segunda-feira, 11 de maio de 2009

Golpe contra Tarso

Sábado, 09 de maio de 2009
Golpe contra Tarso

A resolução do diretório nacional do PT que proíbe o lançamento de pré-candidaturas aos governos estaduais antes de fevereiro de 2010 é um golpe nos planos do ministro da Justiça, Tarso Genro, e um desrespeito à autonomia do PT gaúcho. A definição do candidato do PT a governador estava prevista para julho deste ano e os três candidatos - Tarso Genro, Ary Vanazzi e Adão Villaverde - estão em plena campanha.
O PT gaúcho encontrou uma brecha para manter o cronograma definido por maioria absoluta no partido: como não está prevista prévia, com votação pelos filiados, o encontro de julho deverá ser mantido e os delegados escolherão o candidato.
- Não será prévia, mas uma escolha de consenso, por isso cabe a exceção - diz o vice-presidente do PT no Estado, Cícero Balestro, para tentar escapar do tacão da cúpula do partido.
Na prática, essa disposição contraria a decisão nacional, que tem por objetivo deixar a porta aberta a alianças que favoreçam a candidatura de Dilma. No caso do Rio Grande do Sul, a cúpula petista admite abrir mão da candidatura para apoiar o PMDB na eleição para o governo do Estado, hipótese rejeitada pela base do PT.
Secretário Nacional de Finanças, Paulo Ferreira diz que a interpretação de Balestro está equivocada porque não há consenso. A corrente interna da qual Ferreira faz parte, a Construindo um Novo Brasil, estimula o enfrentamento com o ministro da Justiça, Tarso Genro.
— A definição é clara. Procura no Aurélio. Consenso e disputa são conceitos distantes um do outro. Não dá para dizer que um processo que tem disputa terá consenso — provoca Ferreira.


Postado por Rosane às 01h58
Fonte: Zero Hora/Blog da Rosane

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