segunda-feira, 5 de julho de 2010

Novo Chefe da Polícia Civil

Novo chefe da Polícia Civil é empossado
05/07/2010 18:18


O delegado Álvaro Steigleder Chaves foi empossado, na tarde desta segunda-feira (5), como o novo chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. A cerimônia aconteceu no Auditório Cícero do Amaral Viana, no Palácio da Polícia, em Porto Alegre.

No pronunciamento, o delegado Álvaro Steigleder Chaves agradeceu a todos que o prestigiaram durante a trajetória dentro da instituição, assim como fez referência à missão que o policial civil realiza junto à sociedade. Destacou ainda os resultados positivos alcançados pelos vários departamentos da Polícia no combate ao avanço da criminalidade, comparando a polícia gaúcha com as polícias em atividade nos países do primeiro mundo.

O secretário da Segurança Pública, Edson Goularte, ressaltou o recuo da violência no Rio Grande do Sul devido à competente investigação da Polícia Civil e à qualificada atuação dos demais órgãos de segurança do Estado. Agradeceu os serviços prestados pelo ex-chefe, delegado João Paulo Martins, desejando-lhe felicidades na aposentadoria. Finalizou afirmando “que o novo chefe comandará com dignidade os destinos da Corporação”.

A posse do novo chefe da Polícia Civil contou, também, com a presença do chefe da Casa Civil, Bercílio Osvaldo Luis da Silva, representando a governadora Yeda Crusius, o ex-chefe de Polícia, delegado João Paulo Martins, integrantes da mesa, além do comandante Militar do Sul, General do Exército Túlio Cherem e autoridades representantes dos demais poderes.

Fonte: Ascom PC

Correio da Cidadania


Mário Maestri: O Programa Racial do Capital e do Trabalho para a Sociedade Brasileira
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Entrevista de Valéria Nader, Correio da Cidadania




A vanguarda da esquerda organizada aceitou as proposta de racialização da sociedade nacional sem crítica e reflexão – afirma o historiador Mário Maestri, em entrevista sobre a igualdade racial e o Estatuto que a regulamenta no Brasil.

A versão do Estatuto da Igualdade Racial recém aprovada pelo Senado foi bastante discutida nas últimas semanas. Tratando-se de um daqueles temas amplamente abordados tanto pelos grandes veículos de comunicação, como também por aqueles menores, nem por isso as opiniões suscitadas são capazes de consolidar um entendimento mais fundamentado de questão tão complexa. O historiador Mário Maestri amplifica os termos desse debate, tomando-o a partir da atual sociedade capitalista. O historiador alerta para que as discussões estão deixando na ‘penumbra a diferença de qualidade entre a luta anti-racista e a proposta da luta pela igualdade racial’.

P - Qual a importância da discussão sobre a igualdade racial e do Estatuto da Igualdade Racial, para regulamentá-la?

R - Trata-se de debate fundamental, até agora dominado pelas forças do capital e sob sua influência, que tem mantido na penumbra a diferença de qualidade entre a luta anti-racista e a proposta da luta pela igualdade racial. O anti-racismo é luta democrática contra a discriminação na escola, no trabalho, na educação, etc. É parte da luta geral, no aqui e no agora, contra os exploradores, pela extinção da sociedade de classes, base das opressões econômica, nacional, sexual, étnica etc. A luta anti-racista é parte do programa do mundo do trabalho, é mobilização democrática, progressista, revolucionária.

A proposta de igualdade racial propõe a existência de raças diversas, que devem ser igualadas no que se refere ao tratamento e, sobretudo, às oportunidades, no seio da sociedade atual. Por além de eventual retórica radical, apesar do indiscutível unitarismo da espécie humana, recupera e trabalha com o conceito medonho de raça e reduz a opressão social à opressão racial de negros por brancos. É programa regressista e conservador, parte das estratégias do capital contra o mundo do trabalho e seu programa.

A proposta de igualdade racial avança essencialmente o combate das desigualdades de oportunidades. Denuncia o tratamento, no melhor dos casos, igual, dos desiguais. Através da descriminação positiva, os descriminados negativamente concorreriam em igualdade com os privilegiados, estabelecendo-se, assim, a justiça social. Nos fatos, naturaliza e recupera positivamente a competição social, pilar essencial da retórica capitalista. Para essa ideologia, não há mal em haver opressores e multidões de oprimidos. Desde que exista equilíbrio étnico nos dois segmentos!

A África do Sul é exemplo patético e cada vez mais gritante dessa política. Durante décadas, o apartheid serviu para a dura exploração das terras e dos braços negro-africanos. Por isso, o movimento de libertação articulava corretamente a luta contra o racismo e contra a exploração capitalista. Com a derrota mundial dos trabalhadores em fins dos anos 1980, a direção do ANC terminou aceitando substituir a já superada elite racista na gerência da exploração das massas negras sul-africanas.

No governo pós-apartheid, mantiveram-se as relações de propriedade e de exploração, ou seja, econômico-sociais, sob a gestão de classe política e lúmpen-burguesia negro-africana, a serviço do capital e do imperialismo. O fim do apartheid estabilizou a opressão de classe, a tal ponto que o país acolhe hoje uma Copa do Mundo, e é apresentado como exemplo a ser seguido! A miséria e a opressão dos trabalhadores e populares sul-africanos seguiram aprofundando-se, sob a batuta de políticos negro-africanos tão corruptos e venais como os brasileiros. Atualmente, eles se preocupam, sobretudo, em formar uma classe média negra, para maior estabilização da nova ordem!

P - Qual a sua opinião sobre as cotas universitárias, o principal e mais discutido tópico de reivindicações do movimento negro?

R – A proposta de igualdade racial e discriminação positiva [cotas estudantis] não se preocupa com as multidões de jovens negros [pardos, brancos, etc.] marginalizados em diversos graus pelo capitalismo. Pretende, sobretudo, conquistar equilíbrio racial entre os privilegiados. De certo modo, é como se propusesse colocar pesos nos corredores brancos, esguios, para igualá-los aos negros, mais pesados, devido a handicaps sociais históricos. Equilibrando-se as desigualdades, os vencedores serão os mais capazes.

O problema é que essa corrida premia os cem primeiros chegados e marginaliza os 9.900 perdedores, em diversos graus. O que importa é conquistar equilíbrio racial entre os cem laureados. Uma proposta que sequer vislumbra a possibilidade e necessidade de se pôr fim à competição canibal, para que todos sejam vencedores, segundo seus esforços, capacidades e necessidades. Trata-se de mobilização por um mundo de exploradores e de explorados sem diferenças raciais, desde que no paraíso dos privilegiados e opressores haja vagas cativas para privilegiados e opressores negros!

Estudar nas melhores universidades, em geral públicas, é privilégio de pequena minoria de jovens, sobretudo brancos ou quase brancos. A política cotista promete que, um dia, nessa minoria de felizardos, haverá um número proporcional de negros. O que já é uma falácia, pois a base da desigualdade social apóia-se essencialmente na posse e no domínio da propriedade. A proposta cotista despreocupa-se com as multidões de jovens marginalizados – em forte proporção, negros. O fundamental é mais generais, advogados, médicos, engenheiros, farmacêuticos, capitalistas negros. Todos ferrando a população trabalhadora, branca e negra, como fazem normalmente os congêneres brancos.

As principais justificativas dessa proposta são duas. A primeira é que, enquanto não chegamos a uma sociedade justa [socialismo] há que melhorar a realidade na sociedade capitalista. O problema é que essa proposta correta justifica o incorreto abandono da luta, no aqui e no agora, do ensino universal, gratuito e de qualidade, parte do programa democrático – e não socialista. Esse programa inarredável das classes populares foi imposto, substancialmente, pelo mundo da democracia e do trabalho, em países como a Alemanha, a França, a Bélgica, a Itália, a Suécia, etc., todas sociedades capitalistas!

A segunda justificativa é que o Brasil não teria recursos para garantir esse privilégio para todos. Defendendo o programa cotista, Valério Arcary, intelectual pró-cotista, afirmou, sem enrubescer, que sequer um “governo dos trabalhadores, pelo menos nas fases iniciais da transição ao socialismo, num país como o Brasil, poderia garantir acesso irrestrito ao ensino superior para todos [...]”! O governo brasileiro entrega bilhões a banqueiros e capitalistas, nacionais e internacionais, mas não tem os meios para implementar programa cumprido por Cuba, um país pobre, literalmente desprovido de recursos naturais e de capitais!

P – Então, a quem interessa a política de igualdade racial e as propostasde descriminação positiva na escola, partidos, serviço público etc., apenas rejeitadas pelo Senado, quando da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial?

