segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Paulo Furtado em 1996

Revista Veja







29 de agosto de 2009

Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.

VEJA.com - veja@abril.com.br



Edição da semana (n° 2128 - 2 de setembro de 2009)


Especial
Por dentro do cofre do MST
VEJA teve acesso às movimentações bancárias de quatro entidades ligadas aos sem-terra. Elas revelam como o governo e organizações internacionais financiam atividades criminosas do movimento.

• Índice da edição




Entrevista
Marina Silva diz por que deixou o PT e o que quer defender em 2010
Sucessão
Absolvido no STF, o ex-ministro Palocci já sonha alto na política





Minas Gerais
Aécio Neves deixa o seu legado em concreto
O novo centro administrativo feito por Oscar Niemeyer. Negócios
Itaú Unibanco se associa à Porto Seguro
Amadurecimento econômico do país estimula setor.




Especial
Queremos dividir o Brasil em cotas raciais?
Livro ambicioso de Demétrio Magnoli diz que 'não'. Memória
Ted Kennedy conseguiu salvar a si mesmo
Sem a glória trágica dos irmãos, senador se redimiu.




Artes e espetáculos
Pela primeira vez Henri Matisse é tema de exposição no Brasil
Futebol
Argentina, campeonato atrasou e transmissão na TV foi estatizada





Saúde
Falta de sono é fator de risco para doenças
Ela pode ser tão decisiva quanto sedentarismo. Estilo
Figurino é importante na hora da promoção
Consultoras e estilistas dão as melhores opções.




Ambiente
A cruel matança dos camelos na Austrália
Governo decide eliminar 650.000 animais no país. Cinema
O aguardado primeiro filme da Pixar em 3D
'Up-Altas Aventuras', o vôo mais alto da animação.




Claudio de Moura Castro
De malandros e manés
J.R. Guzzo
Baralho falso







Assista aos comentários de Carlos Graieb

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Destaques on-line
Especial
Seis vídeos sobre gravidez


Perguntas e Respostas
• Fertilização Entrevista
• Chad Hurley, um dos criadores do Youtube


Galerias de fotos
• Exposição Henri Matisse
• Aquarelas de Clarice Lispector
• Animais viram praga
Cinema
• Trailer da animação Up-Altas Aventuras



O BRASIL QUE QUEREMOS SER

Hora de discutir a democracia no Brasil
Nesta semana o painel de VEJA 40 anos discute a profissionalização da gestão pública brasileira. Envie sua proposta.

Participe e ajude a Mata Atlântica
Cada proposta ou comentário publicado no projeto VEJA 40 anos contribuirá para o plantio de uma muda de árvore nativa pela Fundação SOS Mata Atlântica.
www.veja.com.br/40anos/democracia
Colunistas
Blog
Reinaldo Azevedo
Francenildo sou eu!


"Se podem dispor do sigilo dele, podem fazer o mesmo com o de qualquer outra pessoa."

Radar on-line
Lauro Jardim
Câmara mira a pirataria


"Focado em produzir agenda positiva, Temer quer colocar em pauta projeto sobre o tema."



Coluna
Augusto Nunes
Depois do insulto, o deboche


"A absolvição de Palocci foi a afronta. A pena oferecida a Mattoso é o deboche."

VEJA 40 anos
Lucila Soares
Mais que um caso de polícia


"Uma anáilise do secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame."

Cenas Urbanas
Tony Bellotto
O sinal de Iosif Landau


"Em vez de me assustar com a presença do fantasma, me inspirei por ela."

Genética
Mayana Zatz
Debate sobre clonagem humana


Consultório Sentimental
Betty Milan
Conhece-te a ti mesmo


Chegada
Renato Dutra
O que podemos aprender com Usain Bolt?


Espelho Meu
Lucia Mandel
Vitamina C ajuda na beleza da pele


De Paris
Antonio Ribeiro
Paulo Coelho desafia Augusto Cury a provar que vende mais


"O super-homem não respeita fronteiras: quebrar limites é parte mais genuína da sua natureza"

Sustentável é pouco
Denis Russo
Las Vegas, Pyongyang e a revolta dos leitores


Em VEJA
Diogo Mainardi
O gosto azedo da mesmice









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Segurança Pública na Expointer

Segurança Pública preparada para atuar na 32ª Expointer
29/08/2009 08:55


A Secretaria da Segurança Pública e seus organismos vinculados (Brigada Militar, Polícia Civil e Instituto-Geral de Perícias) estão preparados para a participação na 32ª Expointer ( www.expointer.rs.gov.br/site2009 ), que inicia-se neste sábado (29), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Na manhã dessa sexta-feira (28), na sede da SSP, o secretário Edson Goularte comandou reunião com a presença da cúpula da Pasta e de outros organismos do Estado. O objetivo foi o repasse e ajustes dos últimos detalhes administrativos e operacionais para o trabalho que será desenvolvido pela segurança pública a partir de hoje no evento, que segue até 6 de setembro. “É fundamental atenção total nas ações preventivas no espaço e no entorno da Feira, pois essa é a nossa missão e o ordenamento da governadora Yeda Cusius”, frisou Goularte, ao assinalar ainda que em edições anteriores da Expointer a segurança primou pela excelência na prestação de serviços aos cidadãos.

Veja como se dará a atuação da Segurança, por instituição, na 32ª Expointer:

POLÍCIA CIVIL

A Polícia Civil disporá de um Posto Policial com atuação 24 horas e uma equipe de 30 policiais, que trabalharão vinculados diretamente ao Posto. Estarão integradas ao trabalho uma equipe de agentes e uma viatura por Departamento Especializado: Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da Criança e do Adolescente (DECA), de Investigações do Narcotráfico (DENARC) e o Grupo de Operações Especiais (GOE), que atuarão em operações vinculadas a suas áreas específicas.

O Posto Policial da Expointer funcionará do início ao final da Feira, sendo que as ocorrências de flagrantes serão encaminhadas a outro órgão policial fora do Parque (DPPA Canoas). Tal medida tem como foco principal o bom atendimento ao público presente no evento. Além dos agentes, o Posto contará com uma viatura que estará à disposição para pronto-atendimento. Também o perímetro externo da Expointer é preocupação da Polícia Civil, que atuará com três equipes-volantes. Elas terão a missão de reprimir a criminalidade, principalmente nas áreas de acesso ao Parque Assis Brasil.

Na intenção de informar e aproximar as pessoas que participarão da Expointer, a Polícia Civil estará realizando ainda palestras e distribuição de material informativo do DECA, DENARC, Delegacia de Polícia de Proteção ao Idoso (DPPI) e Delegacia de Polícia para Mulher (DM), em dias que serão previamente agendados. O contato do Posto Policial da Expointer 2009 poderá ser feito pelo telefone (51) 8446-6803, com o delegado Guilherme Pacífico, e no (51) 8427-6861 com o inspetor Ernani.

BRIGADA MILITAR

Durante os nove dias do evento a Brigada Militar se fará presente diuturnamente no Parque de Exposição Assis Brasil. O planejamento e a coordenação de todas as modalidades de policiamento da corporação na Feira estarão sob responsabilidade do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), cujo titular é o coronel Jorge Luis Agostini.

Dentro do Parque, o Posto da BM estará sob coordenação do comandante do 34º BPM, tenente-coronel Roberto Kraid Pereira. Em toda a extensão do local serão instalados 21 Postos de Observação, além do policiamento ostensivo, objetivando intensificar ações, abordagens e revistas em locais de risco. Para tal, serão empregados também efetivos com motocicletas e policiamento montado. Haverá reforço de efetivo da Capital e do interior do Estado. Os Bombeiros também estarão presentes na Expointer com ações preventivas, caminhão de combate a incêndio e ambulância para atuar em socorro a vítimas. O Grupamento Aéreo de Polícia Militar realizará o patrulhamento aéreo do evento e o Departamento de Saúde disponibilizará enfermeiros, médicos e médicos veterinários.

Uma das novidades será a inauguração da Casa do Comando-Geral da Brigada Militar, na rua principal da Feira, que contará com um posto de atendimento de ocorrência e com a Comunicação Social, que divulgará as ações da Corporação e coordenará exposição de materiais e equipamentos característicos das atividades do Comando Ambiental, Comando Rodoviário, Comando de Bombeiros, do Departamento de Ensino (Museu, Proerd, Colégio Tiradentes), do Batalhão de Operações Especiais (GATE e controle de tumulto), bem como a participação da Banda de Música da BM e dos bonecos institucionais.

Outra novidade será a realização do Programa Brigada Amiga, destinado ao público infantil, que acontecerá no período entre 31 de agosto e 04 de setembro, na pista do gado leiteiro, a partir das 14h, contando com diversas atividades lúdicas e educativas.

INSTITUTO-GERAL DE PERÍCIAS

O Instituto-Geral de Perícias estará disponibilizando os serviços de emissão de carteiras de identidade (CIs), atestado de antecedentes e computadores para o agendamento eletrônico de CIs, durante a realização da 32ª Expointer. O stand do IGP terá duas estações de captura completas e quatro funcionários, atendendo o público durante o horário de funcionamento do evento.

Uol Esportes

Presidente da Lusa contradiz René Simões, nega armas e diz que episódio foi folclore
Após a acusação do treinador de que os jogadores da Lusa foram ameaçados com armas e da sua consequente demissão,
o presidente do time comentou os fatos



Contraste
Destaque nos gramados, Grêmio Barueri passa por graves problemas financeiros Após vexame, russa Isinbayeva tem novo recorde mundial


Reforço de peso
Palmeiras acerta a contratação de Vágner Love por empréstimo Clássico paulista
Palmeiras e São Paulo esquecem rixas; jogo ganha ares de cinema Supercopa europeia
Na prorrogação, Barça derrota o Shakhtar e conquista a competição

Fórum UOL Esporte é novo espaço para internauta comentar e discutir o noticiário

ESCOLHA O TIME SÉRIE A Atlético-MG Atlético-PR Avaí Botafogo Coritiba Corinthians Cruzeiro Flamengo Fluminense Goiás Grêmio Grêmio Barueri Internacional Náutico Palmeiras Santos Santo André São Paulo Sport Vitória SÉRIE B ABC América-RN Atlético-GO Bahia Bragantino Brasiliense DF Campinense-PB Ceará Duque de Caxias Figueirense Fortaleza Guarani Ipatinga Juventude Paraná Ponte Preta Portuguesa São Caetano Vasco Vila Nova GO


Corinthians começa a vender novo uniforme roxo de Defederico

São Bernardo recebe a 14ª edição do Mundial de kendô



Vôlei Insatisfeito com rescisão de Murilo, Macerata ameaça ir à FIVB
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Boxe Após virar segurança, campeão do Pan tenta volta por cima
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Vídeo Paula Pequeno vai para Rússia, mas já fala em um retorno
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Skate Confira as melhores e piores pistas do esporte em São Paulo
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A Musa da a Volta por cima


28/08/2009 - 16h36
Após vexame em Berlim, Isinbayeva quebra recorde mundial em Zurique
Do UOL Esporte
Em São Paulo *EVOLUÇÃO DO RECORDE MUNDIAL

A russa Yelena Isinbayeva quebrou o recorde mundial mais uma vez
Atleta Marca Data
Svetlana Feofanova 4,88 m 04/07/04
Yelena Isinbayeva 4,89 m 25/07/04
Yelena Isinbayeva 4,90 m 30/07/04
Yelena Isinbayeva 4,91 m 24/08/04
Yelena Isinbayeva 4,92 m 03/09/04
Yelena Isinbayeva 4,93 m 05/07/05
Yelena Isinbayeva 4,95 m 16/07/05
Yelena Isinbayeva 4,96 m 22/07/05
Yelena Isinbayeva 5,00 m 22/07/05
Yelena Isinbayeva 5,01 m 12/08/05
Yelena Isinbayeva 5,03 m 11/07/08
Yelena Isinbayeva 5,04 m 29/07/08
Yelena Isinbayeva 5,05 m 18/08/08
Yelena Isinbayeva 5,06 m 28/08/09

BOLT TEM TRABALHO PARA VENCER
VEJA COMO FOI A LIGA DE OURO
A russa Yelena Isinbayeva provou que está recuperada do vexame ocorrido no Mundial de Berlim. Nesta sexta-feira, na Liga de Ouro de Zurique (Suíça), a saltadora deu a volta por cima e quebrou o recorde mundial do salto com vara com a marca de 5,06 m.

Desta forma, a russa supera em um centímetro a marca anterior que pertencia a ela mesma, e 'enterra' todas as suspeitas de uma queda de rendimento que cresceram após o último lugar obtido no Mundial de Berlim neste mês.

