sábado, 9 de outubro de 2010

Tarso Genro

Prezados amigos

Gostaria que vocês assistissem ao vídeo que gravei, onde agradeço o apoio militante de todos os internautas. Por favor sigam o link abaixo, e recebam meu abraço fraterno.

http://ideiasparaorscrescer.us1.list-manage1.com/track/click?u=bacbd7da3ba17da3a4a5e64bf&id=07ab040be3&e=e7a7f67183

Tarso Genro

Imagens de Arquivo





Revista Veja

8 de outubro de 2010




Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.



VEJA.com - veja@abril.com.br







Edição da semana (n° 2186 - 13 de outubro de 2010)



Dilma Rousseff



4 de outubro de 2007

"Acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Acho um absurdo que não haja."



29 de setembro de 2010

"Eu, pessoalmente, sou contra. Não acredito que haja uma mulher que não considere o aborto uma violência"

• Índice da edição









Entrevista

Primatólogo avalia que o Brasil se transformará em potência econômica sem destruir a natureza

Brasil

Marina Silva emerge como uma nova força e o seu apoio pode ser decisivo para definir eleição











Educação

Qualidade ainda depende de professores e alunos

Computadores em sala de aula na tem nenhum impacto sobre aprendizado









Cinema

Em Tropa de Elite 2, capitão Nascimento enfrenta as milícias que se instalaram na segurança pública

Medicina

A arte do diagnóstico exercida com maestria pelo personagem principal da série House











Guia

O meu com adoçante, por favor

Cuidado: há recomendações específicas para crianças, grávidas, diabéticos e hipertensos









J.R. Guzzo

Gente que fica

Lya Luft

Os dias depois











Destaques on-line



O fator Marina

- Reportagem mostra quem foram os eleitores de Marina Silva na primeira etapa da eleição. Especialistas comentam as diferenças entre aqueles que optaram pela candidata.

- Em vídeo, eleitores de Marina contam por que a escolheram e o que pretendem fazer no segundo turno.

- Infográfico mostram quanto das propostas apresentadas pela representante do PV coincidem com as ideias de Serra e Dilma.











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Na Fazenda com Monique

Confira no site de VEJA o que a apresentadora tem aprontado no reality show para ganhar a torcida do público.











Sono no trabalho

Reportagem no site de VEJA relata o drama de profissionais que já dormiram em reuniões ou apresentações de trabalho. Médicos explicam por que isso ocorre e qual o melhor tratamento.















Colunistas

Blog

Reinaldo Azevedo

Ataque de nervos



"Dutra que disfarçar frases pró-aborto de Dilma. Mas o plano está fracassando"





Radar on-line

Lauro Jardim

Morde-assopra



"Lula admite deslizes na campanha. Mas comemora saída de principais adversários"



Coluna

Augusto Nunes

Lula atônito



"A multiplicação dos descontentes deixou grogue o recordista de pesquisa"



Coluna

Ricardo Setti

Grande honra



"Já posso dizer que tenho um amigo Prêmio Nobel: Mario Vargas Llosa"



Todoprosa

Sérgio Rodrigues

Homem de bem





Sustentável

Denis Russo

Lixo eleitoral





Blogs da redação

Política

Eleições

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Caça ao Voto

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Redemocratização





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PT

Poa, 08/10/10

Desejo um bom feriadão.

Beijos.

Deise Nunes.

Para RESGATAR a memória do BRASILEIRO
. UM RESGATE DA HISTÓRIA DO PT:



1985 - O PT é contra a eleição de Tancredo Neves e expulsa os deputados que
votaram nele.

1988 - O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil.

1989 - O PT defende o não pagamento da dívida brasileira, o que
transformaria o Brasil num caloteiro mundial.

1993 - Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão
pelo bem do país. O PT foi contra e não participou.

1994 - O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira.

1996 - O PT vota contra a reeleição. Hoje defende.

1998 - O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje nos
permite ter acesso a internet e mais de 150 milhões de linhas telefônicas.

1999 - O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante.

1999 - O PT vota contra a adoção das metas de inflação.

2000 - O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade
Fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou
seja, o óbvio que não era feito no Brasil.

2001 - O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando
Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são
classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes.
Quase toda atual estrutura sócio-econômica do Brasil foi construída no período listado acima.