R – Por primeiro, interessa ao capital, grande responsável pela defesa, propaganda e impulsão dessa política nos EUA, em fins dos anos 1950. Ela foi consolidada, como política de manipulação da questão racial, após a repressão geral e não raro massacre físico da vanguarda negra classista e revolucionária estadunidense, nos anos 1960 e 1970. Ela começou a ser introduzida no Brasil, pela Fundação Ford, entre intelectuais negros, nos anos 1980. Não é por nada que a senhora Hillary Clinton, em recente viagem ao Brasil, na única atividade não oficial, foi prestigiar essas políticas, em faculdade brasileira organizada a partir de critérios raciais.

Mas qual foi e é o resultado das cotas nos EUA? No frigir dos ovos, maio século após a implantação da política cotista, a droga e, sobretudo o cárcere são a solução prioritária para a questão negra estadunidense. Os EUA, com 5% da população mundial, possui 20% dos prisioneiros. Deles, 50% negros! No país mais rico do mundo, com recursos inimagináveis, o jovem negro acaba normalmente nos braços da droga e da prisão e raramente em universidade e emprego razoável.

E, apesar disto, o Estatuto da Igualdade Racial propõe nada menos que o “Brasil” esteja “no mínimo, meio século atrás dos Estados Unidos em matéria de cidadania para o povo negro”! Isso porquê, ali, o fundamental para essa política foi atingido – temos presidente, alguns generais, médicos, diplomatas, capitalistas, etc. negros!

A política cotista é estratégia do grande capital pois prestigia e naturaliza a ordem capitalista; nega a luta social e de classes; procura dividir os trabalhadores e oprimidos por cor e raça; fortalece a base social da sociedade opressora. E tudo isso, em geral, sem custos para ao Estado!

A política de escola pública, gratuita e de qualidade exige investimentos, que são feitos ali onde ainda domina os princípios democráticos e republicanos dos serviços públicos básicos universais. Ao contrário, a política cotista não exige que o Estado gaste um real, ao destinar 30%, 60% ou 90% das vagas das universidades públicas – dos cargos federais, postos de trabalho, etc. – para negros, índios, mulheres, etc. O Estado não gasta nada, pois são investimentos já feitos. Só redistribui os privilégios e as descriminações.

E, com as políticas cotistas, além dos dividendos político-ideológicos, o Estado classista, prestigiado, vê cair a luta e a pressão popular pela extensão desses serviços. Ao igual que nos EUA. Não é por nada, portanto, que as atuais lideranças do movimento negro cotista não exigem ensino público, livre e gratuito universal. E, imaginem só a saia justa do governo, do Estado e do capital, se a juventude popular e trabalhadora, como um todo, tomasse as ruas, exigindo ensino universal, público e de qualidade! Se não obtivessem tudo que pedissem, na primeira vez, levariam certamente muito!

As propostas de igualdade entre as raças,na ordem capitalista, interessam também a certo tipo de liderança negra. Defendendo as políticas do capital de racialização da sociedade, inserem-se no jogo da representação política e institucional, sendo por isso gratificada econômica, social, simbolicamente. Não creio que tenha sido estudada a gênese-consolidação dessa representação étnica nascida à sombra do Estado, fortemente impulsionado durante os governos Lula da Silva. Porém, mutatis mutandis, não parece ser processo diverso do ocorrido com as representações sindicais e populares cooptadas pelo Estado, após a enorme derrota dos trabalhadores de fins dos anos 1980.

Finalmente, essas políticas interessam a segmentos médios e médio-baixos negros. É segredo de Polichinelo que as políticas de cotas privilegiam, sobretudo, os segmentos negros relativamente mais favorecidos, em detrimento dos trabalhadores e marginalizados de mesma origem. O filho do professor negro vence o filho do pedreiro negro, na disputa de uma cota. Ao igual do que ocorrem com filho do engenheiro branco, ao disputar com o do zelador de mesma cor, no vestibular. Ainda que, em bem da verdade, os filhos dos zeladores e dos pedreiros sequer sonhem com um curso universitário.

P - E quem está contra o Estatuto da Igualdade Racial? O que pensas da participação do senador Demóstenes Torres na relatoria desse projeto, após declarações preconceituosas sobre a escravidão e a opressão aos negros?

R – No Brasil, a oposição às políticas de igualdade racial tem duas grandes vertentes, essencialmente opostas [com posições intermediárias, é claro]. A vertente minoritária, com escasso espaço na mídia e no debate, é formada por um punhado de intelectuais, ativistas, sindicalistas, lideranças sociais etc. negros e brancos, de tradição republicana, democrática, socialista e revolucionária. Em geral, ela expressa, direta ou indiretamente, os interesses do mundo do trabalho e, portanto, da grande população trabalhadora e marginalizada negra, discriminada e esquecida pelas propostas retóricas de igualdade racial. Essa vertente mobiliza-se pela luta anti-racista e pelos direitos democráticos gerais, no aqui e no agora, sem qualquer exceção e privilégios.

A vertente majoritária, com grande presença na mídia, formada, em especial, por políticos, jornalistas, intelectuais, etc., é impulsionada por preconceitos elitistas, racistas e corporativistas. É formada, sobretudo, por brancos e alguns oportunistas não-brancos. O senador Demóstenes Torres é representante exótico desta corrente, assim como, por exemplo, o jornalista Ali Kamel, constitui defensor refinado das mesmas visões.

A primeira vertente, ao refletir, direta ou indiretamente, o mundo do trabalho e seu programa, tem consciência das consequências dramáticas das propostas de racialização da sociedade brasileira para a luta e as conquistas sociais e para a própria organização e convivência nacional. A segunda, representa, sobretudo, os setores sociais médios brancos em parte deslocados por essas políticas, em favor dos setores da classe média e médio-baixa negra, como proposto.

No último caso, trata-se de defesa conservadora de privilégios das classes médias brancas, contra as políticas raciais conservadoras do grande capital, despreocupado no geral com aqueles segmentos. Trata-se de um movimento em algo semelhante à resistência final dos racistas sul-africanos, quando o capital decidira a entronização da nova classe política negro-africana. Resistência que se mantém até hoje em forma já residual, na África do Sul. Não devemos esquecer que o capital não tem cor. Historicamente, ele se serve do racismo para impor sua dominação e obter super-exploração. Porém, quando necessário, ferra sem dó os segmentos racistas.

P – O Senado retirou do projeto a obrigatoriedade do registro da cor das pessoas nos formulários de atendimento do SUS, considerado por muitos como o retrocesso maior, já que os índices referentes à saúde da população negra denunciariam fortemente a discriminação racial.

R – É enrolação estatística dizer que os negros, por serem negros, são mais desfavorecidos que os brancos, por serem brancos, por exemplo, no relativo à saúde. Comparemos os engenheiros negros e os pedreiros brancos. Nesse caso, a saúde dos brancos é certamente pior do que a dos negros. E se cotejarmos a saúde dos médicos brancos à dos médicos negros certamente ela será, no geral, idêntica!

O fato de que há maioria de negros entre as classes exploradas e maior número de brancos entre os privilegiados determina diferença social que pode ser percebida artificialmente como racial, e não social. Seria estatisticamente mais interessante registrar e tornar pública a situação sócio-profissional dos atendidos pelo SUS, registrando a enorme insuficiência das classes trabalhadoras e marginalizadas, brancas, negras e pardas, quanto à saúde e à esperança de vida. Realidade não retida, como devia ser, no relativo à remuneração e à idade de aposentadoria.

No essencial, as propostas da obrigação da definição da cor [no fato, da pretensa raça] quando de registros públicos procuram impor literalmente racialização artificial do país. Para essa proposta, você não seria mais simplesmente brasileiro. Mas, obrigatoriamente, brasileiro branco ou brasileiro negro.

Trata-se de proposta anti-republicana, anti-democrática e profundamente racista determinar pela lei que todo o cidadão assuma uma identidade racial aleatória ou oportunista. Uma identidade racial que, no novo mundo proposto, poderia ensejar privilégios em relação ao resto da população. Esta proposta se apóia igualmente na concepção da necessidade da definição da raça quando do atendimento médico, pois, segundo ela, negros e brancos, de raças diversas, exigiriam tratamentos e procedimentos médicos diversos! Ou seja, que brancos e negros seriam biologicamente diversos, como defendiam já, os escravistas e seus ideólogos racistas, como o celerado e farsante conde de Gobineau [1816-1882].

Proposta racista, de caráter a-científico, que demonstra sua enorme obtusidade, ainda mais no Brasil, onde a auto-definição racial tende no geral sequer possui uma correspondência genética mais precisa. Os estudos científicos apontam para que, em uma enorme quantidade, os brasileiros são produtos de um forte mescla genética de população das mais diversas origens européias, americanas, africanas, asiáticas, etc. E não devemos lembrar que aquelas populações já resultavam de enormes interações genéticas.

