Prefeitura Municipal batem o record em inquéritos Administrativos.
Em alguns setores não se pode discordar do chefe," nem chamar de feio " que é levado para a comissão de ética da Prefeitura.
Veja o despreparo desses chefes.
Leitor:
Daniel Brown
domingo, 27 de janeiro de 2013
Jogadores da Copinha
A delegação de jogadores infanto juvenis passeiam pela praça de Vacaria meus parabéns a estas delegações estrangeiras.
Que formam jogadores profissionais e com nível de educação para viver em sociedade o que não acontece com algumas pessoas em Vacaria que criam os seus filhos para serem truculentos.
Leitor
Agenor Tompakow
Copinha
No dia 21 de Janeiro houve a abertura dos jogos internacionais onde se reuniu em frente a Prefeitura jogadores infanto juvenis.
Nesse mesmo dia estava para acontecer um protesto dos funcionários público municipais pedindo aumento.
Mas para surpresa de todos não houve protesto.
Não sou contra as estes jogos mas o dinheiro que foi gasto em alojamento e alimentação.
E dizem que não tem dinheiro para gastar com o funcionalismo.
Leitora:
Aumento do Funcionalismo Municipal de Vacaria RS
Funcionários e outras pessoas comentaram a demagogia que o Presidente do Sindicato Municipários fez.
Funcionários perderam tempo se reunindo na Câmara Municipal em protesto contra a votação de 6,5% de aumento salarial e revindicando 8%.
As cartas estavam todas marcadas o Presidente com seu golpe estratégico deixou passar o fechamento a previsão orçamentaria que a Prefeitura faz todo ano.
Esta reunião da Câmara sr. Presidente devia ser para Abril quando comemoramos o dia mentira.
Leitor:
João Moraes Perigord
Angelo Pegoraro pode ser Candidato a Prefeito
Segundo fontes o Ex-Prefeito Ângelo Pegoraro será o candidato a Prefeito pelo PP nas Eleições Municipais de Abril desse ano na cidade de Vacaria RS. Ângelo Pegoraro fez uma boa administração zelou pelo dinheiro público de nossa cidade é um empresário bem sucedido no ramo de grãos e soja. Foi uma gestão bem democrática e com um time de Secretários de primeira categoria. Vamos aguardar.
Anda
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Aeroporto de Cargas de Vacaria Rumo a Nada
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Rumo ao nada24/01/2013 | 22h44
Quero-queros são os principais frequentadores de aeroporto em Vacaria
Obra de R$ 20 milhões foi feita para ser um terminal de carga área, mas está inacabada
No local, reina a tranquilidade porque praticamente não há operações na pista às margens da BR-285Foto: Caco Konzen / Especial
Nilson Mariano
Os quero-queros são os que mais frequentam a pista de 2,1 mil metros de extensão do Aeródromo Regional de Cargas de Vacaria, o qual deveria receber aviões do porte do Boeing 737 e Embraer 190 para impulsionar a economia da região nordeste do Estado. Sentinelas na imensidão dos campos, as aves se adonaram da faixa de asfalto, abandonada entre as macegas que crescem ao redor.
Idealizado em 1987, o terminal foi esquecido por sucessivos governos. Foi projetado para escoar a produção de frutas de Vacaria, mas a expectativa de crescimento não se confirmou: não há carga e passageiros suficientes para sustentar a pista. É um pouco menor que a do Salgado Filho, com 2.280 metros, porém mais extensa do que a do aeroporto de Congonhas (SP), de 1.640 m.
A gestão Yeda Crusius retomou o projeto, executando a pavimentação da pista. Desde então, nada foi feito. Em dezembro, ao anunciar R$ 310,8 milhões para 13 aeroportos regionais do Estado, a presidente Dilma Rousseff não incluiu o terminal de Vacaria no Programa de Investimentos em Logística.