O PT foi contra tudo e contra todos.

Hoje roubam todos os avanços que os outros partidos promoveram e posam como
os únicos construtores de um país democrático e igualitário.

Já que o PT foi contra tudo e contra todos desde a sua fundação, fica uma
pergunta para que os leitores respondam: em 8 anos de governo,quais as
reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores
deixaram?

John Lennon

Infância e adolescência
John Winston Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940 em Liverpool, Inglaterra, único filho de Alfred "Alf" Lennon (1912-1976) e Julia Lennon (1914-1958) (cujo sobrenome de solteira era Stanley). Os seus prenomes foram uma homenagem ao avô paterno John "Jack" Lennon e ao primeiro-ministro britânico à época Winston Churchill. Seu pai, Alf Lennon, trabalhava na marinha mercante durante a Segunda Guerra Mundial e mandava frequentemente dinheiro para a mulher e o filho que viviam em Liverpool na 9 Newcastle Road.[1] O dinheiro parou de vir quando Alf desertou.[2]
A casa em que John Lennon morou durante sua infância em Liverpool com sua Tia Mimi localizada na Menlove Avenue
Após ser muito criticada pela família Stanley a respeito de continuar casada e "viver em pecado" com Bobby Dykins, e a considerável pressão de sua irmã Mary "Mimi" Smith (que por duas vezes contactou o Serviço Social de Liverpool reclamando por John ter que dormir na mesma cama que o casal Julia e Bobby) Julia deixou o filho aos cuidados de Mimi.[3][4] Em 1946, Alfred visitou a casa de Tia Mimi e levou John até Blackpool e secretamente planejou emigrar para a Nova Zelândia com o garoto.[5] Após o fracasso de sua tentativa, Alfred largou o menino com Julia e não manteve contato com John até o início da Beatlemania, quando eles se reencontraram.[6]
Julia pegou novamente John e levou-o para sua casa matriculando-o numa escola local, mas poucas semanas depois ela devolveu-o a Tia Mimi. Julia mais tarde comprou para John sua primeira guitarra.[7] Como John tinha dificuldades em aprender acordes, Julia ensinou-os usando um banjo e um ukelele que eram instrumentos mais simples.[1]
John estudou na Dovedale County Primary School até passar no exame Eleven-Plus (ou 11 +). De 1952 a 1957, ele estudou na Quarry Bank Grammar School em Liverpool, onde ficou conhecido pelos seus desenhos e pelas suas mímicas. Nessa escola, em 1956, ele fundou uma banda de rock chamada The Quarrymen, que daria origem aos Beatles.
Em 15 de julho de 1958, após uma visita, Julia morreu atropelada por um policial, Eric Clague, que dirigia bêbado. Devido a esse fato, Paul e John acabaram se tornando mais próximos, pois Paul também perdeu a mãe muito jovem, tendo ele 14 anos quando ela morreu, de câncer.
John era um aluno problemático na escola, e mesmo assim foi aceito na Liverpool College of Art. Foi nesta escola que ele conheceu sua futura esposa Cynthia Powell e fez amizade com Stuart Sutcliffe. Devido à grande amizade formada, em 1960, Stuart entrou para sua banda de rock como contrabaixista e tempos depois abandonou a banda para se casar com uma alemã em Hamburgo. Stuart morreu em 1962, aos 21 anos de hemorragia cerebral.