P – Como você enxerga as lamentações do movimento negro, que definiu a aprovação dessa versão do Estatuto como traição às lutas históricas e que seria melhor brigar mais dez anos pela aprovação de versão satisfatória? Você incluiria o projeto aprovado no rol de recuos do governo Lula da Silva, em praticamente todas as pautas de caráter mais progressista?

R – Foi enorme a cooptação pelo Estado de dirigentes populares no governo Lula da Silva. Hoje, enorme parte das direções negras tem ligações diretas ou indiretas com o lulismo, com o petismo, com o Estado, com os quais não arriscam oposição e dissidências. Ao igual que as direções sindicalistas, camponesas, populares, etc. também cooptadas. Jamais vimos essas lideranças do movimento negro mobilizando-se contra a ocupação do Exército brasileiro do Haiti. Ou levantando-se contra o tratamento bestial do sistema prisional brasileiro, habitado por enorme população negra. Ou denunciando o quase total abandono das populações flageladas dos últimos tempos. Silêncio de túmulo.

A reprovação do Estatuto no Senado parece ter causado apenas as assinaladas lamentações das lideranças responsáveis por sua apresentação. Ele não interpretava as necessidades da população negra pobre e explorada, que continua abandonada a sua sorte, sem conseguir construir suas verdadeiras lideranças e programas, ao igual que a maioria dos trabalhadores e oprimidos dos campos e das cidades do Brasil.

P – Acredita que se realizou um debate público a contento, com a participação efetiva da sociedade, na discussão das políticas de descriminação racial positiva, em geral, e do Estatuto, em particular?

R – Houve debate, super-estrutural e institucional: programas de rádio e de televisão; artigos e livros jornalísticos e acadêmicos; alguns editorias. Porém, o debate jamais alcançou a população nacional, a ser enquadrada pelo Estatuto, seja qual seja sua cor. Se fizéssemos um levantamento, a imensa maioria dos brasileiros não sabe o que seja o Estatuto e a quase totalidade não sabe realmente o que ele propõe.

O debate jamais foi realmente enfrentado, mesmo pela esquerda, que, paradoxalmente, no passado, destacou-se pela ênfase da importância da escravidão e do racismo na sociedade de classes no Brasil. No século 20, foram efetivamente militantes marxistas e comunistas que contribuíram fortemente para que a questão negra se transformasse no Brasil em problema histórico e teórico de larga discussão – Astrogildo Pereira, Edison Carneiro, Benjamin Perét, Clóvis Moura, Décio Freitas, etc.

A vanguarda da esquerda organizada aceitou as proposta de racialização da sociedade nacional sem crítica e reflexão, como parte das novas e antigas sensibilidades ambientalistas, feministas, anti-racistas, etc. Contribuíram nessa aceitação a-crítica e passiva a escassa formação política e, sobretudo, os frágeis vínculos com o operariado nacional. Operariado em franca regressão, no Brasil e no mundo, especialmente após a derrota histórica de fins de 1980, que ensejou depressão dos valores universalistas, racionalistas, socialistas, etc. Ou seja, com a crescente fragilidade do programa dos trabalhadores, fortaleceram-se a influência das propostas ideológicas e conservadoras do capital, também entre a própria esquerda, como no caso das visões raciais da sociedade.

Nas razões dessa renúncia passiva ao programa socialista ajuntaríamos uma espécie de consciência culpada, por parte de militantes em geral com origem na classe média e médio-baixa branca, no contexto de escassa importância dada à questão, vista tradicionalmente como periférica aos problemas centrais da revolução. Mesmo quando seja destacada nos programas políticos. Foram também importante às pressões da juventude negra estudantil radicalizada, conquistada para essas propostos, no processo de flexibilização de organizações de esquerda, como o PSTU, de frágeis vínculos sociais e políticos com os trabalhadores.

3/7/2010

Fonte: ViaPolítica/Correio da Cidadania

URL: http://www.correiocidadania.com.br/...

Valéria Nader é editora do Correio da Cidadania

Mário Maestri, 62, é historiador marxista, tento estudado sistematicamente a escravidão colonial e da África Negra. Publicou, entre outros trabalhos, O escravismo brasileiro São Paulo, Atual]; Cisnes negros: uma história da revolta da Chibata [São Paulo, Moderna]; A linguagem escravizada, com a lingüista Florence Carboni [São Paulo, Moderna].

E-mail: maestri@via-rs.net

Musas da Copa - Fotos do Yahoo




Musas da Copa - Fotos do Yahoo







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Musas da Copa







Estupro em Floripa, lembra Estupro em Vacaria nos Anos 70

Segundo informações das grandes redes redes de televisão ocorreu um estupro de uma adolescente em Florianopólis - SC, a informações que os estrupadores são um filho do dono da RBSTV de SC e o seu Tio é do dono da RBSTV do RS. O filho de um delegado daquela cidade. Toda imprensa está com mordaça inclusive afiliadas da RBS em Porto Alegre que não podem divulgar o parentesco da família que possuem uma empresa de comunicação rádio, jornal e outros veículos de comunicação. Somente o blog www.tijoladasdomosquito.com.br e a Rede Record divulgaram o fato.
Este fato me faz lembrar quando era uma criança e escutava os comentários de um fazendeiro aqui em Vacaria que estuprou uma moça na sua fazenda onde estava drogado e até arrancaram o seio da moça. Segundo informações na época nos anos de 1977 e 1978 abafaram tudo e deram até um apartamento na praia para o juiz inocentar o referido acusado. Antigamente aqui em Vacaria RS os fazendeiros davam as cartas, estrupavam, engravidavam pobres das moças, faziam suas festinhas regadas a sexo e drogas e cometiam crimes e tudo ficava escondido. O fazendeiro estuprador que já morreu espero que esteja no inferno, recebeu nome de rua em Vacaria. Infelizmente a justiça não é tão cega assim quando entra dinheiro na parada voltam as suas visões para o lado dos ricos. Réu rico é absolvido e o réu pobre vai para cadeia morrer no inferno na terra.

Estupro em Floripa envolvendo Filho do dono da RBS TV


Direto da delegacia do blogueiro Mosquito – Estuprador de 14 anos, filho de dono da RBS , mantinha até ontem na internet micro-blog onde se vangloriava de seus feitos sexuais e esplanava toda sua formação educacional e familiar. Monstro é pouco!
Atualizado -TIjoladas MEGA BOMB DO ANO – Estupro de menina por três rapazes menores, entre eles o filho do dono de uma rede de TV da Capital, ainda não virou notícia na RBS. O que o senhor acha desse crime? Atualizado – O desabafo de uma amiga da família, da menina que tentou suicídio.
Fonte: www.tijoladasdomosquito.com.br

Revista Veja







11 de junho de 2010

Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.

VEJA.com - veja@abril.com.br


Edição da semana (n° 2169 - 16 de junho de 2010)

Eleições
Empatados: Um junho como nunca se viu
A pouco mais de cem dias da eleição, José Serra e Dilma Rousseff estão em equilíbrio absoluto nas pesquisas. É a primeira vez que se vê no Brasil uma disputa tão renhida. Com a ajuda dos principais especialistas em pesquisas eleitorais do país, VEJA mostra o que pode ser determinante para decidi-la.

• Índice da edição


Entrevista
Candidata Dilma Rousseff diz que o “Risco Brasil� acabou

Brasil
A chave do cofre aloprado


Ordem de Grandeza
Conheça o maior iate do mundo
Ele pertence a um magnata russo e leva 20 jet skis. Crime
O monstro que abusou da filha
Pai tem seis filhos com filha. E abusa de filha-neta.


Tecnologia
Novos voos orbitais feitos pelas empresas privadas

Cinema
Kick-Ass inaugura uma nova era de super-heróis


Turismo
Fazendas do século XIX viram hotéis
No Rio de Janeiro esse locais são cercados de luxo. Guia
Durante a Copa, vá além do salgadinho
Opções para receber os amigos durante os jogos.


Claudio de Moura Castro
O judeu de Bethesda

Roberto Pompeu de Toledo
O futebolês ao alcance de todos


Destaques on-line


Copa 2010
Acompanhe as notícias do Mundial de Futebol no Blog da Copa

Reportagem
O legado de Mandela - história recente da Ã?frica do Sul contada por meio do futebol


Reportagem
Exército de Brancaleone - como a Coréia do Norte, primeiro adversário do Brasil, lida com o futebol

Eleições 2010
Acompanhe a convenção do PSDB no Blog a Eleição
Comportamento
Namorados plugados
como os casais mantêm o namoro intenso por meio das ferramentas de internet.