Solitária no meio do nada, a pista foi aberta ao tráfego pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em outubro de 2012, mas somente para aeronaves particulares. Não pode receber aviões comerciais de passageiros ou de cargas. Quem pousa ali não dispõe de estrutura, sequer de um banheiro.
O diretor do Departamento Aeroportuário do Estado (DAP), Roberto de Carvalho Netto, anuncia que as obras complementares serão feitas, neste ano, mas não nas dimensões projetadas. O novo terminal será misto, incluindo o transporte de passageiros, e deverá encolher de tamanho.
Ociosidade iria durar 10 meses
Netto diz que o DAP manterá a pista, para não perder os R$ 20 milhões já gastos – a quase totalidade do governo federal. Mas serão obras modestas: um acesso de 400 metros até a rodovia Vacaria-Lagoa Vermelha (BR-285) e um terminal para passageiros, principalmente de táxi aéreo. No total, o Estado pretende investir no máximo R$ 700 mil.
Entidades que tentam planejar o desenvolvimento gaúcho estranham a contradição de contemplar Vacaria antes de Caxias do Sul – que se apresenta como prioridade na Serra. O diretor executivo da Agenda 2020, Ronald Krummenauer, questiona por que a pista está ociosa e sem equipamentos:
– Parece aquela coisa de caiu um aeroporto no meu quintal.
Vacaria candidata-se a maior produtor de maçã do país, com 300 mil toneladas por ano. Mas o fruto continuará sendo despachado em caminhão, porque o custo do frete aéreo tornaria o preço final proibitivo. Quem precisa de transporte por avião são os vendedores de pequenas frutas – o mirtilo, a physalis, a amora e a framboesa. Valiosas, mas frágeis, devem chegar ao consumidor o mais rápido possível.
A produção de frutas como o mirtilo chega a 300 toneladas por ano, em Vacaria. Considerando-se que um Boeing 737 cargueiro transporta oito toneladas, a safra seria escoada em 38 voos. Conclusão: o aeródromo ficaria ocioso por mais de 10 meses.
Responsável pela realização da pista no governo Yeda, o ex-secretário de Infraestrutura e Logística Daniel Andrade informa que apenas destravou uma obra já contratada e aprovada pela Anac, com participação federal.
Vacaria quer ter obra concluída
Vacaria pretende decolar em busca de novos mercados para a maçã e as pequenas frutas a partir da conclusão do aeroporto. A expectativa é conquistar especialmente os consumidores da Europa, ávidos pelo raro mirtilo.
A prefeitura do município entende que o aeroporto poderá incluir Vacaria na rota dos voos de passageiros e de cargas. Incentivaria as exportações, abrindo possibilidades de negócios. Também serviria para atrair investimentos ao município, cujo clima frio favorece o cultivo de frutas apreciadas por europeus.
A cidade já dispõe de um aeródromo, mas é o típico campo de aviação. Encravado no perímetro urbano, está sendo engolfado pelo avanço das casas. É mais utilizado por monomotores de passeio ou de aviação agrícola.
Empresários estão esperançosos com a nova pista. Maior produtor de pequenas frutas, a ItalBraz precisou adaptar o sistema de suspensão dos caminhões refrigerados que carregam as caixas de mirtilos, amoras, framboesas, moranguinhos e physalis até São Paulo. A mercadoria não pode ser amassada na buraqueira das estradas.
Caxias espera terminal maior
Os para-brisas de caminhão que Caxias do Sul exporta para o México precisam ser embalados em estojos de madeira, acolchoados por dentro, para que não se espatifem na viagem terrestre até o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Depois, continuam a jornada de avião.
As peças poderiam custar menos e chegar mais rápido ao destino se Caxias do Sul dispusesse de um aeroporto para receber grandes aeronaves de cargas e passageiros. O diretor de infraestrutura da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC), Nelson Sbabo, lembra que o município reivindica um terminal desde 1980.
– Somente Caxias tem um potencial de 3 milhões de toneladas de carga por ano – destaca.
