segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Sociológo

Prezada Sra. Deputada Ana Paula Lima (PT/SC),

lamento, mas não foi o sociólogo que perdeu, perdemos todos, exceto os que tomam parte da pandilha que se forma no entorno e seio do Governo Federal e que encontra apoio em muitos de seu partido.

"Vivemos os anos 70, a década do milagre econômico, os anos 80, a década perdida - estagnação econômica da América Latina - com os planos de estabilização fracassados no Brasil, os anos 90 a década desperdiçada - as principais reformas não foram feitas e perdemos a oportunidade de restabelecer a monarquia - e agora vivemos a década da mentira, com seus PAC e PIRIPAC, com a escravidão através da elevada carga tributária e da violência que nos tira a liberdade, a vida e o patrimônio, da divisão da sociedade pela cor da pele e assistimos o crescimento na América Latina do capitalismo de comparsas e do socialismo de privilégiados". (Gerhard Erich Boehme)

Quanto ao texto ser reacionário, mostra seu desconhecimento, pois o termo reacionário caracteriza àquele que se opõe às idéias políticas de liberdade individual e coletiva; retrógrado. O que de fato não pode ser, pois o Prof. Dr. Rosenfield é liberal, e liberal é aquele que defende a liberdade, portanto justamente o contrário.

Agora eu me pergunto: Que tipo de político temos hoje no Brasil, que nem ao menos um simples texto consegue escrever corretamente?

Senão vejamos:

1. texto reacionázrio ... Um texto não pode ser reacionário, ser reacionário é uma característica de uma pessoa.

2. reacionázrio ... Acredito que tenha sido erro de digitação e falha na revisão.

3. .. e de direita ... Cabe aqui uma vírgula, pois qualifica o de direita.

4. ...com dor de cotuvelo. Não se escreve cotuvelo, mas sim cotovelo, que é a parte exterior do braço que forma um ângulo saliente no sítio onde o úmero articula com o cúbito.

5. O sociõlogo perdeu ... Se escreve sociólogo, e não se trata de uma disputa, como os atoleimados acreditam, mas de uma reflexão crítica, muito bem fundamentanda, que, se merece críticas, estas devem ser apresentadas na forma de contra-argumentos.

6. ... para o operário. Se a referência é quanto ao Sr. Luiz Inácio da Silva, seguramente este não é operário, o foi por um pequeno espaço de tempo, depois se tornou um sindicalista profissional, um parasita social e atualmente, além de um notório mentiroso, um destacado político corruPTo e um péssimo exemplo a todos os brasileiros, em especial aos que irão formar as futuras gerações. Merece destaque também a sua indevida e vergonhosa aposentadoria como "preso político" e o baixo desempenho como Deputado constituinte. Mas ele também possui suas qualidade, dentre elas a de ser um líder carismático, mas isso deve sempre ser levado em consideração, pois também foram carismáticos o ex-Presidente Collor, Adolph Hitler, Benito Mussolini e tantos outros déspotas e corruptos. Lula não é operário há pelo menos 26 anos, tempo que dista da fundação do PT, em 1980. Desde então, tornou-se funcionário graduado do partido, desfrutando de padrão de vida típico da classe média alta. Não há nisso nada de errado. Lula fez por merecer a ascensão social que obteve, firmando-se como líder político e chefe de um partido que, gradualmente, tornou-se dos maiores do país. O errado está em querer explorar uma condição social que já não é a sua. Lula tem muito mais tempo de cidadão de classe média alta que de operário. Faz parte da elite, a que atribui a responsabilidade pelos males do país e que supostamente o perseguiria. A verdade é que Lula é demagogo e não mede as consequências de seus atos e decisões, divide a sociedade em classes, provoca uma discriminação que de fato não exitia, salvo exceções, as quais infelizmente não deixarão de ocorrer. Não observamos nele nenhum compromisso com o ensino fundamental. Muito pelo contrário, as distorções foram agravadas por ele.

"Quando alguém mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando alguém trapaceia, está roubando o direito à justiça". (Khaled Hosseini em The Kite Runner - O caçador de pipas. Tradução de Maria Helena Rouanet - Editora Nova Fronteira)

Particularmente lhe recomendo o livro de Ivo Patarra: "O Chefe". Um livro que deveria ser lido por todos os PTistas, nePTistas, PTralhas e corruPTos.

Quanto a endereçar seus argumentos, se o forem bem fundamentados, além de poder endereçá-los a mim, os mesmos podem ser encaminhados diretamente ao autor, repito, do excelente texto, ao Prof. Dr. Denis Lerrer Rosenfield, que é professor de Filosofia na UFRGS. Seu e-mail: denisrosenfield@terra.com.br

Lamento pelos meus amigos e parentes que residem em Santa Catarina, principalmente pelo fato de ter um representante político que toma assento na Assembléia Legislativa e que possui uma visão limitada.

Quanto a mencionar direita, este é um jogo desonesto feito pelos que se dizem "de esquerda", vivem a velha dicontomia, pois assim classificam todas as demais correntes de pensamento como de direita, desconsiderando a pluralidade de pensamento e principalmente a defesa intransigente da liberdade individual, do princpípio da subsidiariedade e principalmente da defesa da democracia feita pelos liberais, que tem na figura do Prof. Dr. Rosenfield da UFRGS, um representante digno.

Separar as correntes políticas entre a esquerda e a direita é uma das atittudes mais desonestas engendras pelas esquerdas, e esta é endossada pelo PT. Estas o fazem para que possam se afastar do debate central que deve ser a liberdade do cidadão.

São hipócritas no melhor sentido da palavra, movimentam a sociedade na busca de privilégios aos escravos de 100, 200 anos atrás, como se estes ainda vivos fossem, mas anseiam escravisar toda a sociedade, o que já fazem exemplarmente ao menos em tempo parcial, pois o cidadão que trabalha, pesquisa, empreende, inova, cria, etc. dedica 40% do seu tempo ao pagamento de impostos que não retornam à sociedade em serviços públicos de qualidade, se é que retornam. A escravidão será completa quando submeterem a todos aos ditamos do Estado, em total contradição ao que afirmam: defesa da democracia e direitos do cidadão.