Galeria de fotos
Fotos do Afeganistão
46 imagens enviadas pelo fotógrafo Adam Dean sobre as ações militares internacionais no Afeganistão.

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Colunistas
Blog
Reinaldo Azevedo
Lula sempre foi um homem de palavras!
"O oportunismo, antes, o fazia atacar os Sarney. E, agora, o leva a impor Roseana ao PT."
Radar on-line
Lauro Jardim
Lula na Copa
"Assistir ao jogo de abertura está na agenda oficial do presidente, nesta sexta-feira."
Coluna
Augusto Nunes
Para autoritários vocacionais, só vale maioria a favor
"Lula desconfia de Obama em Natal e confia no presidente americano em Maceió."
Chegada
Renato Dutra
Esteira é aliada contra a balança
Blogs da redação
Futebol
Blog da Copa
Espanha é a favorita nas casas de apostas
Política
VEJA nas Eleições
Resfriado, Serra vai o MS buscar apoio do PMDB
Variedades
Dez mais
As maiores zebras de todas os Mundiais
Literatura
VEJA Meus Livros
Um escritor em um banco de praça


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Quilombo

Terras quilombolas já tituladas podem ser anuladas, alerta especialista

O Supremo Tribunal Federal está prestes a julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) do Decreto 4887/2003, que regulamenta a titulação de terras quilombolas no País. O julgamento preocupa organizações que acompanham o tema e os quilombolas, pois além de dificultar o reconhecimento de novas áreas, poderá ainda, anular as titulações já feitas.

Restante Em Anexo

Quilombo NEWS
Direitos Iguais Para Todos

Operação Centauro

Brigada Militar lança Operação Centauro Esforço Concentrado
30/06/2010 14:49

Nesta quarta-feira(30), às 16h, a Brigada Militar efetua o lançamento de mais uma Operação Centauro Esforço Concentrado, com o objetivo de combater a criminalidade. A solenidade de lançamento da Operação, no âmbito do Comando de Policiamento da Capital (CPC) e do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) será realizada no Complexo do Porto Seco, contando com a presença do coronel Jones Calixtrato Barreto dos Santos, respondendo pelo Comando da Brigada Militar, e do coronel Antero Batista de Campos Homem.

A operação tem como objetivos ações de polícia ostensiva que visam a abordagem de pessoas suspeitas, abordagens a veículos, conferência de chassi de veículos, busca e localização de veículos roubados, veículos clonados, abordagens dinâmicas e estabelecimento de barreiras policiais visando a abordagem de táxis, ônibus e lotações, bem como fiscalizar condutores que cometem crime de embriaguez ao volante, apreensão de armas ilegais, recaptura de foragidos prisão de procurados pela Justiça, repressão aos jogos de azar, contrabando e descaminho, combate ao tráfico de drogas, à prostituição infantil e prostituição em geral, abordagens a casas noturnas, lojas de conveniências, restaurantes e locais de circulação pública em geral, por meio de ações técnicas e efetivas, propiciando visibilidade à toda comunidade porto alegrense, busca também estreitar cada vez mais os laços entre a comunidade e a instituição, dentro da filosofia de polícia cidadã.

Fonte: PM5-Imprensa/BM

A vida dá Muitas voltas







A vida dá muitas voltas...



Nunca perca as esperanças!

A vida dá muitas voltas...


21 anos atrás, na casa de uma tia, na África



Hoje,

na sala mais poderosa do mundo...


As atitudes movem as pessoas por qualquer

caminho.
Nunca devemos desistir,

mas sim lutar, diariamente,

por tudo aquilo que mais

queremos e acreditamos...

A VIDA DÁ MUITAS VOLTAS...

MAS PARA O NOSSO PRESIDENTE: O MUNDO FICA GIRANDO...GIRANDO...GIRANDO...GIRANDO...

Nota sobre a Investigação do Assassinato de Professora

Polícia Civil divulga nota sobre investigação do assassinato de professora em Porto Alegre
30/06/2010 15:57

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, em relação aos últimos acontecimentos referentes à investigação do assassinato de uma professora, de 53 anos, considera que houve agilidade na investigação. Logo após o conhecimento do fato, através de depoimentos de testemunhas e posterior reconhecimento, dois jovens, de 18 e 17 anos, foram apontados como sendo autores do latrocínio.

Após examinar as circunstâncias do crime, verificou-se que faltava um convencimento nas provas contra os jovens. Diante disso a Polícia Civil intensificou e aprofundou as investigações chegando à verdadeira autoria do latrocínio, o que demonstra o profissionalismo e a seriedade dos policiais gaúchos. Com isso, na tarde dessa terça-feira (29) os policiais da 18ª Delegacia de Polícia (DP) da Capital apreenderam, na própria residência, no Bairro Mário Quintana, um menor de 16 anos, que confessou ter matado a professora. No local os policiais apreenderam um revólver calibre .38 e souberam da participação de um comparsa no latrocínio. O jovem foi encaminhado ao Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (DECA). A 18ª DP aguarda a apresentação do segundo jovem, 15 anos, pelos familiares.

A professora Marília Gomes Ruas, 53 anos, foi baleada na noite de sexta-feira (25/06), na Rua Silvio Delmar Hollembach, no bairro Jardim Leopoldina, zona norte da Capital.

Fonte: Ascom PC

Haiti

Seminário “O Haiti está vivo ainda lá” no Museu Afro Brasil discutirá arte, cultura, religião e política haitiana



No dia 05 de julho, das 10h às 18h30 o Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura promove o Seminário “O Haiti está Vivo Ainda Lá”. Serão três mesas de debate que abordarão arte, cultura, religiosidade, política e o impacto sofrido pela população haitiana com a tragédia do terremoto que assolou o país no início deste ano. Entre os convidados estão os haitianos Yves Telemáque, um dos maiores artistas de bandeiras sagradas do Haiti e Euvonie Georges Auguste, reconhecida ativista voduísta. O tema é inspirado na exposição “O Haiti está vivo ainda lá. Bandeiras, Recortes e Garrafas consagradas ao Vodu , que será aberta no domingo, dia 04 de julho, às 12 horas.



Programação do Seminário ‘O Haiti está vivo ainda lá”



10:00 – Abertura – com Diretor Curador Emanoel Araujo



10:30 – 13:00 - Visão Triangular da religião do vodou



Hippolyte Brice Sogboissi – Benin - Hyppolyte Brice Sogbossi é beninense e radicado no Brasil há mais de 10 anos. Doutor em Antropologia Social e professor da Universidade Federal de Sergipe. Pesquisador de relações religiosas.



Euvonie Georges Auguste – Haiti – Membro de Fanmi Lavalas, o maior movimento popular no Haiti, Euvonie tem presença importante na luta pelo reconhecimento e respeito ao culto Vodu, religião do povo haitiano. De 2001 a 2004, tomou parte ativa na campanha de alfabetização lançada pelo governo Aristide, em 7 de setembro de 2001.



Yves Télémaque – Haiti - Yves Télémaque nasceu em 9 de fevereiro de 1955, em Porto Príncipe. Seu pai, Emmanuelle André Télémaque -apelido Weweet, foi um famoso Houngan do bairro de Bel Air. Foi iniciado na arte das bandeiras por seu pai e durante o tempo que estava aprendendo esta arte usava o terreno do templo.

Hoje considerado um dos maiores artistas vivo de bandeiras do Haiti.



Sérgio Ferretti - Brasil (Maranhão) - Doutor em Ciências - Antropologia Social, USP. Professor Emérito da Universidade Federal do Maranhão. Pesquisador de religiões afro-brasileiras, tambor de mina, Casa das Minas, cultura popular, tambor de crioula e sincretismo. É autor de artigos em periódicos científicos, capítulos de livros e livros. Membro da Comissão Maranhense de Folclore.



Mediação - José Renato Baptista - Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisa Religiões Afro-Brasileiras, notadamente, o Candomblé. O seu projeto de doutorado é assim intitulado: Os Loas e os Orixás, Ancestrais Afro-Americanos: uma comparação sobre os sentidos sociais do dinheiro, da propriedade e do mercado no Vodu Haitiano e no Candomblé.



14:00 às 16:00 - Política e Literatura



José Renato Baptista - Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisa Religiões Afro-Brasileiras, notadamente, o Candomblé. O seu projeto de doutorado é assim intitulado: Os Loas e os Orixás, Ancestrais Afro-Americanos: uma comparação sobre os sentidos sociais do dinheiro, da propriedade e do mercado no Vodu Haitiano e no Candomblé.