O aeroporto projetado ficaria em Vila Oliva, a 25 quilômetros de Caxias e perto de Gramado e Canela. Poderia servir à região, incluindo cidades exportadoras como Bento Gonçalves e Farroupilha. Enquanto o Vila Oliva não decola, Caxias e as cidades vizinhas usam o aeroporto Hugo Cantergiani, para aeronaves médias e pequenas. As mercadorias, para serem exportadas, precisam ir de caminhão até Porto Alegre ou para São Paulo – no caso de grandes volumes remetidos ao Exterior.
Pesos diferentes
A pista construída está cadastrada na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com o nome de Aeródromo Regional de Cargas de Vacaria.
Localização: a 11 quilômetros da cidade, às margens da rodovia Vacaria-Lagoa Vermelha (BR-285).
O que existe: pista de 2,1 mil metros de extensão por 30 metros de largura. Está com pintura no asfalto.
O que falta: construir o terminal de passageiros e de cargas, torre de comando, hangar, instalar equipamentos de segurança e asfaltar o acesso à BR-285.
O que pode operar, segundo a Anac: aberto ao tráfego desde 3 de outubro de 2012, mas somente para aeronaves particulares, durante o dia, com o tempo favorável e sem a necessidade de recorrer ao auxílio de instrumentos.
O que não pode operar: não pode receber voos regulares nem cargueiros. Como é um aeródromo privado, não pode receber passageiros ou operações comerciais.
Combate ao Trabalho Escravo
Ações pelo Brasil marcam o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo
24/01/2013 INFORMA CUT
Data recorda o assassinato covarde dos auditores fiscais do trabalho na chamada “Chacina de Unaí”. Crime continua impune
por: William Pedreira
Desde 2010 celebra-se em 28 de janeiro o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data foi escolhida como forma de homenagear e não deixar cair no esquecimento o assassinato covarde de três auditores fiscais do Trabalho (Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva) e do motorista Ailton Pereira de Oliveira, todos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego(MTE), quando realizavam fiscalização na zona rural de Unaí (MG)
O crime que ficou conhecido como a "Chacina de Unaí" completa nove anos em 2013 e apenas três réus foram condenados e estão presos hoje em Contagem (um já faleceu). Os outros cinco aguardam o julgamento em liberdade.
Com a presença de membros da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), ocorrerá na próxima segunda, dia 28, em Belo Horizonte (MG), a partir das 10h, um ato público seguido de uma reunião itinerante em memória aos companheiros assassinados.
Também na capital mineira, outro ato público em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Belo Horizonte, às 14h, cobrará das autoridades reponsáveis o julgamento e a condenação dos acusados da “Chacina de Unaí”. Organizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT-MG), a ideia é que esta ação seja replicada em todos os Estados da Federação.
Durante a manifestação haverá uma audiência solicitada pelo deputado federal Domingos Dutra (PT/MA), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados com a juíza da 9ª Vara Federal em Belo Horizonte, Raquel Vasconcelos Alves de Lima, responsável pelo julgamento do crime.
Para chamar atenção sobre o problema e mobilizar a sociedade por avanços efetivos na erradicação do trabalho escravo, outras manifestações estão programadas para a próxima semana em todo o Brasil. Destaque para o encontro em São Paulo, no dia 31, com a presença de representantes da CUT, da ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário e da representante da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloisa Arruda, onde serão debatidas iniciativas conjuntas entre os entes federativos.
Herança da casa-grande – segundo consta a história ‘oficial’, 13 de maio de 1888 marca o fim da escravidão. Passados mais de 120 anos, mudam-se os atores, mas a lógica e a estrutura escravocrata permanece intacta, fazendo suas vítimas cotidianamente.
No Brasil, esta composição arcaica é mantida por uma estrutura capitalista que alimenta uma sociedade cada vez mais desigual, onde o poderio econômico se impõe a qualquer custo, mesmo que o fator em questão seja a vida de um ser humano.
