quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Crise no Senado

Carta O Berro.............................................................................................................................repassem

Leiam até o fim e terão uma idéia mais clara do que está ocorrendo no Senado e o que está em jogo
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Prezados Senadores,

Quero externar meu repúdio pela conduta que V.Exas têm tido em relação à questão do senador José Sarney. Os senhores estão aceitando o jogo da direita. Os senhores devem saber muito bem que a oposição aliada aos veículos de comunicação não estão querendo moralizar coisa alguma. Se fosse este o caso, há muito tempo teriam adotado esse denuncismo irresponsável dos últimos anos.

O verdadeiro objetivo da oposição e de seus aliados nas corporações de mídia é atrapalhar o governo Lula. Os senhores, com suas atitudes estão, na prática, adotando a agenda do inimigo. São, portanto, traidores do presidente Lula.

Estão pouco se importando se uma possível mudança na presidência do Senado irá dificultar a governabilidade.

(carta de José Márcio Tavares)
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CARTA CAPITAL

O Globo: coronelismo de terceira, jornalismo de quê?

Quando encerrávamos esse artigo, o site de O Globo tinha como destaque a seguinte chamada: "Simon culpa Lula por crise do Senado". A sintonia entre o senador de ética maleável e o editorial do jornal é tão intensa que é legítimo indagar: Quem trabalha para quem?

Gilson Caroni Filho

Na edição desta sexta-feira, 7/08, O Globo talvez tenha produzido um dos editoriais mais claros quanto aos seus curiosos códigos deontológicos. Com o sugestivo título “O inexplicável", o jornal deixa claro que sua única linha atualmente é a falta de linha. Uma aula de como o partidarismo e o panfletarismo inconseqüente intervêm no discurso dos principais colunistas e repercutem na cobertura, da pauta à edição final.

Assim, quando pressionado por circunstâncias políticas que ameaçam deslegitimá-lo como aparelho ideológico, os editorialistas do veículo reutilizam velhos fragmentos de suas mitologias mais surradas e de escolhas temáticas recorrentes para alcançar o objetivo indisfarçável: a pauta é atingir o governo Lula de todas as formas, inclusive se isso custar a carreira política de um associado e aliado histórico chamado José Sarney.

No primeiro parágrafo, lemos um texto que funciona como burca, filtrando verdades que se exibem aos olhos: "A patética defesa apresentada pelo presidente do Senado, José Sarney, no plenário da Casa, na quarta-feira, e o início da encenação da farsa montada no Conselho de Ética (sic) para recusar sem qualquer investigação as denúncias e representações contra o político maranhense são mais um ato da operação político-eleitoral do Planalto, cujo desfecho será a incineração do Senado como instituição em nome do projeto lulista para 2010."

Todos sabem que jornais selecionam, organizam e hierarquizam os acontecimentos, mas o trecho transcrito parece não deixar dúvidas sobre como deve funcionar uma redação empenhada, acima de tudo, em impedir a aliança PT- PMDB, inviabilizando a candidatura da ministra Dilma Rousseff. Mais que o espaço de opinião do jornal, o editorial de O Globo funciona com memorando interno, uma circular para lembrar aos seus funcionários como explicar e traduzir a vontade de quem lhes paga o salário. Aos recalcitrantes, a demissão é uma certeza.

É preciso repetir diariamente que uma eventual vitória da candidata petista implicaria a desmoralização das instituições políticas, a balbúrdia civil, a permanência da ameaça do controle estatal e censor dos meios de comunicação, além da continuação do distributivismo que ignora os preceitos neoliberais, promovendo a “gastança pública desenfreada”.

O que importa é salvar a oposição de sua falta de projetos, fazendo com que o noticiário editorializado tenha eficácia probatória suficiente para fazer de qualquer Conselho de Ética que não o subscreva a encenação de uma farsa. Nesse contexto, cabe a pergunta: será que a incineração do Senado é uma operação do Planalto ou a combustão é produzida por conglomerados midiáticos com recursos e mão-de-obra qualificada para os custos elevados da operação?

