terça-feira, 10 de março de 2009

Celso Roth

Grêmio | 04/03/2009 05h15min Para a casa não cair, Roth volta ao 3-5-2A formação será utilizada no jogo contra o Ypiranga, nesta quinta-feiraLeandro Behs - leandro.behs@zerohora.com.brCom o emprego em risco, Celso Roth vai mudar o time. Voltará ao esquema 3-5-2, com Jonas no ataque e Diogo no banco de reservas. Tomou a decisão antes que a reunião de hoje com a direção apontasse para o retorno ao sistema que encantou a torcida na estreia da Libertadores.

A formação será utilizada no jogo contra o Ypiranga, amanhã, no Olímpico. Mas Roth não descarta voltar em breve ao 3-6-1. Entende que o esquema do meio-campo recheado é o melhor para enfrentar os 2,7 mil metros de altitude de Tunja - local da partida contra o Boyacá Chicó, pela segunda rodada da Libertadores.

- Nosso torcedor quer o Jonas no time. Eu também quero. ADriano: Mas deixa 5 atacamntes esperando lugar no time e joga com apenas 1.Vou fazer a escolha pelo melhor esquema: aquele que ganha, independentemente da questão numérica - disse Roth.

Em entrevista de quase uma hora, o técnico não admitiu ter errado ao pensar o Gre-Nal. Adriano: Burro e arrogante nunca admite o erro. Mesmo considerando que o time tenha feito "a pior" partida do ano, ele entende ter pensado bem o clássico. Alega que foi nesse sistema que o Grêmio dominou o primeiro tempo do clássico de Erechim. Tentou repetir o modelo em vez de manter a equipe no 3-5-2, que amassou a Universidad de Chile, apesar do 0 a 0.

- Fomos no 3-5-2 contra os chilenos porque precisávamos vencer em casa. No Gre-Nal, fiz um teste com o meio-campo cheio no 3-6-1. Não errei.Adriano: TEste??? Numa final?? Não precisava ganhar?? Era um risco calculado com uma análise a partir de clássico de Erechim - comentou o técnico do Grêmio.Adriano: Mais burro ainda, já tinha perdido uma e insistiu no erro.

Celso Roth não admite que a mudança vise a preservar seu emprego. Garante que confia na direção e que ela o manteria no cargo, como fez no ano passado - quando ele permaneceu treinando o time mesmo com eliminações no Gauchão e na Copa do Brasil, em um intervalo de quatro dias.

- O que ocorre é que o torcedor está bravo. E tem que estar mesmo. Quando perde-se um Gre-Nal, mesmo que o time esteja fazendo boa campanha no ano, a culpa é de quem? Do técnico, que de uma hora para a outra não entende mais nada de futebol - afirmou.

Escolado em alternar boas campanhas com grandes crises, Roth sabe que só terá paz com vitórias.

- Não precisamos apenas jogar bem, mas, sim, ganhar para ter tempo de corrigir alguns erros. Nem que seja com um gol de canela ou de nariz. Adriano: mas não ganhou, nem empatou, e não era a primeira partida. Perdeu e era a final. Tomara Deus que isso aconteça - concluiu o pressionado Celso Roth.

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