O fazem de forma consciente, pois assim colocam todas as demais correntes de pensamento e tendências políticas sob a luz de uma mesma oposição. Nada mais falso e desonesto, pois asssim desconsideram a liberdade, desconsideram a Filosofia da Liberde: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf

Entendo como condição fundamental para o ser humano a liberdade, esta limitada pela responsabilidade individual - que tem como requisito fundamental uma educação fundamental de qualidade, pois além de fazer suas escolhas com liberdade cabe à pessoa assumir responsabilidades e arcar com as conseqüências das mesmas. Mais uma vez vemos a educação fundamental como requisito fundamental, pois as responsabilidades devem ser ensinadas, o que exige no primiero momento a paternidade e maternidade responsável, o que sabemos não é o caso da maioria da população brasileira, onde temos péssimos indicadores socias, como na Bahia, onde as mulheres são chefe de família e já ultrapassam mais de 60% das famílias formalmente constituídas. O baiano, somente tomado a título de exemplo, não honra as calças que veste, nem mesmo assume a responsabilidade pelos filhos que coloca no mundo. E exige em um segundo momento uma educação fundamental de qualidade, acessível a todos so brasileirinhos.

Outra limitação à liberdade deve ser a fiel observância ao princípio da subsidiariedade, princípio pouco conhecido e estrategicamente ignorado pelos brasileiros, mais afetos à alelopatia, ao paternalismo, à demagogia, ao nepotismo e ao clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados.

E por fim a outra limitação está na lei, no Estado de Direito, este consensado pela sociaedade, razão pela qual de necessitarmos de uma verdadeira democracia, o que por sinal não é o nosso caso.

Não temos democracia no Brasil. Pior agora, vivemos a onda da oclocracia em crescimento. E como sei que a nobre doputada também não sabe o que vem a ser oclocracia, recomendo que leia com atenção ao texto que se encontra sob o link:

http://www.if.org.br/analise.php?codAnalise=121&PHPSESSID=75d07eab5adad470395ebe90e6c12e50

Mas onde erram as esquerdas? Onde erram aqueles que acreditam que o caminho está na esquerda?

Erram em desconsiderar a liberdade, tanto a liberdade individual, quanto a econômica.

Entendo que o princípio da subsidiariedade deve ser tomado como algo dinâmico, visto como um gradiente onde os dois vetores, o da liberdade individual e o da liberdade econômica sejam sempre questionados, assegurando a conscientização das pessoas a respeito do efetivo papel da liberdade em suas próprias vidas e na vida dos outros, das relações funcionais entre essa liberdade, de um lado, e os valores e princípios morais, tradições e instituições sociais, de outro lado. Tem como limitação a democracia, mas nunca a oclocracia que verificamos no Brasil atual, tem como limitação a responsabilidade individual e a limitação do Estado de Direito - o respeito às leis elaboradas de forma representativa e consensada pela sociedade.

Neste contexto, o da defesa do princípio da subsidiariedade, temos que entender que não é aceitável viver na velha dicotomia imposta desde o final do século XIX até o final dos anos 80 do século passado, quando então toda a teoria socialista foi finalmente desmascarada, com a queda do muro de Berlin e a cortina de ferro caindo e mostrando o que o socialismo produziu: pobreza e mortes, milhões de pessoas mortas como resultado da disputa ideológica.

Muitos ainda hoje dividem as políticas-econômicas entre a esquerda e a direita.

Outros, de forma correta, vão mais além, as definem em função de dois vetores, considerando as liberdades pessoais e econômicas, onde teríamos os totalitários, onde ambas as liberdades tendem a zero, a esquerda onde a liberdade econômica tende a zero, a direita onde as liberdades pessoais tendem a zero e finalmente os liberais, onde tanto a liberdade econômica como a liberdade pessoal tendem a ser máxima, porém limitadas pelo Estado de Direito, pela responsabilidade individual, pela democracia, pelo direito à propriedade, etc.. Onde estas limitações asseguram que o Estado possa desempenhar seu papel coercitivo, fazer com que o cidadão observe as leis, fazer com que o cidadão arque com seus tributos, fazer com que o seja observada a justiça, inclusive seus primeiros passos desempenhados pela polícia judiciária, etc..

"As massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções. Acreditam na teoria da exploração porque ela lhes agrada, não importando que seja falsa. Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é". (Eugen von Böhm-Bawerk 1851-1914)

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Professor Ubiratan Iorio de Souza).

Tanto a direita, quanto a esquerda, quando se colocam em prática, tendem à centralização e ao totalitarismo, pois não se sustentam, como foi o caso do Brasil em sua história mais recente, como foi no período conhecido como Estado Novo e como foi no pior e mais violento período de exceção de nossa história, o que se seguiu à quartelada que mencionei acima, mas que foi apagada de nossa história (www.monarquia.org.br e www.brasilimperial.org.br). Ou como nos países ditos ou efetivamente socialistas e comunistas.

A sociedade brasileira anseia por um Estado forte em suas competências fundamentais, não um Estado paternalista e muito menos que acomode demagogos ou que promova a emPTização de sua estrutura, mas um Estado mínimo, coercitivo, que saiba desempenhar o seu papel: a começar pela justiça, incluindo, nos Estados, seus primeiros passos através da polícia judiciária (Polícia Civil e Polícia Tecnicocientífica), segurança pública, tributação racional, sem privilégios e suportável, relações exteriores, defesa nacional, saúde pública, etc., de forma que o brasileiro tenha bons serviços públicos e saiba realmente o que isso significa:

Bens públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele.

