quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Especial Fernandão - Nunca te esquecerei - PARTE 1 [Globo Esporte RBS TV]

Brasil de Farroupilha 0 x 0 Glória (01/07/2015) parte 77

Brasil de Farroupilha 0 x 0 Glória (01/07/2015) parte 76

Brasil de Farroupilha 0 x 0 Glória (01/07/2015) parte 75

Brasil de Farroupilha 0 x 0 Glória (01/07/2015) parte 74

Brasil de Farroupilha 0 x 0 Glória (01/07/2015) parte 73

NPC


Boletimdo NPC

VITO GIANNOTTI VIVE!

30 de julho de 2015
NOTÍCIAS DO NPC

Missa de 7º dia será na sexta, 31/7, às 17h, no Centro do Rio

ARTIGOS

Vito Giannotti, presente!

Essa é a nota mais difícil que já escrevemos, que já publicamos. É com muita tristeza e, ao mesmo tempo, força e coragem para continuar caminhando que anunciamos o falecimento do nosso coordenador, o grande lutador Vito Giannotti. Ele faleceu no Rio de Janeiro, dia 24 de julho, aos 72 anos. Foi velado neste domingo, 26 de julho, no Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), logo no dia da rebeldia cubana, como não podia deixar de ser. O auditório ficou lotado de familiares, amigos, companheiros de luta, admiradores, tanta gente tocada por essa pessoa extraordinária que foi Vito. Nascido em Lucca, na Itália, veio para o Brasil em 1964 e aqui construiu parte importante da sua história. Foi um apaixonado pela comunicação e pela história de lutas dos trabalhadores, mantendo-se fiel a eles até o seu último dia. Dentre as suas muitas atividades, ele foi militante na Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo e criou o Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC) junto com sua companheira de vida, Claudia Santiago. Nesses pouco mais de 20 anos, o NPC exerceu um papel importantíssimo no campo da comunicação contra-hegemônica, incentivando a criação de sites, jornais, boletins, TVs, rádios, blogs pelo Brasil afora. Quem o conheceu, sabe que suas principais características eram a simplicidade, humildade, a força na fala, os palavrões constantes, o carinho de seu abraço e de seu sorriso para todos que precisavam. Nessa hora, faltam palavras e fica a saudade. O que Vito mais deseja é que possamos seguir o seu exemplo e continuar a sua luta. E do jeito que ele gostava: sem preguiça, com dedicação, rigor teórico e alegria, muita alegria. Vito sofria com os retrocessos, mas também comemorava com fervor cada pequena vitória. Façamos como ele e dediquemos o que pudermos para a construção de um mundo justo, solidário e belo. Agradecemos tantas manifestações de carinho, mensagens de apoio, cada palavra de aconchego, e a presença de quem pôde comparecer no domingo ao velório. Sigamos firmes, cantando “Bella ciao” e “A Internacional”, as músicas que serviram de trilha sonora para sua intensa vida. Vito Giannotti, PRESENTE!
HOMENAGENS

Por Sebastião Neto (IIEP): Eu e ele, nós e eles

HOMENAGENS

Por Reginaldo Moraes: Vito Giannotti, o comunista-cristão que andava sobre o mar

HOMENAGENS

Por Virgínia Fontes – Ao querido Vito Giannotti

Vito Giannotti foi embora. Estou me sentindo anestesiada, por dentro e por fora. Ele não podia fazer isso, porra! Ele ficou tranquilamente deitado no chão, local onde dormiu por muitos anos, até reaprender o uso dos colchões. Não consigo me convencer de que não vai se levantar e nos expulsar a todos nós, os amigos, aos gritos brabos e afetuosos. Ele nos deixa órfãos de sua risada, de seus gritos de “caralho!” “porra!”, “cazzo!”, que fazem uma falta enorme. Como levar adiante a luta sem sua gentileza única, atenta e humana, sem sua brabeza correta e necessária, sua doçura única, suas exigências máximas? Um mísero ponto de apoio: morreu sem sofrer. Não se encontram pessoas como Vito Giannotti nas esquinas. Quem teve a sorte de conhecê-lo – e, pela generosidade de Vito, foram muitos – pôde rir com ele, brigar com ele, lutar junto com ele, pensar e organizar com ele, esses tiveram uma chance extraordinária. Que guardemos isso para a vida. É um aprendizado de partilha comunista a preservar e multiplicar, preciosamente. Conheço Vito e Cláudia – sempre juntos – há 20 anos. A gata e o Vitão. Uma das mais lindas histórias de amor. Das muitas fotos que povoam a vida, uma, muito especial, foi tirada aqui em casa, num aniversário: um instantâneo capturou um maravilhoso olhar trocado por eles, olhar enamorado, amoroso e franco. Amor completado com Luísa, a então menininha que cresceu com Claudia e Vitão, que aprendeu a dividir a mãe ao ganhar esse 'carcamano' generoso. Hoje, mulher plena, companheira na luta. Leia mais.
HOMENAGENS

Por Flavia Braga Vieira: Porrra, Vitão, car*lh#… isso lá é hora para você nos deixar?

