre não era, como nos campos nazistas, um fim em si mesmo, mas um simples "meio" para atingir objetivos políticos. O objetivo da bomba atômica não era o extermínio da população japonesa como fim autônomo. Tratava-se sobretudo de acelerar o fim da guerra e demonstrar a supremacia militar americana face à União Soviética. Em um relatório secreto de maio de 1945 ao presidente Truman, o Target Committee - o "Comitê de Alvo", composto pelos generais Groves, Norstadt e do matemático Von Neumann - observa friamente: "A morte e a destruição irão não somente intimidar os japoneses sobreviventes a fazer pressão pela capitulação mas também (a bônus) assustar a União Soviética. Em síntese, a América poderia terminar mais rapidamente a guerra e, ao mesmo tempo, ajudar à moldar o mundo do pós-guerra"13. Para obter esses objetivos políticos, a ciência e a tecnologia mais avançadas foram utilizadas e centenas de milhares de civis inocentes, homens, mulheres e crianças foram massacrados - sem falar da contaminação pela irradiação nuclear das gerações futuras.

Uma outra diferença com Auschwitz é, sem dúvida, o número bem inferior de vítimas. Mas a comparação das duas formas de barbárie burocrático-militar é muito pertinente. Os próprios dirigentes americanos estavam conscientes do paralelo com os crimes nazistas: em uma conversa com Truman no dia 6 de junho de 1945, o secretário de Estado, Stimson, relatava seus sentimentos: "Eu disse a ele que estava inquieto com esse aspecto da guerra... porque eu não queria que os americanos ganhassem a reputação de ultrapassar Hitler em atrocidade"14.

Em muitos aspectos, Hiroshima representa um nível superior de modernidade, tanto pela novidade científica e tecnológica representada pela arma atômica, quanto pelo caráter ainda mais distante, impessoal, puramente "técnico" do ato exterminador: pressionar um botão, abrir a escotilha que liberta a carga nuclear. No contexto próprio e asséptico da morte atômica entregue pela via aérea, deixou-se para trás certas formas manifestamente arcaicas do Terceiro Reich, como as explosões de crueldade, o sadismo e a fúria assassina dos oficiais da SS. Essa modernidade se encontra na cúpula norte-americana que toma - após ter cuidadosa e "racionalmente" pesado os prós e os contras - a decisão de exterminar a população de Hiroshima e Nagasaki: um organograma burocrático complexo composto por cientistas, generais, técnicos, funcionários e políticos tão cinzentos quanto Harry Truman, em contraste com os acessos de ódio irracional de Adolf Hitler e seus fanáticos.

No curso dos debates que precederam a decisão de lançar a bomba, certos oficiais, como o general Marshall, declararam suas reservas, à medida em que eles defendiam o antigo código militar, a concepção tradicional da guerra, que não admitia o massacre intencional de civis. Eles foram vencidos por um ponto de vista novo, mais "moderno", fascinado pela novidade científica e técnica da arma atômica, um ponto de vista que não tinha nada a ver com códigos militares arcaicos e que não se interessava senão pelo cálculo de lucros e perdas, isto é, em critérios de eficácia político-militar15. Seria necessário acrescentar que um certo número de cientistas que tinham participado, por convicção antifascista, nos trabalhos de preparação da arma atômica, protestaram contra a utilização de suas descobertas contra a população civil das cidades japonesas.

Uma palavra sobre o Goulag estalinista: se há muito em comum com Auschwitz - sistema concentracionário, regime totalitário, milhões de vítimas - ele se distingue pelo fato que o objetivo dos campos soviéticos não era o extermínio dos prisioneiros mas sua exploração brutal como força de trabalho escrava. Em outras palavras: pode-se comparar Kolyma e Buchenwald, mas não o Goulag e Treblinka. Nenhuma contabilidade macabra - como aquela fabricada por Stéphane Courtois e outros anticomunistas profissionais - pode apagar essa diferença.

O Goulag era uma forma de barbárie moderna na medida em que era burocraticamente administrado por um Estado totalitário e colocado ao serviço de projetos estalinistas faraônicos de "modernização" econômica da União Soviética. Mas ele se caracteriza também por traços mais "primitivos": corrupção, ineficácia, arbitrariedade, "irracionalidade". Ele se situa por essa razão em um degrau de modernidade inferior ao sistema concentracionário do Terceiro Reich.