“O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não possam fazer. Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque não teriam forças para executá-las). O Estado nada mais é do que o resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias ações. E ninguém pode transferir o que não tem.” (Marli Nogueira)




Devemos entender que é prioritário o investimento em saúde pública e educação fundamental de qualidade (http://www.todospelaeducacao.org.br/), pois são serviços cuja provisão também deve ser garantida subsidiariamente pelo Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição desses serviços, seja diretamente ou através de entidades cooperadas, privadas ou confessionais e não na prestação direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao Princípio da Subsidiariedade. Os gastos estatais nesses setores se justificam porque geram externalidades positivas para a sociedade, que se beneficia de uma população educada e sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente apropriados por investidores privados. Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no momento da partida do jogo social, para que a partir daí a competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um.

Devemos privilegiar o direito à propriedade privada, pois ela cria oportunidades e nutre comprometimento em preocupar-se com a idade e adversidades da vida, sem contar que ela dá o estímulo à formação de empreendedores.

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Cabe ao Estado ser forte em suas atribuições basicas, que na esfera Federal são: Emissão e controle da Moeda, através de um Banco Central independente, Relações Exteriores, Supremo Tribunal Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Comércio Exterior, Forças Armadas, Segurança Pública nas faixas de Fronteira, Polícia Federal, normatização da Aviação Civil, Marinha Mercante, Vigilância Sanitária e Obras de Integração Nacional, Administração de Parques Nacionais, Administração Indígena, diretrizes de Meio Ambiente, Propriedade Intelectual, Energia Nuclear, e Previdência Pública Federal. Um Estado que privilegie as Agências reguladoras e não a acomodação plítica em ministérios e estatais. Se observarmos o Princípio da Subsidiariedade, podemos concluir que caberia ao Estado apenas a solução de três grupos de problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas e positivas, monopólios naturais.

O que temos: bens públicos são mal geridos e não entedemos o seu significado, externalidades negativas são desprezadas pela sociedade, com destaque ao ensino fundamental que ainda não é compromisso dos brasileiros e os monopólios naturais, os quais estão a serviço de interesses privados. Cabe ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condições de geração de tabalho riqueza e renda serão consequências natuarais, ainda mais para nós brasileiros, que contamos com um potencial enorme de recursos natuarais como bem nos lembra o Pesquisador Carlos Nobre no último Planeta Sustentável da Revista Você S/A: "A invenção de uma nova economia".

Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml

Os verdadeiros inimigos do Brasil não são os políticos deste ou daquele partido, mas o político clientelista, que ocupa posição em todos os partidos, infelizmente na maioria do PT e dos partidos que com ele forma a "Base Afilhada".

A maioria dos políticos brasileiros é clientelista. É uma das formas de se fazer política no Brasil, decorrente da falta da aplicação prática do Princípio da Subsidiariedade, como de um instrumento autêntico e democrático como o voto distrital, voto distrital misto ou voto distrital de média magnitude, este último o mais adequado, segundo minha opinião, à realidade brasileira.

A minha opinião está baseada no histórico de países como Espanha, Grécia e Portugal, que adotaram recentemente o voto distrital de média magnitude, ao contrário da Itália que adotou um modelo similar ao Voto Distrital Misto - conhecido como modelo alemão. Nestes países com a introdução do Voto Distrital o que se viu que a vida política, assim como já o era na Alemanha, Estados Unidos e no Japão, passou por um intenso processo de saneamento e diminuição de escândalos envolvendo corrupção.

Portugal, Espanha e Grécia são países mediterrâneos, com cultura similar a nossa.

A Espanha possui a melhor forma de organização, resultado da monarquia, ela goza de uma harmonia característica de um regime monárquico constitucional, regime que se mostrou o mais eficaz para a humanidade.

Possuem histórico similar ao nosso: tivemos Getúlio e o regime Militar, eles tiveram Salazar, Franco, usw... Passaram pela ilusão ou como eles denominam: utopia socialista, nós estamos passando por ela com os espasmos do PSDB e PT no poder, com suas "políticas progressistas", associadas a elevada carga tributária, decorrente dos elevados gastos públicos devido a concentração e centralização das decisões e renda em Brasília e restrições a todo tipo de livre iniciativa e decisão descentralizada, na contramão da aplicação do Princípio da Subsidiariedade.

O voto distrital é um instrumento que aproxima o político de seu eleitor e vice-versa, cria responsabilidades e compromissos, permite que os problemas sejam resolvidos a nível local, afinal é lá que mora o cidadão. É o caminho inverso da centralização que tanto se observa no Brasil. É uma das muitas aplicações práticas do Princípio da Subsidiariedade.

Outra questão importante, já que temos uma grave distorção de representatividade, tanto na Câmara e nos Senado, diferenciando os brasileiros em função de onde vota, fazendo com que a maioria dos brasileiros - aqueles que votam nos Estados mais populosos da União - cheguem a valer 10 a 15 vezes menos que os cidadãos de Estados do Nordeste e Norte. Esta questão nos traz uma grave distorção: o poder político e econômico decorrente deste, normalmente na mão de algumas famílias centenárias, passado de pai para filho, é concentrado, criando nestes Estados verdadeiros "currais eleitorais".

Optamos pela organização política baseada nas Capitanias Hereditárias e não baseada no verdadeiro Federalismo e fundamentalmente no Princípio da Subsidiariedade.

Deveríamos seguir um dos princípios da verdadeira democracia: cada cidadão um voto, obviamente com o mesmo valor. Mas uma verdadeira democracia prescinde do respeito ao Estado de Direito e da aplicação do Princípio da Subsidiariedade.

Infelizmente o brasileiro é ignorante neste assunto de representatividade política e coeficiente eleitoral, prefere apontar todas as mazelas aos conspiradores, sejam eles de direita, esquerda, liberais ou totalitários, ou ainda esquerda-volver de trinta a quarenta anos atrás. Assim deixam impunes os que comandam o clientelismo político no Brasil, a começar pelo seu chefe: José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.