[editar] The Quarrymen

Lennon fundou os Quarrymen em 1956, inicialmente uma banda de skiffle (ritmo que fazia sucesso na Inglaterra na época) com seu melhor amigo na época, Pete Shotton. Lennon cantava e tocava guitarra enquanto Shotton tocava uma tábua de lavar roupas (o skiffle usava esse instrumento para dar um som rítmico às canções). Na verdade, quando a banda foi formada ela se chamou "The Black Jacks", nome que durou apenas uma semana e foi substituído por The Quarrymen em homenagem a escola que os garotos estudavam. Para incorporar o grupo foram chamados Eric Griffths (violão), Bill Smith (baixo improvisado) e Rod Davis (banjo).
No dia 6 de junho de 1956, Ivan Vaughan apresentou Paul McCartney a John Lennon, após Paul ver The Quarrymen tocar em uma festa na Igreja de St. Peter. Paul demonstrou suas habilidades como músico a John e foi convidado a entrar para a banda. Em 1957, Paul McCartney mostrou a John sua primeira composição, "I've Lost My Little Girl" (ouvindo isto, John animou-se a compôr também). Vale lembrar que John teve uma certa relutância em chamar Paul para a banda, uma vez que Paul demonstrasse "talento demais", segundo até alguns próprios integrantes de época, e sendo até mesmo melhor do que Lennon na época, causava um certo medo no jovem de ser jogado de lado. Mas, o jovem Lennon logo venceu essa relutância.
Em 1958, John começou a perder o interesse pelo skiffle, começando a tocar mais rock and roll. Rod Davis que tocava banjo saiu do grupo e, em fevereiro, George Harrison entrou para o grupo. Posteriormente, Stuart Sutcliffe (chamado também de Stu) também entrou para a banda como baixista. No verão do mesmo ano, eles gravaram em um disco de acetato de 78-rpm as canções "That'll Be the Day"(composição de Buddy Holly) e "In Spite of All the Danger" (composição de McCartney e Harrison).
Em 1960, a banda trocou de nome 5 vezes. Stu sugeriu o nome The Beetles (os besouros) em homenagem a banda The Crickets (os grilos), de Buddy Holly. Após uma turnê com Johnny Gentle na Escócia, eles mudaram definitivamente o nome para The Beatles.

[editar] The Beatles

John era um destaque na banda. Allan Williams agenciou alguns shows em clubes noturnos de Hamburgo para os Beatles em 1960. Na época os Beatles passaram a ser formados por John Lennon (guitarra), Paul McCartney (guitarra), George Harrison (guitarra), Stuart Sutcliffe (baixo) e Pete Best (bateria). A primeira viagem a Hamburgo terminou com a deportação de George (ele era menor de idade).
No dia 21 de março de 1961, os Beatles fizeram a primeira de uma série de apresentações no Cavern Club de Liverpool. Eles voltaram a Hamburgo em abril do mesmo ano. Gravaram um disco acompanhando Tony Sheridan na canção "My Bonnie". Stuart acabou abandonando a banda para se casar com a alemã Astrid Kirchherr e não voltou mais a Liverpool.
Os Beatles em 1964, chegando a Nova York.
No dia 9 de novembro de 1961, Brian Epstein viu os Beatles pela primeira vez tocando no Cavern Club e mais tarde assinou um contrato para empresariá-los. No dia 31 de dezembro, eles foram a Londres tentar arrumar um contrato de gravação com a Decca Records, mas foram dispensados. Em abril de 1962, os Beatles voltaram a Hamburgo para tocar no Star Club e receberam a notícia da morte de Stu. Isso foi um choque para John que já havia perdido seu tio George, sua mãe Julia e agora seu amigo Stu.
Finalmente, assinaram um contrato de gravação em 9 de maio de 1962 com a Parlophone Records. George Martin, o produtor musical dos Beatles, sugeriu que eles trocassem de baterista, o que foi feito com a entrada de Ringo Starr também de Liverpool. Finalizava-se então a formação dos Beatles com John Lennon (guitarra), Paul McCartney (baixo), George Harrison (guitarra) e Ringo Starr (bateria). Paul McCartney passou a tocar baixo após a saída de Stu.
Em 5 de outubro de 1962, os Beatles lançaram seu primeiro compacto com a canção "Love me Do". E no dia 11 de fevereiro de 1963, em apenas um dia, gravaram seu primeiro álbum Please Please Me. Não demorou muito para os Beatles se tornarem um grande sucesso na Inglaterra. E, com o posterior sucesso nos Estados Unidos, iniciava-se a beatlemania.
Na primeira fase do grupo, John era responsável pela maioria das composições dos Beatles, mesmo elas sendo assinadas como dupla Lennon/McCartney. Era evidente sua liderança e maior produtividade musical na banda. John Lennon também começou a desenvolver-se como letrista e compôs algumas canções mais intimistas influenciadas por Bob Dylan como "I'm a loser" e "You've got to hide your love away". Durante a segunda fase dos Beatles, John revelou-se cada vez mais um grande letrista. Entre suas composições estão "All you need is love", "Strawberry Fields Forever", "A day in the life" e "Across the Universe" entre outras.
Em 1966, John declarou que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. A declaração foi mal recebida e John pediu desculpas, se explicando logo depois.
Devido à morte do empresário dos Beatles, Brian Epstein, em 1967, Paul começou a tomar o controle sobre a banda. O fracasso financeiro da Apple Corps, empresa criada pela banda, a presença constante de Yoko Ono nos estúdios de gravação e a procura conflituosa de um novo empresário, fizeram com que principalmente John e Paul tomassem lados opostos. Durante as gravações o clima estava cada vez mais tenso; Em 1970, Paul McCartney anunciou o fim dos Beatles.
Logo após a separação, John deu uma entrevista a Revista Rolling Stone, onde ele mostrou ressentimentos relacionados a Paul McCartney e aos Beatles. Segundo ele, os Beatles tratavam com hostilidade Yoko Ono e quando Paul tomou o controle da banda, eles começaram a rodar em círculo.