A polonesa Anna Rogowska, atual campeã mundial, ficou com a segunda colocação com uma marca trinta centímetros abaixo da de Isinbayeva (4,76). A brasileira Fabiana Murer ficou em terceiro, com 4,71 m.

"No Mundial foi tudo muito estranho", declarou Fabiana Murer, que ficou em quinto lugar, com um salto de 4,55 m. "Mas aqui em Zurique, com uma boa condição de tempo, foi bom saltar. Eu não estava muito confiante antes da prova, mas quando comecei a saltar me senti bem, segura, vi que a vara me jogava para cima, que tudo estava bem e decidi me divertir. Deu tudo certo, mas ainda quero passar os 4,80 m na temporada", complementou.

A saltadora russa decidiu aumentar o sarrafo em 25 centímetros - de 4,81 para 5,06 - e não decepcionou. Na comemoração, Isinbayeva ficou tão eufórica que saiu para comemorar com a plateia. "Estava revigorada, estava mirando o recorde", reconheceu.

Isinbayeva, de quebra, continua na disputa pelo prêmio de US$ 1 milhão distribuído ao vencedor de todas as seis etapas da Liga de Ouro. A última etapa será disputada em Bruxelas (Bélgica), no dia 4 de setembro.

Os números de Yelena Isinbayeva impressionam. Se forem contadas as quebras de recorde indoor e outdoor, foi a 27ª vez que a russa superou a sua marca (13 indoor e 14 outdoor).

"Agora entendo porque ocorreu a derrota de Berlim, porque tenho esse resultado fantástico", disse a russa Isinbayeva. "É como um sonho, é difícil de crer", complementou a musa do salto com vara mundial.


CONFIRA COMO A RUSSA QUEBROU NOVAMENTE O RECORDE

Uol Cultura

BOLETIM SEMANAL

Sexta-feira, 28 de agosto de 2009







Neste sábado

Música e skate

GAS Festival mescla música e esportes radicais em SP; veja a programação



Rock
Evanescence toca em São Paulo em novembro

Infiéis
Veja quem está "pulando a cerca" nas novelas

Cartum
Piracicaba recebe 36ª edição do Salão de Humor








Nos palcos
Veja cenas e bastidores da peça "Espiral do Tempo"

Nova temporada
Marisa Orth apresenta CD "Romance Vol.2" em São Paulo




Contemporâneo
Termina em São Paulo neste fim de semana a mostra "Argentina Hoy"






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Aborto em Itaqui

Polícia Civil remete à Justiça inquérito sobre aborto em Itaquí
29/08/2009 10:32


O delegado de Polícia Rafael Vitola Brodbeck, titular da DP de Itaquí, remeteu nessa sexta-feira (28), ao Poder Judiciário, o inquérito policial referente à Operação Rei Herodes. A ação foi desencadeada na semana anterior visando o combate à prática de abortos na cidade e resultou no fechamento de uma clínica clandestina e na prisão de duas mulheres. No relatório, o delegado Brodbeck indiciou as duas pessoas. O combate ao crime do aborto continuará em Itaquí.

Fonte: Ascom PC

Polícia indicia Presidente e Vice da CUT por Crime Contra Honra

A Polícia Civil indiciou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Celso Woiciechowski, e a vice-presidente da entidade, Rejane Silva de Oliveira, por peculato e crime contra a honra. O indiciamento está embasado no inquérito remetido à Justiça nesta segunda-feira (31/08).

Presidido pelo delegado Cléber Moura Ferreira, titular da 3ª Delegacia de Polícia da Capital, o documento salienta que a campanha publicitária – vinculada entre maio e junho deste ano na mídia – extrapolou os limites razoáveis do que se pode chamar de liberdade de expressão, ofendendo a pessoa da governadora do Estado.

Fonte: Ascom/ PC

Brigada Apreende Drogas

Brigada Militar apreende mais de 10 kg de drogas em Porto Alegre
31/08/2009 14:27


Nesta segunda-feira (31), às 13h, no bairro Bom Jesus, em Porto Alegre, uma guarnição do 1º Batalhão de Polícia Militar, via denúncia anônima, apreendeu 8 Kg de maconha, 2 Kg de cocaína e meio quilo de crack. Um indivíduo foi preso e conduzido à Delegacia.

Fonte: PM5-Imprensa/BM

Curso Susepe

Susepe realiza de jornada de estudos
31/08/2009 17:30


O Departamento de Tratamento Penal (DTP), da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), realiza na próxima quarta-feira (02) na Fundação de Desenvolvimento para Recursos Humanos (FDRH), em Porto Alegre, o III Encontro da Jornada de Estudos. A atividade visa resgatar as discussões técnicas no campo da psicologia, serviço social, jurídico e demais temas pertinentes a qualificação, e a implementação dos programas de individualização da pena.

A Jornada contará com participação da psicóloga Fernanda Amador, que traz como tema de sua palestra “A clínica da Atividade – o trabalho do Servidor Penitenciário”. A Seção de Atendimento ao Servidor da Susepe (SASS), também participa do encontro com o tema: “Aprendendo a construir possibilidades de cuidar do cuidador”.

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail tratamento-penal@susepe.rs.gov.br, e para ser validada deve conter o nome do participante, a identidade funcional e o local de lotação. A FDRH localiza-se na Avenida Praia de Belas, nº 1595.

Fonte: Ascom Susepe

Policia Civil Prende Dois Homens em Porto Alegre

Polícia Civil prende dois homens por tráfico de drogas na Zona Sul da Capital
31/08/2009 17:49


Agentes da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), prenderam em flagrante, nesta segunda-feira (31), dois homens, por tráfico de drogas.

A dupla foi detida na Rua Ipê Amarelo, Bairro Cavalhada, zona Sul de Porto Alegre. Foram apreendidos 74 gramas de cocaína, 24 gramas de crack, R$ 61,00 em dinheiro, uma balança de precisão eletrônica e cerca de um quilo de maconha (metade em forma de tijolo e o restante em pequenos tijolinhos).

De acordo com o delegado Cleomar Marangoni, titular da 3ª DIN/Denarc, os policiais realizavam uma campana, próximo ao local da prisão, quando dois jovens de 19 e 24 anos se aproximaram de motocicleta para comprar drogas. A equipe imediatamente autuou os dois homens por tráfico de drogas e os dois jovens foram conduzidos até a delegacia para a realização do Termo Circunstanciado. Os indivíduos depois de ouvidos foram encaminhados ao Presídio Central. O Denarc recebe denúncias através do número 0800 0800 518 518.

Fonte: Ascom PC

Inter e Tottenham firmam acordo inovador de parceria estratégica
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O Internacional firmou um grande acordo de intercâmbio e parceria estratégica com o Tottenham, da Inglaterra, um dos mais tradicionais clubes do país.

O Internacional firmou um grande acordo de intercâmbio e parceria estratégica com o Tottenham, da Inglaterra, um dos mais tradicionais clubes do país. O acordo prevê intercâmbio em várias áreas de interesse dos dois clubes, como a formação e o treinamento de jogadores jovens, projetos de marketing, promoções, oportunidades comerciais, mídia e relações públicas. O acordo foi anunciado simultaneamente nos sites oficiais dos dois clubes na manhã desta sexta-feira (horário de Brasília).

Para o presidente do Internacional, Vitorio Piffero, "parceria é inovadora no futebol brasileiro entre dois clubes de expressão mundial. Ela não será apenas intercâmbio de jogadores, mas também de desenvolvimento conjunto de oportunidades em várias áreas como marketing, promoções, mídia e relações públicas."

Já o presidente do Tottenham, Daniel Levy, afirmou que "a parceria será cada vez mais importante para que nós possamos descobrir e revelar novos talentos. Esta cooperação entre os clubes propiciará uma troca de metodologia de treinamentos, bem como visitas recíprocas, a fim de que sejamos capazes de revelar e encaixar jogadores do Brasil e América do Sul em nossos clubes ou mesmo em outras ligas européias. É um projeto empolgante para nós e estamos ansiosos para trabalharmos com o Inter".

Saiba mais sobre o Tottenham (fonte wikipedia)

O Tottenham Hotspur Football Club é uma equipe de futebol da Inglaterra, com sede no bairro de Tottenham, no norte de Londres. A equipe foi fundada em 1882, originária de um clube de cricket e se chamava Hotspur FC. Em 1884 o clube passou a se chamar Tottenham Hotspur Football and Athletic Club. O clube também é conhecido como Spurs, que significa espora, já que o mascote do clube é um galo. O Tottenham possui uma grande torcida espalhada por todo o país, mas com maior concentração no norte de Londres, onde foi fundado e fica o seu estádio.

Seu estádio chama-se White Hart Lane e foi fundado em 1889. Após os esforços de modernização teve sua capacidade reduzida para 36.240 espectadores, com média de público de 35.882 espectadores na temporada 2004-2005, mas o seu recorde de público é de uma partida contra o Sunderland, em 5 de março de 1938, quando estiveram neste estádio 75.038 torcedores.

O Tottenham tem uma grande torcida no Reino Unido, composta principalmente no norte de Londres e na sua periferia. As partidas do clube tradicionalmente atraem um público bastante alto, chegando próximo da capacidade máxima do seu estádio. Em algumas temporadas durante as décadas de 1950 e 1960, o Tottenham teve a mais alta média de público na Inglaterra. Apesar de sua localização mais centrada no Reino Unido, é possível afirmar haver torcedores do clube em várias regiões do mundo. Os torcedores do Tottenham têm rivalidade com vários clubes, principalmente os da área de Londres. A rivalidade mais acirrada é com o Arsenal. Eles também compartilham alguma rivalidade com o Chelsea e o West Ham United, que são da mesma cidade.







Fonte: Inter

Entidades Plantam Árvores na Barragem em Vacaria RS

Entidade realiza plantio de mudas de árvores nativa as margens da barragem da Corsan

Segundo o presidente da entidade Paulo Panassol o objetivo é provocar nas pessoas a responsabilidade ambiental.

Sábado 29/08 integrantes do Lions Clube de Vacaria realizaram o plantio de mudas de árvores nativas inclusive com a identificação das espécies e colocação de placas com frases de ordem de preservação da natureza as margens da barragem da Corsan. Segundo o presidente da entidade Paulo Panassol o objetivo é provocar nas pessoas a responsabilidade ambiental. Ele diz que este projeto é permanente, onde em todos os anos a entidade realizará alguma atividade naquele local.
Diretora do Departamento de Meio Ambiente do Lions Professora Marilucia Jaques da Silva revela que o porque de se cuidar cada vez mais da barragem que abastece Vacaria. Para Marilucia as águas devem ser protegidas, afinal o local abastece toda cidade de Vacaria. Carlos Zambon integrante do Lions Clube fala que a idéia é proteger a barragem, pois se todos contribuírem a natureza ficará mais fortalecida. Em 2008 o Lions Clube realizou o plantio de mais de 100 unidade de pinheiros araucária, as margens da barragem da Corsan

Rádio Fátima AM (Produção), 31/08/2009, 09h32

Estacionamento Pago em Vacaria RS

Consepro solicita ampliação do estacionamento pago
Durante encontro com o Prefeito Elói Poltronieri a direção do Consepro também solicitou que a cobrança na zona azul seja feita também aos sábados pela manhã

A direção do Conselho Pró-Segurança Pública de Vacaria esteve reunida nesta quinta feira, 27/08, com o Prefeito Elói Poltronieri . Na oportunidade foram encaminhados vários pedidos principalmente para ampliação da área do estacionamento pago no centro da cidade . O Consepro está sugerindo que a zona azul seja implantada também na rua Pinheiro Machado entre a Rua Borges de Medeiros e a rua Libório Rodrigues em frente ao Hospital Nossa Senhora da Oliveira . Também na Rua Doutor Flores entre a Rua Pinheiro Machado e a Rua Coronel Avelino Pain e na Rua Marechal Floriano ao lado do Banco HSBC até a rua Inácia Vieira . Quanto ampliação da zona azul ficou definido que será feita nos próximos dias uma reunião com a participação da Prefeitura Municipal , Consepro , CDL , CIC e Ministério Público para definir em quais os trechos deverá ocorrer a cobrança. Ainda no encontro a direção do Consepro solicitou ao Prefeito Elói Poltronieri que a cobrança na zona azul também seja feita aos sábados pela manhã . As mudanças no estacionamento pago de Vacaria precisam ter aprovação ainda este ano da Câmara de Vereadores para entrarem em vigor em 2010 .