É fácil desresponsabilizarmos-nos das nossas decisões imputando-as ao acaso ou a qualquer bode expiatório, como à "Zelite", em especial de São Paulo, à globalização ou aos chamados "neoliberais", que estes que a mencionam nem mesmo sabem qual o significado desta palavra:


http://www.institutoliberal.org.br/editoriais/editorial%2059.htm


O eleitor brasileiro não é considerado, pois:

Ele é obrigado a votar, não tem livre arbítrio ou liberdade de decidir se deve ou não participar das eleições.
Acha certo saber quem é o Presidente e esperar dele soluções, ao passo que desconhece quem são os seus deputados, vereadores e até mesmo prefeitos, aqueles que poderiam contribuir, de forma participativa, na solução de seus problemas.
Acha certo um acreano ou nordestino valer cinco a quinze vezes um paulista ou carioca na hora de votar devido a falta de coeficiente eleitoral único no Brasil.
Acha certo que um vereador ou um deputado não tenha vínculo que o amarre a idéias ou a sua base eleitoral, seus eleitores. Aceita troca de partidos constantes.
Acha certo pertencer a currais eleitorais e eleger pseudo-líderes que passam o bastão de pai para filho, desde o início das capitanias hereditárias.
Acha certo um político ser eleito defendendo valores e princípios de um partido e posteriormente não seguí-los, na maioria das vezes mudando de partido.
Acha certo termos um parlamentarismos às avessas, primeiro se elege o primeiro-ministro para que ele depois venha a compor a base aliada através de mecanismos corruPTos e clientelistas, sendo o mensalão apenas mais um exemplo, assim como o enriquecimento ilícito de uma pandilha e uma famiglia com a criação da BrTelecom/Oi.
Desconhece o Princípio da Subsidiariedade.
Não combatem o principal erro cometido durante o Regime Militar, o de ter alterado de forma vergonhosa o coeficiente eleitoral no sentido de fazer vitorioso o candidato dos militares de então, com um Colégio Eleitoral redesenhado, vergonhosamente redesenhado, o qual assegurou a vítoria do últimos dos Generais. Apliaram a distorção que temos frente a democracia, a qual tem como pressuposto fundamental cada cidadão um voto, com o mesmo valor. Temos hoje os brasilerios do Sul e Sudeste como cidadãos de segunda categoria. Os militares deram cria ao Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa.

Na última década foi introduzida uma novidade, também passam o bastão de marido para mulher ou amante ... De pai para filha. Progredimos... É a participação feminina na política.

Quando vejo um político dizer que vai consultar sua base eleitoral, aqui no Brasil vemos que vai consultar os seus afiliados e financiadores de sua campanha. Na Alemanha, Espanha, Grécia e mesmo nos Estados Unidos, por que não - apesar desta onda de antiamericanismo infantil? E em muitos outros países o político realmente vai consultar sua base eleitoral: seus eleitores.

Mas o que significa o vocábulo?

Clientelismo é a utilização dos órgãos da administração pública com a finalidade de prestar serviços para alguns privilegiados em detrimento da grande maioria da população, através de intermediários, que podem ser afiliados políticos, prefeitos, vereadores, servidores públicos, deputados, secretários, pessoas influentes, usw..

O clientelismo tem a finalidade de amarrar politicamente o beneficiado. Os intermediários de favores, prestados às custas dos cofres públicos, são os chamados clientelistas, despachantes de luxo ou traficantes de influências. O grande objetivo dos intermediários é o voto do beneficiado ou dinheiro (corrupção).

O clientelismo é a porta da corrupção política e o pai e a mãe das irregularidades e do uso da "máquina administrativa" com finalidades perversas e no final da história os prejudicados são a maioria dos cidadãos e cidadãs que cumprem com seus deveres.

Infelizmente o que vemos por conta do clientelismo posto em marcha que os eleitores estão na parte do Brasil que é comandada por um dos principais chefes do clientelismo nacional, estou falando de José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, hoje nominado como José Sarney de Araújo Costa e conhecido por José Sarney ou simplesmente Sarney.

Sarney é o homem que comanda a política clientelista nacional, foi o grande vencedor nas últimas eleições municipais e onde o PT foi vencedor para o 2º Mandato, junto com pessoas como Jader Barbalho, Eduardo Braga, Marcelo Miranda, Antônio Waldez Góes da Silva, Binho Marques, Wellington Dias, Cid Gomes, Omar Aziz, Jorge Ney Viana Macedo Neves, Wellington Dias, Marcelo Déda, Renan Calheiros, Ciro Gomes, Newton Cardoso, Garibaldi Alves Filho, Sérgio Cabral, Roberto Requião, Ney Suassuna, Fernando Collor de Melo, Paulo Salim Malluf, usw., sem contar a forma descarada com que foi conquistado o apoio do Governador do Mato Grosso Blairo Maggi entre o primeiro e segundo turno das últimas eleições presidenciais.

José Sarney também comandou as vitórias na última eleição, saiu vitorioso o seu partido, o qual acomoda a maioria dos clientelistas, principais inimigos do Brasil e agora retoma a sua posição de destaque, no comando do Senado Federal e submentendo também a Câmara aos seus interesses e de sua pandilha.

