quinta-feira, 12 de março de 2009

Economia

Previ dos Bancarios tem perda de R$ 26,6 bilhões em 2008
Perdas totais do fundo chegaram a R$ 26,6 bilhões em 2008, reduzindo à metade o superávit de 2007
Mônica Ciarelli

Um dos maiores investidores do País em capital de empresas, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, viu seu superávit se reduzir à metade em 2008, na esteira da crise financeira. O saldo positivo de R$ 52 bilhões de 2007 caiu para R$ 26,3 bilhões em função principalmente das fortes perdas na Bolsa de Valores de São Paulo. Sérgio Rosa, presidente do fundo, acredita que 2009 será um ano ainda mais "difícil" para a tomada de decisão de investir ou desinvestir, por causa do alto grau de incerteza sobre o rumo da economia mundial.



Crise tira US$ 2 trilhões da fortuna dos bilionários
Com US$ 18 bilhões a menos, Bill Gates voltou ao posto de mais rico do mundo
Reuters

Bill Gates, cofundador da Microsoft, ultrapassou o investidor Warren Buffet e voltou a ser o homem mais rico do mundo, segundo a lista da Forbes, divulgada ontem. A crise financeira global fez com que a fortuna dos bilionários diminuísse US$ 2 trilhões. O total de bilionários caiu pela primeira vez desde 2003, passando de 1.125 para 793. Os países que mais perderam nomes na lista foram a Rússia, a Índia e a Turquia.

Gates reconquistou a primeira posição com uma fortuna pessoal de US$ 40 bilhões. No ano anterior, ele tinha ficado em terceiro, com US$ 58 bilhões. Buffett, que ocupava o primeiro lugar no ano passado, ficou em segundo, passando de uma fortuna de US$ 62 bilhões para US$ 37 bilhões. Carlos Slim, empresário mexicano das telecomunicações, que é dono da Embratel e da Claro no Brasil, perdeu US$ 25 bilhões, ficando com US$ 35 bilhões e passando do segundo para o terceiro lugar.

Juntos, os três bilionários perderam US$ 68 bilhões, na medição anual encerrada em 23 de fevereiro. Steve Forbes, presidente da Forbes Magazines, afirmou que, apesar de poucos derrubarem lágrimas pelo destino de um bilionário, é ruim para a economia quando os empreendedores enfrentam problemas.

"Os bilionários não precisam se preocupar com sua próxima refeição, mas se sua riqueza está diminuindo e não estamos criando vários novos bilionários, isso quer dizer que o resto do mundo não está indo muito bem", explicou Forbes. "O bilionário típico perdeu um terço de sua fortuna." A riqueza dos bilionários em todo o mundo passou de US$ 4,4 trilhões para US$ 2,4 trilhões.

Nova York ultrapassou Moscou como a cidade que abriga mais bilionários no mundo, com 55. Na Rússia, o total de bilionários caiu de 87 para 32.

O empresário indiano Anil Ambani, que havia sido o maior ganhador na lista do ano passado, foi quem mais perdeu dinheiro este ano, ficando US$ 32 bilhões menos rico nos últimos 12 meses. Ambani estava em sexto na última lista e ficou na 34ª posição este ano, com fortuna estimada em US$ 10,1 bilhões.

Dos bilionários listados este ano, 656 perderam dinheiro, 52 ficaram na mesma e somente 44 conseguiram aumentar a fortuna. O único entre os 20 mais ricos que não ficou menos rico foi Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, que viu sua fortuna pessoal subir de US$ 11,5 bilhões para US$ 16 bilhões, por causa da reavaliação de sua empresa de comunicação Bloomberg LP. Ele se tornou o homem mais rico de Nova York, passando da 65ª para a 17ª posição no ranking global da Forbes.
Eike Batista é o brasileiro mais rico
Empresário está na 61.ª posição na lista da ?Forbes?, com US$ 7,5 bilhões

O empresário Eike Batista - que há pouco mais de um ano se dizia o "homem mais rico do Brasil" - alcançou finalmente a posição do brasileiro mais bem colocado na lista elaborada pela revista Forbes. O empresário pulou do 142º para o 61º lugar no ranking divulgado anualmente pela revista americana. Sua fortuna pessoal, que na relação do ano passado estava calculada em US$ 6,6 bilhões, pulou para US$ 7,5 bilhões.

O empresário é seguido pelo banqueiro Joseph Safra, do Banco Safra, que, mesmo tendo perdido US$ 1,8 bilhão desde a relação do ano passado, conseguiu subir da 101ª para a 62ª colocação. Sua fortuna caiu de US$ 8,8 bilhões para US$ 7 bilhões.

Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da InBev, saiu do 172º lugar para o 92º, apesar de ter perdido meio bilhão. Sua fortuna caiu de US$ 5,8 bilhões para US$ 5,3 bilhões. O último brasileiro a aparecer entre os 200 mais ricos na relação da Forbes é o banqueiro Aloysio Faria, do Grupo Alfa. Ele aparece no 196º lugar, com US$ 3,1 bilhões.

Outros nove brasileiros estão presentes na lista completa, que este ano traz 793 pessoas com fortuna igual ou superior a US$ 1 bilhão. A família Steinbruch, representada por Dorothea Steinbruch, é dona de uma fortuna de US$ 3 bilhões e ocupa o 205º lugar. Pouco abaixo, na 224ª colocação, está o industrial Antonio Ermírio de Moraes e família, do grupo Votorantim, com uma fortuna de US$ 2,8 bilhões.