[editar] MBE

Em 1966, junto com seus colegas de banda, Lennon foi agraciado com a medalha da Ordem do Império Britânico (MBE). Em 1969, devolveu sua medalha à Rainha, em protesto contra a Guerra do Vietnã e contra o envolvimento do Império Britânico no conflito de Biafra. Mesmo se tratando de uma alta honraria, o título de Sir é mais distinto do que o de Membro do Império, por se tratar de um título nobiliárquico de mais alto valor, equivalente a "Cavaleiro do Comandante do Império" (Knight of the Britsh Empire). Apenas Paul McCartney recebeu a distinção, no ano de 1997, por isso, é incorreto chamar Lennon e os outros membros da banda de "Sir".

[editar] Yoko Ono

John casou-se a primeira vez em 23 de agosto de 1962 com Cynthia Powell. Ela estava grávida e, em 8 de abril de 1963, eles tiveram um filho chamado Julian Lennon (cujo nome de batismo foi John Charles Julian Lennon). No começo do sucesso dos Beatles, orientados pelo empresário Brian Epstein, eles tentaram esconder o fato de John ser casado para não magoar as fãs. Mas este segredo não durou muito tempo.
No dia 9 de novembro de 1966, John conheceu a artista plástica japonesa Yoko Ono. Yoko estava expondo em uma galeria de arte chamada Indica em Londres. Embora Yoko tivesse desde então procurado John várias vezes para pedir financiamento para outra exposição, eles mantinham um distanciamento. Somente em 1968 é que John e Yoko começaram um relacionamento amoroso. Na época, Cynthia estava viajando e quando descobriu o caso do marido pediu divórcio, alegando infidelidade.
Após a separação de John e Cynthia, o caminho ficou aberto para Yoko. John levou-a a gravações do Álbum Branco dos Beatles. O clima entre os Beatles já não estava dos melhores e a presença de Yoko elevou o clima pesado, pois Paul McCartney e George Harrison não a viam com bons olhos. A imprensa e os fãs dos Beatles chamavam Yoko de feia, o que fez que John declarasse que ele e ela eram uma pessoa só.
Durante os últimos anos dos Beatles, John e Yoko tornaram-se inseparáveis. Eles apareceram juntos na gravação do Rock and Roll Circus dos Rolling Stones e protestaram juntos contra a guerra do Vietnã. No dia 20 de março de 1969, eles se casaram em Gilbratar e na lua de mel promoveram o famoso bed-in. Ainda no mesmo ano, durante as gravações do álbum/filme Let it be, Yoko esteve presente.
Um pouco depois da separação dos Beatles, o casal mudou-se para Nova Iorque e envolveram-se em protestos anti-guerras. Em 1973, se separaram e John começou a viver com uma nova mulher, May Pang. Após a reconciliação de John e Yoko, no dia 9 de outubro de 1975, eles tiveram um filho chamado Sean Lennon, (nascido Sean Taro Ono Lennon). John abandonou a carreira para dedicar-se mais ao filho e permaneceu ao lado de Yoko até quando morreu.
Yoko Ono foi e ainda é tachada por muitos fãs dos Beatles como uma das principais causas da separação do grupo. Por outro lado, seus defensores alegam que Yoko é atacada por não fazer parte de uma padrão de beleza ocidental. Argumentam que Yoko estimulou John a ter uma atitude mais preocupada com problemas sociais (guerra, violência, política, etc.), estimulou seu talento artístico para a vanguarda e o levou a viver mais intensamente sua vida privada com o filho e a família. Yoko Ono lançou vários discos durante os anos 1970 e 1980, e é considerada por muitos uma precursora de movimentos artísticos de vanguarda e também na música pop, como new wave e o punk. Nos anos 2000, algumas de suas músicas foram remixadas por DJ's e fizeram sucesso nas pistas de dança no mundo todo. Yoko é uma figura polêmica entre os fãs do cantor e músico, mas viveu ao seu lado e o acompanhou até o fim, recebendo inúmeras declarações de amor de John até sua morte.