Na página 3, a matéria “Cangaceiro de 3ª classe, coronel de merda", assinada por Maria Lima, Isabel Braga e Leila Suwwan, trata do confronto entre os senadores Renan Calheiros (PMDB) e Tasso Jereissati (PSDB) no plenário do Senado concluindo que " a sessão mostrou que Sarney perdeu as condições de conter a onda crescente de ameaças e intimidações na Casa". Mostrou "como"? “Por que"? “Para quem"? As jornalistas têm o direito de criar “fatos", registrá-los como premissas evidentes por si mesmas? Ou não estamos diante de um relato jornalístico, mas de peça que atende aos interesses dos proprietários e seus sócios mais notórios?

Voltando ao editorial, o início do quarto parágrafo demonstra como o jornalismo global brinca com as palavras, produzindo um conteúdo que pode se voltar contra a própria Organização ao qual está subordinado

"O nepotismo, e não apenas no caso do senador, segue em paralelo ao patrimonialismo - a apropriação privada de recursos públicos"

Alguém precisa lembrar aos editorialistas que em casa de enforcado não se fala em corda. Como bem registra Altamiro Borges, em seu excelente “A ditadura da mídia”,” na lógica patrimonialista vigente do país, instituiu-se um tipo de coronelismo eletrônico que atrela setores do Executivo e do Legislativo às redes de comunicação". É conhecida a força da Globo que, desde a ditadura militar, tem no Ministério das Comunicações sua província. Um aparelhamento de tal monta que impede a reformulação de uma política no setor, impedindo, entre outras coisas, a adoção de um modelo de televisão digital que democratize a comunicação no país.

É preciso uma ação articulada para evitar que esse tipo de jornalismo crie um sistema político onde a democracia só existirá como o mito de almas heróicas isoladas, como história penetrada de falsas moralidades devidamente blindadas por zelosos funcionários da imprensa.

Quando encerrávamos esse artigo, o site de O Globo tinha como destaque a seguinte chamada: "Simon culpa Lula por crise do Senado". A sintonia entre o senador de ética maleável e o editorial do jornal é tão intensa que é legítimo indagar: Quem trabalha para quem? Quem é abastecido por uma narrativa classista, partidária e facciosa? De onde partem os tão propalados métodos da máfia napolitana? Um estudo sobre técnicas de edição e certo tipo de prática parlamentar oferece respostas às questões formuladas.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

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(texto de Sonia Montenegro) env.por Flávio Abelha

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Em fevereiro, o Saney foi eleito presidente do Senado, e recebeu carta de diversos senadores indicando a permanência de Agaciel Maia na diretoria. Entre eles, os senadorer Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM) e o primo de Agaciel, José Agripino Maia (DEM-RN).

Em março, o Agaciel foi defenestrado, ou seja, já era de conhecimento público quem ele era, mas em junho, casou uma filha e contou com a presença dos senadores José Agripino, José Sarney, Renan Calheiros, Garibaldi Alves, Mão Santa, Edson Lobão e Adelmir Santana.

O Arthur Virgílio, além dos US$ 10 mil que pediu ao Agaciel através de um acessor para quebrar seu galho em Paris, e que não pagou, ainda contratou, por atos secretos, 6 pessoas, dentre elas seu professor de jiu-jitsu que mora em Manaus e outro que mora no exterior.


O Heráclito Fortes é um defensor escancarado do Daniel Dantas, que já foi condenado e ainda responde a um monte de processo. Desde que FHC deixou o governo (2003), para ajudar uma de suas filhas, a contratou com um salário de mais de 8 mil, embora seu gabinete seja em Brasília e ela more em São Paulo .

João Maia , irmão de Agaciel Maia, foi um dos acusados de ter recebido R$ 200 mil para aprovar a emenda da reeleição de FHC, possui um avião não declarado, onde viajam com frequência os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia, líder do (Dem).

Segundo o Congresso em Foco: Denúncias com indícios relevantes de tráfico de influência, intermediação de interesses privados, exploração de prestígio e corrupção contra o senador Marconi Perillo (PSDB-GO) foram insuficientes para serem investigados pelo Conselho de Ética do senado.
Esse é o vice-presidente do Senado, ou seja, sai um ladrão e entra outro.

Não existe a menor intenção desses personagens de moralizar o Senado. É um jogo político, e muito sujo, e eu não vou ser inocente-útil! !!!