(*) Do dicionário:

corrupto - adj (lat corruptu) 1 Que sofreu corrupção; corrompido, infeccionado, podre. 2 Adulterado. 3 Errado, viciado (linguagem ou palavra, fônica ou graficamente consideradas). 4 Depravado, devasso, pervertido. 5 Que prevarica, que se deixa subornar. Antôn (acepções 1, 2, 4 e 5): incorrupto. Var: corruto

demagógico - Pertencente ou relativo à demagogia.

demagogia - sf (gr demagogía) 1 Governo ou predomínio das facções populares. 2 Opinião ou política que favorece as paixões populares e que promete, sem poder cumprir. 3 Excitação das paixões populares por promessas vãs ou irrealizáveis.

demagogo - sm (gr demagogós) 1 Chefe de facção popular. 2 Partidário ou sectário da demagogia. 3 Agitador ou revolucionário que excita as paixões populares, dizendo-se defensor dos seus interesses.

nepotista - adj m+f (nepote+ista) 1 Em que há nepotismo: Proteção nepotista. 2 Que exerce nepotismo. Nepotismo: sm (nepote+ismo) 1 Excessiva influência que os sobrinhos e outros parentes dos papas exerceram na administração eclesiástica. 2 Favoritismo de certos governantes aos seus parentes e familiares, facilitando-lhes a ascensão social, independentemente de suas aptidões.

resignado - adj (part de resignar) 1 Que se resignou. 2 Que se rendeu às ordens ou vontade de outrem: "É o meu destino". 3 Que tem resignação. 4 Que se conforma com a sua sorte. 5 Diz-se do cargo de que alguém abdicou voluntariamente.

Os verdadiros inimigos do Brasil são os brasileiros. Aceitamos corruTos, aceitamos clientelistas e não privilegiamos o ensino fundamental de qualidade.


Quanto ao Liberalismo este é e continua sendo o mesmo, está baseado na defesa intransigente do princípio da subsidiariedade, do estado de direito, da democracia, da proteção ao patrimônio, à vida e a liberdade, como bem nos é apresenta a Filosofia da Liberdade: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf



Os liberais defendem um Estado Mínimo, pois estão convictos que as atribuições do Estado são somente a gestão dos monopólios naturais, dos bens públicos, das externalidades negativas (implantação de incubadoras, eliminar as limitações que impedem a concorrência, a defesa da liberdade, do direito à propriedade conquistada através da herança ou através do trabalho, talento, criatividade e esforço próprio, do livre e desregulamentado acesso ao mercado de trabalho ou ao empreendedorismo, defesa nacional, segurança pública, justiça, relações exteriores, usw.) e positivas (imposto de renda positivo - ou negativo), respeitado o Estado de Direito e os Princípios Democráticos, da Subsidiariedade e a Filosofia da Liberdade: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf.

"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

A frase do Prof. Ubiratan Iorio é uma verdade, inquestionável, basta estudar a história.

Quanto ao liberalismo, este nada tem a ver com "neo", pois continua sendo sempre o mesmo: a defesa intransigente da liberdade, da propriedade e da vida (Entendam a Filosofia da Liberdade: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf), vale lembrá-los que foi responsável pela desenvolvimento recente de uma infinidade de países, com destaque para a Irlanda, Islândia, Costa Rica, e até mesmo, guardadas as devidas reservas, a China, com o pouco que lá foi feito em nome da liberdade. Mas em especial, neste momento, cito a recuperação econômica da Inglaterra.

Quando Margaret Thatcher foi eleita Primeira Ministra da Inglaterra, o país estava com a economia em frangalhos, com inflação elevada para os padrões europeus, a indústria sucateada e elevada taxa de desemprego e pobreza, como resultado de quase três décadas de governo trabalhista (de socialismo fabiano).


Mas a Dama de Ferro, que antes fora deputada à Câmara dos Cumuns pelo Conservative Party (leia-se liberal clássico), tinha freqüentado os cursos e conferências, e lido os livros publicados pelo Institute of Economic Affairs, o primeiro think tank (banco de idéias) de idéias liberais do mundo, fundado pelo empresário Antony Fisher em 1952, inspirado e orientado pelo prêmio Nobel de Economia (1974), Friedrich A. von Hayek, austríaco e membro destacado da Escola Austríaca de Economia, que se naturalizou inglês no começo dos anos 30 do século passado, para lecionar na London School of Economics, que o convidou em 1931.


Thatcher convocou o outro Instituto de mesma orientação, também fundado por Fisher, o Adam Smith Institute, pra assessorar seu governo e elaborar seu programa. Resultado, a Inglaterra se tornou a economia de maior crescimento na Europa e os trabalhadores ingleses superaram os da Alemanha Ocidental em ganhos. Tony Blair eleito, reformou o Partido Trabalhista para continuar com as políticas de Thatcher, e hoje vocês podem comparar o desempenho da economia inglesa com a francesa. Uma vergonha para os gauleses.

"As massas não buscam a reflexão crítica: simplesmente, seguem suas próprias emoções. Acreditam na teoria da exploração porque ela lhes agrada, não importando que seja falsa. Acreditariam nela mesmo que sua fundamentação fosse ainda pior do que é". (Eugen von Böhm-Bawerk 1851-1914)

O neoliberalismo foi um clichê criado pelas esquerdas (que dominam a mídia e os canais de educação no Brasil) para nomear as políticas inspiradas no velho ideário liberal do século XIX (livre mercado e pouca intervenção estatal na economia) que supostamente o Brasil adotou desde a década de 1990.

Supostamente ..

Supostamente, pois mal sabem eles que os liberais foram muito pouco ouvidos, tivemos sim um político que se destacou, Roberto Campos, tornou-se imortal após seu ingresso na Academia Brasileira de Letras, foi também Senador, Ministro, Embaixador e Deputado Federal. Tivemos um expoente, que então comandava a Revista Visão: Henry Maksoud, mas que não atuou na política. E temos um recordista em votos, mas que não se conseguiu eleger.

Perdemos a oportunidade de ter um Presidente liberal, Guilherme Afif Domingos (http://www.youtube.com/watch?v=JUfZor-6Uyw), que foi o candidato mais votado no Paraná, mas que foi derrotado pelos "brasileiros pocotó" (www.brasileirospocoto.com.br) quando elegeram para o segundo turno o sr. Luiz Inácio Lula da Silva e o sr. Fernando Collor de Mello, que hoje sabemos, são ladrões da mesma laia, este que tinha o discurso em defesa da liberdade, mas sem consistência, pois era modismo naquela época de Tatcher, Reagan, Pinochet,... O PL se tornou um partido liberal social, foi posteriormente vendido para os corrPTos e hoje é o Partido Republicano. O que me faz acreditar que o Brasil somente terá sucesso no futuro com o restabelecimento da Monarquia (www.monarquia.org.br e www.brasilimperial.org.br).