[editar] Carreira solo

[editar] Anos 1960

Bed-in: John Lennon e Yoko Ono cantando Give Peace a Chance em Montreal
Junto a Yoko Ono, John começou sua carreira solo mesmo ainda fazendo parte dos Beatles, mas sem muito sucesso. Ele lançou o primeiro álbum, Two Virgins, em novembro de 1968. Two Virgins era um álbum experimental e que trouxe gravações caseiras. A capa do álbum causou polêmica, pois os dois apareceram nus. Um mês antes do lançamento do álbum, eles foram presos pela polícia por porte de drogas.
Após o casamento em Gibraltar, em março de 1969, eles realizaram o primeiro "Bed-in for Peace" no hotel Hilton em Amsterdam, nos Países Baixos. "Bed-ins" era conferências de imprensa em favor da paz, realizados em uma cama de hotel. O movimento não foi bem aceito pela imprensa e eles acabaram sendo ridicularizados por ela. Em maio do mesmo ano, lançaram o segundo álbum Life With The Lions e realizaram o segundo "bed-in", em um hotel da cidade de Montreal, Canadá, onde gravaram a canção "Give Peace a Chance" que se tornaria posteriormente em hino a favor da paz.
Ainda em 69, lançaram o compacto com a canção "Give Peace a Chance". Em outubro, foi a vez do compacto com a canção "Cold Turkey" e em novembro, o álbum chamado Wedding Album. John quis lançar a canção "Cold Turkey" em compacto com os Beatles, mas como eles não estavam dispostos a incluí-la em um compacto, ele a gravou sozinho com Yoko.
John devolveu sua MBE (Membro do Império Britânico) que ele havia recebido da rainha Elizabeth II, no mês de novembro de 1969, em protesto contra o envolvimento britânico na guerra do Biafra e contra o apoio dado aos Estados Unidos na guerra do Vietnã.
Ele foi convidado a participar junto a Yoko Ono do Rock'n Roll Revival Concert de Toronto que contou com a participação, entre outros, de Chuck Berry e Little Richard. O show foi realizado em setembro de 1969, e virou o álbum solo de John, Live Peace in Toronto. A banda que acompanhou John Lennon no show incluiu Eric Clapton na guitarra e Allan White na bateria (integrante da banda de rock Yes).