De quem mais a gente vai ouvir as palavras de incentivo, mesmo no meio do ascenso conservador? De quem mais a gente vai receber os cds com mil versões de Bella Ciao ou da Internacional (pra que nós não nos esqueçamos nunca de que somos internacionalistas)? De quem mais a gente vai ouvir blasfêmias e palavrões anticlericais (pra que nós não nos esqueçamos nunca de que somos ateus)? De quem mais a gente vai receber os abraços apertados e o sorriso aberto no meio das passeatas, no final da noite depois de um monte de cerveja ou de um puta debate sobre comunicação popular? De quem mais a gente vai receber conselhos (mesmo que não parecessem conselhos, pois seu tom não era nunca professoral) sobre a luta, a formação política, o amor aos povos e gentes? De quem mais a gente vai ouvir “a luta continua, porrra”??? Vc foi o mais bravo, o mais barulhento, o mais esporrento e, ao mesmo tempo, o mais doce, o mais alegre, o mais amado metalúrgico/jornalista/professor do nosso povo, querido amigo, Vito Giannotti... Vc vai fazer uma falta danada, carcamano... Vc está nos deixando órfãos, e tá doendo pra cac#te... Mas o teu exemplo, os teus saberes, os teus ensinamentos fertilizaram tantos corações e mentes, que a gente vai seguir lutando. A gente vai seguir construindo um mundo melhor, mais justo, mais igualitário... porque vc merece. Cada vitória vai ser brindada em tua memória! Obrigada por tudo, camarada! Obrigada pelo que vc fez pelo socialismo, pela classe trabalhadora, pelo sindicalismo, pelos estudantes, pelas mulheres... obrigada por tudo que vc fez por mim... eu sou uma pessoa muito melhor porque encontrei com vc nas batalhas! Valeu, Vitão... porrra, valeu muito!
HOMENAGENS

Por Najla Passos: Morre Vito Giannotti. A luta continua, porra!

HOMENAGENS

Por Sérgio Domingues: Vito Giannotti (1943…)

HOMENAGENS

Por Marcelo Souza

Desde sexta-feira, quando recebi, através da Katia Marko, a notícia da partida do Vito Giannotti, queria escrever alguma coisa. Alguma homenagem ao amigo tão querido. Mas sei lá, sentei algumas vezes e tudo parecia tão pequeno. Vito é daquelas pessoas que não passam impune na nossa vida. Alguma coisa a gente aprende. Pode aprender a escrever de forma que os outros entendam. Aprende a fazer um jornal bonito. Aprende que jornal tem que ter infográfico. Aprende a falar palavrão. Aprende a cantar a Internacional. Aprende que a comunicação tem lado. Aprende qual é o teu lado. Mas, principalmente, aprende a ter carinho com o próximo, aprende a ser generoso, aprende que ser revolucionário é, antes de mais nada, ter um coração enorme que acredita que o ser-humano tem jeito sim. Lembro de uma vez em sua casa, no Rio de Janeiro, o Vito falar que na cabeça ele era comunista, mas lá no fundo o seu coração era anarquista. Esse era o Vito Giannotti, um tipo de gente que está cada vez mais difícil de aparecer. Como se diz aqui no Sul, vinho de outra pipa. Pensar que não vou mais ouvir aquela vozeirão falando "E aí magrão? Como é que vai?" e logo depois começar um papo sobre o momento da política, dói. Mas sei que como tempo essa dor vai dar lugar a gratidão de ter convivido por quase vinte anos com uma pessoa tão especial. Talvez a coisa mais importante que eu aprendi com esse italiano seja que, quando ele falava "A luta continua, porra!", era a mesma coisa de falar "a vida continua, porra!". Pois para ele vida e luta sempre foi uma coisa só. Valeu Vitão!!
HOMENAGENS

Por Breno Altman: Morreu um bravo

HOMENAGENS

Por João Pedro Stédile, do MST: Perdemos um grande camarada, Vito Giannotti

HOMENAGENS

Editorial do Brasil de Fato RJ: Uma semente chamada Vito Giannotti

HOMENAGENS

Por Paulo Donizetti: Vito Giannotti, operário da memória e da liberdade, sempre em construção