São diversos trabalhadores submetidos a condições que se assemelham ao regime de escravidão, sendo coagidos e obrigados muitas vezes a trocarem sua força de trabalho por um prato de comida ou roupa para vestir.
“A Central Única dos Trabalhadores tem o compromisso histórico com a construção do socialismo e de uma sociedade sem explorados nem exploradores, com respeito a dignidade da pessoa humana, onde sejam respeitados e garantidos os direitos sociais para toda a população”, exaltou Expedito Solaney, secretário de Políticas Sociais da CUT.
O trabalho escravo se caracteriza não só pela exploração da mão-de-obra, mas também pelo tráfico de pessoas e exploração sexual comercial. De acordo com estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de três em cada mil pessoas são vítimas de trabalho forçoso em todo o mundo. Se considerado o número total, são 20,9 milhões de trabalhadores em condições degradantes.
No Brasil, somente em 2012 cerca de 2400 trabalhadores foram libertados em condições análogas à escravidão segundo relatório da Fiscalização do Trabalho. Situação que demanda intervenção do poder público. Continuidade e aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas ao combate à pobreza e a desigualdade social são essenciais, como também a construção de políticas para prevenção e combate ao sistema de exploração da mão-de-obra.
Essencial para combater essa prática é a ratificação da PEC do Trabalho Escravo, que expropria propriedades rurais e urbanas onde os auditores fiscais encontrarem exploração de trabalho escravo ou degradante, imóveis estes que serão destinados à reforma agrária e a programas de habitação popular.
O projeto tramitou na Câmara Federal por longos 12 anos até ser aprovado em maio do ano passado. “A votação da PEC só foi possível após muita pressão da CUT em conjunto com os movimentos sociais, da sociedade como um todo, que não admitiam mais ver os deputados postergarem a votação. Foi uma vitória histórica, digna de comemoração. Mas a luta continua”, pontuou Solaney.
Como o texto sofreu pequena alteração na Câmara, agora volta ao Senado com nova nomenclatura - PEC 57-A - para exame e votação em dois turnos. “Isso que é manobra. Um processo legislativo burocrático que atende aos interreses da bancada ruralista, da elite brasileira dona do capital e, assim, já se passaram 12 anos de tramitação. Para registro, a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil tramitou por 10 dias, época em que império não tinha a tecnologia que temos hoje. O que prevaleceu foi determinação política e, claro, pressão social”, destacou.
O líder CUTista também informou que a Central continuará na luta pela aprovação da PEC- 57-A, participando das atividades nos estados em alusão ao dia de luta de combate ao trabalho escravo.
*PROGRAMAÇÃO (SUJEITA A ALTERAÇÕES):
BELO HORIZONTE
28/01/2013
Reunião Itinerante da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) em Belo Horizonte (MG)
LOCAL: Auditório da Procuradoria da República em Minas Gerais, Av. Brasil, 1877 - Bairro Funcionários Belo Horizonte (MG)
HORÁRIO: 10h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo
28/01/2013
Reunião Itinerante da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae) em Belo Horizonte (MG)
LOCAL: Auditório da Procuradoria da República em Minas Gerais, Av. Brasil, 1877 - Bairro Funcionários Belo Horizonte (MG)
HORÁRIO: 10h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo
Ato Público clamando pelo julgamento dos acusados da "Chacina de Unaí"
LOCAL: Em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Belo Horizonte (MG). E em todos os Estados da Federação em frente às Superintendências Regionais do Trabalho de cada capital.
HORÁRIO: 14h (Belo Horizonte)
ORGANIZAÇÃO: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT-MG)
SÃO PAULO
31/01/2013
Juntando forças: como articular os esforços dos governos federal, estadual e municipal no combate ao trabalho escravo em São Paulo
Abertura Maria do Rosário, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Eloisa Arruda, secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Posteriormente acontecerá outra mesa com representantes dos três governos (Federal, Estadual e Municipal) para discutir como implementar as políticas acordadas na Carta Compromisso contra a Escravidão, assinada por Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad.