Rádio Fátima AM (Jornalismo), 28/08/2009, 08h44

Prefeitura promete calçar Ruas

Prefeitura planeja fazer britagem em ruas sem calçamento
Em Vacaria são cerca de 150 km de ruas sem calçamento. A ideia é fazer a britagem em pelo menos 100 km.

A Prefeitura de Vacaria pretende iniciar nos próximos meses a colocação de britas nas ruas da cidade, que ainda não são pavimentadas. Em Vacaria são cerca de 150 km de ruas sem calçamento. A ideia é fazer a britagem em pelo menos 100 km.
O projeto, que foi aprovado na última terça-feira, 25/08, na Câmara de Vereadores tem o valor de R$ 103.000,00. De acordo com o Secretário Municipal de Obras, Giovani Rossi, a medida está sendo viabilizada através da redução do valor da brita, que está mais acessível.
De acordo com a presidente da União das Associações de Moradores de Vacaria, Iolanda Silveira, a demanda da comunidade é pelo calçamento, mas a britagem das ruas já pode amenizar a maior parte dos problemas.
Também foi aprovado na Câmara de Vereadores um outro projeto, que se refere a britagem das estradas do interior. O valor da suplementação é de R$ 9.410,13.

Rádio Fátima AM (Jornalismo), 31/08/2009, 08h32

Cabo Anselmo na Band


Canal Livre recebe Cabo Anselmo - domingo, 23h30
de perseguido político a informante dos órgãos de repressão (ou já era agente infiltrado.)



Passou de perseguido político a informante dos órgãos de repressão. Ou já era agente infiltrado. Depois de décadas de isolamento, vai contar a sua versão da história. O convidado do Canal Livre deste domingo é José Anselmo dos Santos, o cabo Anselmo, líder da Revolta dos Marinheiros de 1964. Canal Livre, domingo, 23h30

-----Anexo incorporado-----


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Cartaoberro mailing list
Cartaoberro@serverlinux.revistaoberro.com.br
http://serverlinux.revistaoberro.com.br/mailman/listinfo/cartaoberro

Video Derruba Comando da Brigada de Canoas

NA INTERNET
Vídeo expõe truculência de policiais
Motorista de ônibus diz que foi insultado por PMs de Canoas ao pedir ajuda para uma passageiraGravadas de um celular, as imagens de PMs retirando um motorista à força de dentro de um ônibus, em Canoas, caíram na internet e acabaram se transformando no estopim para a queda do comandante da Brigada Militar no município.

Antes de ser preso por desacato, o condutor parou o veículo diante de um posto da BM com a intenção de pedir ajuda para uma passageira que passava mal, mas diz ter sido insultado pelos policiais, que teriam se negado a prestar socorro.

O desentendimento aconteceu às 19h10min de quarta-feira. O motorista da empresa Sogal Ernesto Luís Nascimento Corrêa, 45 anos, afirma que guiava pela Avenida Rio Grande do Sul, no bairro Mathias Velho, quando uma mulher caiu no ônibus e sofreu convulsões. Como estava perto do posto da BM, Corrêa decidiu parar.

– Pedi para pegarem a mulher e levarem ao hospital, mas um brigadiano me chamou de trouxa e disse que viatura não era ambulância. Alterei a voz, e ele falou que eu seria preso – contou.

Indignado, Corrêa relatou ter dirigido até o Hospital de Pronto Socorro (HPS) da cidade, onde a mulher foi atendida e liberada. Minutos depois, segundo ele, quatro viaturas da BM chegaram ao local, e um grupo de PMs entrou no ônibus. Nesse momento, da calçada, um passageiro passou a filmar a ação da polícia, que foi parar no site de vídeos YouTube.

– Eles disseram que iam me prender. Eu falei que primeiro teria de ligar para a empresa, que não podia abandonar o ônibus ali – afirmou Corrêa.

Por meio do vídeo, é possível ver os PMs puxando o homem de 1m70cm e 80 quilos pelos braços e pelas pernas. Devido à resistência do condutor, um dos PMs chegou a subir no volante. Corrêa cedeu e foi algemado.

Depois disso, o vídeo acaba, mas o motorista diz ter sido levado para uma rua escura, onde afirma ter apanhado. Ele conta que foi encaminhado ao Hospital Nossa Senhora das Graças, também em Canoas, para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, para a 1ª Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (1ª DPPA), onde foi autuado por desacato e liberado.

Na quinta-feira, ele voltou à 1ª DPPA para registrar uma ocorrência. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Paralelamente, uma sindicância foi aberta na BM. No mesmo dia, a cúpula da BM anunciou a transferência do tenente-coronel Carlos Bondan da Silva do comando da corporação em Canoas para o Departamento de Logística e Patrimônio, na Capital.

juliana.bublitz@zerohora.com.br

JULIANA BUBLITZ
Contraponto
O que diz o tenente-coronel Carlos Bondan da Silva, ex-comandante da BM em Canoas
“Quando o motorista pediu para os PMs retirarem a passageira, eles avaliaram que seria difícil, porque ela estava enrijecida. Seria mais rápido se ele mesmo seguisse até o hospital com escolta. Mas ele disse que não e proferiu impropérios. O PM deu ordem de prisão por desacato. Ele resistiu e teve de ser retirado. Não houve agressão.”
O que diz João Carlos Trindade, comandante-geral da BM
“A missão da Brigada é o policiamento, mas é claro que, se alguém está passando mal, ajudamos. Nesse caso, a passageira já estava sendo socorrida. Pelas imagens, não me parece que houve violência.”


Fonte: Zero Hora

Imagens do Piratini

Destaques do Dia
Expointer 2009 - Yeda Crusius durante a abertura da Expointer 2009
Governadora Yeda Crusius durante a abertura da Expointer 2009, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Mauro Schaefer / Seappa / Palácio Piratini
Código: 31244

Expointer 2009 - Prova de Freio de Ouro
Prova de Freio de Ouro na Expointer 2009, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Mauro Schaefer / Seappa / Palácio Piratini
Código: 31259

Yeda Crusius fotografa a imprensa durante abertura oficial da Expointer 2009
Governadora Yeda Crusius fotografa a imprensa durante abertura oficial da Expointer 2009, no Parque Estadual Assis Brasil, em Esteio.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Yeda Crusius / Palácio Piratini
Código: 31254

Expointer 2009 - Iluminação da Casa Branca
A iluminação da Casa Branca, (residência oficial da governadora Yeda Crusius durante a Expointer 2009), é uma atração à parte aos frequentadores do parque de exposições Assis Brasil.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Antonio Paz / Palácio Piratini
Código: 31263

Expointer 2009 - Prêmio Gerdau Melhores da Terra
O secretário da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Machado, durante o anúncio oficial dos vencedores do Prêmio Gerdau Melhores da Terra - Expointer 2009, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Vilmar da Rosa / Seappa / Palácio Piratini
Código: 31257

Expointer 2009 - O IGP na Expointer 2009
O Instituto Geral de Perícias (IGP) esta presente na Expointer 2009, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Local: Esteio - RS
Data: 29/08/2009
Foto: Mauro Schaefer / Seappa / Palácio Piratini
Código: 31246

Estilo Ofensivo na Brigada Militar

28 de agosto de 2009 | N° 16077

COMANDO NAS RUAS
Ofensiva marca um novo estilo da BM
Operação desencadeada ontem inaugura fase mais operacional da BrigadaOs últimos acontecimentos que resultaram na substituição do coronel Lauro Binsfeld pelo coronel Jones Calixtrato Barreto do Santos, no subcomando da Brigada Militar, levaram a corporação a renovar a cúpula e, consequentemente, a adotar um perfil mais operacional. Prova disso foi a ofensiva iniciada ontem com prazo de duração de 24 horas, projetada pelo novo subcomandante.

Desde dezembro, quando o Comando-geral da BM passou às mãos do coronel João Carlos Trindade, Jones já era cotado para trabalhar no Quartel-general. Amigo de Trindade e colega na turma de oficiais formada em 1981, Jones era candidato forte ao subcomando pela afinidade de ideias e método de trabalho com o comandante. Assim como Trindade, Jones privilegia o planejamento de estratégias de ação nos mínimos detalhes e tem perfil conciliador. É um dos poucos oficiais com trânsito livre em delegacias, coisa rara na desgastada relação entre policiais civis e militares.

Jones é descrito como um oficial vocacionado para o trabalho nas ruas, a exemplo do coronel Paulo Roberto Mendes – que deixou o Comando-geral para ser juiz militar. Jones está sempre disposto a gastar a sola do coturno no asfalto ou no areião, comandando pessoalmente operações.

Tripé de poder na BM agora tem novo retrato

Jones evita falar sobre a troca, preferindo destacar as ações por vir:

– A BM é uma só. Temos os mesmos objetivos, independentemente de quem esteja no comando, que é dar segurança às pessoas.

Com a saída de cena de Mendes, Trindade se propôs a uma dobradinha com um oficial com o mesmo fôlego do ex-comandante. A ideia de Trindade era se dedicar aos assuntos administrativos e institucionais, e o subcomandante ficar com a missão de comandar as operações de ruas.

Em razão de arranjos políticos, Binsfeld, que estava na Fronteira Oeste, foi o preferido para o subcomando naquela época, inclusive com o aval de Mendes. Trindade sofria resistências na corporação por ser mais jovem do que a maioria dos coronéis que comandava. Três anos mais velho na BM do que Trindade, Binsfeld, da turma de oficiais de 1978, representava o equilíbrio de forças no alto escalão.

– A ideia era contrabalançar, com um mais moderno e outro mais antigo – lembra um graduado oficial.

Enquanto isso, outros postos-chaves da BM começaram a ser preenchidos por homens ligados a Trindade. Jones, o único oficial promovido a coronel em 2008, deixou o comando da BM na Serra para chefiar o policiamento da Capital. Em abril, o tenente-coronel Hildebrando Sanfelice chegou ao posto de coronel e assumiu a chefia do Estado-maior. Com a chegada de Jones ao QG, o tripé do poder na BM – Comando-geral, subcomando e Estado-maior – ganha uma novo rosto.

joseluis.costa@zerohora.com.br

JOSÉ LUÍS COSTA
Fonte: Zero Hora

BM preservas nome de Soldado que atirou em colono


28 de agosto de 2009 | N° 16077AlertaVoltar para a edição de hojeMORTE NO CAMPO
BM preserva nome de PM que atirou
Policial confessou o disparo contra sem-terra em São Gabriel em depoimento no Ministério PúblicoApesar de o policial militar que matou o sem-terra Elton Brum da Silva, 44 anos, ter confessado o disparo fatal, a Brigada Militar manteve ontem o silêncio sobre o nome do PM.

Segundo a promotora Ivana Battaglin, a confissão ocorreu na quarta-feira, após o PM assistir ao vídeo com imagens do confronto, feito pela Brigada Militar. O crime aconteceu há uma semana, em São Gabriel, durante a desocupação da Fazenda Southall.

A promotora evitou dar detalhes sobre a morte. O chefe do Estado Maior da Brigada Militar, coronel Hildebrando Sanfelice, confirmou que o policial admitiu ter atirado contra o sem-terra, mas preservou o nome do PM. Outros integrantes da cúpula da BM silenciaram. Ontem, o comandante-geral, coronel João Carlos Trindade, e o corregedor-geral, coronel Paulo Rogério Machado Porto, não atenderam a ligações para o celular. Porto é encarregado da investigação da conduta da BM no episódio.

De acordo com o tenente-coronel Valmor Araújo de Melo, chefe da assessoria de comunicação da BM, é possível que hoje Trindade se pronuncie sobre o caso. Para Valmor, o silêncio não pode ser interpretado como uma estratégia para ocultar fatos:

– O trabalho investigativo é sigiloso, técnico e depende de provas concretas e de laudos periciais. O prazo para conclusão do IPM estabelecido em lei é de 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20.

Enquanto prosseguiam as apurações, os sem-terra se mobilizaram ontem em todo o Estado em protesto contra o assassinato (veja quadro na página ao lado). Em uma das principais manifestações, centenas de pessoas realizaram uma caminhada pela Capital e deixaram um caixão em frente ao Palácio Piratini, simbolizando a morte de Brum.

bruna.porciuncula@diariosm.com.br
joseluis.costa@zerohora.com.br

BRUNA PORCIÚNCULA E JOSÉ LUÍS COSTA
Fonte: Zero Hora

Vôo do Rato

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O VÔO DO RATO


Um jovem piloto

experimentava um monomotor muito frágil,

uma daquelas sucatas

usadas no tempo da Segunda Guerra,

mas que ainda tinha condições de voar...

Ao levantar vôo,

ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento.
Era um rato

que roía uma das mangueiras

que dava sustentação para o avião

permanecer nas alturas.