Sonia Montenegro.

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http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/08/05/os-simon-e-a-portocred/
Os Simon e a Portocred
Todo cuidado é pouco na análise desses fatos que descrevo a seguir. Passo os links com algumas informações iniciais, para que os comentaristas ajudem a ampliar o espectro da investigação. Mas sem pré-julgamentos nem conclusões definitivas.

Clique aqui para conferir nota de Pedro Simon mostrando que Tiago Simon é seu filho e defendendo sua participação na ONG Portosol - que faz um trabalho meritório, como informou o Prandini.

Tiago Simon é diretor do Departamento de Desenvolvimento Empresarial da Sedai (Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais) do governo gaúcho (clique aqui).

Os problemas dos Simon estão relacionados com Portocred, financeira.

Clique aqui para ir a matéria de 4 de setembro 2006, que mostra o prefeito José Fogaça lançando o programa de microcrédito da Prefeitura de Porto Alegre.

Na matéria há um parágrafo que informa que um dos presentes ao encontro é Tiago Simon, diretor da Portocred. E o governador era Germano Rigotto, aliado de Simon no PMDB gaúcho.

Aqui se tem o site da Portocred. Na página produtos mostra que ela trabalhava com crédito consignado para os governos federal, estadual, Marinha e Aeronáutica.

Aqui matéria de 12/09/2008 da oposição, no Rio Grande do Sul, informando que o Banrisul faz parte do território de influência de Pedro Simon.

Clique aqui para documento mostrando que a Portocred operava o crédito consignado através do Banrisul.

Clique aqui para matéria de 3 de abril de 2007 mostrando que a Portocred foi alvo de uma Operação Ouro Verde da Polícia Federal

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Esse é o Marconi Perillo (senador do PSDB - vice do Sarney no Senado)

("a flor do Lodo")

Os detalhes da denúncia
Em tópicos, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, listou as supostas fraudes na campanha:

1 - Constatou-se adulteração de contratos de carros de som. Para o procurador-geral, houve fraude na alteração dos contratos de aluguéis desses veículos nas campanhas de Alcides e Perillo. Com a ajuda de Waldete Faleiros, contadora do diretório estadual do PSDB em Goiás, notas fiscais de gastos de Perillo com carros de som foram alteradas para a campanha de Alcides para justificar um erro logístico percebido no fim da eleição: não havia sido contabilizada legalmente nas contas de Perillo nenhuma doação para esse tipo de serviço.

2 - Utilização de caixa 2 por meio da Multcooper, uma empresa de serviços especializados, responsável pelo pagamento de funcionários dos dois candidatos. Para o Ministério Público, a prestação de contas mostrou que havia um contrato entre as duas campanhas e a Multcooper no valor de R$ 711 mil. Cada candidato deveria pagar metade, cerca de R$ 355 mil. Entretanto, Marconi declarou à Justiça Eleitoral o pagamento de uma única parcela de R$ 416 mil, R$ 60 mil acima, o que seria indício de caixa 2. Há também o depoimento de um prestador de serviços da empresa, Vasco Melo Santos Camargo Junior, que recebeu o pagamento pelo seu serviço em dinheiro vivo, sem recibo ou contrato. As notas fiscais apreendidas da campanha de Alcides também mostram pagamento de R$ 600 mil a uma empresa chamada Cantagalo Comunicação Ltda. A despeito do alto valor, não existe esse pagamento na prestação de contas à Justiça.

3 - Utilização de notas frias - O procurador-geral Antonio Fernando acusa os dois candidatos de apresentarem uma série de notas frias para justificar gastos de campanha. Cabia à Waldete Faleiros contatar empresas para “regularizar” contas de campanha. Em uma interceptação telefônica feita pela Policia Federal, no dia 18 de dezembro de 2006, Waldete consegue realizar a fraude com o presidente da Multicooper, Genaro Herculano, de acordo com o MP.