LOCAL: Auditório da Secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Pátio do Colégio número 148, Centro, São Paulo (SP)
HORÁRIO: Das 10h as 13h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo
LOCAL: Em frente ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Belo Horizonte (MG). E em todos os Estados da Federação em frente às Superintendências Regionais do Trabalho de cada capital.
HORÁRIO: 14h (Belo Horizonte)
ORGANIZAÇÃO: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e Associação dos Auditores-Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT-MG)
SÃO PAULO
31/01/2013
Juntando forças: como articular os esforços dos governos federal, estadual e municipal no combate ao trabalho escravo em São Paulo
Abertura Maria do Rosário, ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; Eloisa Arruda, secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. Posteriormente acontecerá outra mesa com representantes dos três governos (Federal, Estadual e Municipal) para discutir como implementar as políticas acordadas na Carta Compromisso contra a Escravidão, assinada por Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad.
LOCAL: Auditório da Secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania, Pátio do Colégio número 148, Centro, São Paulo (SP)
HORÁRIO: Das 10h as 13h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo de São Paulo
SÃO FÉLIX DO ARAGUAIA
01 e 02/02/2013
Seminário "1970 - 2012: A Luta pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil - Somente em rede poderemos erradicar o trabalho escravo"
LOCAL: Anfiteatro da Prelazia de São Félix (Centro Comunitário Tia Irene), São Félix do Araguaia (MT)
HORÁRIO: 01/02 das 19h às 20h e 02/02 das 08h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra no Mato Grosso
01 e 02/02/2013
Seminário "1970 - 2012: A Luta pela Erradicação do Trabalho Escravo no Brasil - Somente em rede poderemos erradicar o trabalho escravo"
LOCAL: Anfiteatro da Prelazia de São Félix (Centro Comunitário Tia Irene), São Félix do Araguaia (MT)
HORÁRIO: 01/02 das 19h às 20h e 02/02 das 08h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra no Mato Grosso
Reunião itinerante da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso, com representantes de municípios
LOCAL: São Félix do Araguaia (MT)
HORÁRIO: 01/02, às 14h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso
SÃO LUÍS
29/01/2013
Reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo: Atividades sobre a temática do Trabalho Escravo e exibição do filme "Correntes" com debate ao final
LOCAL: São Luís do Maranhão (MA)
HORÁRIO: 14h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Maranhão
TERESINA
28/01/2013
Lançamento de publicação de experiências e relatos das Oficinas do Projeto: "Educar para libertar", que trata da Prevenção ao Aliciamento do Trabalho Escravo no Estado
LOCAL: Teresina Shopping
HORÁRIO: Das 8h às 18h
ORGANIZAÇÃO: Fórum de Combate ao Trabalho Escravo do Piauí
SALVADOR
28/01/2013
Reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo. Discussão sobre a realização de pesquisas para a identificação dos locais de alta incidência da prática de trabalho escravo no interior da Bahia, visando a medidas de prevenção e combate.