Enfim, a guerra americana no Vietnã, atroz pelo número de vítimas civis exterminadas pelos bombardeios, o napalm ou as execuções coletivas, constitui, em vários aspectos, uma intervenção extremamente moderna: fundada sobre uma planificação "racional" - com a utilização de computadores, e de um exército de especialistas - ela mobiliza um armamento muito sofisticado, na ponta do progresso técnico dos anos 60 e 70: B-52, napalm, herbicidas, bombas à fragmentação etc.16

Essa guerra não foi um conflito colonial como os outros: bastava lembrar que a quantidade de bombas e explosivos lançados sobre o Vietnã foi superior àquela utilizada por todos os beligerantes durante a Segunda Guerra Mundial! Como no caso de Hiroshima, o massacre não era um objetivo em si, mas um meio político; e se a cifra de mortos é bem superior àquela das duas cidades japonesas, não se encontra no Vietnã aquela perfeição da modernidade técnica e impessoal, aquela abstração científica da morte que caracteriza a morte atômica"17.

A natureza contraditória do "progresso" e da "civilização" moderna se encontra no coração das reflexões da Escola de Frankfurt. Em Dialética do Iluminismo (1944), Adorno e Horkheimer constatam a tendência da racionalidade instrumental de se transformar em loucura assassina: a "luminosidade gelada" da razão calculista "carrega a semente da barbárie". Em uma nota redigida em 1945 para Minima Moralia, Adorno utiliza a expressão "progresso regressivo" tentando de dar conta da natureza paradoxal da civilização moderna.18

Entretanto, essas expressões ainda são tributárias, apesar de tudo, da filosofia do progresso. Na verdade, Auschwitz e Hiroshima não são em nada uma "regressão à barbárie" - ou mesmo uma "regressão": não há nada no passado que seja comparável à produção industrial, científica, anônima e racionalmente administrada da morte em nossa época. Basta comparar Auschwitz e Hiroshima com as práticas guerreiras das tribos bárbaras do século IV para se dar conta que eles não têm nada em comum: a diferença não é somente na escala, mas na natureza. É possível comparar as práticas mais "ferozes" dos "selvagens" - morte ritual do prisioneiro de guerra, canibalismo, redução das cabeças etc. - com uma câmara de gás ou uma bomba atômica? São fenômenos inteiramente novos, que não seriam possíveis a não ser no século XX.

As atrocidades de massa, tecnologicamente aperfeiçoadas e burocraticamente organizadas, pertencem unicamente à nossa civilização industrial avançada. Auschwitz e Hiroshima não são mais "regressões": são crimes irremediavelmente e exclusivamente modernos.

Existe entretanto um domínio específico da "barbárie civilizada" em que se pode efetivamente falar de regressão: a tortura. Como destaca Eric Hobsbawn em seu admirável ensaio de 1994, "Barbárie: um guia para o usuário": "A partir de 1782 a tortura foi formalmente eliminada do procedimento judiciário dos países civilizados. Em teoria, ela não era mais tolerada nos aparelhos coercitivos do Estado. O preconceito contra essa prática era tão forte que ela não pôde retornar após a derrota da Revolução Francesa que a havia seguramente abolido (...) Pode-se suspeitar que nos redutos da barbárie tradicional, que resistem ao progresso moral - por exemplo as prisões militares ou outras instituições análogas - ela de fato não desapareceu..." Ora, no século XX, sob o fascismo e o estalinismo, nas guerras coloniais - Argélia, Irlanda etc. - e nas ditaduras latino-americanas, a tortura é de novo empregada em grande escala.19

Os métodos são diferentes - a eletricidade substitui o fogo e os torniquetes - mas a tortura de prisioneiros políticos tornou-se, no curso do século XX, uma prática rotineira - mesmo se não-oficial - de regimes totalitários, ditatoriais, e mesmo, em certos casos (as guerras coloniais), "democráticos". Nesse caso, o termo "regressão" é pertinente, na medida em que a tortura era praticada em inúmeras sociedades pré-modernas, e também na Europa, da Idade Média até o século XVIII. Um uso bárbaro que o processo civilizador parecia ter suprimido no curso do século XIX voltou no século XX, sob uma forma mais "moderna" - do ponto de vista das técnicas - mas não menos desumana.

Levar em conta a barbárie moderna do século XX exige o abandono da ideologia do progresso linear. Isso não quer dizer que o progresso técnico e científico é intrinsecamente portador de malefício - nem tampouco o inverso. Simplesmente, a barbárie é uma das manifestações possíveis da civilização industrial/capitalista moderna - ou de sua cópia "socialista" burocrática.