Normélia Maria Parise - Doutora em Letras pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente é professora adjunta da Fundação Universidade Federal do Rio Grande. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Estrangeiras Modernas , atuando principalmente nos seguintes temas: imaginário, violência e resistência na literatura de expressão francesa do Québec e do Caribe.



Mediação: Lígia Ferreira - Doutora em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Université de Paris III Sorbonne. Professora da área de língua e literatura francesa da UNIFESP- Universidade Federal de São Paulo e integra o grupo de pesquisa "Diálogos Interculturais" no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Desde março 2009, é presidente do conselho de administração do Museu Afro Brasil.



16:30 às 18:30 - Duas visões do terremoto



Caio Guatelli - Fotógrafo, enviado especial da Folha de São Paulo para o Haiti. Prêmio Abril de Jornalismo 2005 e Prêmio Folha de Fotografia 2009.



Anderson Schneider - Fotógrafo enviado pela Revista Época ao Haiti. Prêmio Especial de Fotografia Humanitária da IV Bienal de Fotografia de Pleven e Prêmio NPPA Best of Photojournalism.



Mediação : Claudia Alexandre - Jornalista e Radialista. Assessora de Imprensa do Museu Afro Brasil. Consultora de Comunicação. Integra a Cojira – Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial (Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo). Pesquisa: “Comunicação Social e Diversidade Étnica no Brasil – O Negro nos meios de Comunicação”.



Inscrições: Grátis. Vagas Limitadas. Informações: (11) 5579-0593 ou agendamento@museuafrobrasil.com.br. Classificação: 16 Anos.



Exposição mostra a arte sagrada em Bandeiras, Recortes e Garrafas

Retratar a arte religiosa do Haiti pode significar a tentativa de explicar como um povo marcado por traumas e infortúnios encontra forças para reconstruir sua terra natal. A Exposição “O Haiti está vivo ainda lá. Bandeiras, Recortes e Garrafas consagradas ao Vodu , que o Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura, inaugura dia 04 de julho, às 12 horas, apresenta cerca de 350 obras inéditas que revelam como os símbolos do cotidiano sagrado e profano servem de alicerce para manter a tradição do país que foi terrivelmente atingido por um terremoto, no início de 2010. Além dos objetos sagrados, a mostra apresenta cerca de 70 imagens produzidas pelos fotógrafos Caio Guatelli e Anderson Schneider, enviados ao Haiti para a cobertura da catástrofe. Há ainda, 11 fotos do pesquisador e antropólogo Pierre Verger, do final dos anos 40. A curadoria é do artista plástico Emanoel Araujo, Diretor-Curador do Museu Afro Brasil. A mostra vai até o dia 29 de agosto.

Cores e magias são marcas das bandeiras rituais produzidas em cetim, veludo ou seda artificial. Nas estampas em tons vibrantes, bordadas com miçangas e lantejoulas, apresentam símbolos congos, daomeanos e da cultura ocidental, que se misturam formando um complexo mosaico, com textos cerimoniais africanos, motivos católicos, maçônicos e tapeçaria . As bandeiras desta mostra pertencem ao médico Jacques Bártoli, um dos principais colecionadores da arte haitiana. Cada bandeira é dedicada a um loa (deus do panteão voduísta) específico e contém as cores e representações de seus emblemas simbólicos. Nem todas as bandeiras usadas nas cerimônias do Vodu são abundantemente decoradas como aquelas que podem ser adquiridas em lojas norte-americanas. Algumas bandeiras rituais usadas no início do século XX eram produzidas a partir de uma ou duas peças de tecido colorido, contendo pouca ou nenhuma ornamentação. Após a ampla disponibilidade de lantejoulas e miçangas, o uso de enfeites aumentou de maneira expressiva. Além disso, estimulada pela crescente comercialização, as bandeiras tornaram-se visualmente complexas e confeccionadas por uma grande variedade de motivos decorativos.

A arte dos recortes em chapas de metal, muitas recuperadas dos tambores de óleo e gasolina, são inspiradas nos imaginários religioso e folclórico. As figuras podem representar tanto símbolos diabólicos e cenas católicas como traços decorativos que variam de flores a aves, passando por signos do zodíaco e pelos populares veves, que são desenhos compostos por um conjunto de sinais simbólicos que representam os atributos dos loa (divindades e seres espirituais do Vodu). Já as místicas garrafas são estampadas artesanalmente com diversos materiais. Assim como as bandeiras também são objetos rituais, dedicadas aos deuses voduístas e decoradas com lantejoulas e miçangas em cores vibrantes. Algumas técnicas de colagem permitem a apresentação de uma grande variedade de motivos decorativos.



Diretor curador: Emanoel Araujo

Diretor executivo: Luiz Henrique Marcon Neves

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/ nº

Parque Ibirapuera- Portão 10

São Paulo - SP - Brasil

CEP: 04094-050

Fone: 55 11 5579 0593

www.museuafrobrasil.com.br

Funcionamento: de terça a domingo, das 10 às 17 horas (permanência até às 18h)

Estacionamento: Portão 3 – Zona Azul

Entrada: Grátis

Para maiores informações: faleconosco@museuafrobrasil.com.br

Para agendar visitas: agendamento@museuafrobrasil.com.br ou

Fone: 55 11 5579 0593 ramal 121



Assessoria de Imprensa

Claudia Alexandre

11. 5579-0593 // 3782-9304 ou cels: 7881-2688/ 9172-4662

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Unidos da Doze

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News Negro

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HEITOR (((((º_º))))) CARLOS
http://portodoscasa is.blogspot. com/
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Comentário do Leitor

jornalnegritude@yahoo.com.br
Marcelo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Dunga Fora da Seleção Brasileira":

Devemos sim culpar o Felipe Melo... pois se a seleção perdendo de 2x1 para a Holanda... o Felipe Melo deu uma entrada desnecessária no jogador da Holanda... foi uma expulsão que já era vista por nós brasileiros... e o Dunga com tudo isso de bagagem... Tetra Campeão da Copa do Mundo sabia que, perdendo de 2x1... deveria ter tirado logo o Felipe Melo... e posto o Nilmar junto de atacante com Luiz Fabiano... pois seria mais ataque contra o time da Holanda... Mas não... ele esperou o Felipe Melo ser expulso... ate uma criança sabe se você tem cartão amarelo... não fazer falta ou entrada violenta como o Felipe deu em Robben... e por ser um jogador de nível de Seleção... deveria saber disso..



Postado por Marcelo no blog Jornal Negritude em 5 de julho de 2010 10:28

Legado de Dunga


segunda-feira, 5 de julho de 2010
:: O legado de Dunga ::

O gaucho Dunga exagerou nas medidas protetivas da seleção.Mexeu com muitos interesses,espcialmente dos patrocinadores e da Rede Globo.Criou-se a expectativa de ve-lo derrotado,até porque a maioria dos que estavam na Africa do Sul pensavam em 2014 como a Copa do Hexa.Perder seria ruim para os jogadores e Dunga,os demais se salvariam.Confirmou-se.
Tanto que os interessados não fizeram terra arrazada com Dunga e os jogadores,influiram na opinião pública e o time foi bem recebida na volta ao Brasil
Passou-se a todos que o que importa é 2014,que é aqui para vingar 1950.
Dunga deixou o legado da seriedade,do profissionalismo de amor a camiseta e se exagerou o único responsavel foi ele ,digo, e o seu grupo de jogadores.Raramente voltarão a ser chamados.A base da convocação para agosto será outra e não acredito que pelo menos um destes retorne a seleção.Talvez para dar um toque de experiência,Julio Cesar,Maicon,Lucio e Robinho.Todos os demais serão novos,até que nem estes citados sejam chamados.

Dunga não sai sem honra e isto é bom para a carreira futura dele.

Felicidades Dunga!
Postado por João Garcia às 12:17

Fonte: Blog do Garcia
Marcadores: Esportes

Comentário do Leitor

MENEZES deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Laranja Mecânica Tira o Brasil da Copa":

Brasil 1 x 2 Holanda! Em comemoração a essa e outras decepções, estou disponibilizando o cartão do PROGRAMA BOLSA PALHAÇO, é só passar lá no blog, fazer um comentário no post do Bolsa Palhaço, deixando o e-mail, que eu mando personalizado com o nome da pessoa ou do blog! É gratis, precisamos difundir essa ideia! É só colar na sua página! Grande abraço!
http://eticamicina-5mg-3vezes-ao-dia.blogspot.com/



Postado por MENEZES no blog Jornal Negritude em 2 de julho de 2010 18:24

Ditadura Militar

Argentina


Carta O Berro...................................................................repassem


----- Original Message -----
From: Carlos Lichtsztejn


From: Suzana Lisbôa

Chicha Mariani, fundadora de Abuelas de Plaza de Mayo, ya está muy viejita. Quiere alcanzar a reencontrarse con su nieta. Ayudémosla a que su carta recorra el mundo y, en una de esas, genere dudas en alguien...