LOCAL: Sede da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos
HORÁRIO: 9h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia
MARABÁ
25/01/2013
Seminário História, cidadania e ensino: olhares e reflexões sobre a problemática do Trabalho Escravo Contemporâneo
LOCAL: Salão da Biblioteca do Campus Universitário da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Avenida Hiléia s/n, Agrópolis do INCRA, Bairro Amapá, Marabá (PA)
HORÁRIO: Das 8h às 18h
ORGANIZAÇÃO: Grupo Interinstitucional de Erradicação do Trabalho Escravo (Gaete)
ARAGUAÍNA
26 e 27/01/2013
Mostra de filmes nos bairros Tiúba e Céu Azul
LOCAL: Associação de Mulheres do Setor Tiuba: Rua São Jorge, 349; Centro Espírita do Setor Céu Azul: Rua Ferraz Camargo, s/n, Araguaína (TO)
HORÁRIO: Das 19h às 21h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra no Tocantins
PALMAS E ARAGUAÍNA
28/01/2013
"Blitz" Educativas com distribuição de material informativo sobre trabalho escravo
LOCAL: Pontos estratégicos das cidades
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no Tocantins
AÇAILÂNDIA
28/01/2013
Audiência com Executivo e Legislativo Municipal para a entrega de proposta de Plano Municipal de Apoio às Vitimas do Trabalho Escravo. Ato público com distribuição de material preventivo relacionado ao trabalho escravo contemporâneo
LOCAL: Prefeitura e na Câmara Municipal de Açailândia (MA)
HORÁRIO: Das 8h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, entre outras organizações sociais
BARREIRAS
28/01/2013
Oficina com catadores de lixo na área do lixão de Barreiras sobre Trabalho Escravo e alternativas de superação
LOCAL: Barreiras (BA)
HORÁRIO: Das 15h às 20h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra e Cáritas na Bahia
BOM JESUS DA LAPA
30/01/2013
Encontros sobre Trabalho Escravo nas comunidades quilombolas de Lagoa das Piranhas.
Participação de grupos de Capoeira, Hip Hop, Maculelê, e Reisado
LOCAL: Bom Jesus da Lapa (BA)
HORÁRIO: Das 9h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra na Bahia
RIO DE JANEIRO
21/01/2013 à 08/03/2013
Curso de Extensão: Direitos Humanos do Trabalhador
LOCAL: Auditório do Prédio Anexo ao CFCH da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus da Praia Vermelha
HORÁRIO: Às 2as, 4as e 6as feiras, das 14h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Grupo de Estudos Pró Trabalhadores e Justiça e Grupo de Pesquisa sobre Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro
PORTO ALEGRE
30/01/2013
1º Debate sobre o "Plano Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no RS"
LOCAL: Auditório do Palácio do Ministério Público Estadual, Praça Marechal Deodoro, 110
HORÁRIO: 13h30
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no Rio Grande do Sul
LOCAL: São Félix do Araguaia (MT)
HORÁRIO: 01/02, às 14h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso
SÃO LUÍS
29/01/2013
Reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo: Atividades sobre a temática do Trabalho Escravo e exibição do filme "Correntes" com debate ao final
LOCAL: São Luís do Maranhão (MA)
HORÁRIO: 14h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo do Maranhão
TERESINA
28/01/2013
Lançamento de publicação de experiências e relatos das Oficinas do Projeto: "Educar para libertar", que trata da Prevenção ao Aliciamento do Trabalho Escravo no Estado
LOCAL: Teresina Shopping
HORÁRIO: Das 8h às 18h
ORGANIZAÇÃO: Fórum de Combate ao Trabalho Escravo do Piauí
SALVADOR
28/01/2013
Reunião da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo. Discussão sobre a realização de pesquisas para a identificação dos locais de alta incidência da prática de trabalho escravo no interior da Bahia, visando a medidas de prevenção e combate.