Preocupado

pensou em retornar ao aeroporto

para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura

o rato logo morreria sufocado.

Então voou cada vez mais e mais alto

e notou que acabaram os ruídos

que estavam colocando em risco a viagem dele, conseguindo assim

fazer uma arrojada aventura

ao redor do mundo

que era o grande sonho dele...

MORAL DA HISTÓRIA
Se alguém lhe ameaçar,

VOE CADA VEZ MAIS ALTO...

Se alguém lhe criticar,

VOE CADA VEZ MAIS ALTO...

Se alguém tentar lhe destruir

por inveja e fofocas, e por fim,

se alguém lhe cometer alguma injustiça,

VOE CADA VEZ MAIS ALTO
Sabe por quê?

Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos

são iguais aos ratos,

não resistem às grandes alturas.
Pense nisso...
Desejo a você

UM ÓTIMO VÔO

ao longo da vida...

Vereador afirma que derrubou Comando em Canoas RS

31 de agosto de 2009 | N° 16080AlertaVoltar para a edição de hojeREVELAÇÃO NO RÁDIO
Vereador diz que derrubou comando da BM em Canoas
Conversa que teria sido gravada expõe suposta interferência na transferência de tenente-coronelEm uma discussão com um policial militar na noite de sábado, em Canoas, um vereador do município, que também é comissário da Polícia Civil, admitiu ter sido o responsável pela queda do comandante da Brigada Militar na cidade.

Na conversa, transmitida pelo rádio do PM para a rede da BM e fornecida pelo setor de inteligência do quartel, o parlamentar Juares Hoy (PDT) chama o interlocutor de “sargentinho” e ameaça transferi-lo do 15º Batalhão de Polícia Militar, como teria feito com o comandante, o tenente-coronel Carlos Bondan da Silva.

Segundo a BM, a discussão ocorreu às 21h40min, na Rua Caramuru. Minutos antes, o sargento José Carlos Fonseca de Oliveira havia sido chamado por pedestres, que reclamaram de veículos estacionados na calçada. Ao constatar a irregularidade, o sargento teria pedido o apoio de agentes de trânsito, e os carros foram multados.

Quando deixava o local, o vereador e presidente da Comissão de Segurança da Câmara de Vereadores abordou o PM. Na conversa, segundo decupagem da BM, Hoy pergunta se os veículos haviam sido multados e ameaça o PM:

– Eu, vereador e comissário de polícia Juares Hoy, transferi o coronel Bondan e vou te transferir, sargentinho...

A suposta contenda termina com o vereador ameaçando os agentes. O sargento então revela que a conversa está sendo ouvida por todos os colegas de serviço e diz que irá registrar uma ocorrência contra o comissário.

Procurado por ZH na noite de ontem, Hoy confirmou, por telefone, que a conversa de fato existiu. Segundo ele, o sargento Oliveira teria sido grosseiro, negando-se a cumprimentá-lo. O vereador disse que jamais usou o termo “sargentinho” e que a decupagem da gravação foi deturpada. Mas ele admitiu que se considera responsável pela queda de Bondan:

– Há 10 dias, a Câmara pediu providência à Brigada, e eu estava à frente. Havia 14 ocorrências dos camelôs contra o tenente-coronel, por ações truculentas. Eles nos procuraram para pedir ajuda, e eu atendi.

Vídeo teria influenciado a saída de Bondan do 15° BPM

Bondan teve a transferência do 15ºBPM para o Departamento de Logística e Patrimônio, na Capital, anunciada na sexta-feira, depois que um vídeo de um grupo de PMs retirando um motorista à força de dentro de um ônibus caiu na internet.

O vídeo teria sido o estopim para a transferência. Preso por desacato, o condutor do veículo da empresa Sogal Ernesto Luís Nascimento Corrêa, 45 anos, disse ter pedido ajuda a PMs para uma passageira que passava mal, mas relatou ter sido insultado. Ele também afirmou que apanhou dos PMs

A versão é contestada. Segundo Bondan, o motorista teria sido influenciado pelo vereador a distorcer os fatos:

– É voz corrente na cidade que ele (Hoy) usou a ocorrência politicamente, porque tinha interesse em me ver longe daqui.

Hoy e Corrêa negam a hipótese levantada pelo ex-comandante.

– Eu não menti. Estou todo roxo, e hoje meu filho de nove anos pediu para a minha mulher para brincar na rua e ela não deixou. Tudo por medo da Brigada – disse Corrêa.

juliana.bublitz@zerohora.com.br

JULIANA BUBLITZ
A conversa segundo a BM
Confira a decupagem, fornecida pelo setor de inteligência do 15º Batalhão de Polícia Militar, em Canoas, da discussão entre o vereador Juares Hoy e o sargento José Carlos Fonseca de Oliveira:
Juares Hoy – Foram multados veículos neste local?
Sargento – Sim.
Hoy – Tu tá pensando o quê, sargentinho, nós fizemos um evento para arrecadar alimentos para entidades carentes, e tu não pode multar os carros dos participantes.
Sargento – Transeuntes reclamaram que os carros estão em cima da calçada atrapalhando a passagem, sendo que pedestres têm que passar pela rua, arriscando serem atropelados.
Hoy – Eu, vereador e comissário de polícia, Juarez Hoy, transferi o coronel Bondan e vou te transferir, sargentinho.
Hoy – Vocês estão pensando o quê, seus brigadianos?
Sargento – Por gentileza, o senhor não precisa gritar comigo, pois eu não estou gritando com o senhor e nem sendo mal-educado. O senhor, como vereador, tem que cuidar dos anseios da sociedade como a iluminação publica, as carências dos hospitais e deixar que da segurança pública nós, da Brigada, cuidamos.
Hoy – Tu tá pensando o quê, sargentinho. Eu, vereador Juarez Hoy, transferi o coronel Bondan e vou te transferir também.
Voz não identificada – Não! Nós, vereadores, transferimos o coronel Bondan.
Hoy – Não! Eu, vereador e comissário de policia, que transferi o coronel Bondan.
Sargento – Seu vereador, quem multou os veículos foram os agentes de trânsito.
Hoy – O quê? Foram eles? Então vou ferrar eles.
Sargento – O senhor está ameaçando os agentes de trânsito, e eu estou com a tecla do rádio acionada e todos os brigadianos de serviço estão ouvindo a nossa conversa. Eu vou registrar ocorrência contra o senhor pelas ameaças.
Hoy – Eu é que vou registrar ocorrência contra ti.


Fonte: Zero Hora

PM Temporário

Estado registra mais de 1.200 inscritos para o PM Temporário da Brigada Militar
30/08/2009 00:43


O governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança e Brigada Militar, está registrando um total de 1.298 inscritos para o Programa de Policiais Militares Temporários, da Brigada Militar.

Nessa sexta-feira (28) foram encerradas as inscrições para o processo seletivo, que objetiva a contratação emergencial de 659 servidores na função de Soldado PM Temporário, de acordo com o Edital nº 1 C/PMT/2009. Após a analise dos documentos dos candidatos, iniciam-se as três fases de seleção: prova escrita, exames médicos e o teste físico.

A contratação será pelo prazo de dois anos, podendo ser prorrogada no máximo uma vez pelo período de um ano, vinculado ao Regime Geral da Previdência Social. A iniciativa está alinhada ao Projeto de Recomposição de Efetivos do Programa Estruturante Cidadão Seguro (www.estruturantes.rs.gov.br), que objetiva qualificar a infraestrutura dos organismos ligados a segurança.

Fonte: Ascom BM

Grêmio empata com o Bota



31 de agosto de 2009 | N° 16080AlertaVoltar para a edição de hojeGRÊMIO
Parece sobrenatural
Atônito com a vitória que escapou aos 43 minutos, Grêmio busca explicaçõesEra questão de minutos para o Grêmio conquistar os primeiros três pontos fora de casa neste Brasileirão, ontem, no Engenhão. Eis, então, que surgiu Leandro Guerreiro, o volante que acertou um chute de tornozelo, de fora da área, que terminou no ângulo de Victor e selou o 3 a 3 com o Botafogo. Manteve também a sequência de 11 jogos sem vitória fora do Olímpico, o que compromete as pretensões de título e de Libertadores.

O empate com cara de derrota deixou o Grêmio em nono lugar, a cinco pontos do São Paulo, o último time do G-4. A julgar pelo desempenho dos paulistas, será preciso chegar a 64 pontos para estar na Libertadores. O técnico Paulo Autuori e companhia, portanto, terão de somar 32 pontos em 16 partidas, o equivalente a 66,6%. O rendimento atual é de 48%.

O gol de Leandro Guerreiro também comprometeu o pacto firmado antes do confronto com o Atlético-MG, no domingo passado, que previa nove pontos diante dos mineiros, do Botafogo e do Vitória, adversário do próximo sábado, no Olímpico. Mais do que prejuízo matemático, o lance parece trazer a impressão de que a sina de não ganhar fora de casa vai além da bola e do adversário. As explicações dos jogadores sustentam a tese. Primeiro, o desamparo de Jonas, que teve dificuldades até em encontrar o que falar na saída do gramado – mesmo tendo marcado duas vezes.

– É complicado levar um gol no finalzinho – suspirou, antes de revelar que houve silêncio no vestiário, apesar da tentativa de Paulo Autuori de levantar o ânimo.

Souza foi mais incisivo:

– Os caras chutam e a bola vai na gaveta. Culpa nossa, mais uma vez. Jogo na mão.

Autor do terceiro gol, aquele que daria a vitória, o meia disse que o time levou o empate justamente pelo medo disso acontecer. Não encontrou eco nos colegas. Victor preferiu dar méritos ao Botafogo, como Túlio, que lamentou a “falta de inteligência” para explorar o contra-ataque.

Paulo Autuori, porém, minimizou o fator emocional. Pediu para que as lamentações sejam evitadas, mas reconheceu que a ausência de vitórias longe de Porto Alegre virou pauta recorrente. Também avaliou que a troca de Jonas por Makelele, um jogador defensivo, não influenciou no resultado – a substituição aconteceu após o terceiro gol do Grêmio.

– Erramos porque não encurtamos o espaço e deixamos o jogador (Leandro Guerreiro) bater – resumiu.

Seja qual for a natureza da falha, o fato é que a próxima oportunidade de ganhar fora e melhorar a campanha será dia 13, pela 24ª rodada, contra o Náutico.

zerohora.com
Veja e ouça os principais momentos da partida

Fonte: Zero Hora

Inter vence o Goiás de Fernandão




31 de agosto de 2009 | N° 16080AlertaVoltar para a edição de hojeINTER
Fernandão? Não, Marquinhos
Mais de 30 mil colorados viram o ex-capitão por 12 minutos em campo e encheram os olhos com a atuação de um guri de 19 anos escalado à última hora e decisivo no 4 a 0 sobre o GoiásFernandão jamais deixará de ser amado pelos colorados. Muitos dos mais de 30 mil torcedores ontem ao Beira-Rio que assistiram ao 4 a 0 no Goiás queriam rever o eterno capitão. Mas havia um outro sentimento no estádio: o da solidariedade. Era preciso ajudar o time, cheio de improvisos pelas ausências.

Na chegada do ônibus do Goiás, às 17h33min, Fernandão pôde ver cerca de 60 colorados gritando o seu nome. Emocionados, cantavam “ôôô, Fernandão voltou” e o hit vermelho “uhuh, terror, Fernandão é matador”. Viram apenas o rosto do capitão, que se ergueu na poltrona da penúltima fileira e, de dentro do ônibus, espiou a agitação no pátio do estádio.

Luana Mitto, 34 anos, carregava uma faixa nas mãos e trazia um semblante melancólico no rosto. Na faixa, um coração partido ao meio, em verde e vermelho, com os dizeres: “Fernandão, teu lugar é aqui”. Com apenas 12 anos, Milka Lisboa veio de Rio Grande para ver o responsável por transformar mais da metade de seus colegas da Escola Estadual Juvenal Müller em colorados. Os pais foram para a Expointer, ela pediu à tia, Vanusa, para ir ao Beira-Rio.

– Estou feliz por revê-lo, mas também triste. Queria vê-lo com a nossa camisa de novo – lamentou Milka.

Foi Fernandão quem puxou a fila de jogadores do Goiás na entrada em campo. Sob vaias. Correu para a frente dos 23 torcedores goianos na arquibancada inferior. Na volta, com o semblante fechado, gritou palavras de ordem para os companheiros. Em seguida, ergueu os braços ao céu. Antes de o jogo começar, ainda orientou Léo Lima e Ramalho. Não atravessou o campo para cumprimentar os antigos companheiros. Bolívar, Índio, Guiñazu e Magrão é que correram para abraçá-lo.