HOMENAGENS

Por Verena Glass

HOMENAGENS

Boletim especial da FISENGE – #VitoVive

HOMENAGENS

Por Chico Canindé

HOMENAGENS

Por Celso Campos – O Homem de Lucca

HOMENAGENS

Por Nathalia Faria – Meu avô Vito Giannotti

Não lembro a primeira vez que estive com Vito. Mas sei que naquele dia ele me marcou. Lembro-me de pensar: “Que velhinho palavrudo”. Vito poderia ser meu avô. Aliás, ambos morreram com a mesma idade. Mas, meu avô, um dos homens mais fantástico que a memória me permite lembrar, não falava palavrões. Nunca. O Vito falava. E muito. Aos poucos entendi o porquê. Vito era diferente. Vito era um trabalhador. Não que meu avô não o fosse. De fato, era. E daqueles incansáveis. Trabalhava na rua e em casa. Mas o Vito trabalhava pelos/as trabalhadores/as. O Vito lutava pelos/as trabalhadores/as. De tão lutador se fez jornalista. Para com os/as trabalhadores/as dialogar. De tão lutador se fez palavrudo. Porque somente os palavrões podem adjetivar a exploração humana, A desigualdade, O preconceito, A miséria, O capital. E de tão palavrudo, inconformado, indignado, se fez terno. Porque é preciso “Endurecer, sem perder a ternura. Jamais.” E assim, se fez extremamente radical. E extremamente amoroso. Porque a radicalidade e a ternura são complementares, e não antagônicas. Ontem, Vito foi encontrar o meu avô. Eu não era próxima a ele. Por isso, não choro a morte de um amigo. Como fiz com meu avô. Mas ele era próximo a mim. Porque a indignação nos faz companheiros. Por isso, hoje é dia de luto. Mas, amanhã é dia de luta. Pelo Vito, pelo meu avô, Pelos trabalhadores e trabalhadoras, Desse país tornado injusto. Pelos trabalhadores e trabalhadoras que morrem, sofrem, lutam, xingam e sorriem com ternura, Como o Vito. Vito Giannotti, presente! Presente! Presente! Presente! Sim Nathalia, Vito foi um Presente e Continuará Presente. * Nathalia Faria é historiadora e professora da FEUC em Campo Grande RJ.
HOMENAGENS

Por Gustavo Barreto – Eu conheci o Vito porque tinha que conhecer

Claudia Santiago é da família, mas até aí família é grande, tem sempre um primo ali, uma parenta ali. E como eu fui trabalhar com a Claudia e o Vito? Em pleno feriadão, quando tava todo mundo curtindo uma praia, uma bebedeira, estava eu militando noconsciencia.net em algum momento do início dos anos 2000. Isso chamou a atenção dos dois. Como pode? O que tem na cabeça esse garoto que não está “zuando” por aí? E eles me chamaram pro NPC. E eu fui e até hoje não saí, e amanhã tem aula de novo, e vai demorar, como profetizou o Vito, uns 300 anos pra mudar as coisas. Mas a gente tem uns 50, 60 com sorte, então tem que fazer. Então eu vou continuar, cada vez mais e mais, porque a batalha da comunicação popular não tem fim, pelo menos não nessa vida. E foi com o Vito que eu aprendi essas coisas. O que importa mesmo. Como falar pras massas. Como se comunicar com o trabalhador sem cair na demagogia barata e grotesca da grande mídia. Como chamar o seu Zé, a dona Maria, e trazer eles pro nosso lado – porque a gente tem lado, e isso eu aprendi com o Vito também. Essas coisas estão nos livros (em alguns, não todos), estão descritos na teoria, mas é com luta que você aprende. Às vezes caindo, se machucando, pra perceber como a disputa da hegemonia ainda é a grande batalha da nossa sociedade, e como é danoso o domínio do capital para os “de baixo”, como dizia o Florestan Fernandes. Eu perdi um pai hoje. Desses imprescindíveis, como categorizou o Brecht, desses que lutam toda a vida. Talvez por estudar História constantemente, eu tenho muita dificuldade em lidar com a finitude da vida. Mas exatamente por estudar História, eu me sinto honrado de ter feito parte da vida deste ícone da luta pela comunicação popular que foi Vito Giannotti. Eu prometo, Vito, honrar toda a sua luta. Ela é inglória, parece impossível, mas foram pessoas como você que nos mostraram que a única saída digna é nunca desistir. Eu vou estar sempre ao seu lado, conforme eu prometi.
HOMENAGENS

Por Silvana Sá – Lições de jornalismo

HOMENAGENS

Por Max Marreiro – Aí, o Vito Gianoti chegou ao céu

HOMENAGENS

Por Miguel Borba de Sá – Hoje uma nova estrela brilha no céu

PELOS MUROS DA NOSSA CINELÂNDIA

De domingo para segunda, jovens amigas picharam ruas na Cinelândia. #VitoVive

ALGUNS VÍDEOS

Vito Giannotti fala sobre seu novo livro “Comunicação dos trabalhadores e disputa de hegemonia”

ALGUNS VÍDEOS

Vito Giannotti participa do programa Quintas Resistentes

ALGUNS VÍDEOS

Vito fala sobre a centralidade da comunicação como instrumento de arma de luta

ALGUNS VÍDEOS

Entrevista inédita de Vito Giannotti à Revista Vírus Planetário

ALGUNS VÍDEOS

Depoimento de Vito Giannotti a Fisenge

ALGUNS VÍDEOS

Ciao, Vito

Edição Especial
Para jornalistas, dirigentes, militantes e assessores sindicais e dos Movimentos Sociais
Índice
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