[editar] Anos 1970

Após a separação dos Beatles, John lançou seu álbum John Lennon Plastic Ono Band em dezembro de 1970. Era o primeiro álbum solo oficial depois dos três álbuns experimentais e do álbum ao vivo lançados enquanto ainda estava nos Beatles. Na época, John e Yoko participavam da terapia primal do Dr. Arthur Janov em Los Angeles. Através da terapia, John tentou lidar com seus traumas da infância (abandono, isolamento e morte). De volta a Inglaterra, John chamou o produtor Phil Spector e começou as gravações do álbum. Participaram do álbum o ex-beatle Ringo Starr, além de Billy Preston e Alan White, futuro membro do Yes. John Lennon fala do abandono da mãe e do pai na canção "Mother". Na canção "God" John diz a famosa frase "O sonho acabou" em referência aos Beatles, e afirma ainda não acreditar nos Beatles nem em Jesus.
Em 1971, John atinge o sucesso com o álbum Imagine. A faixa-título faz muito sucesso e torna-se um hino da paz no mundo inteiro. Neste álbum, John ataca o ex-parceiro musical, Paul McCartney com a canção "How do you sleep?". Na canção, John acusa Paul de fazer "canção muzak" (canções que são tocadas em elevador) e diz que a única coisa que Paul escreveu bem foi a canção "Yesterday", e que desde que abandonou os Beatles que as suas canções são desinteressantes ("The only thing you done was yesterday and since you're gone you're just another day"). John alegou que Paul sempre o atacava sutilmente em seus discos (Paul admitiu que tinha feito referências a John no disco Ram) e que "How do you sleep?" era uma resposta a essas provocações. Paul, muitos anos depois, responderia aos muitos críticos que o acusavam de fazer "Silly Songs" com a canção "Silly Love Songs". "Jealous Guy" foi originalmente composta por John em 1968, tinha uma letra diferente e se chamava "Child of Nature". Os Beatles até chegaram a ensaiá-la para o álbum duplo The Beatles, mas ela acabou ficando de fora do mesmo. "Gimme Some Thruth" foi gravada com os Beatles durante as sessões de Let it Be, mas também ficou de fora do álbum Let it be. George Harrison tocou guitarra na canção "How do you sleep?". Yoko participa do álbum como co-produtora, além de ser co-autora da canção "Oh My Love", uma das mais belas do disco. John viria a dizer, pouco antes de sua morte, que parte da letra de "Imagine" era de Yoko, apesar de ele não haver creditado a parceria à esposa. O álbum atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa.
Em 1971, John e Yoko mudaram-se para Nova Iorque, nos Estados Unidos e no ano seguinte realizaram o álbum Some Time in New York City, com canções dele e de Yoko. Na época, John recebia em sua casa vários ativistas e criticava a postura política do presidente americano Richard Nixon. Anos mais tarde, o FBI confessou que investigava a vida de John por causa de seu envolvimento político. O álbum também trazia canções de postura anti-racial, contra a brutalidade policial e anti-sexista como na canção "Woman is The Nigger of The World" entre outros temas. A canção chamada "Sunday Bloody Sunday" era em referência ao domingo sangrento acontecido na Irlanda. No álbum foram incluídas algumas gravações ao vivo, uma que trazia John em um show em Londres em 1969 organizado pela Unicef e outro gravado em Fillmore East em 1971 com Frank Zappa e The Mothers of Invention.
Em 1973, John lançou o álbum Mind Games que marca o iníco de sua separação de Yoko Ono, por iniciativa dela. John mudou para Los Angeles e teve um caso com uma assistente, May Pang. Nesta época ele afundou no uso do álcool e por várias vezes se envolveu em brigas e confusões. Um de seus mais frequentes companheiros de farra era o cantor Harry Nilsson, de quem ele produziu o disco Pussy Cats. Mantinha sempre contato com Yoko e queria voltar para Nova Iorque, mas a esposa dizia ainda não ser o momento.
Em 1974, John ainda com May Pang, passou a maior parte do tempo em bebedeiras com amigos como Ringo Starr, Harry Nilsson e Keith Moon. Lançou neste ano o álbum Walls And Bridges. Alcançou sucesso com as canções "#9Dream" e "Whatever Gets You Thru The Night", esta, com a participação de Elton John no piano e vocalização. Um mês após o lançamento do álbum, ele participou do show de Elton John no Madison Square Garden na cidade de Nova Iorque. E pouco tempo depois, voltou a viver com Yoko Ono, largando May Pang. Vários anos após a morte de John Lennon, Yoko apagaria a voz de May que aparecia no coro de "#9 Dream".
No ano seguinte, John lançou o álbum Rock and Roll, que apresentava suas versões covers para rock antigos que ouvia na sua adolescência. Conseguiu fazer sucesso com a canção "Stand by Me" composição de Jerry Leiber, Mike Stoller e Ben E. King.
Na época da gravação do álbum Rock'n Roll, Yoko engravidou de John Lennon e após o nascimento do seu filho, Sean, John abandonou a carreira para se dedicar ao filho e a família. Ainda em 1975, John ganhou o Green card americano, o que lhe deu direito de permanecer morando nos Estados Unidos, mesmo sendo estrangeiro.
Após cinco anos de reclusão, em 1980, John Lennon voltou a gravar um novo álbum, Double Fantasy. Durante este período de reclusão, John gravou alguma coisa em sua casa e compôs algumas canções. O álbum foi dividido entre canções de Lennon e Yoko. Em "(Just Like)Starting Over", John faz referências à sua volta. "Starting Over" e "Woman" atingiram o primeiro lugar nas paradas de sucesso. Ainda fizeram sucesso "Watching the Wheels" e "Beautiful Boy", sucesso que foi impulsionado pela morte de John Lennon.