Fernandão e Iarley foram ovacionados quando o sistema de som os anunciou e no primeiro toque na bola. Estava feita a homenagem. Em seguida, Magrão derrubou Fernandão, e o estádio aplaudiu.

Fernandão e Iarley seriam vaiados em mais dois lances. Aos 12 minutos, o ex-capitão reagiu a uma segunda entrada de Magrão por trás. Abriu os braços e jogou o corpo com força para cima do volante, quase numa tentativa de revide. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro deu cartão vermelho direto. Fernandão ficou alguns segundos estático, sem entender.

Ainda surpreso, o capitão desceu a escadaria e tomou o caminho do vestiário dos visitantes. Caminhou sozinho pelo longo corredor. Passou batido pelos seguranças, os mesmos que havia cumprimento minutos antes. Cabisbaixo, sequer espiou o painel com a tabela entre Falcão e Escurinho até a gol contra o Atlético-MG, em 1976. Só ergueu a cabeça para se espiar no espelho que ocupa a parede sob o painel. Abaixou-a de novo, pisoteou com raiva a grama sintética do piso. Durou 12 minutos a volta dele ao Beira-Rio.

Sem Taison e Alecsandro, Tite contava com quatro alternativas: Edu, Bolãnos, Léo e, a menos provável de todas, Marquinhos. Pois foi o guri de Selbach, no Planalto Médio, o escolhido. E foi ele também quem roubou a cena em uma tarde que era de Fernandão. Com um gol e participação em outros dois, Marquinhos, 19 anos, afagou o coração dos colorados, machucado pela imagem do seu ex-capitão todo de verde.

E não demorou muito para Marquinhos virar protagonista. Com cinco minutos, ele recebeu lançamento de Giuliano, avançou em velocidade e, na entrada da área, freou e tirou o zagueiro da jogada. O complemento foi com toque sutil sobre o goleiro.

– Costumo assistir a todos os jogos do Brasileirão e presto muita atenção nos goleiros. Procurei ter calma na hora de bater – explicou ao final.

Foi mesmo uma tarde cheia de surpresas. A começar pelo próprio Marquinhos. Tite colocou três zagueiros, o trio da final da Libertadores, para vigiar Fernandão e Iarley. Andrezinho foi preservado e ficou na reserva, devido às dores no joelho direito. Na frente, Edu estreou com a camisa 18.

O Inter ficou mais sólido, mais compacto e veloz, insinuante. Giuliano se posicionou no meio-campo e dali desmontou a marcação do Goiás com passes tão precisos como verticais. Marquinhos se posicionou de forma inteligente entre o zagueiro e o lateral-esquerdo e dali partiu para o estrelato. Aos 15, já sem Fernandão, ele recebeu de Guiñazu, girou e devolveu para o argentino marcar o 2 a 0. Uma ironia. Guiñazu sucedeu Fernandão como capitão e na idolatria dos colorados. E logo numa tarde que era do antecessor fez seu quarto gol pelo clube.

Edu, aberto na esquerda, Kleber solto pelo meio até Fabiano Eller aparecendo como lateral enchiam os olhos.

O brilho maior, porém, era do guri de Selbach. Atrevido, rápido, Marquinhos jogou como se já estivesse entre os grandes há algum tempo. O que é uma meia verdade. Desde que voltou da Copa São Paulo, onde ele e Leo fizeram quatro gols cada, está integrado aos profissionais. O Inter preparou um trabalho científico para deixá-lo robusto. Foram sete meses até ganhar chance. Que ele encarou com naturalidade.

– Vamos dar valor agora para o grupo do Inter – cobrou.

Marquinhos também participou do terceiro gol aos seis minutos. Ele aparou lançamento para Edu, que serviu Giuliano. Kleber ainda faria o quarto aos 36. Nesse meio tempo, Marquinhos deu lançamento para Bolaños, entrou a dribles na área e perdeu outras duas chances. Trazido do Passo Fundo no segundo semestre de 2008, depois de boas atuações no Gauchão Sub-20, ele impressionou. Sua multa é de 40 milhões de euros.

zerohora.com
Confira em fotos, vídeo e áudio os melhores lances da partida

LEANDRO BEHS
> O juiz acertou?
Francisco Garcia, analista de arbitragem da Rádio Gaúcha
“Houve uso de força excessiva do Fernandão. A expulsão pode ser aplicada para qualquer falta, carrinho, ou encontrão que tenha uso de força excessiva. Ele foi muito ostensivo, se jogou, abriu os braços, atingindo o Magrão. Não fortemente, com o cotovelo, mas ele atingiu com força excessiva o Magrão e, por isso, foi justamente expulso.”


Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Entrevista com o Vereador Osnir Domingues

Esta entrevista foi realizada no dia 18 de Agosto de 2009.
- Política, honesta, não lido com sujeira. Conquiste o espaço não conquiste o espaço que não tem de forçar na ganância o poder.
- Aguardo tenho certeza na minha inocência, as pessoas que acompanharam esse processo, que não deve nã tome, a minha consciência das pessoas que acompanham, estou a disposição da comunidade e das pessoas verdadeiras.
- Quero que a justiça faça a justiça porque se gangue continuar armação, fazer armação que fizeram contra mim e com outras pessoas e para outros vereadores nesta casa, essas pessoas devem ser punidas, não apresentam projetos, fazem denuncias infundadas e pessoas interesseiras, pessoas de má índole e sem credibilidade.
JN: O sr. não teme,pessoas lhe processem, o qual o citou os nomes em plenário?
Vereador Osnir: Podem acontecer, não temo nada, temo tipo vingança, para quem oferece dinheiro para denunciar pode até matar, pessoas que acreditam no que é certo verdadeiro.
Reportagem de Paulo Furtado

Editorial de Opinião

* Dia 25/08/2009, três mães foram agrdir um aluno na saída da Escola Estadual Padre Efren no centro da cidade de Vacaria/RS, um senhor foi acalmar a situação e acabou sendo agredido. Isto ocorreu na parte da manhã, uma barbaridade infelizmente a ignorância vacariana de algumas pessoas que deveriam procurar uma Delegacia Polícia ou Conselho Tutelar mas apelam para violência. Isso envergonha a nossa cidade temos que mudar essa cultura da violência e da falta de respeito com o ser humano.
Paulo Furtado
http://paulofurtado.blog.terra.com.br
MSN: paulofurtado64@hotmail.com

PM Temporário

nscrições para o PM Temporário da Brigada Militar encerram-se nesta sexta-feira
27/08/2009 14:17

O Estado recebe até amanhã (28) as inscrições para o processo seletivo do Programa de Militares Estaduais Temporários da Brigada Militar, que está ofertando 659 vagas para exercer as funções de Soldado PM Temporário, em caráter emergencial. A ação está alinhada ao projeto de Recuperação dos Efetivos do Programa Estruturante Cidadão Seguro ( www.estruturantes.rs.gov.br ), do governo do Estado. Até 2010, R$ 462 milhões serão investidos no segmento da Segurança via Cidadão Seguro, que tem entre seus projetos a Recompoisção dos Efetivos da Segurança.

Como referencial de vencimentos estão sendo ofertados os seguintes valores aos interessados:

- Bolsa auxílio durante o curso – R$ 519,20;
- 1º ano – R$ 723,06;
- 2º e 3º ano – R$ 838,85.

Somado ao 1º, 2º e 3º ano, o praça recebe etapa, vale-alimentação e auxílio transporte. Os candidatos ao PM Temporário devem, obrigatoriamente, ter concluído o serviço militar das Forças Armadas até três anos antes da data de abertura das inscrições ao processo seletivo.

As 659 vagas disponíveis obedecem a seguinte distribuição:

REGIÕES E TOTAL DE VAGAS

Capital - 50
Metropolitana - 13
Alto Jacuí - 08
Central - 113
Centro Sul - 08
Fronteira Noroeste - 13
Fronteira Oeste - 107
Litoral - 10
Missões - 76
Planalto - 56
Serra - 11
Sul - 93
Vale do Caí - 10
Vale do Rio dos Sinos - 12
Vale do Rio Pardo - 69
Vale do Taquari - 10
TOTAL: 659

Maiores informações sobre o certame podem ser obtidas no Departamento Administrativo (DRESA), localizado na Rua dos Andradas, 498, no Centro de Porto Alegre; nos locais de inscrição relacionados no item 5.2 do edital e no Site da Brigada Militar ( www.brigadamilitar.rs.gov.br ).

Fonte: Ascom BM

Manuela

Cooperação de Trabalho

Projeto prevê obrigações trabalhistas para as Cooperativas de trabalho


O projeto de lei, que prevê o pagamento de obrigações sociais aos prestadores de serviços de limpeza do Município, de autoria da vereadora Sofia Cavedon (PT), será votado nesta segunda-feira (23/03), a partir das 14h, no plenário da Câmara Municipal de Porto Alegre.

Pela proposta da vereadora, as cooperativas de trabalho ficam condicionadas a pagar aos contratados vale-alimentação, vale-transporte, assistência médica e assistência previdenciária. O projeto defende ainda que o Executivo Municipal exija das cooperativas de trabalho o fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados à prestação de serviços com segurança. “Queremos garantir aos trabalhadores os seus direitos básicos. É inadmissível que nos dias de hoje a exploração de mão de obra ainda vigore!", defendeu a vereadora.



Acesse aqui a íntegra do projeto.



Cooperativadas da Meta

Sofia está solicitando agenda com o Procurador Geral do Município, encarregado de conduzir a problemática que envolve a Cooperativa Meta e seus funcionários. As cooperativadas ainda não receberam salários do mês de fevereiro.

A vereadora e as representantes das cooperativadas pretendem solicitar ao Executivo Municipal, que a próxima parcela a ser paga para a Meta, seja depositada em juízo com destino ao pagamento dos seus salários. A sugestão foi do superintendente da Polícia Federal no RS, Ildo Gasparetto, em audiência realizada na última nesta quarta-feira (18/03), quando recebeu cópia do processo de luta das funcionárias.





Fontes:

Vereadora Sofia Cavedon - 9953.7119

Cláudia de Lima – 9934.3226

Maria Inês Menezes – 9328.7475





Porto Alegre, 21 de Março de 2009.



Jorn. Marta Resing/5405

Ass. Comunicação

Gab. Ver. Sofia Cavedon/PT

51.9677.0941




Seja responsável com o meio ambiente - só imprima se for necessário.

Uol Esportes

Sexta-feira, 20 de março de 2009

Organizadas dividem-se em apoio e repúdio à proposta de cadastramento no futebol
Criação de cartão de identidade, que seria obrigatório para a entrada nos estádios do Brasil a partir de 2010, já causa polêmica antes mesmo de ser aprovada em Brasília



Fórmula 1
FIA muda regras de pontuação, mas pode voltar atrás; pilotos e escuderias divergem Corinthians e Santos jogam no domingo pelo Paulistão; teste os seus conhecimentos no quiz


Pelé.Net
Washington, o dono de livraria, revela gosto por biografia e quer a sua De rosa?
Técnico do Figueirense repreende e põe jogador para treinar de vestido Copa do Brasil
CBF divulga a tabela da segunda fase, que tem início no dia 8 de abril

Qual camisa 9 você escolheria hoje para reforçar o ataque de seu time de coração?