Companheiros de Lemann na InBev, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira também figuram na lista, com um patrimônio pessoal de US$ 2,4 bilhões e US$ 2,1 bilhões, respectivamente. Empatado com Sicupira (na 318ª posição) está o banqueiro Moise Safra, irmão de Joseph.

O empresário Abílio Diniz, do Pão de Açúcar, também aparece na lista, com uma fortuna pessoal de US$ 1,5 bilhão (468ª posição). Os donos da Natura, Guilherme Peirão Leal e Antonio Luiz Seabra, estão empatados na 601ª colocação, com US$ 1,2 bilhão cada. O último bilionário brasileiro da lista é Julio Bozano, com US$ 1,1 bilhão (647º lugar).

OS BRASILEIROS NA LISTA

Eike Batista: US$ 7,5 bilhões (61.º no ranking)
Joseph Safra: US$ 7 bilhões (62.º)
Jorge Paulo Lemann: US$ 5,4 bilhões (92.º)
Aloysio de Andrade Faria: US$ 3,1 bilhões (196.º)
Dorothea Steinbruch e família: US$ 3 bilhões (205.ª)
Antonio Ermirio de Moraes e família: US$ 2,8 bilhões (224.º)
Marcel Hermann Telles: US$ 2,4 bilhões (285.º)
Moise Safra: US$ 2,1 bilhões (318.º)
Carlos Alberto Sicupira: US$ 2,1 bilhões (318.º)
Abilio dos Santos Diniz: US$ 1,5 bilhão (468.º)
Guilherme Peirão Leal: US$ 1,2 bilhão (601.º)
Antonio Luiz Seabra: US$ 1,2 bilhão (601.º)
Julio Bozano: US$ 1,1 bilhão (647.º)

(Fontes: jornal estado de sao paulo 12 de março 2009)




O BRASIL É O PAIS DO MUNDO AONDE SE PAGAM AS MAIS ALTAS TAXAS DE JUROS As taxas de juros são a principal forma como o capital financeiro se apropria das riquezas produzidas na sociedade. A riqqueza real é produzida pelo trabalho, na esfera da produçao industrial, agricola e no comercio. Depois de produzida os capitalistas e os consumidores se obrigam a dividir seu valor com os banqueiros ao ter que pagar juros. Ou sejam, transferem parte do valor aos Bancos. No Brasil o mecanismo principal dessa transferencia é o pagamento dos juros realizado pelo Governo Federal, atraves do Tesouro Nacional. Ele recolhe o dinheiro (valor) de todas as pessoas ao pagarem os impostos, e depois repassa aos banqueiros na forma de pagamento de juros da divida interna.A taxa de juro minima que o governo se compromete a pagar por ano, é estabelecida pelo Banco Central, a chamada TAXA SELIC.Na epoca do Governo Fernando Henrique cardoso, a taxa selic chegou a estar em 39% ao ano, em 1999.Durante o governo Lula a taxa selic variou ao redor de 15 a 20% ao ano.Em março o Banco central resolveu baixar para 11,25% ao ano. O fato de baixar num mes em 1,5%, representou uma "economia" de 7,7 bilhões de reais, que o proprio governo deixara de pagar aos banqueiros. Então todos se perguntam. Porque o governo fixa uma taxa de juros tão onerosa, que ele mesmo vai ter que pagar aos banqueiros? São as influencias dos banqueiros no Governo, atraves do Presidente do Banco central, o sr. Meirelles, que antes era presidente do Bank de Boston, o principal credor da divida interna brasileira.E assim, o governo tem transferido ao redor de 180 bilhões de reais por ano, no pagamento de juros aos banqueiros. Os banqueiros repassam os titutlos e credito, tambem a outros capitalistas. Mas calculos do IPEA revelam que não são mais do que 15 mil pessoas, as que se beneficiam do recebimento de juros do governo. Por outro lado, alem da taxa selic paga pelo Governo, que é o minimo, e garantida, o mais grave são a TAXA MEDIA DE JUROS PAGA PELOS COMERCIANTES E INDUSTRIAIS quando vao aos bancos:64% ao ano.TAXA MEDIA DE JUROS PAGA PELOS CONSUMIDORES, no cartão de credito ou cheque especial:144% ao ano. Todas essas taxas são as maiores do mundo. Abaixo pode-se ver a tabela da taxa media de juros praticadas em alguns países do mundo. Tomou-se apenas um exemplo por continente.Pode-se ver que o governo brasileiro é o que paga as mais altas taxas. Sendo que a maioria dos paises a taxa é proxima a zero ou negativa. Na tabela a taxa do brasil aparece como 6,5% e nao 11,25% porque já é descontada a inflação, e por tanto se refere a taxa de juros reais. TAXAS REAIS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS CENTRAIS NO PRINCIPAIS PAISES CAPITALISTAS DO MUNDO. (em ordem decrescente) 1. Brasil 6,5%2. China 4,3%3. Africa do Sul 2,2%4. Mexico 1,1%5. Alemanha 0,5%6. Suiça 0,3%7. Estados Unidos 0,2%8. Japão 0,1%9. italia -0,1%10.Suécia - 0,3%11.Indonesia - 0,8%12.Coreia do sul - 2,0%13. Inglaterra - 2,4%14. Cingapura -2,7%15. India -4,0%16. Venezuela - 9,6% (fonte jornal estado de sao paulo 12 de março 09)

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