LOCAL: Sede da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos
HORÁRIO: 9h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo da Bahia
MARABÁ
25/01/2013
Seminário História, cidadania e ensino: olhares e reflexões sobre a problemática do Trabalho Escravo Contemporâneo
LOCAL: Salão da Biblioteca do Campus Universitário da Universidade Estadual do Pará (UEPA), Avenida Hiléia s/n, Agrópolis do INCRA, Bairro Amapá, Marabá (PA)
HORÁRIO: Das 8h às 18h
ORGANIZAÇÃO: Grupo Interinstitucional de Erradicação do Trabalho Escravo (Gaete)
ARAGUAÍNA
26 e 27/01/2013
Mostra de filmes nos bairros Tiúba e Céu Azul
LOCAL: Associação de Mulheres do Setor Tiuba: Rua São Jorge, 349; Centro Espírita do Setor Céu Azul: Rua Ferraz Camargo, s/n, Araguaína (TO)
HORÁRIO: Das 19h às 21h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra no Tocantins
PALMAS E ARAGUAÍNA
28/01/2013
"Blitz" Educativas com distribuição de material informativo sobre trabalho escravo
LOCAL: Pontos estratégicos das cidades
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no Tocantins
AÇAILÂNDIA
28/01/2013
Audiência com Executivo e Legislativo Municipal para a entrega de proposta de Plano Municipal de Apoio às Vitimas do Trabalho Escravo. Ato público com distribuição de material preventivo relacionado ao trabalho escravo contemporâneo
LOCAL: Prefeitura e na Câmara Municipal de Açailândia (MA)
HORÁRIO: Das 8h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, entre outras organizações sociais
BARREIRAS
28/01/2013
Oficina com catadores de lixo na área do lixão de Barreiras sobre Trabalho Escravo e alternativas de superação
LOCAL: Barreiras (BA)
HORÁRIO: Das 15h às 20h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra e Cáritas na Bahia
BOM JESUS DA LAPA
30/01/2013
Encontros sobre Trabalho Escravo nas comunidades quilombolas de Lagoa das Piranhas.
Participação de grupos de Capoeira, Hip Hop, Maculelê, e Reisado
LOCAL: Bom Jesus da Lapa (BA)
HORÁRIO: Das 9h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Comissão Pastoral da Terra na Bahia
RIO DE JANEIRO
21/01/2013 à 08/03/2013
Curso de Extensão: Direitos Humanos do Trabalhador
LOCAL: Auditório do Prédio Anexo ao CFCH da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Campus da Praia Vermelha
HORÁRIO: Às 2as, 4as e 6as feiras, das 14h às 16h
ORGANIZAÇÃO: Grupo de Estudos Pró Trabalhadores e Justiça e Grupo de Pesquisa sobre Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro
PORTO ALEGRE
30/01/2013
1º Debate sobre o "Plano Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no RS"
LOCAL: Auditório do Palácio do Ministério Público Estadual, Praça Marechal Deodoro, 110
HORÁRIO: 13h30
ORGANIZAÇÃO: Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo no Rio Grande do Sul
FORTALEZA
28/01/2013
Apresentação do programa "Movimento Ação Integrada", responsável pela reinserção de trabalhadores escravizados no mercado de trabalho
LOCAL: Auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará, Rua 24 de maio, 178, Centro
HORÁRIO: 14h
ORGANIZAÇÃO: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará
BLOG DO JOÃO AMARO: AEROPORTO DE CARGA
BLOG DO JOÃO AMARO: AEROPORTO DE CARGA: Há zero hora noticiou dois dias seguidos à situação do nosso aeroporto, a primeira matéria já foi suficiente para mostrar a realidade dessa ...
Qual mal-entendido?
Qual mal-entendido?
O casal, branco, queria comprar uma BMW no Rio; o gerente da loja, expulsar um menino negro de 7 anos. Era o filho deles
26 de janeiro de 2013 | 17h 40
Em nenhum momento, ele olhou para o nosso filho." Priscilla Celeste Munk é mãe de uma criança negra de sete anos. No catálogo racial brasileiro, ela é uma mulher branca. Sua branquidade se anuncia pela cor da pele, mas também pela classe social. Foi como uma mulher branca, acompanhada de seu marido também branco, Ronald Munk, que vivenciou o racismo contra seu filho adotivo em um dos templos do consumo de luxo no país - uma concessionária de carros BMW no Rio de Janeiro. A cena foi prosaica: a família foi à concessionária e o filho se entreteve com uma televisão. O gerente os atendeu como um casal desacompanhado. Quando a criança se aproximou, a cor de sua pele resumiu a impertinência de sua presença em um lugar onde somente brancos e ricos seriam bem-vindos. Sem se dirigir ao casal, o gerente ordenou que a criança saísse da loja: "Você não pode ficar aqui dentro. Aqui não é lugar para você. Saia da loja. Eles pedem dinheiro e incomodam os clientes".