ESCOLHA O TIME SÉRIE A Atlético-MG Atlético-PR Avaí Botafogo Coritiba Corinthians Cruzeiro Flamengo Fluminense Goiás Grêmio Grêmio Barueri Internacional Náutico Palmeiras Santos Santo André São Paulo Sport Vitória SÉRIE B ABC América-RN Atlético-GO Bahia Bragantino Brasiliense DF Campinense-PB Ceará Duque de Caxias Figueirense Fortaleza Guarani Ipatinga Juventude Paraná Ponte Preta Portuguesa São Caetano Vasco Vila Nova GO


Quiz: Você sabe tudo sobre a carreira de Barrichello; encare o teste de Fórmula 1

Sem dinheiro, Jade Barbosa faz promoção de camisetas para pagar o seu tratamento



Vela A caminho do Rio, Torben Grael encara problemas na Volvo Ocean Race
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Vôlei de praia Juliana e Larissa retomam a parceria após 231 dias de espera
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Taekwondo Por medalhas em Londres-2012, britânicos apelam para o videogame
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Ditadura Militar

Parte I



A Ditadura Militar



Recife, 1964. Beira da praia, brisa da noite, mansões dos usineiros. As garrafas de champanha são abertas. Festa. Pessoas bonitas, perfume, olhares de fêmeas, dentes brancos de alegria. As risadas unem o gozo ao deboche. Vida longa para o novo governo! Que nunca mais se falem em greves nem nessa maldita terra para os camponeses! Morte aos inimigos da propriedade! Um pouco longe dali, noite negra e silêncio. De repente, chegam os soldados. Vasculham os casebres. Procuram os inimigos da pátria. As pessoas simples têm medo. Precisam dormir cedo porque amanhã têm de ir para roça cortar cana. Mas o olho continua aberto. Só a boca é que permanece fechada. No quar tel , homens armados de fuzil automático arrastam o ancião. Espancado em praça pública. Maxilar quebrado por uma coronhada de rifle. Chutaram-lhe tanto os testículos, que arrebentou a bexiga. Vai urinar sangue por quase um mês, O velho ferido está algemado. Ao seu redor, caminhões do Exército, berros de oficiais, rádio, holofotes, metralhadoras,

Por que tanto aparato? Por que tantos homens, tantas armas, tanta força bruta? Por que o velhinho é tão perigoso? Gregório Bezerra nasceu no sertão. Criancinha, viveu a fome e a prepotência dos latifundiários. Foi quase um escravo. Brinquedo de menino era enxada e foice, sonho de um dia comer carne-seca. Nunca viu escola. Só aprendeu a ler e escrever com 24 anos, quando servia o Exército - e nunca mais deixaria o orgulho de ter sido militar. Pouca instrução, mas o conhecimento da vida e a argúcia do homem do povo.

Um dia, entrou em contato com aquela gente estranha. Falavam coisas que ele nunca tinha ouvido mas que, extraordinariamente, parecia já saber. Alguns eram até doutores, mas o tratavam como igual. Muitos dos estranhos eram como Gregório, como Severino, como José, como tantos outros: mãos de calo, cara rasgada de sol, trabalho e sofrimento. Ouviu, refletiu e juntou-se a eles.

Voltava ao canavial, onde o homem perde a perna, ou o juízo, pela picada de cobra, o golpe errado do facão, o jeito doido de o capataz falar. Mas agora, era ele que tinha o que dizer para contar para os seus irmãos de labuta. Nos campos, nos mocambos miseráveis, nas portas das usinas e das fábricas, Gregório seria a voz da consciência dos que ainda não tinham consciência, a posse dos que nada possuíam. Ele era o homem do povo que descobre sua força e, finalmente, se levanta. Em vez de lamentar suas misérias, ergue-se para combatê-las. Sabia falar a língua dos humildes e fazer as perguntas decisivas; a quem pertence? A quem é dado? O que se deve transformar? Os homens mais poderosos de Pernambuco o temiam. Gregório Bezerra, velho quase analfabeto, ferido e enjaulado em 1964. Líder camponês, ex-deputado federal, inimigo do latifúndio. E se um dia todos aqueles homens e mulheres com as mãos grossas e rosto queimado se transformassem em milhões de Gregórios ? Era preciso evitar a qualquer custo.

Por isso, Gregório Bezerra tinha sido preso. Naquele momento, os grandes senhores da terra comemoravam sua vitória. O reveillon de 1964 acontecia em 31 de março.

Governo Cas tel lo Branco (1964 – 1967)

Bem que Leonel Brizola propôs ao presidente Jango resistir ao golpe de 1964 com armas na mão, a partir do Rio Grande do Sul. Mas o presidente, muito deprimido, não queria derramamento de sangue. Como milhares de brasileiros, os dois também se exilaram no estrangeiro.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema -, a classe média se confraternizava com a burguesia. Chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço, banda e chope. Abraços, choro de alegria, alívio pelo fim da desordem. O Brasil estava salvo do comunismo! Os crioulos não invadiriam mais as casas das pessoas de bem! As empregadinhas voltariam a ficar de cabeça baixa! Mas nos subúrbios o medo substituía o chope. Ali, a revolução iria procurar os "inimigos do Brasil". E quem seriam esses monstros? Pessoas simples, enrugadas pelo trabalho duro, mas que tinham ousado não se curvar; operários, camponeses, sindicalistas Nenhum banqueiro, nenhum megaempresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para depor numa delegacia, Eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo... principalmente se o próximo fosse um bom parceiro de negócios. Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares, in tel ectuais, políticos democratas. A UNE foi proibida e seu prédio, incendiado. A CGT, fechada. Sindicatos invadidos à bala. Nas escolas e universidades, professor es e alunos progressistas expulsos. Os jornais foram ocupados por censores e muitos jornalistas postos na cadeia. A ordem era calar a boca de qualquer oposição. Os políticos que não concordaram com o golpe, geralmente do PTB, tiveram seus mandatos cassados. Ou seja, perderam seus direitos políticos por dez anos. O primeiro cassado, inimigo número um do regime, foi Luís Carlos Prestes. O segundo foi o ex-presidente João Goulart. Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos, presas, perseguidas, arruinadas em sua vida particular. Juscelino e Jânio também perderam seus direitos, para que não tentassem nenhuma aventura engraçadinha na política. Só a UDN não teve punidos: coincidência, não?

Os comunistas, claro, eram perseguidos como ratos. Muitos foram presos e espancados com brutalidade. O pior é que o xingamento de “comunista” servia para qualquer um que não concordasse com o regime. Seria o suficiente para ser instalado numa cela, Fariam a reforma agrária num cubículo 2 X 2 e socializariam a propriedade do buraco no chão que servia de privada. Para espionar a vida de todos os cidadãos, foi criado em 1964 o SNI (Serviço Nacional de Informações). Havia agentes secretos do SNI em quase todos os cantos: escolas, redações de jornais, sindicatos, universidades, estações de tel evisão. Microfones, filmes, ouvidos aguçados. Bastava o agente do SNI apontar um suspeito para ele ser preso. Imagine o clima numa sala de aula, por exemplo. Eu mesmo perguntei, certa vez, a um professor de história, “o que ele achava” de algo que os militares haviam decretado. Ele, apavorado, respondeu algo como: “Não acho nada! Eu tinha um amigo que achava muito e hoje ninguém acha ele!” Eram muitos os “desaparecidos” naqueles tempos... O professor e correndo o risco de ser detido caso fizesse uma crítica ao governo. Os alunos, falando baixinho, desconfiando de cada pessoa nova, apavorados com os dedos-duros. A ditadura comprometia até as novas amizades! O pior é que o SNI cresceu tanto que quase acabou tendo vida própria, independente do general-presidente, a quem estava ligado. Seu criador, o general Golbery do Couto e Silva, no final da vida, diria amargurado: “Criei um monstro.”

O novo governo passou a governar por decreto, o chamado AI (Ato Institucional) O presidente baixava o AI sem consultar ninguém e todos tinham de obedecer. O AI-1 determinava que a eleição para presidente da República seria indireta. Ou seja, com O Congresso Nacional já sem os deputados e senadores incômodos, devidamente cassados, e um único candidato. Adivinha quem ganhou? Pois é, em 15 de abril de 1964 era anunciado o primeiro general-presidente, que iria nos governar o Brasil segundo interesses do grande capital estrangeiro nos próximos anos: Humberto de Alencar Cas tel lo Branco. Cas tel lo tinha sido um dos figurões da Sorbonne, ou seja, dos in tel ectuais da ESG. A maioria de seus ministros também era oriunda da ESG, a “Escola Superior de Guerra”, réplica nacional do “War College” norte-americano. Tranqüilos com a vitória, os generais nem se importaram com as eleições diretas para governador em 1965. Esperavam que o povo brasileiro em massa votasse nos candidatos do regime. Estavam errados. Na Guanabara e em Minas Gerais venceram políticos ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. (Em São Paulo não houve eleições. Seriam depois.) Mostra clara de que alguns meses depois do golpe ainda tinha muita gente que não apoiava o regime. Pois bem, os militares reagiram. Vinte e poucos dias depois das eleições desastrosas, foi baixado o AI-2, que acabava em definitivo com as eleições diretas para presidente da República. Agora, o presidente seria “eleito” indiretamente, ou seja, só votariam os deputados e senadores. Voto nominal e declarado, ou seja, o deputado era chamado lá na frente para dizer, no microfone, se votava ou não no candidato do regime. Quantos teriam coragem de dizer, na cara dos ditadores, que não aprovavam aquela palhaçada? Muito poucos, inclusive porque os mais ousados eram sumariamente cassados.

O AI-2 também acabou com os partidos políticos tradicionais. O PSD, o PTB, a UDN, tudo isso foi proibido de funcionar. Agora, só poderiam existir dois partidos políticos: a Arena e o MDB. A Arena (Aliança Renovadora Nacional) era o partido do governo. Estavam ali todos os políticos de direita que apoiavam descaradamente a ditadura. De onde vinham? Basicamente, da UDN. Mas também um bando de gente do

PSD, do PSP de Adhemar de Barros e, por incrível que pareça, muitos da velha guarda integralista. Apoiavam o regime militar em tudo que ele fazia.

O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o partido da oposição consentida. A ditadura, querendo uma imagem de democrática, permitia a existência de um partido levemente contrário. Contanto que ninguém fizesse uma oposição muito forte. O MDB era formado pelos que sobraram das cassações, um pessoal do PTB, alguns do PSD. No começo, a oposição era muito tímida. Nos anos 70, porém o MDB conseguia votações cada vez maiores para deputados e senadores. Então seus políticos - muitos eram novos valores surgidos na década - começaram a fazer uma oposição importante ao regime, capitaneados pela figura do deputado paulista Ulisses Guimarães (1916-1992) . Naqueles tempos, brincando é que se diz a verdade, comentávamos que o MDB era o “Partido do Sim” e a ARENA era o “Partido do Sim Senhor!”

O AI-3, do começo de 1966, determinava que as eleições para governador também seriam indiretas. Os únicos com direito a voto eram os deputados estaduais, que tinham de ir lá na frente e declarar para todo mundo em quem votavam. Mais intimidação seria impossível, não é mesmo? O circo estava todo armado para que a ARENA governasse todos os setores da vida nacional.

A Constituição de 1967

No Brasil, os homens da ditadura faziam questão de criar uma imagem de que o país era um regime “democrático”. Alegavam que existia partido de oposição e eleições para deputado e senador. Vá lá, mas acontece que os políticos mais críticos estavam cassados e o MDB, sob vigilância. Além disso, o Congresso Nacional ficou com os poderes muito cerceados. Um deputado podia fazer pouca coisa além de elogiar as praias douradas do Brasil. No fundo, quem mandava mesmo era o general-presidente e pronto. Dentro dessa preocupação de manter a aparência (só a aparência) de “democrático”, o regime promulgou a Constituição de 1967, que vigorou até 1988, quando finalmente foi aprovada a Constituição atual. Promulgar não é bem a palavra. Porque não existiu sequer uma Assembléia Constituinte. Os militares fizeram um rascunho do texto constitucional e enviaram para o Congresso aprovar. Congresso mutilado pelas cessações, nunca devemos esquecer. O trabalho era pouco mais do que aplaudir. Trabalhos regulados por um relógio que tocava corneta. Deputados obedientes como soldados em marcha. Para começar, eleições indiretas para presidente da República e governadores de Estado, Os prefeitos de capital e cidades consideradas de “segurança nacional” (como Santos, em São Paulo , o maior porto do país, ou Volta Redonda, no Rio de Janeiro, por causa da gigantesca Companhia Siderúrgica Nacional) seriam nomeados pelo governador. Em outras palavras, a Arena governaria o país pela força da lei (e das armas, claro). A Constituição de 1967 aumentava as atribuições do Executivo e a centralização do poder. É por isso que havia Congresso aberto. Pela Constituição, os deputados e senadores não podiam fazer quase nada, a não ser discursos. Veja bem: a lei não permitia nem mesmo que o Congresso pudesse controlar as despesas do Executivo. No país inteiro, governadores e prefeitos também podiam gastar à vontade no que quisessem - estradas para valorizar latifúndios, estádios de futebol para enriquecer empreiteiras, teatros para a elite se divertir, prédios públicos enormes para os figurões ficarem sem fazer nada no ar condicionado. Os deputados estaduais e vereadores não tinham poderes para impedir esses gastos. Os governadores perderam a autonomia para gastar. Para qualquer obra importante, tinham de pedir dinheiro ao governo federal, ou seja, ao general-presidente. O mesmo valia para os prefeitos. Por exemplo, vamos imaginar que na cidade X, o Fulano do MDB fosse eleito prefeito. A maior parte do dinheiro dos impostos ficava com o governo federal, em Brasília. O prefeito Fulano quer fazer uma escola municipal para X. Não tem dinheiro. Tem de pedir para o governador, que é da Arena e, certamente, recebe ordens de Brasília para não dar nada. Agora, se o prefeito fosse da Arena, as coisas mudavam de figura. Principalmente porque o prefeito se lembraria de apoiar a eleição de deputados e senadores da Arena. Esqueminha montado e quase sem furos. Dá para entender por que o regime militar não teve medo de manter eleições para o Congresso e permitir a existência do MDB? Era como um jogo de futebol facílimo de ganhar, porque o juiz roubava escancarado para o lado de quem já estava no poder...O pior de tudo é que o regime iria fechar mais ainda. O último ato do governo de Cas tel lo foi a LSN (Lei de Segurança Nacional). Reprimir passava a ser sinônimo de “defender a pátria”.

