terça-feira, 31 de março de 2009

Revista Veja

28 de março de 2009
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Caro leitor,

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Uma das reportagens mais intrigantes da VEJA desta semana é a abertura da seção de Economia, que analisa o novo pacote anticrise do governo americano, no valor de 1 trilhão de dólares. Os repórteres se dedicaram ao desafio de explicar não apenas as chances do pacote de apressar o fim da crise mas também todos os significados desse valor astronômico. Que espaço ocupariam em um galpão todas as cédulas necessárias para chegar a 1 trilhão de dólares? Se esse valor fosse distribuído igualitariamente entre todos os seres humanos vivos e todos os que já viveram desde o surgimento do Homo sapiens, quanto cada um levaria? Muito interessante.
http://veja.abril.com.br/010409/p_066.shtml

A capa da revista trata da condenação da empresária Eliana Tranchesi, dona da butique Daslu, a famosa loja de artigos de luxo de São Paulo que se tornou, desculpe-me pelo lugar-comum, um templo de consumo para os brasileiros ricos de todas as partes do país. O irmão de Eliana e um importador da Daslu também foram presos. Na sexta-feira, os advogados da trinca obtiveram habeas corpus, instrumento legal que lhes permitirá permanecer em liberdade até a condenação definitiva.
http://veja.abril.com.br/010409/p_080.shtml

A Carta ao Leitor de VEJA faz um alerta sobre o episódio e seus significados.
http://veja.abril.com.br/010409/cartaleitor.shtml

"É preciso desestimular as tentativas de enxergar na punição da dona da Daslu uma condenação também a todos aqueles que, apenas por desfrutar uma boa situação material, parecem aos olhos do populismo rasteiro cidadãos privilegiados e inimputáveis. A caça aos ricos é uma tentação suicida que, como demonstra a história, só produz mais miséria moral, política, econômica e social.
Deve-se refrear também o impulso de ver no comércio de artigos caros e requintados apenas mais uma demonstração viciosa das classes abastadas.
As pessoas que fabricam e vendem essas mercadorias, desde que respeitem as leis, são cidadãos tão úteis à comunidade quanto quaisquer outros. Como toda indústria, a do luxo cria empregos, produz riqueza e qualifica a mão de obra – e permite que as pessoas exerçam sua liberdade individual também na maneira como dispõem de seu dinheiro. Se a condenação de Eliana Tranchesi a 94 anos e seis meses de prisão tem algum significado maior – fique ela efetivamente presa ou não –, é o de marcar, talvez, o fim da era em que os ricos e com boas conexões em Brasília podiam tocar seus negócios livres dos impostos, fora do alcance das leis e ao arrepio de todas as regras comerciais, em prejuízo flagrante para os concorrentes – e, consequentemente, para o bom funcionamento da economia de mercado.
A Carta ao Leitor termina com uma sábia recomendação: "O Brasil daria também um passo gigantesco na luta contra os que roubam dinheiro público se aos corruptos do mundo oficial fosse dispensada a mesma e diligente orquestração de esforços de polícia e Justiça que levou à condenação e prisão da dona da Daslu".


Em uma contribuição especial, o articulista de VEJA Claudio de Moura Castro fala dos planos do Ministério de Educação, o MEC, de acabar com o vestibular. Moura Castro faz o elogio do vestibular como forma de selecionar os melhores alunos para as universidades mas concorda com sua extinção. Contraditório? É preciso ler o artigo para entender que não. Este pequeno trecho fornece uma boa pista: "Em contraste com pretéritos acessos de burrice, desta vez o MEC está coberto de razão. Embora descubra e selecione os melhores, o vestibular atual é inconveniente para os candidatos. E, pior, massacra o ensino médio".
http://veja.abril.com.br/010409/p_090.shtml

VEJA conta também os bastidores da operação da Polícia Federal que descobriu na Construtora Camargo Côrrea, a segunda maior do país, crimes fiscais e doações ilegais a partidos políticos. A reportagem elogia os policiais, os promotores e o juiz do caso, que, desta vez, agiram com profissionalismo: a operação foi dura, pode ter cometido exageros, mas mostrou-se bem mais profissional do que a movida para pegar o banqueiro Daniel Dantas. É um avanço.
http://veja.abril.com.br/010409/p_062.shtml

Meu caro leitor, fico por aqui.

Se quiser mandar-me comentários, sugestões e críticas, por favor, use o endereço
diretorveja@abril.com.br

Um forte abraço e até a próxima semana,


Eurípedes Alcântara
Diretor de Redação


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