"Só há três saídas para o Brasil: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo." (Roberto de Oliveira Campos)

Afirmar que o mal do Brasil está no "neoliberalismo" decorre de uma interpretação completamente falsa, uma vez que não resta dúvida onde governos que confiscam a poupança da população (Collor), administram via medidas provisórias (FHC), financiam com dinheiro público soviets no campo (FHC), entregam os canais de educação às esquerdas, aumentam a carga tributária a níveis insuportáveis e asfixiam a iniciativa privada com uma infernal burocracia (ainda FHC), estão longe de qualquer protótipo de economia liberal. Apenas mostram sua ignorância ou vontade de manipular as massas, quando não retirar delas o mérito pelas suas conquistas pessoais, com suas bolsas que compram a consciência, que a exemplo de muitos déspotas elegem inimigos em comum.

"Mas doutor, uma esmola, pra um homem que é são, ou lhe mata de vergonha, ou vicia o cidadão..." ("Vozes da seca", de Luiz Gonzaga do Nascimento e José de Souza Dantas Filho)


Somente um farsante diria que um governo pautado por estas medidas é inspirado no liberalismo. A roupagem "neoliberal" criada pelas esquerdas não passa de um chavão para demonizar aquilo que desconhecem ou que fingem desconhecer, é a palavra chave para desmoralizar aqueles que visam impedir a tomada do poder e nos tirar a liberdade.

Criam o Circo que o povão tanto quer: "a luta entre a direita e a esquerda". Uma dicotomia que não podemos e não devemos aceitar.


Uma vez entendido que estes governos pouco ou nada de liberal tinham, revela-se o caráter espúrio ou mal intencionado dos que mencionam o termo. São pessoas que vivem na dicotomia entre esquerda e direita. São hipócritas, farsantes e mentirosos. São a escória dos brasileiros.


E volto a repetir, muito embora muitos dividem as políticas-econômicas entre a esquerda e a direita, outros, de forma mais correta, vão mais além, as definem em função de dois vetores, considerando as liberdades pessoais e econômicas, onde teríamos os totalitários, onde ambas as liberdades tendem a zero, a esquerda onde a liberdade econômica tende a zero, a direita onde as liberdades pessoais tendem a zero e finalmente os liberais, onde tanto a liberdade econômica como a liberdade pessoal tendem a ser máximas, porém limitadas pelo Estado Democrático de Direito.


Que possui um pouco a noçãoda história logo reconhece que tanto a direita, quanto a esquerda, quando se colocam em prática, tendem ao totalitarismo, pois não se sustentam. A história da humanidade ilustrou e ilustra bem esta questão: http://www.youtube.com/watch?v=N27DvbQsIxg

Sou liberal, e não reconheço o termo neoliberal, pois este termo é usado por aqueles que não conhecem o que vem a ser o liberalismo. Eu entendo que o termo é mais um daqueles termos usados pelos que não assumem a responsabilidade. É fácil desresponsabilizarmos-nos das nossas decisões imputando-as ao acaso ou a qualquer bode expiatório, como à "Zelite", à globalização, aos imperialistas norte-americanos ou aos chamados "neoliberais".



Quanto ao liberalismo, ele é realidade na maioria das nações que preservam a liberdade e o Estado de Direito. Chamo atenção não apenas para muitos países europeus, mesmo aqueles que saíram sob o manto da cortina de ferro, como a Hungria e a Polônia ou os Estados Unidos - entendido pelos ignorantes como símbolo do liberalismo, o que na realidade não é, como era de se esperar -, mas para o mais recente caso de sucesso. Chamo a atenção para a Irlanda e aqui na América Latina para a Costa Rica. Poderia apresentar um longo tratado sobre as diferenças entre as duas Coréias. Sobre as Alemanhas, sobre as China/Formosa/Hong Kog. Poderia lhe repassar os relatos de meus parentes e amigos sobre as diferenças que existiam entre as "duas" Alemanhas, e como e porque fugiam da socialista e democrática DDR para a liberdade, sobre o Muro de Berlin onde dois de meus primos perderam a vida, um deles somente oficialmente.


No geral, dentro do segmento em que atuam ou esperam atuar, a Economia, convém que venhamos a utilizar em vez do termo liberdade, o termo liberdade econômica e como nos apresenta o Cato Institute, analisar com base no "índice de liberdade econômica", que pode variar de 0 (ausência de liberdade econômica) a 10 (total liberdade econômica) para classificar os países.

Leia aqui o Cato Institute 2007 Annual Report:

https://www.cato.org/about/reports/annual_report_2007.pdf

O Cato Institute considera quatro aspectos fundamentais no que diz respeito ao conceito de liberdade econômica:

liberdade pessoal de escolhas;
intercâmbio voluntário;
liberdade para competir; e
segurança da propriedade privada.


A partir desses conceitos, "trinta e oito componentes e subcomponentes são utilizados para se chegar a um índice consolidado e medir o grau de liberdade econômica em cinco áreas:


(1) tamanho do governo;

(2) estrutura legal e proteção ao direito de propriedade;

(3) acesso a moeda estável;

(4) intercâmbio com o estrangeiro; e

(5) regulamentação.


No topo do ranking, como o país que desfruta do maior grau de liberdade, encontra-se Hong Kong. No último lugar está Myanmar (antigo Burma. Alguns países não são classificados, devido a ausência de dados, como Cuba e Coréia do Norte. Estes dois países, provavelmente, ficariam atrás de Myanmar em termos de liberdade.


A posição do Brasil não causa surpresa. O Brasil nem ao menos acompanha a colocação que seria de se esperar para um país com suas características em temos de disponibilidade de recursos naturais, incluindo o petróleo, produção de alimentos e tamanho de sua população. O Brasil continua dividindo o pódio com Egito, Paraguai e Eslovênia.