Waldete - Eu preciso fazer uma operação em nome do PSDB, no valor de quinze mil, é possível?
Genaro - O que você precisa de mim?
Waldete - Uai, eu preciso de uma nota... e descontar o cheque.
Genaro - Tá, e os impostos, como é que você faz?
Waldete - Pois é, quanto que seria?
Genaro - Dá 16.33
Waldete - Bom, eu queria assim... na realidade são trinta, entendeu? Mas eu tava precisando fracionar.
Genaro - Mas o que é que seria? O que a gente vai colocar?
Waldete - Pois é, aí poderia ser locação de veículo.
Genaro - É, locação de veículo dá, porque eu tenho muito veículo.
Waldete - Eu só quero saber assim... como é que eu faço... Se você deposita o dinheiro e devolve...
Genaro - Faz igual aquele dia... Você traz o cheque e ela te devolve em dinheiro. Te devolve em dinheiro pra não ter problema.

Na mesma investigação, o procurador-geral aponta Lúcio Fiúza, administrador financeiro da campanha de Marconi, como seu cúmplice e homem de total confiança. Waldete liga para Fiúza no dia 20 de dezembro de 2006 para consultá-lo sobre notas frias de uma outra empresa, a Promix. Antonio Fernando afirma que fica “evidente” a participação de Marconi Perillo.

Waldete - Deixa eu falar com o senhor. Eu tô tendo dificuldade para conseguir aquele documento.
Lúcio - Hum.
Waldete - Mas me ocorreu uma idéia, vamos ver se o senhor concorda. É o Reinaldo (da Promix), ele tem um saldo devedor contábil lá no diretório. Eu não poderia... desfazer pra ele e ele...?
Lúcio - Uai... Eu não sei como é a confiabilidade, né?
Waldete - Pois é, foi por isso que eu te liguei.
Lúcio - Vamos pensar mais um pouco... Continua pensando por enquanto... Até eu pegar uma luz com o chefe.
Waldete - Tá. Porque aí não precisa nem nota entendeu? Só recibo.

4 - Ocultação de provas - Na denúncia do Ministério Público existe ainda a acusação de ocultação de provas contra Marconi Perillo, Waldete Faleiros e Lúcio Fiúza. Os diálogos interceptados no período de 8 e 12 de dezembro de 2006 mostram, de acordo com o MP, que os denunciados tiraram provas do comitê, a fim de obstruir investigação eleitoral. As provas teriam sido levadas para a casa de Marconi.

No dia 8 de dezembro, Waldete orienta Rodrigo, funcionários de um dos comitês, a esconder documentos e computadores.

Waldete - Agora que eu vi que tinha duas chamadas aqui. Pois é, era pra você sair daí, tirar o notebook, tirar os documentos...
Rodrigo - Deixa eu te falar, eles chegou de supetão, eles pegou os documentos do PSDB, viu.
Waldete - Pegou tudo?
Rodrigo - Pegou.
Waldete - Ai, meu Deus.

Mais tarde, no mesmo dia, Waldete conversa com Lúcio.

Lúcio - Por que só levaram computador?!
Waldete - Não. Levaram a documentação toda e os computadores.
Lúcio - A nossa documentação também?
Waldete - Não, a nossa tá comigo.
Lúcio - Tá certo. Deixa bem guardado, hein? Não tinha nenhum papel, nenhum rascunho.
Waldete - Não Dr. Lúcio, não tinha nada assim que comprometesse, a não ser por muita falta de sorte.

Interceptação do dia 3 de janeiro de 2007, escreve Antonio Fernando, revela que parte dos documentos subtraídos, inicialmente guardado em um cofre no Palácio das Esmeraldas, foi levado para a casa de Marconi Perillo.

5 - Uso da máquina pública - As provas colhidas durante a investigação, afirma o MP, revelam que Marconi Perillo e Alcides Rodrigues usaram servidores e bens públicos na campanha de 2006. De acordo com a investigação da Policia Federal, os seguranças usados nas campanhas eram policiais militares estaduais durante o horário do expediente.

No dia 2 de janeiro, uma interceptação telefônica entre Marconi Perillo e Lúcio Fiúza é resumida na denúncia. “Marconi avisa a Lúcio que pagou os funcionários da Fazenda e os seguranças, faltando agora o valor do salário dos sargentos que ele não sabe, diz que os sargentos vieram com uma conversa de ser 700,00, mas ele acha que é menos pois eles estão recebendo uma parte do governo”.