Chicha Mariani, fundadora das Avós da Praça de Maio, já está muito velhinha. Quer ter a possibilidade de encontrar-se com sua neta.
Ajudemo-la para que sua carta (abaixo) recorra ao mundo e, que uma dessas, gere duvidas em alguém...

Reenviemos la carta hasta al menos pensado. Que su llamado pueda recorrer nuevos circuitos, que no quede restringido solo a personas vinculadas a organizaciones de derechos humanos, que pueda llegar hasta Clara Anahí !!!!
Gracias

Reenviemos a carta até ao menos pensado. Que seu chamado possa percorrer novos circuitos, que não fique restrito somente a pessoas vinculadas a
organizações de direitos humanos. Que possa chegar até a Clara Anahi.
Grato.






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O que Resta da Ditadura

O que resta da ditadura
a exceção brasileira



Quem controla o passado,
controla o futuro. (George Orwell, 1984)



Bem lembrada na frase que serve de epígrafe ao livro, a importância do passado no processo histórico que determinará o porvir de uma nação é justamente o que torna fundamental esta obra. Organizada por Edson Teles e Vladimir Safatle, O que resta da ditadura reúne uma série de ensaios que esquadrinham o legado deixado pelo regime militar na estrutura jurídica, nas práticas políticas, na literatura, na violência institucionalizada e em outras esferas da vida social brasileira.

Fruto de um seminário realizado na Universidade de São Paulo (USP), em 2008, o livro reúne textos de escritores e intelectuais como Maria Rita Kehl, Jaime Ginzburg, Paulo Arantes, Ricardo Lísias e Jeanne Marie Gagnebin, que buscam analisar o que permanece de mais perverso da ditadura no país hoje. Assim, o livro possui também um caráter de resistência à lógica de negação difundida por aqueles que buscam hoje ocultar o passado recente, seja ao abrandar, amenizar ou simplesmente esquecer este período da história brasileira.

Segundo Edson Teles e Vladimir Safatle, a palavra que melhor descreve esta herança indesejada é “violência” - medida não pela contagem de mortos deixados para trás, mas por meio das marcas encravadas no presente. Para os organizadores, “neste sentido, podemos dizer com toda a segurança: a ditadura brasileira foi a mais violenta que o ciclo negro latino-americano conheceu. Quando estudos demonstram que, ao contrário do que aconteceu em outros países da América Latina, as práticas de tortura em prisões brasileiras aumentaram em relação aos casos de tortura na ditadura militar; quando vemos o Brasil como o único país sul-americano onde torturadores nunca foram julgados, onde não houve justiça de transição, onde o Exército não fez um mea culpa de seus pendores golpistas; quando ouvimos sistematicamente oficiais na ativa e na reserva fazerem elogios inacreditáveis à ditadura militar; quando lembramos que 25 anos depois do fim da ditadura convivemos com o ocultamento de cadáveres daqueles que morreram nas mãos das Forças Armadas; então começamos a ver, de maneira um pouco mais clara, o que significa exatamente ‘violência’.”



Ficha técnica

organizadores: Edson Teles e Vladimir Safatle (orgs.)

autores: Beatriz Vieira, Flávia Piovesan, Gilberto Bercovici, Jeanne Marie Gagnebin, Maria Rita Kehl e Paulo Eduardo Arantes, entre outros

editora: Boitempo
páginas: 352
ano de publicação: 2010
ISBN: 978-85-7559-155-0
preço: R$ 52,00








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Samblog

Samblog - clicRBS


Vem aí a 2ª Feijoada da União da Vila do IAPI

Posted: 01 Jul 2010 03:27 PM PDT
Depois do sucesso da primeira edição, a Feijoada da Vila está de volta neste domingo, com mais de dez horas de festa embalada por samba de raiz. A quadra abre às 11h e só fecha depois das 23h. Entre as atrações, que você confere abaixo, também haverá sorteio de brindes...

Delubio Soares

O futuro já chegou a dezenas de milhões de lares em nosso país. Mais de 73 milhões de brasileiros acessam o mundo e o futuro com toques nas teclas de seus computadores, vencendo a distância que os separava da informação, do saber, da cultura, do planejamento, das artes, da economia, da diversão. A inclusão digital é uma realidade e ela vem mudando a vida das pessoas. Falo sobre essa verdadeira revolução digital no meu artigo "O Br@sil e a Cidadania Digit@l" publicado essa semana no Diário da Manhã.
delubio.com.br/blog/2010/07/o-brsil-e-a-cidadania-digitl/

Um forte abraço,

Delubio Soares
Siga-me no twitter: @delubiosoares

Brasil perde a Cabeça e a Classificação na Copa






02/07/2010 - 12h50
Brasil perde a cabeça após gol e é eliminado pela Holanda na Copa do Mundo
Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Port Elizabeth (África do Sul)
A Copa do Mundo acabou para o Brasil. E pela segunda vez seguida nas quartas de final. Dunga recuperou o brio que faltou à equipe de 2006, mas foi pouco. Vontade não basta para ser campeão. A seleção fez um primeiro tempo empolgante, mas um segundo tempo patético, repleto de erros infantis e descontrole emocional.

*
* Flávio Florido/UOL

O gol da vitória: Sneijder celebra após desviar de cabeça ao gol
* AFP PHOTO / FABRICE COFFRINI

Felipe Melo atrapalha Julio Cesar e a bola entra no 1º gol holandês
* AFP/Pierre-Philippe Marcou

Robinho toca na saída do goleiro: segundo gol do atacante valeu

* VEJA MAIS FOTOS DA PARTIDA
* TORCIDA CHEGA AO ESTÁDIO
* TORCEDORES PELO BRASIL

*

No gol impedido de Robinho, o Brasil viu que poderia aproveitar a defesa em linha da Holanda. E assim abriu o placar aos 10min.
O gol da Holanda aos 8min desestruturou a defesa brasileira, que passou a bater cabeça e cometer erros infantis.
A expulsão de Felipe Melo foi o resumo da condição emocional do Brasil: um time que briga. E só..

A Holanda soube aproveitar, venceu de virada por 2 a 1 e deu o troco pelas eliminações de 1994 e 1998. Ao Brasil resta lamentar. Mais um ciclo acabou sem troféu. Serão mais quatro anos de espera para, em casa, buscar nova redenção. Até lá, o sentimento será de decepção.

As duas bolas cruzadas dos gols da Holanda farão Julio Cesar e o restante da defesa ter noites de insônia. O ponto forte da seleção brasileira de Dunga sempre foi o setor defensivo, a retaguarda comandada por Juan e Lúcio. Mas a Holanda ignorou o histórico, os defensores e virou o jogo em Port Elizabeth.

Aí o que se viu foi o velho problema da equipe de Dunga. A falta de soluções ofensivas. Robinho se destacou no primeiro tempo, mas sumiu no segundo. Kaká mostrou que ainda não está 100% e que jogou a Copa “baleado”. Ele se esforçou. Muitos se esforçaram. Mas só esforço não ganha Copa do Mundo.

O descontrole emocional também entrou em campo e foi decisivo. Felipe Melo, autor da bela assistência do gol brasileiro, foi a prova disso. O volante não se conteve, como prometeu, e prejudicou o Brasil no segundo tempo com sua expulsão aos 28min. A seleção passou a fazer cara feia, a brigar em campo. Mas só cara feia não ganha Copa do Mundo.

Dunga conquistou tudo que disputou desde que assumiu. Levou a Copa América, a Copa das Confederações e classificou nas eliminatórias em primeiro lugar. Mas no grande teste o técnico fracassou. Depois de tantos treinos fechados, faltaram soluções táticas. E também opções no banco de reservas. Principalmente na armação. Júlio Baptista e Ramires não estão prontos para isso. São apenas soldados. Mas só soldados não vencem guerra nenhuma.

Talvez o treinador tenha perdido tempo demais brigando com a imprensa. Acabar com os privilégios e deixar a seleção concentrada foi seu acerto, mas para construir isso o treinador pegou o caminho do conflito contra tudo e contra todos.

Em 2006, a seleção caiu nas quartas de final diante da França com a imagem de uma equipe apática, sem amor à camisa. Desta vez, o time que tanto brigou deixou como última impressão a total desorganização nos minutos finais. O último ataque da Holanda parecia roda de bobinho. E dentro da área do Brasil. Muitos jogadores ficaram no ataque só olhando.