Não se trata também de reduzir a história do século XX a seus momentos bárbaros: essa história conheceu também a esperança, as sublevações dos oprimidos, as solidariedades internacionais, os combates revolucionários: México, 1914; Petrogrado, 1917; Budapeste, 1919; Barcelona, 1936; Paris, 1944; Budapeste, 1956; Havana, 1961; Paris, 1968; Lisboa, 1974; Manágua, 1979; Chiapas, 1994; foram alguns dos momentos fortes - mesmo se efêmeros - dessa dimensão emancipadora do século. Eles constituem pontos de apoio preciosos à luta das gerações futuras por uma sociedade humana e solidária.

Notas:

1 Norbert Elias, La Dynamique de l'Occident, Paris, Calmann-Lévy, 1975, pp.181-190. A referência ao combate abissínio soa estranha no momento em que a Etiópia combatia pela sua liberdade contra a invasão colonial do fascismo italiano, portador de uma pretensa missão "civilizadora".

2 Norbert Elias, La civilisation des moeurs, Paris, Calmann-Lévy, 1973, p.280.

3 Marx, Le Capital, vol. I, p.557-558, 563.

4 K. Marx, "Arbeitslohn", 1847, Kleine Ökonomische Schriften, Berlin, Dietz Verlag, 1955, p.245.

5 R. Luxemburgo, A crise da social-democracia, 1915.

6 Kafka, "In der Strafkolonie", Erzählung und kleine Prosa, N. York, Schocken Books, 1946, pp.181-113.

7 W. Benjamin, "O surrealismo. O último instante de inteligência européia", 1929. Mythe et violence, Paris, Letras Novas, 1971, p.312

8 Lembremos que o grande truste químico IG Farben não somente utilizou massivamente a mão-de-obra escrava em Auschwitz mas também produziu o gás Zyklotron B, que servia para exterminar as vítimas do sistema concentracionário.

9 Zygmut Bauman, Modernity and the Holocaust, London, Polity Press, 1989, p.15, 28.

10 Citado por Zygmunt Bauman, op.cit, p.71

11 Enzo Traverso, L'Histoire déchirée. Essai sur Auschwitz et les intellectuels, Paris, Cerf, 1997

12 Sobre esse assunto, remeto à excelente colocação de Enzo Traverso, "A singularidade de Auschwitz. Hipóteses, problemas e derivações da pesquisa histórica". Pour une critique de la barbarie moderne. Ecrits sur l'histoire des Juifs e de l'antisémitisme, Lausanne, Ed. Page deux, 1997.

13 Citado dos arquivos históricos recentemente abertos ao público em Barton J. Bernstein, "The Atomic Bombings Reconsidered", Foreign Affairs, fevereiro 1995, p. 143.

14 Ibid, p.146.

15 Sobre as reservas de Marshall, cf. Barton J. Bernstein, Op.cit, p.143.

16 De fato, é inteiramente racional se a "razão" significa racionalidade instrumental, aplicar a força militar norte-americana, os B-52, o napalm e todo o resto no Vietnã "sob dominação comunista" (claramente um "objeto indesejável"), como o "operador" para o transformar em "objeto desejável". Joseph Weizenbaum, "Computer Power and Human Reason". From Judgmente to Calculation, S. Francisco, W.H. Freeman, 1976, p.252

17 Outras guerras coloniais tiveram lugar no século XX - na Indochina, na Argélia, na África colonial portuguesa etc., mas nenhuma atingiu o grau de modernidade como aquela do Vietnã. Em comparação, elas parecem arcaicas, primitivas.

18 T.W.Adorno, M. Horkheimer, La Dialectique de la raison, Paris, Gallimard, 1974, p.48 e T.W. Adorno, Minima Moralia, Paris, Payot, 1983, p.134

19 E. Hobsbawn, Barbarism: An User's Guide. On History, London, Weidenfelds and Nicholson, 1997, pp.259-263.

Tradução: Alessandra Ceregatti

Michael Löwy, brasileiro, é sociólogo, pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) da Franç

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Timão Vence o Grêmio


Liderança é do Timão

Time de Mano Menezes é o único que venceu os dois jogos que disputou no Brasileirão
Crédito: mateus bruxel
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A vitória sobre o Grêmio no estádio Olímpico valeu ao Corinthians a liderança isolada do Campeonato Brasileiro nesta segunda rodada. No entanto, foi por pouco.

O Avaí, que na primeira rodada já havia goleado em Florianópolis o Grêmio Prudente, quase foi responsável pela grande surpresa do final de semana. O time chegou a estar vencendo o Cruzeiro por 2 a 0, no Mineirão, mas cedeu o empate.

Dos times envolvidos com Libertadores ou Copa do Brasil, apenas o Inter venceu. O São Paulo perdeu para o Botafogo e o Grêmio para o Corinthians. Já Santos, Cruzeiro e Flamengo apenas empataram.





Fonte: Correio do Povo