Os gráficos que podem evidenciar este comentário resumem muito bem as conseqüências de um ambiente favorável à liberdade: significativo investimento por habitante e alta renda pessoal. Assim acontece com aqueles que lideram a lista: além de Hong Kong, Cingapura, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido, Estados Unidos, Austrália, Canadá, e Irlanda. As cinco piores nações no ranking são reconhecidamente pobres, com instituições em frangalhos. São os casos da Venezuela, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Zimbábue e Myanmar.


Esse extraordinário trabalho oferece uma excelente oportunidade para reflexão, muito melhor do que o recém divulgado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e que mereceu grande destaque na imprensa. Enquanto o índice divulgado pela ONU (o IDH) pode ser descrito como um índice que mede alguns indicadores sociais, o índice de liberdade permite determinar a presença ou ausência de condições para a prosperidade de um país. A análise deste último ajuda a estabelecer mudança nas políticas econômicas e nos marcos institucionais.


Desnecessário dizer que o Brasil ainda está muito longe de apresentar o índice de liberdade indispensável para uma nação alcançar padrões mínimos de prosperidade. Enquanto isso não for alterado, o Brasil continuará lá em baixo no ranking do IDH, na companhia de países que igualmente desprezam a liberdade econômica e o que é pior, continuará a alimentar a Diáspora Brasileira (*), onde uma infinidade crescente de brasileiros, embora seja grande o potencial brasileiro, buscam países com maior liberdade econômica para se desenvolverem.


É esta a questão:

"Os brasileiros estão divididos entre aqueles que buscam a liberdade, campo para seu trabalho, estudo, pesquisa, inovaçãoe criatividade e o empreendedorismo e os que acreditam na ilusão ou se deixam iludir" e o que é pior, se deixam 'governar' por um déspota que os divide em função da cor da pele ou da classe social a que pertencem. (Gerhard Erich Boehme)

Diáspora Brasileira (*) - enquanto cantamos de Celso Viáfora, de preferência na voz da singela Lucinha Bastos ou do genial Nílson Chaves.


...

Os velhos de Brasília

Não podem ser eternos

Pior que foi ... ... pior que tá ... ... não vai ficar

Não vou sair ... ... melhor você voltar pra cá

Não vou deixar esse lugar

...


É a minha música preferida, faz parte da música popular brasileira que os alemães, holandeses e belgas conhecem melhor que os "brasileiros" ... Aqui não valorizamos a boa música, em especial a brasileira. Selos como o Kuarup, são desconhecidos dos brasileiros, em especial os ideologicamente estressados ou como bem define o Luciano Pires em seu clássico "Brasileiros Pocotó" (Acesse: http://www.kuarup.com.br e www.lucianopires.com.br/).

Acesse em especial http://www.amazoniafm.com/


Escolha o cantor (Lucinha Bastos ou do genial Nílson Chaves) e depois em sua discografia escolha "Não vou sair".


(*) Entenda a Diáspora Brasileira, leia "A diáspora Econômica Brasileira": http://www.institutoliberal.org.br/temas.asp?cdt=11


"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)

Eu, eu acredito na liberdade, na filosofia da Liberdade: http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf

"O Brasil só tem uma opção: ensinar aos adolescentes a atingirem seu potencial, através do esforço próprio, de seus estudos, desenvolvendo sua criatividade, talento e senso de oportunidade e rechaçar qualquer iniciativa que vise retirar recursos do cidadão que paga impostos. Caso contrário estaremos endossando a demagogia de se formar parasitas sociais." (Gerhard Erich Boehme)


"Somos pobres porque acreditamos na distribuição e não na produção de renda, esta resultado do empenho de todos quando se observa o esforço em poder competir com liberdade e dignidade observando a Filosofia da Liberdade, o Estado de Direito e o Princípio da Subsidiariedade". (Gerhard Erich Boehme)



“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente¹ frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (antis)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor - quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional, justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo, que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo² e cria o caos social através da violência e desrespeito às leis”. (Gerhard Erich Boehme)

Entenda melhor: http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw

"Fala-se tanto da necessidade de deixar um Brasil melhor para os nossos filhos, defende-se o indefensável, como o socialismo, os Movimentos (antis)Sociais e o clientelismo político, e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores para o nosso Brasil do futuro. Não podemos aceitar o capitalismo de comparsas e o socialismo de privilegiados". (Gerhard Erich Boehme)

SÓCRATES dizia que a ignorância é a raiz de todos os males e GOETHE (Johann Wolfgang Von GOETHE) completa: "Nada é mais terrível do que uma ignorância ativa"; SANTO AGOSTINHO é lapidar: "Errare humanum est, perseverare autem diabolicum"

"Errar es humano; perseverar en el error es diabólico."
"Errar é humano, perseverar, diabólico."
E o que preconizava Adam Smith em 1755:

"Para transformar um Estado do mais baixo barbarismo ao mais alto grau de opulência são necessários: paz, tributação leve e uma tolerável administração da justiça. Todo o resto vem pelo curso natural das coisas". (Ensaios sobre Matérias Filosóficas, em 1755).

Ao morrer em 1790 - sua expressão lapidar:

- "Liberdade para sempre."



"O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do Homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão" - "Le but de toute association politique est la conservation des droits naturels et imprescriptibles de l'Homme. Ces droits sont la liberté, la propriété, la sûreté, et la résistance à l'oppression."(Art. 2. Déclaration des Droits de l'homme et du citoyen du 26 août 1789).



Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80811-970 Curitiba PR



----- Original Message -----
From: "Deputada Ana Paula"
To: "Gerhard Erich Boehme"
Sent: Wednesday, June 24, 2009 9:35 AM
Subject: Re: O que é o lulismo (Denis Lerrer Rosenfield)


texto reacionázrio e de direita com dor de cotuvelo. O sociõlogo perdeu para o operário.