A seleção que já virou partidas importantes com Dunga não mostrou esse poder no momento em que mais precisou. No primeiro jogo da Copa em que ficou em desvantagem, o Brasil se perdeu. Faltou concentração. Faltou eficiência. E faltou a criação. A habilidade e o improviso que ameaçaram aparecer no primeiro tempo não voltaram do intervalo. O time burocrata fracassou. Sobrou união, mas faltou futebol. Fica a lição para 2014.


Fonte: Uol Esportes

Uol Esportes

Sexta-feira, 02 de Julho de 2010

Brasil perde a cabeça após gol e acaba eliminado pela Holanda na Copa do Mundo
A seleção realizou um primeiro tempo empolgante, mas um segundo tempo patético, recheado de erros infantis e de descontrole emocional, sofrendo a virada

Flávio
Fora
Dunga confirma saída do time e assume
a responsabilidade, mas reclama méritos

Confira as fotos da decepção brasileira após o revés por 2 a 1
África
Orgulho de sul-africanos, Nelson Mandela Bay vira um "estádio-problema" Torcida
"Inferninhos" revelam "versão familiar" durante as partidas da seleção Polêmica
Suspeito em caso de desaparecimento, Bruno diz que espera rever 'ex'

Fórum - Comente a eliminação precoce da seleção brasileira na Copa da África do Sul

Reuters
Musa da Copa de 2010, modelo paraguaia promete vir ao Brasil em 2014

Arquivo
Criador dos vídeos de Michael Dunga diz que nem ao menos gosta
de futebol
Futebol Diego Souza encerra novela, deixa Palmeiras e vai jogar no Atlético-MG
Natação Cielo é o primeiro a baixar recorde histórico de Popov sem supermaiô
Fórmula 1 Após Webber capotar, Vettel vence de ponta a ponta o GP da Europa
UFC Brasileiro Werdum finaliza o lendário Fedor em um minuto pelo Strikeforce
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UOL Fone:ligue de seu micro para o Brasil e o mundo com preços muito baixos

Revista Veja

7 de julho de 2010
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Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.

VEJA.com - veja@abril.com.br

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Edição da semana (nº 2172 - 7 de julho de 2010)

[Especial]
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O suspeito número um
Ídolo e capitão do time mais popular do Brasil, o goleiro Bruno, do Flamengo, é investigado pelo desaparecimento da ex-amante que o pressionava a assumir um filho. A polícia está convencida de que ela foi assassinada. Informações obtidas por VEJA indicam que Bruno mentiu em suas declarações

Índice da edição
http://veja.abril.com.br/revistas/

[Entrevista]
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Para Cezar Peluso, do STF, fala sobre volume de ações no país

[Eleições]
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José Serra volta atrás e escolhe um nome do DEM para ser seu vice

[Copa]
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Cinco razões para chorar a derrota do Brasil
Seleção adia o sonho do hexa para 2014, em casa

[Demografia]
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O mundo salvo pelas mulheres
Elas querem menos filhos e livram planeta da lotação

[Cinema]
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Shrek para Sempre é uma animação ágil e divertida

[Carreira]
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Como driblar os mala sem alça do mundo corporativo

[História]
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O burocrata Carlos Drummond de Andrade
Poeta teve uma sólida carreira no serviço público

[Guia]
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Lavagem a seco funciona mesmo?
Os melhores métodos para deixar as roupas em ordem

[Lya Luft]
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Múltipla escolha

[J.R. Guzzo]
-------------
Para o bem de todos

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[Destaques on-line]
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[Reportagem]
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Álcool na adolescência
Consumo de bebidas alcoólicas crescem entre os jovens
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/adolescentes-comecam-a-beber-cada-vez-mais-cedo

[Temas em foco]
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Afeganistão - a guerra que já dura mais do que o Vietnã
http://veja.abril.com.br/tema/afeganistao-guerra-sem-fim

Caso Bruno - o envolvimento do goleiro do Flamengo em uma investigação policial
http://veja.abril.com.br/tema/caso-bruno

[Reportagens]
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Tecnologia - Como funciona a internet via rede elétrica
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/internet-via-rede-eletrica-mais-barata-e-pratica-mas-ainda-restrita

Redes Sociais - As empresas que espionam os funcionários
http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/empresas-seguem-funcionarios-nas-redes-sociais

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Colunistas

[Blog]
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Reinaldo Azevedo
Novo bicho-papão
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

[Radar on-line]
---------------
Lauro Jardim
Lula, o semi-Deus
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/

[Coluna]
---------
Augusto Nunes
O PT é de Lula
http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/

[Sustentável]
---------------
Denis Russo
Brasil indecifrável
http://veja.abril.com.br/blog/denis-russo/

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[Blogs da redação]
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[Futebol]
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Blog da Copa
Elefantes brancos
http://veja.abril.com.br/blog/copa-2010/

[Eleições]
----------
Política
Propaganda na TV
http://veja.abril.com.br/blog/eleicoes/

[Nova Temporada]
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Fernanda Furquim
Guerra do Vietnã
http://veja.abril.com.br/blog/temporadas/

[Todoprosa]
-----------
Sérgio Rodrigues
Bom-mocismo
http://veja.abril.com.br/blog/todoprosa/

[Passarela]
-----------
Julio C. de Barros
Cabeça inchada
http://veja.abril.com.br/blog/passarela/

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Delegacia de Crimes Virtuais

Polícia Civil gaúcha cria delegacia pioneira em crimes virtuais
03/07/2010 11:00

Com os números de fraudes na internet cada vez mais frequentes e maiores - aumento de 6.513% no País entre 2004 e 2009 - a Polícia Civil gaúcha inovou e criou uma delegacia especializada em investigar crimes cibernéticos. Pioneira no Estado, a Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos (DRCI) tem como titular o delegado Émerson Wendt, e está ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Criada em 2006 e instalada neste ano, a DRCI recebe denúncias de todo o Brasil e é uma das pioneiras no país nesse tipo de investigação. Wendt alerta que os crimes mais praticados na internet são as fraudes bancárias, estelionatos, crimes contra a honra (calúnia, injúria e difamação) e ameaças. Segundo ele, o Orkut (Rede social mais utilizada no Brasil), ainda é um grave vetor de crimes virtuais no País. De acordo com policial, os suspeitos de cometerem fraudes informáticas são identificados através de investigação especializada, que passa por pesquisas especiais, além de ordens judiciais cumpridas pelos provedores de serviço da internet. O delegado diz que as investigações são realizadas logo que chegam ao seu domínio, pesquisando por resoluções de nomes de domínio, por hospedagem de páginas e também a origem de e-mails.

Como forma de prevenção a estes crimes, o titular da DRCI aconselha que as pessoas desconfiem de todos os e-mails desconhecidos com links não confiáveis, que usem sistema operacional original atualizado com antivírus de proteção residente. Quando se tratar de um e-mail bancário, a pessoa deve se dirigir à agência e comunicar o fato para que saiba se conteúdo é verdadeiro ou não. Conforme Wendt, que pretende transformar a DRCI em referência nacional, é necessário existir delegacias especializadas em crimes cibernéticos devido ao grande uso da internet e os diversos crimes cometidos nela atualmente.

Denúncias podem ser realizadas pela web

O delegado Émerson Wendt também é diretor da Divisão de Assessoramento Especial do DEIC e coordena o curso de Inteligência Policial, na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Ainda dirige o blog www.emersonwendt.com.br , também voltado a crimes pela internet, e dá palestras para o segmento da segurança e sociedade em geral. As denúncias podem ser feitas através do email drci@pc.rs.gov.br , pelo twitter ( www.twitter.com/drci_rs ) e, conforme Wendt, a delegacia planeja uma página de denúncias online que será disponibilizada à população.

Fonte: Ascom PC

Estatuto da Igualdade Racial

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
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"Os analfabetos deste novo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender." (Alvin Toffler)




Estatuto da Igualdade Racial

Movimentos sociais protestam e ocupam Brasília



M
ilitantes de diversos movimentos sociais pretendem ocupar a capital brasileira, amanhã (dia 30/06), para exigir do presidente Lula o veto ao Estatuto da Igualdade Racial. Fruto de luta das organizações vinculadas à causa negra, o Estatuto chega para sanção presidencial com o conteúdo esvaziado, frustrando expectativas e provocando forte reação de lideranças históricas, que consideram o texto resultante do acordo um grave retrocesso no combate à discriminação racial.



O Estatuto da Igualdade Racial entrou no Senado Federal com propostas estruturantes, como a criação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, e dispositivos concretos, como o sistema de cotas. No processo de negociação com lideranças político-partidárias, porém, muitas das ações afirmativas foram retiradas, provocando uma onda de protestos pelo País e desencadeando a mobilização nacional contra a última versão da lei.