[editar] Morte

Mosaico com a inscrição Imagine feito no Memorial Strawberry Fields Forever (em Nova York)
Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, um fã dos Beatles e de John, que acabou disparando 5 tiros com revólver calibre 38, os quais 4 acertaram em John Lennon. A polícia chegou minutos depois e levou John na própria viatura para o hospital. O assassino permaneceu no local com um livro nas mãos, "O Apanhador no Campo de Centeio" de J.D. Salinger. John morreu após perder cerca de 80% de seu sangue, aos quarenta anos de idade. Logo após a notícia da morte de John Lennon, que correu o mundo, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com velas e cantando canções de John e dos Beatles. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova Iorque, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono.
O assassino foi preso, pois permaneceu no local, esperando os policiais chegarem. Ao entrar na viatura, pediu desculpas aos policiais pelo "transtorno que havia causado". Em seu julgamento alegou ter lido em "O apanhador no Campo de Centeio" uma mensagem que dizia para matar John Lennon. Acabou sendo condenado à prisão perpétua e até hoje é mantido numa cela separada de outros presos, devido às ameaças de morte que recebeu.
Após a morte de John, foi criado um memorial chamado Strawberry Fields Forever no Central Park, em frente ao Dakota. Alguns discos póstumos foram lançados, como Milk and Honey, com sobras de canções do disco Double Fantasy. Várias coletâneas e um disco chamado Accoustic foram lançados em 2005. Yoko Ono administra tudo o que se refere a John Lennon, suas canções em carreira solo, seus vídeos e filmes.
Uma das últimas fotos de John Lennon vivo, feita pelo fotógrafo amador Paul Goresh, exibe Lennon autografando o álbum Double Fantasy para seu futuro assassino. A última fotografia de John Lennon vivo, também tirada por Paul Goresh, mostra o músico de perfil enquanto entra em sua limosine.

[editar] Estilo de vida e controvérsias

[editar] Polêmica

No dia 4 de março de 1966, durante uma entrevista de John Lennon para o London Evening Standard, feita pela jornalista Maureen Cleave, trouxe muita polêmica a respeito do Cristianismo. John disse: "O Cristianismo vai desaparecer. Vai diminuir e encolher. (...) Nós, Beatles, somos mais populares do que Jesus neste momento. Não sei qual vai desaparecer primeiro - o rock and roll ou o Cristianismo. Cristo não era mau, mas os seus discípulos eram obtusos e vulgares. É a distorção deles, que estraga o Cristianismo para mim."
Ao ser publicada nos Estados Unidos, a entrevista causou polêmica. O cinturão bíblico norte-americano reagiu queimando os álbuns dos Beatles em praça pública. Várias estações de rádio baniram as canções dos Beatles.
Em 11 de agosto do mesmo ano, John Lennon deu uma conferência a imprensa em Chicago dizendo: "Se tivesse dito que a televisão era mais popular do que Jesus, ninguém teria ligado.(...) Não sou anti-Deus, anti-Cristo ou anti-religião. (...) Não estou a dizer que sejamos melhores ou maiores, ou a comparar-nos a Jesus Cristo como pessoa ou Deus ou seja o que for. Disse o que disse e estava errado - ou fui interpretado erradamente."

[editar] Ativismo político

A gravação da canção "Give Peace a Chance" em 1969 contra a Guerra do Vietnã marca a transformação de Lennon em um ativista anti-guerra. Foi o começo de um processo que culminou em 1972, quando a administração do presidente norte-americano Richard Nixon tentou deportá-lo dos Estados Unidos.
Quando John Lennon e Yoko Ono mudaram-se para Nova Iorque em agosto de 1971, eles se tornaram amigos de líderes anti-guerras como Jerry Rubin, Abbie Hoffman, e outros, e planejaram um concerto nacional para que coincidisse com a eleição presidencial de 1972. John Lennon tentaria convencer aos jovens a votar contra a guerra, ou seja, a votar contra Nixon.
O governo Nixon começou a investigar John Lennon com a finalidade de deportá-lo. O concerto nunca aconteceu, mas John passou, na época, boa parte de seu tempo tentando livrar-se da deportação.
Em 1971, John Lennon cantou no concerto Free John Sinclair em Ann Arbor. Sinclair era um ativista anti-guerra preso por dez anos por portar dois cigarros de maconha. John Lennon e Yoko Ono apareceram no concerto assim como Stevie Wonder e outros músicos, mais os ativistas radicais Jerry Rubin e Bobby Seale dos Panteras Negras.
Em 1972, John deu entrevista ao Mike Douglas Show, falando contra a Guerra do Vietnã. Nixon deixou a Casa Branca após o escândalo de Watergate. Em 1975, John Lennon conseguiu finamente seu green card. Após sua morte em 1980, o FBI admitiu tê-lo investigado.

