quinta-feira, 18 de junho de 2009

Inter se complica e fica dificil ser Campeão


18 de junho de 2009 | N° 16004AlertaVoltar para a edição de hojeCOPA DO BRASIL
Beira-Rio vira esperança
Inter terá de reverter dia 1º a derrota de 2 a 0 diante do CorinthiansPor 53 minutos, Ronaldo foi coadjuvante no Pacaembu. Só que Ronaldo não nasceu para ser coadjuvante. O Inter esqueceu disso e pagou caro. O gol do centroavante aos oito minutos do segundo tempo decretou o 2 a 0 e exigirá todo o heroísmo possível no jogo de volta, dia 1º.

Os colorados terão o que remoer até o reencontro com Ronaldo no Beira-Rio. Porque o Inter foi melhor do que o Corinthians. Porque o Inter é melhor do que o Corinthians. Ontem, mesmo desfigurado, jogou, controlou, ameaçou e assustou os 36 mil corintianos no Pacaembu. O Inter só falhou em um detalhe: esqueceu de Ronaldo.

No primeiro tempo, o Fenômeno havia ameaçado no primeiro lance, mas parou em Lauro. Depois arriscou um chute de fora da área.

A essa altura, o Corinthians vencia por 1 a 0, com gol de Jorge Henrique aos 26. Gol que não abalou o Inter. Logo depois dele, Marcelo Cordeiro perdeu na área. Depois, foi a vez de Andrezinho. Magrão, em cabeceio quase na pequena área, também errou. Guiñazu, Magrão e Andrezinho levavam vantagem no meio. Cada centímetro era brigado. Tanto que encostado na parede sob as cabinas do Pacaembu, o global Luciano Huck resumiu no intervalo:

– É, está sendo um jogo de raça.

Mas aí veio o segundo tempo. O Inter foi à frente confiante, com volúpia. E permitiu o contra-ataque. Aos oito minutos, com a bola rolando, e os dois times parados para a cobrança de uma falta, Elias tocou para Ronaldo na direita. Ele ingressou na área, reduziu diante de Índio, deu um toque para dentro com o pé direito e deslocou Lauro. Era o 2 a 0.

Tite decidiu mudar. Tirou Alecsandro, em noite ruim, e colocou Leandrão. O Inter partiu para cima. Empurrou o Corinthians para trás e passou a estocá-lo. Taison grudava a bola no pé e partia para cima da zaga. Em uma delas entrou pela área e só parou no goleiro. Em outra, tabelou com Andrezinho e, diante de Felipe, errou o gol. Houve ainda chance com Guiñazu, que Felipe salvou. Aos 35, Leandrão, advertido com cartão amarelo no primeiro lance, levou o segundo e foi expulso.

Mesmo em desvantagem, o Inter seguiu em cima. Um torcedor colado na tela gritou:

– Vamos jogar, Corinthians!

Naquele momento, Ronaldo voltava a ser coadjuvante disfarçado. Quem brilhava era Felipe. Mas não se engane. Ronaldo nunca será coadjuvante. Ele estará no Beira-Rio dia 1º. É bom o Inter colocar na sua receita de heroísmo uma dose de atenção ao Fenômeno.



LEONARDO OLIVEIRA | Enviado Especial/São Paulo
A finalíssima
1º de julho, 21h50min, no Beira-Rio
Do que eles precisam
Inter: vitória por três gols ou mais de diferença. Vitória por 2 a 0 leva aos pênaltis
Corinthians: qualquer empate, derrota por 1 a 0 ou por diferença de dois gols a partir de 3 a 1
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MultimídiaDiante da figura desolada de Índio (E), o atacante Ronaldo comemora o segundo gol do Corinthians no Pacaembu e complica a situação do Inter para a finalíssima: time joga bem, mas desperdiça chancesFicha técnicaanteriorlista
Fonte: Zero Hora

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