A Economia no Governo Cas tel lo Branco

A primeira atitude do novo governo foi anular as reformas de base. Criaram um Estatuto da Terra, que previa uma tímida reforma agrária. Claro que jamais sairia do papel dos burocratas. O latifúndio estava livre

para engolir os camponeses. A lei de 1962, que controlava remessas de lucros para o estrangeiro, foi anulada. As multinacionais foram ofertadas com todas as facilidades. Os mestres do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) foram os ministros Otávio Gouveia de Bulhões (Fazenda) e Roberto Campos (Planejamento). Para diminuir a inflação, eles aplicaram receitas econômicas monetaristas. Trataram de tirar o dinheiro de circulação. Para começar, cortaram os gastos públicos, ou seja, o governo investiria menos em hospitais e escolas – já se preparava a introdução do ensino pago nas universidades públicas e começava-se com a política de esvaziamento na qualidade do ensino público gratuito de boa qualidade, valorizando mais as instituições privadas. Até antes da Ditadura Militar, estudar em colégios particulares era amesquinhante demonstração de incompetência para acompanhar o elevadíssimo nível que então o ensino público mantinha... Em 1964, tinha sido fundado o Banco Central para controlar todas as operações financeiras do país. Também foi criada uma nova moeda, o cruzeiro-novo. Os salários foram considerados os grandes responsáveis pela crise econômica do país. Claro, os operários deviam estar ganhando fortunas e o país não poderia suportar um soldador ou torneiro mecânico passando férias na Cote d’Azur, fazendo compras na Avenue Montaigne, em Paris. Assim, os aumentos salariais passaram a ser sempre menores do que a inflação. A idéia era fazer com que o aumento de preços, por causa do crescimento dos salários, fosse cada vez menor.

Acompanhe o raciocínio dos caras. Por exemplo, se a inflação fosse de 30% naquele ano, a lei obrigava o patrão a conceder um aumento abaixo daquela inflação, de só, digamos, 20%. Claro que esse patrão iria compensar o prejuízo de ter de pagar mais salários aumentando os preços de seus produtos e serviços. (Por isso mesmo, diziam, existia a inflação!) Mas, em quanto? Se o salário aumentava em 20%, o patrão poderia aumentar os preços em, digamos, 21%: teria até um pouquinho mais de lucro do que antes. Mas o aumento geral dos preços (por causa do salário maior em 20%, todos os empresários reagiriam aumentando os preços em 20% e quebrados) seria perto dos vinte e pouco por cento, e não mais os 30% anteriores, No ano seguinte, com inflação de, suponhamos, uns 22%, o patrão poderia dar um aumento de salário de só uns 10%. Aí os preços, para compensar esse aumento salarial, subiriam uns 12%, por exemplo. E assim, num passe de mágica, a inflação teria caído de 30% para 12% ao ano. Claro que tudo isso está simplificado, mas a idéia básica era essa mesma. Agora, não sei se você se tocou: por essa receita, os salários eram comidos pela inflação. Em outras palavras, a ditadura militar reduziu a inflação arrochando os salários dos trabalhadores. Um dos recursos para diminuir salários foi a extinção da estabilidade. Pela lei antiga, depois de dez anos numa empresa, era quase impossível despedir um empregado. Isso acabou. No lugar, foi criado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), em 1966, que ainda existe mas, com os ventos ainda mais conservadores que andam soprando neste país, tem havido uma tendência a propor a suspensão até deste direito para os trabalhadores. Funciona assim: a cada mês, o patrão deposita nos bancos uma parte do salário do empregado, formando uma espécie de caderneta de poupança (outra invenção do regime militar) chamada de FGTS, Acontece que o FGTS só pode ser sacado em momentos especiais, como na compra de uma casa própria ou, caso mais comum, quando o empregado é despedido. Essa lei facilitou a vida dos empresários. Agora, despedir era tranqüilo. Os empregados, sabendo que podiam perder o emprego a qualquer momento, eram obrigados a aceitar salários mixurucas.

Grandes empresas (como as automobilísticas) chegaram a ser acusadas de ter uma armação para, de vez em quando, despedir alguns operários (logo absorvidos por outra fábrica, tudo combinado secretamente). A rotatividade da mão-de-obra (rodando de emprego em emprego) seria um excelente mecanismo para baixar salários. Em princípio, o dinheiro do FGTS serviria para que o recém-criado BNH (Banco Nacional da Habitação) financiasse casas populares. Na prática, o que aconteceu foi que o BNH acabou financiando a construção de condomínios de luxo para milionários. Ou seja, o pobrezinho pagando, indiretamente, a mansão do ricaço.

Não devemos esquecer que as greves estavam totalmente proibidas. O peão tinha de engolir quieto a pancada salarial, senão haveria outra paulada mais dolorosa ainda. Para que os empréstimos do governo federal e os impostos devidos a ele fossem pagos decentemente, criou-se a correção monetária. Antes, o sujeito podia esperar um ano para pagar impostos porque então ele pagaria uma quantia desvalorizada pela inflação. Agora, a correção monetária simplesmente aumentava o valor da dívida no mesmo percentual da inflação. Como o governo não queria emitir papel-moeda (estava combatendo a inflação), obviamente os empresários sofreram restrições ao crédito. Juros altos, dificuldade de obter empréstimos, poucos investimentos. A economia crescia pouco. Os ministros sabiam que estavam provocando esta recessão. Achavam que era um dos remédios para baixar a inflação. Realmente, as compras diminuíram. Reduzida a demanda (procura), caíram os preços: outro fator deflacionário. Para agilizar o crescimento da economia, Roberto Campos e Otávio Gouveia de Bulhões, os ministros-gurus do PAEG, criaram muitas facilidades para o investimento estrangeiro. Tinham-se ido os tempos do nacionalismo trabalhista.

Bem, e o PAEG deu certo? Para o que ele se propunha, sim, foi bem-sucedido. A inflação caiu. O preço social disso é que representa problema. Os economistas “iluminados” da época falavam pudicamente no “lado perverso” das medidas econômicas. Por que a economia voltou a se recuperar? Há várias explicações. Para começar, os investidores estrangeiros ficaram mais tranqüilos: não havia mais ameaça de nacionalismo, nem de greves e muito menos de socialismo. Além disso, o novo governo tinha eliminado as restrições ao capital estrangeiro. Assim, as multinacionais começaram a investir em peso na construção de novas fábricas. O FMI, feliz com o Brasil militar, também emprestou dinheiro, E nós vimos que ajuda do FMI era uma espécie de garantia para que outros banqueiros confiassem no país. Uma das causas mais importantes da inflação é o descontrole da economia: cada empresário tenta lucrar na marra, simplesmente aumentando os preços. Vira uma corrida histérica de preços e salários aumentando sem parar. Para reverter o quadro, deveria haver um acordo nacional dos empresários entre si e dos empresários com os trabalhadores. Mas Jango, no seu tempo, encontrara dificuldade em montar o acordo. Ocorria o oposto: as lutas de classes se tornavam mais agudas.

Obviamente, a ditadura não resolveu as coisas por consenso, promovendo um plano com que toda a sociedade concordasse. As coisas foram impostas na marra. Na marra principalmente sobre os trabalhadores. Ou seja, o consenso foi obtido na base do “Ou você concorda comigo ou entra na porrada!” De qualquer modo, a estabilidade foi conseguida. Quer dizer então que uma ditadura consegue estabilidade? Essa pergunta necessita de outra: de que tipo de estabilidade estamos falando? Quando examinamos as estatísticas econômicas percebemos que a estabilidade teve um preço: o aumento de exploração da força de trabalho.



Costa e Silva (1967 – 1969)



Os militares tinham indicado e o Congresso balançou a cabeça: o novo general-presidente era Arthur da Costa e Silva. Só a Arena tinha votado na eleição indireta. Em vez de levantar o braço, batia continência. O MDB, em protesto (era minoria), havia se retirado do plenário. Com mãos ao alto. Costa e Silva era tido como um homem de hábitos simples. Em vez da companhia dos livros, como gostava o pedante Cas tel lo Branco, preferia acompanhar as corridas de cavalos. Pessoalmente, diziam que era “gente boa”. Mas se Costa e Silva queria tranqüilidade, tinha escolhido mal o emprego. Melhor seria dar palpites no jockey.

Depois do impacto de 64, com aquela onda de prisões e fechamentos, as oposições ao regime voltaram a se articular. Até mesmo Lacerda tinha virado oposição. É que ele tivera esperança de se tornar presidente, mas aqueles a quem bajulara lhe viraram as costas. Magoado, procurou unir Juscelino e Jango, exilados, numa Frente Ampla. Pouco resultado daria. Longe do país, tinham pouca influência.

Apesar do PAEG de Cas tel lo diminuir a inflação e retomar o crescimento, a situação da classe operária vinha piorando. Em 1965, os operários paulistas ganhavam, em média, apenas 89% do que recebiam em 1960, em 1969, apenas 68%. Estava ficando feia a coisa.

Os anos 60 formaram a grande década revolucionária. Os anos da minissaia, dos homens de cabelo comprido, da pílula anticoncepcional; da guerra do Vietnã, dos hippies, do feminismo; da Revolução Cultural na China, da Primavera de Praga, dos Beatles, dos Rolling Stones, de Jimi Hendrix e Janis Joplin, do LSD, do psicodelismo, das viagens à Lua; de Kennedy, Krutchev e Mao Tsetung; do cinema de Godard, Pasolini e Antonioni; das idéias e dos livros de Sartre, Marcuse, Althusser, Hermann Hesse, Erich Fromm e Wilhelm Reich; dos transplantes de coração, dos computadores e do amor livre, de Bob Dylan, Jim Morrison e Martin Luther King; de "Paz e Amor", Woodstock e Che Guevara. Especialmente, 1968. Trabalhadores e estudantes se levantaram no mundo inteiro. Em Paris, cidadela do tranqüilo capitalismo desenvolvido, os operários fizeram greve geral e os estudantes jogavam pedras na polícia. Nos muros da capital francesa, os grafites anunciavam o novo mundo: “É proibido proibir”, “A imaginação no poder!”, “Amor e revolução andam juntos”. Nos EUA, atacava-se o racismo. Tempos de Martin Luther King e de Malcolm X, grandes líderes negros. Os estudantes norte-americanos também sonhavam com socialismo e milhares deles protestariam contra o absurdo de a máquina de guerra ianque agredir o povo do Vietnã. Na América Latina, sonhava-se com guerrilhas libertadoras. Na Tcheco-Eslováquia, aconteceu a Primavera de Praga: os comunistas, liderados por Dubcek, tentaram construir o socialismo humanista. Na China Popular, o camarada Mao Tsetung estimulava a Revolução Cultural. A Cuba revolucionária de Fidel Castro e Che Guevara mostrava o caminho para os jovens latino-americanos: guerrilha, revolução popular, socialismo “Hasta la victoria compañeros!” (Até a vitória companheiros!) No Brasil, a luta era contra uma ditadura militar e um capitalismo troglodita. Desafiando abertamente o regime, os operários fizeram greve em Contagem (Minas Gerais ). Pouco depois, pararam os metalúrgicos de Osasco (São Paulo ).