TEXTO “PÁLIDO” – Além de não contemplar algumas das reivindicações mais importantes dos movimentos sociais vinculados à causa negra, o texto negociado também empalidece o aspecto político, ao suprimir trechos que, para o coordenador geral do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e membro do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), Marcos Rezende, apontavam para o reconhecimento do racismo – passo decisivo para seu devido enfrentamento.



“O fato de não existir raça não anula a crença em sua existência. Foi a crença na superioridade de uma etnia sobre outra que legitimou atrocidades contra os negros, ao longo dos séculos. E essa crença chama-se racismo. Negá-la é tentar apagar o que não se pode apagar, principalmente porque não é coisa do passado. O racismo é uma herança viva, que continua a promover o genocídio contra o nosso povo”, pontua o líder comunitário.



É principalmente por temer o futuro da luta contra o racismo que as lideranças das organizações do Movimento Negro querem interditar a versão da lei que está para ser sancionada. No entendimento do ex-senador Abdias do Nascimento, ícone do combate à discriminação racial no Brasil, o Estatuto, ao contrário do que alguns acreditam, não servirá de base para a continuidade do processo. Pelo contrário. Irá dificultá-lo, constituindo-se mesmo em “disfarce” para a manutenção desse tipo de opressão.



Reação idêntica teve Reginaldo Bispo, coordenador nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), para quem “a aprovação do malfadado Estatuto, por si só, é um retrocesso em relação aos avanços do nosso povo nos últimos quarenta anos”, pontuando que o texto foi pouco e mal discutido pelas organizações do Movimento Negro brasileiro. “A maioria das pessoas negras, em especial a militância, não conhece nenhum dos textos, que foram vários, que circularam até agora”, alerta.



O coordenador nacional do MNU explica que o projeto do acordo feito no Senado Federal tem origem no texto aprovado na Câmara dos Deputados em novembro de 2009, o qual já havia sido bastante modificado. “Foram quatro ou cinco alterações, e quando o texto foi para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, tornou a ser modificado pelo relator, que é o presidente da comissão, ou seja, o senador ruralista, de direita, do DEM, Demóstenes Torres”.



O “corte-recorte”, segundo Bispo, desfigurou o Estatuto, suprimindo pontos considerados cruciais, como as cotas para negros nas universidades, nos partidos e no serviço públicos, e a defesa e o direito à liberdade de prática das religiões de matriz africana. Ele denuncia, ainda, a ausência de posicionamento sobre a proteção da juventude negra, “que sofre verdadeiro genocídio por parte das polícias militares”, e a não caracterização do escravismo e do racismo como crimes de lesa-humanidade.



CONVOCATÓRIA – Na convocatória para o ato em Brasília, as lideranças denunciam, em uníssono a ameaça aos “direitos étnicos constituídos nos acordos internacionais de combate ao racismo e todas as formas de discriminação, xenofobia e intolerâncias correlatas”, e alertam que, caso sancionado, o Estatuto significará “a repetição do acordo oferecido pelo Estado brasileiro a Ganga Zumba [...], que propunha a trégua e a paz em nome da destruição do Quilombo de Palmares”.



E entre os direitos duplamente ameaçados estão os dos quilombolas, cuja garantia de titulação de terras foi retirada do Estatuto, estando em vias de ser atingida também pela “Ação Direta de Inconstitucionalidade”, impetrada pelo DEM, por influência da União Democrática Ruralista (UDR). Trata-se da ADI 3239, que visa modificar o decreto 4887/2003, referente à regularização dos territórios dos descendentes de escravos negros refugiados, e encontra-se no Supremo Tribunal Federal (STF), para aprovação.



O coordenador da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas, Damião Braga, explica que este processo não está descolado do posicionamento pelo veto de Lula ao Estatuto, “pois todos os processos constituídos como foco de nossa resistência foram impetrados pelo DEM. O que estamos questionando é se o Governo Lula estará de acordo com as imposições do poder dos escravocratas e ruralistas a serviço do agronegócio em nosso País”.



Foi também o DEM que ajuizou a “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental” (ADPF) de número 186, que investe contra as cotas para negros nas universidades públicas – igualmente riscadas do texto. “Querem negar que a cor da pele condiciona o acesso a determinadas posições, ignorando dados como os do IBGE, que demonstra que universitários negros em Salvador, por exemplo, não conseguem remuneração equivalente à dos brancos com a mesma formação”, argumenta Rezende.



“Temos o entendimento de que todos os direitos que o DEM tenta desesperadamente nos retirar são aqueles que efetivamente darão poder ao povo negro, ou seja, terras, cotas e direito indenizatório”, analisa o combativo Damião Braga, que é também vice-presidente da Associação Quilombola do Estado do Rio de Janeiro (AQUILERJ) e membro da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Quilombolas (CONAQ).



JUSTIÇA – Os militantes ressaltam os avanços alcançados durante o governo Lula, com a efetivação de políticas “importantes de emancipação e justiça social, como o Programa Luz para Todos”, que chegou às comunidades quilombolas, e os programas habitacionais, “que estão chegando ao campo e à cidade e, sobretudo, na cidade, atendendo à população negra”. Mas querem que o chefe do Poder Executivo do Brasil se posicione em relação ao que consideram um “retrocesso” no âmbito de tais políticas.



Para tanto, estão solicitando uma audiência com o presidente da República, já tendo sido reservado o auditório Nereu Ramos (anexo da Câmara dos Deputados, em Brasília). A articulação pela retirada de pauta do Estatuto no Senado Federal já mobilizou mais de duzentas organizações do movimento social brasileiro, e a expectativa é de que pelo menos quatrocentas pessoas participem do ato no Distrito Federal, estando confirmada a presença de militantes dos movimentos Sindical, dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e pela Reforma Urbana (MNRU).



COORDENAÇÃO – A ação articulada e contundente de defesa dos interesses das populações marginalizadas é iniciativa da Assembléia Negra e Popular e da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas, sob coordenação do Movimento Negro Unificado (MNU), do Coletivo de Entidades Negras (CEN), do Círculo Palmarino, do Fórum Nacional de Juventude Negra (FOJUNE) e da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Quilombolas (CONAQ).



E confronta posições como as da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), responsável pelo acordo, e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que o apóia. Na convocatória, as lideranças resgatam trecho de um dos discursos de Carlos Spis, da CUT (“...queremos consolidar as mudanças dos últimos anos, ampliar as conquistas, avançar nas mudanças que ainda faltam e impedir qualquer retrocesso”), para questionar: “Essa fala referenda a luta negra também?”.

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SERVIÇO



O QUÊ: Mobilização pelo veto de Lula ao Estatuto aprovado no Senado e pelo indeferimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) número 3239, do DEM, contra o decreto 4887, do Supremo Tribunal Federal (STF), que regulariza os territórios quilombolas.

QUANDO: Dia 30/06/10, às 14 horas.

ONDE: Auditório Nereu Ramos, localizado no Anexo II da Câmara dos Deputados, Brasília (DF).



CONCENTRAÇÃO ÀS 10 HORAS, EM FRENTE AO PRÉDIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

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CONTATOS

Marcos Rezende

marcosrezende100@gmail.com

(71) 8835-4792 | (71) 9267-6383



Consuelo Gonçalves

consu2009@hotmail.it

(71) 3334-6170 | (71) 9962-0313

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A voz de algumas das mais expressivas lideranças do País





A aprovação do malfadado Estatuto, por si só, é um retrocesso em relação aos avanços do nosso povo nos últimos quarenta anos” (Reginaldo Bispo, coordenador nacional do MNU).





[...] todos os direitos que o DEM tenta desesperadamente nos retirar são aqueles que efetivamente darão poder ao povo negro” (Damião Braga, coordenador da Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas).





É a continuidade do racismo [...]. Essas leis, esses disfarces para não chamar o Brasil de racista continuam” (Abdias do Nascimento, um dos ícones do movimento negro brasileiro).





Da forma que está dificulta a nossa luta. Eles vão jogar na nossa cara que já temos um Estatuto” (Reginaldo Bispo, coordenador nacional do MNU).





[...] Vejo como um Estatuto desidratado” (Damião Feliciano, deputado federal, PDT-PB).







As cotas nas universidades seriam o mínimo...” (Antônio Cortês, advogado dos direitos do negro).







Foi como se apunhalasse pelas costas toda a luta do movimento negro” (Letícia Lemos da Silva coordenadora-adjunta da Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras).





O fato de não existir raça não anula a crença em sua existência [...] e essa crença chama-se racismo” (Marcos Rezende, coordenador geral do Coletivo de Entidades Negras).





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