quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Crise no Piratini


Quinta-feira, 06 de agosto de 2009
Yeda fala. E ataca os procuradores do MPF
Na longa entrevista que deu há pouco ao Gaúcha Atualidade, a governadora Yeda Crusius refirmou o tom da nota divulgada ontem pelo Palácio Piratini, condenando a ação do Ministério Público Federal, definida como "circo político". Insistiu na tese de que tudo faz parte de um complô, motivado por interesses eleitorais, e reclamou do fato de não terem sido divulgadas as acusações que pesam contra cada um dos citados na ação de improbidade administrativa.

Quando perguntei se ao tomar conhecimento do conteúdo da ação, o que deve ocorrer nos próximos dias, ela tornaria públicas as acusações, Yeda respondeu que vai cumprir a lei. Os procuradores entendem que os citados na ação podem divulgar o conteúdo sem que isso represente afronta ao sigilo legal.

Como disse que é acendendo as luzes que se afastam os fantasmas, é de se esperar que Yeda tome a iniciativa de divulgar as acusações, se até lá a juíza Simone Barbisan Fortes não derrubar o sigilo.

Confira a íntegra da entrevista
Postado por Rosane às 09h22Comentários (0) | Envie para um amigo | Link
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Quinta-feira, 06 de agosto de 2009
Executiva do PP avalia a crise
Convocada pelo presidente do PP, Jerônimo Goergen, a executiva do partido se reúne às 10h para avaliar a crise. O clima no partido é de apreensão. Não será surpresa se deputados do partido assinarem o requerimento de criação da CPI, embora o número necessário tenha sido obtido ontem com a qadesão dos deputados do PDT.

Postado por Rosane às 09h01Comentários (0) | Envie para um amigo | Link
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Quinta-feira, 06 de agosto de 2009
Uma sombra de 1.238 páginas
A maldição de agosto, o mês do mau agouro na política brasileira, abateu-se sobre o Rio Grande do Sul na tarde nublada do quinto dia: uma ação civil de improbidade administrativa protocolada ontem na 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria pelo Ministério Público Federal (MPF) mergulhou o Estado na mais profunda crise política da sua história recente. A incerteza ronda o Palácio Piratini e cria uma interrogação sobre o que serão os próximos 17 meses do governo de Yeda Crusius.

Pela primeira vez, um governador no exercício do cargo vira réu em uma ação movida pelo MPF e corre o risco de perder o cargo por decisão judicial. Yeda Rorato Crusius, a primeira mulher eleita governadora no Rio Grande do Sul, é uma das nove pessoas citadas na ação de improbidade administrativa que tentará reaver para os cofres públicos o dinheiro desviado na fraude do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Com Yeda, transformaram-se em réus o ex-marido dela, Carlos Crusius, a assessora Walna Vilarins Meneses, o ex-secretário Delson Martini, o vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro da campanha, Rubens Bordini, dois deputados estaduais – Frederico Antunes (PP) e Luiz Fernando Záchia (PMDB) – um deputado federal, José Otávio Germano (PP), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas.

— Não haverá moleza para esses réus — avisou na entrevista o procurador Adriano Raldi, um dos seis membros da força-tarefa que nos últimos meses cruzou informações para montar o quebra-cabeça da fraude no Detran.

Clique para ler a íntegra da matéria

Postado por Rosane às 08h07

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