O governo militar, através da Lei Suplicy, quis impedir que os estudantes se organizassem. O maldito acordo MEC-Usaid previa a colaboração dos técnicos americanos na reformulação do ensino brasileiro. E o que os ianques propunham? Acabar com as discussões políticas na universidade: estudante deveria apenas ser mão-de-obra qualificada para atender as multinacionais aqui instaladas. Além disso, o governo queria que o ensino superior fosse pago. Ou seja, faculdade só para minoria de classe média alta para cima. Mas a UNE estava lá para lutar contra. Época gloriosa do movimento estudantil. Coragem, sonhos libertários, utopia na alma. A juventude queria o poder no mundo! Os estudantes iam para a rua contra um governo que esculhambava a universidade pública, contra um regime militar. Apesar de proibidas, suas passeatas nas ruas atraíram cada vez mais participantes, de operários e boys a donas de casa e profissionais liberais. A grande imprensa chamava-os de “infantis”, “toxicômanos”, “desequilibrados”. A polícia atacava. Cassetetes, gás lacrimogêneo, caminhões brucutu. Eles respondiam com pedras, bolas de gude (contra a cavalaria da PM), coquetéis molotov e idealismo. Os principais líderes estudantis estavam no Rio de Janeiro: Vladimir Palmeira e Luís Travassos.



Voltando no tempo...



Imagine que você, com sua idade atual, acaba de voltar no tempo. Estamos em 1968, no Rio de Janeiro. Em que é que você está pensando? O que é que você faz no dia-a-dia? Imagine que você é de classe média e está se preparando para o vestibular. Assustador. A faculdade tem vagas reduzidas. Aliás, essa é uma das bandeiras do movimento estudantil: alargar o funil que desemboca na universidade. Que curso você vai seguir? A maioria quer ser engenheiro, médico, advogado. Mas tem gente que quer conhecer o Brasil para transformá-lo: vão estudar sociologia, história, filosofia e até economia. Um amigo seu diz, brincando, que tem um professor de sociologia da USP que um dia ainda vai ser presidente da República.

Na faculdade, quem não é de esquerda está por fora. Claro que há uma povão de gente alienada, que nem dá bola para o que acontece no país. Mas você e seus amigos são conscientizados. O problema é que existe uma floresta de partidos e grupelhos de esquerda: PC do B, AP, Polop, Dissidência na Guanabara e tantos outros (sigla era um troço importante naquela época). Só não vale o PCB, que não é bem visto pela garotada, que o chama de “Partidão”. Parece com um velho sábio que não dá mais no couro. Na verdade, o fato de o PCB não aceitar a luta armada contra o regime tira o charme dele. Afinal, todos temos pôster de Che Guevara e Ho Chi Minh na parede de casa e gostamos de nos imaginar na selva entre os camponeses, com idéias na cabeça e um fuzil na mão. As pessoas lêem o suficiente para não se sentirem alienadas. Estamos em 1968 e alguns autores são obrigatórios: Leo Huberman, Engels, Lênin, Nélson Werneck Sodré, Caio Prado Jr, Moniz Bandeira e o famoso manual marxista de Politzer. Quem não leu, ouviu falar. O que é suficiente para participar de um debate, que é o que mais interessa. Para os mais metidos a espertos, cabe citar Marcuse, Althusser, Gramsci e Erich Fromm. No corredor da faculdade, vocês discutem política. Baixinho, mas escancarado (até 1968 ainda dava para fazer isso). De um lado, os que acham que primeiro devem organizar os trabalhadores para depois partir para luta armada, do outro, os que acham que a luta armada organizará os trabalhadores. Isso mesmo que você está lendo: na cabeça do pessoal, a revolução está ali na esquina. É só pegar.

Hoje tem passeata convocada pela UNE. Na faculdade, pintamos as faixas com os dizeres manjados como “Abaixo a ditadura” e o provocativo “Povo armado derruba a ditadura”. Vamos para a passeata? É um problema. Sua mãe tem medo, seu pai (na época, é claro, lembre-se de que estamos em 68) apoiou o golpe. Melhor ir escondido. Se você é mulher pior, porque tudo é proibido: freqüentar boate, beber, chegar em casa tarde da noite, viajar com o namorado e, óbvio, ir à passeata. Portanto, mais uma que vai escondida alegando que ia “ficar na biblioteca estudando”. Lá está você com o pessoal, no centro da cidade. Gritando palavras de ordem contra o regime. Dos edifícios, papel picado e aplausos. O apoio dos escritórios te enche de autoconfiança e você realmente se sente fazendo algo de importante na história do Brasil. Na cabeça, o grande hino da época, Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora / que esperar não é fazer / quem sabe faz a hora / não espera acontecer”...

De repente, chegam os homens. Marcham juntos, compactos, uma massa sem indivíduos. É a polícia. Escudo, cassetete de madeira, capacete protegendo o miolo mole. Corre que eles estão vindo! Dá tempo de pixar o muro com o spray “Abaixo a repressão!” Sai fora. O cheiro de gás lacrimogêneo incomoda. Hora de botar a pastilha de Cebion debaixo da língua, lenço molhado no nariz. O pau cantou! Contra a violência cega, a consciência estudantil, contra a brutalidade do Estado, pedradas, xingamentos e alma libertária transbordando. Não há graça nenhuma. Tem gente que sai com o rosto ensopado de sangue, hematomas pelo corpo, dentes quebrados, Muitos são presos e empurrados para o carro coração de mãe. Haja claustrofobia. Seguirão para a delegacia, para serem fichados, humilhados e levar uns cascudos. Só no final do ano é que a polícia começa a atirar para matar. Se você não apanhou muito nem foi preso, dá para chegar num barzinho no começo da noite, Depois de uns chopes, ou cuba -libre (rum com Coca-Cola), todo mundo ficava animado para contar pela décima vez suas proezas, sempre um pouquinho exageradas, é claro. Você pode estar interessado(a) numa pessoa, num cara ou numa menina. (Mas não há duplo sentido: o homossexualismo não era tolerado nem pela esquerda. Ser bicha era quase sinônimo de ser contra-revolucionário. Muitos guerrilheiros machos se remoeriam de culpa pelos anônimos desejos inconfessáveis. Só no final dos anos 70 as mentalidades começaram a mudar.) Pois bem, se você estivesse a fim de alguém, logo trataria de falar alto para aparecer. Essas coisas não mudaram demais desde então, não é mesmo? Um bom caminho era se mostrar intrépido no combate aos policiais e, ao mesmo tempo, estar por dentro das últimas novidades culturais.

No cinema, contavam muito os filmes in tel ectualizados. O esquema de Hollywood, bajulando atores e espetáculos, não estava com nada. Pelo menos nos papos-cabeça. O negócio era filme de diretor-autor. Antonioni (Blow-up, 1967, e , Zabriesky Point, 1969), Jean-Luc Godard (A Chinesa, 1967), Pasolini, Bergman, Visconti, Fellini e o nosso Glauber Rocha ( Terra em Transe, 1967, Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, prêmio de Cannes 1969 como melhor diretor), É claro que também se via muita coisa comercial... Aí as estrelas eram Marlon Brando, Richard Burton, Marilyn Monroe, Sophia Loren, Jane Fonda, Paul Newman, Marcelo Mastroiani, Alain Delon e, claro, Jane Fonda, que depois de posar nua virou militante contra a Guerra do Vietnã. Em literatura, a turma gostava de coisas engajadas como obras de Brecht, Maiakovski, Pablo Neruda, Gorki, Sartre. Mas também valia Franz Kafka, o judeu tcheco que escrevia em alemão sobre o absurdo da sociedade burocrática. O americano Henry Miller descrevia o sexo com uma crueza tão violenta que achavam que era arte. Quem já gostava de misticismo lia Hermann Hesse.

Claro que ninguém era um chato de ir a um bar e ficar conversando sobre coisas in tel ectuais e políticas o tempo inteiro. Isso só existe em série da Globo. As pessoas também dançavam, iam a festas, bebiam além da conta, namoravam, iam às compras, estudavam para as provas. Toda menina moderninha falava de amor livre. Anticoncepcional era a pílula da moda. Entretanto, mesmo entre o pessoal de esquerda, havia muito conservadorismo. A maioria das moças casaria virgem mesmo e, no máximo, permitiriam algumas carícias avançadas. Mulher que transasse com alguns caras era vista como “galinha”, e certamente ninguém iria querer algo mais “sério” com elas. Como já ensinava Maquiavel no Renascimento italiano, os preconceitos têm mais raízes do que os princípios.

O fechamento do regime (mais ainda!)

A esquerda voltava a crescer no Brasil. Nas ruas, as passeatas contra o regime militar começavam a reunir milhares de pessoas em quase todas as capitais. Diante disso, a direita mais selvagem partiu para suas habituais covardias. Aliás, covardia era a especialidade da organização terrorista de direita CCC (Comando de Caça aos Comunistas). O nome já diz tudo. Consideravam que a esquerda era feita por mamíferos a serem abatidos. Os trogloditas, então, atacaram os atores da peça Roda Viva, de Chico Buarque, em São Paulo , Surraram todo mundo, inclusive a atriz Marília Pêra. Depois, metralharam a casa do arcebispo D. Hélder Câmara, em Recife (alguns membros da Igreja Católica estavam deixando de bajular o regime). Em São Paulo , os filhinhos-de-papai da Universidade Mackenzie (onde nasceu o CCC) agrediam os estudantes da USP, na rua Maria Antônia, valendo desde pedradas até tiros de revólver.

De acordo com o jornalista Zuenir Ventura, o fanático brigadeiro João Paulo Burnier elaborou um plano criminoso, o Para-Sar. Uma loucura: os pára-quedistas da aeronáutica, secretamente, pegariam os inimigos do regime e jogariam do avião no mar alto, a uns 40 quilômetros da costa. Além disso, havia o projeto de explodir o gasômetro do Rio de Janeiro, começo da avenida Brasil, área industrial e de trânsito engarrafado. Morreriam umas 10 mil pessoas queimadas. Tragédia nacional. Burnier botaria a culpa nos comunistas e, com a população querendo o linchamento dos responsáveis, prenderia os esquerdistas e os executaria sumariamente. Que coisa diabólica, não? Só não se concretizou graças à bravura e ao patriotismo de um militar da aeronáutica: o grande brasileiro capitão Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho, o Sérgio Macaco. A operação teve de ser cancelada. Mas o capitão Sérgio foi afastado da Aeronáutica. A greve operária de Contagem terminou com acordo salarial entre patrões e empregados: Mas em Osasco a coisa foi diferente. Ela tinha sido bem melhor preparada, inclusive com participação de estudantes esquerdistas na organização do movimento. O governo então falou grosso. O sindicato dos metalúrgicos foi invadido e o presidente, José Ibraim, teve de se esconder da polícia. O exército preparou uma operação de guerra e ocupou as instalações industriais. A partir daí, quem fizesse gracinha de greve teria de enfrentar os blindados e fuzis automáticos. Ou seja, as greves acabaram.

Contra os meninos e meninas do movimento estudantil, foram lançados homens armados até os dentes. Agora passeata começava a ser dissolvida a bala. No Calabouço, um restaurante carioca freqüentado por estudantes, a polícia militar assassinou um rapaz, Édson Luís. Nem a missa de sétimo dia, na catedral da Candelária, foi respeitada pela polícia, que baixou o sarrafo nas pessoas que saíam do templo. Em resposta, a maior passeata já vista na avenida Rio Branco: a célebre Passeata dos Cem Mil (26/6/1968). Era a multidão, bonita, vigorosa, olhando para a vida, exigindo a mudança.

Os militares estavam apavorados. Até onde aquilo tudo iria levar? Concluíram que precisavam endurecer mais ainda o regime. E endureceram. As passeatas de estudantes passaram a ser reprimidas pelas próprias Fonas Armadas e muitos estudantes foram baleados. Agora, em vez do cassetete, vinha o fuzil automático. O congresso secreto da UNE, em Ibiúna (SP ) foi dissolvido, com 1240 estudantes presos.

O pior estava por vir. Faltava só o pretexto.

No Congresso Nacional, o jovem deputado Márcio Moreira Alves, do MDB, fez um discurso em que recomendava que as mulheres não namorassem os militares envolvidos com as violências do regime. O que seria do país, se os oficiais não namorassem? Ficariam com o fuzil na mão? Os generais exigiram sua punição, mas o Congresso não permitiu. Foi, então, que saiu o Ato Institucional nº 5, o AI-5, numa sexta-feira, 13 de dezembro de 1968. Claro que o caso do deputado era só desculpa. Tratava-se, na verdade, de aumentar a repressão e silenciar os opositores. O AI-5 foi o principal instrumento de arbítrio da ditadura militar. Com ele, o general-presidente poderia, sem dar satisfações a ninguém, fechar o Congresso Nacional, cassar mandatos. de parlamentares (isto é, excluir o político do cargo que ocupava, fosse senador, governador, deputado etc.), demitir juízes, suspender garantias do Poder Judiciário, legislar por decretos, decretar estado de sítio, enfim, ter poderes tão vastos como os dos tiranos.

Tem gente que chega a falar do “golpe dentro do golpe”. Se a ditadura já era ruim, agora ela piorava.E muito!


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