Segunda-Feira, 22 de Junho de 2009

O que é o lulismo

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Denis Lerrer Rosenfield


O País tem-se defrontado nos últimos anos com aparentes incoerências entre o que se convencionou chamar de lulismo e a política propriamente petista. Sob a primeira rubrica estão incluídos o pragmatismo do presidente, a sua popularidade, a manutenção da política macroeconômica do governo anterior e seu espírito de conciliação. Sob a segunda rubrica está incluída a política do PT, baseada em propostas radicais, como se com a esquerda no poder devesse ter ocorrido, como se dizia, o banimento de tudo o que estava aí.

Nesse contexto, com a eleição de Lula ficou particularmente manifesto o despreparo do PT para governar, não tendo uma ideia que pudesse ser viabilizada concretamente do ponto de vista da administração de um Estado fundado na economia de mercado, na democracia representativa, com uma sociedade civil forte e voltado para a internacionalização de suas relações econômicas. Uma proposta de esquerda radical tornou-se, assim, inútil, salvo naqueles setores do Estado em que houve concessões às bandeiras de antanho, como no setor rural, com apoio ao MST e aos ditos movimentos sociais em geral, ou no aparelhamento do Estado.

Logo, produziu-se uma esquizofrenia. Para ganhar as eleições e administrar foi necessário que Lula abandonasse as propostas históricas de seu partido, dando vazão ao que se convencionou, na falta de palavra melhor, chamar de lulismo. O PT, por sua vez, não seguiu, em seu conjunto, esse processo, continuando a se pautar segundo propostas de uma esquerda radical, com apoio às invasões dos ditos movimentos sociais, à Chávez, em seu projeto totalitário, e procurando sempre relativizar a propriedade privada. Ou seja, o PT não se renovou doutrinariamente, enquanto Lula optou por governar ao sabor das ideias e conjunturas que lhe foram sendo apresentadas.

Aos trancos e barrancos, o lulismo encaminhou-se para um tipo de social-democratização, abandonando as ideias da esquerda radical, administrando o Estado segundo os princípios de uma economia capitalista, reconhecendo as leis do mercado e desenvolvendo o seu lado social, com o Bolsa-Família. Isso explica, aliás, os problemas com que se defronta o PSDB, pois, num certo sentido, as bandeiras são as mesmas, embora em propostas partidárias distintas. Os tucanos ficaram sem ideias. O PT, no entanto, foge do conceito de social-democracia como o diabo foge da cruz. Acontece que para fazê-lo deve recorrer a um discurso radical, que, paradoxalmente, seu próprio governo procura evitar. Pode-se, nesse sentido, dizer que o processo político em que estamos inseridos é o que se poderia chamar de uma social-democratização perversa. Por que perversa?

Uma vez que não há convergência doutrinária e política entre o PSDB e o PT, em que ambos os partidos colaborariam num projeto comum, apesar de manterem rivalidades eleitorais e pessoais, Lula enveredou por dois caminhos, procurando equilibrar-se entre ambos: o de uma aproximação com o PMDB e o de manutenção de propostas radicais nas diferentes formas de relativização da propriedade privada, que se traduzem na sustentação dada aos ditos movimentos sociais.

O movimento em direção ao centro do espectro político, na ausência de uma parceria com os tucanos, adotou as formas da cooptação, do fisiologismo e da corrupção. As alianças partidárias foram estabelecidas com os setores mais propensos a seguir tais práticas, cuja perversidade mais manifesta se encontra no enfraquecimento das instituições republicanas. Em particular, a Câmara dos Deputados e o Senado foram vítimas desse processo perverso de "contratação" de alianças.

Os setores ditos autênticos do PMDB, com toda uma história de afirmação da democracia e das instituições, foram simplesmente alijados e são precisamente os que poderiam seguir um processo de social-democratização. Os setores privilegiados foram os que aceitaram a barganha e as escusas negociações. O mesmo movimento ocorreu com as outras legendas da base aliada, que são partidos satélites dessa "política", em que o bolso de parlamentares parece contar mais do que o bem público. A corrupção, nesse sentido, é fruto dessa social-democratização perversa.

O governo continuou, também, a dar satisfação ao seu partido e aos movimentos sociais, como se, aqui, se estabelecesse uma linha de continuidade com a sua própria história. O PT, em seu site e em seus documentos, mantém um discurso radical, dando às vezes a impressão de que o seu governo não é verdadeiramente seu. A leitura desses textos é como se fosse uma visita às discussões de esquerda da primeira metade do século 20, com as diatribes entre revolucionários e reformistas, tendo como parâmetro o marxismo. É uma viagem no tempo, sobretudo nos textos teóricos. Evidentemente, há setores petistas que procuram desvencilhar-se desses entulhos dogmáticos, mas a tendência predominante continua a ser essa.

Acontece que essas posições terminaram igualmente por se fazer presentes - e, às vezes, fortemente presentes - no próprio aparelho de Estado e nas políticas implementadas. A sua forma mais palatável do ponto de vista da opinião pública foi a adoção do politicamente correto, como se uma mudança de palavras tivesse sido produto de uma mudança de significados, de uma renovação doutrinária.

Assim, o MST, com suas propostas de cunho revolucionário e anticapitalista, foi apoiado e financiado, podendo agir como se o Estado de Direito a ele não se aplicasse. As questões quilombolas e indígenas, em vez de serem tratadas como questões de justiça social dentro de uma economia de mercado, tornaram-se a ocasião de a Comissão Pastoral da Terra e o Conselho Indigenista Missionário porem em ação a Teologia da Libertação, em sua mistura de marxismo e cristianismo. E, como desenlace, tivemos uma série de escândalos de corrupção e de desvio de recursos públicos. É o preço que estamos pagando por uma social-democratização perversa.

Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia na UFRGS.
E-mail: denisrosenfield@terra.com.br

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090622/not_imp390946,0.php

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