[editar] Biografia polêmica

Philip Norman escreveu a biografia: "John Lennon - A Vida", O livro mostra retrata um sujeito inseguro, às vezes violento e venenoso, além de criativo, talentoso, bondoso e corajoso.[8]

[editar] Discografia

  • Para os discos com os Beatles, ver a página consagrada ao grupo.

[editar] Documentários e filmes

  • The U.S.A vs John Lennon, é um documentário que investe no lado de ativista pela paz de John.
  • How I Won The War, de 1966, lançado no Brasil como Que Delícia de Guerra. Dirigido por Richard Lester (de A Hard Day's Night e Help!)
  • Imagine, de 1971, considerado um dos precursores dos atuais videos clipes, contém as canções do álbum Imagine e duas canções do álbum Fly de Yoko Ono: "Don't Count the Waves" e "Mrs. Lennon". Foi dirigido pelo casal Lennon.
  • Imagine: John Lennon, documentário de 1988 narrado pelo próprio Lennon, com excertos de mais de 100 horas de entrevistas e imagens do arquivo de Yoko. Dirigido por Andrew Solt.
  • The Beatles Anthology, de 1996, documentário sobre os Beatles narrado pelos próprios.
  • John Lennon Legend, em DVD, apresenta clipes de sua carreira solo
  • Gimme Some Truth, em DVD, documentário sobre a gravação do álbum Imagine
  • The US Versus John Lennon
  • Chapter 27, um filme onde Lindsay Lohan vive uma fã dos Beatles em especial John Lennon. Na trama, Lindsay conhece o assassino de John Lennon e acaba por ficar amiga de Mark David Chapman, vivido por Jared Leto. O filme já se encontra nos cinemas. Relata os pensamentos de Mark em toda a sua infância até o momento da sua vida, quando atira em John Lennon, em frente à sua casa.
  • Across The Universe (2007) Across the Universe é um musical revolucionário de rock, com amores, diferenças ideológicas, sociais e belíssimas canções que recria, com delicadeza e psicodélica criatividade, a América do turbulento período do fim da década de 60. A trilha sonora do filme é inteira dos Beatles.
  • The Killing of John Lennon, filme sobre o assassinato de Lennon por Mark David Chapman. O filme foi escrito e dirigido por Andrew Piddington
  • Nowhere Boy - Sobre a juventude de Lennon, direcao de Sam Taylor Wood (2009). O filme encerrou o Festival de Cinema de Londres de 2009.

[editar] Livros

  • "John" Biografia escrita por Cynthia Lennon
  • "In His Own Write"
  • "A Spaniard In The Works"
  • "Imagine this: growing up with my brother John Lennon"(escrito pela meia-irmã de Lennon, contando como foi viver com Lennon, seu irmão...)
  • " John Lennon: A Vida" Biografia escrita por Philip Norman
  • "O Jovem Lennon"

[editar] Referências

  1. a b ”The Beatles Anthology” DVD 2003 (Episódio 6 - 0:37:32) Lennon fala sobre morar na 9 Newcastle Road in Liverpool.
  2. Spitz 2005. p25.
  3. Cynthia Lennon - “John” 2006. p55.
  4. Miles 1997 p32
  5. Cynthia Lennon - “John” 2006. p56.
  6. Spitz 2005. p30.
  7. Spitz 2005. p45.
  8. Folha Online - Ilustrada - Biografia diz que John Lennon desejou a mãe e teve caso com Brian Epstein - 08/03/2009. www1.folha.uol.com.br. Página visitada em 2009-07-01.

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