Imagino que o monólogo do gerente com a criança sem nome nem rosto, mas rejeitada pela cor, tenha sido adequadamente reproduzido pela mãe. A combinação entre um "você" que olha, mas ignora a criança, e um abstrato "eles", que não olha, mas registra a desigualdade, é poderosa para resumir a racialização de classe da sociedade brasileira. Em poucas palavras, o gerente oscilou entre dois universos, ambos movidos pela mesma inquietação moral: como proteger os ricos dos pobres, os brancos dos negros. O gerente não cogitou estar diante de uma família multirracial, mas de clientes brancos e de um menino negro pedinte que perturbaria a tranquilidade do consumo.
Até aqui, não haveria nada de novo para a realidade da desigualdade social que organiza o espaço do consumo - engana-se quem pensa que os shoppings centers são locais de livre trânsito: as regras sobre como se vestir e se portar não permitem que todos igualmente ali transitem. A impertinência do caso é, exatamente, estremecer essa ordem silenciosa da desigualdade racial e de classe da sociedade brasileira. Por isso, com a devida sensibilidade do capitalismo global, a concessionária da BMW optou por descrever o caso como um "mal-entendido".
"Preconceito racial não é mal-entendido", disse a família em uma campanha aberta sobre o caso, porém com cautela sobre a identidade do filho que se vê resumido à cor. Não tenho dúvidas de que esse é um caso de discriminação racial - a cor da pele importa para o reconhecimento do outro como um semelhante. É isso que chamamos racismo: descrição do outro como um dessemelhante e abjeto pela cor de seu corpo. A criança de 7 anos, antes mesmo de entender o sentido político do racismo na cena vivida, foi alvo de uma rejeição que resume sua existência. Assim será sua vida. O consolo familiar é que o garoto redescreveu para si que "crianças não eram bem-vindas à loja" e não se personalizou na rejeição pelo corpo. A ingenuidade infantil em breve será vencida pela observação cotidiana de práticas racistas. Com a perda da ingenuidade, a criança sem nome e com somente cor encontrará outro grupo para traduzir sua experiência de sentir-se abjeta - não será mais porque é uma criança em um ambiente de adultos, mas um adolescente, um homem ou um velho negro em um mundo cuja ordem do consumo e da lei é, ainda, branca.
Por isso, desejo explorar o argumento do "mal-entendido" para além de uma estratégia infeliz de marketing. De fato, há um mal-entendido ético que costurou o roteiro desse desencontro racial. Para ser reconhecido como um futuro adulto rico e potencial amigo da concessionária para a compra de carros de luxo, o garoto de 7 anos precisaria habitar um corpo inteligível para a casta dos ricos. Sua cor o torna um sujeito inimaginável. Para ser reconhecido, é preciso antes ser inteligível à ordem dominante.
Crianças negras são ainda invisíveis ao universo do consumo, o que pode parecer óbvio dada a sobreposição da desigualdade de classe à desigualdade racial no País: negros são mais pobres que brancos, um fato que alimenta intermináveis controvérsias sobre as causas da desigualdade, se seriam elas de renda ou raciais. A verdade é que as crianças negras não são invisíveis apenas na concessionária da BMW, mas em escolas, hospitais ou espaços de lazer, isto é, como futuros cidadãos à espera da proteção de uma sociedade que se define como livre do racismo.
Como em um experimento sociológico, o caso da família multirracial mostrou que a renda não é capaz de silenciar a rejeição racial: a criança se converteu em um ser abstrato, parte de uma massa de pedintes que incomodam os clientes ricos. Ao contrário do que imagina a loja da BMW, o mal-entendido não se resumiu ao diálogo entre o gerente e a família, mas entre quem imaginamos que somos como uma democracia racial e o que efetivamente fazemos com nossa diversidade racial.
* Debora Diniz é antropóloga, professora da Universidade de Brasília e pesquisadora da ANIS - Instituto de Bioética, Direitos humanos e Gênero
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