Além do processo no STF, o governador e o senador devem responder a ação por crime eleitoral, provocada pelo Ministério Público Eleitoral. Nesse caso, se forem condenados, podem perder o mandato.

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(repassando) enviado por Flávio Abelha

Omissão milionária

8 ago 2009

Da Revista Época, em reportagem de Matheus Leitão


De: http://jornale.com.br/zebeto/2009/08/08/omissao-milionaria/
http://revistaepoca.globo.com/EditoraGlobo2/Materia/exibir.ssp?materiaId=86855&secaoId=15223
OPACO


Álvaro Dias, no Senado, e as casas que ele está construindo em Brasília com o dinheiro não declarado à Justiça Eleitoral.


O senador Álvaro Dias, um dos que mais cobram transparência, não declarou R$ 6 milhões à Justiça


O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) é um dos que mais usam o palanque para exigir transparência do governo e de seus adversários. Mas, quando o assunto são suas próprias contas, ele não demonstra ter os cuidados que tanto cobra. Em 2006, Dias informou à Justiça Eleitoral que tinha um patrimmônio de R$ 1,9 milhão dividido em 15 imóveis: apartamentos, fazendas e lotes em Brasília e no Paraná.


O patrimônio de Dias, no entanto, era pelo menos quatro vezes maior. Ele tinha outros R$ 6 milhões em aplicações financeiras.


O saldo das contas não declaradas de Álvaro Dias foi mostrado a ÉPOCA pelo próprio senador, inadvertidamente, quando a revista perguntou sobre quatro bens em nome da empresa ADTrade, de sua propriedade, que não apareciam em sua declaração à Justiça Eleitoral. Para explicar, ele abriu seu sigilo fiscal. Ali, constavam os valores das aplicações.


A omissão desses dados à Justiça Eleitoral é questionável, mas não pode ser considerada ilegal. A lei determina apenas que o candidato declare "bens". Na interpretação conveniente, a lei não exige que o candidato declare "direitos", como contas bancárias e aplicações em fundos de investimento.


No Congresso, vários parlamentares listam suas contas e aplicações aos tribunais eleitorais, inclusive o irmão de Álvaro, o também senador Osmar Dias (PDT-PR). Osmar declarou mais de R$ 500 mil em aplicações e poupanças. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) listou quase R$ 150 mil depositados. Francisco Dornelles (PP-RJ) informou R$ 1,5 milhão em fundos de investimento. O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), atual alvo de uma série de denúncias, declarou quase R$ 3 milhões da mesma forma. Há poucos dias, Sarney foi denunciado por não ter informado à Justiça Eleitoral a respeito da casa que mora em Brasília.


Na interpretação de dois dos maiores especialistas de Direito eleitoral, Fernando Neves e Eduardo Alckmin, o espírito da lei é de transparência: "É conveniente que o político declare contas bancárias e aplicações financeiras para que o eleitor possa comparar o patrimônio no início e no fim do mandato", diz Neves. "Não há irregularidade, mas é importante para evitar confusões no caso de um acréscimo patrimonial durante o mandato", afirma Alckmin.


Álvaro Dias diz que o dinheiro não consta em sua declaração porque queria se preservar. "Não houve má intenção", afirma. Em conversas reservadas, ele tem dito que o objetivo da omissão era manter a segurança de familiares.


O dinheiro não declarado de Álvaro Dias, segundo ele, é fruto da venda de uma fazenda de 36 hectares em Maringá, Paraná, por R$ 5,3 milhões. As terras, presente de seu pai, foram vendidas em 2002. O dinheiro rendeu em aplicações, até que, em 2007, Álvaro Dias comprou um terreno no Setor de Mansões Dom Bosco, em Brasília, uma das áreas mais valorizadas da capital. No local, estão sendo construídas cinco casas, cada uma avaliada em cerca de R$ 3 milhões.


Quando as casas forem vendidas, o patrimônio de Álvaro Dias crescerá ainda mais.
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(o corruptasso) enviado pelo grupo Beatrice
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----- Original Message -----
From: Alexandre L


"O dedo sujo, infelizmente é o de vossa excelência, são os dedos dos jatinhos que o Senado pagou"



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CorrupTasso utiliza verba oficial do Senado para fretar jatinhos

Portal Terra

BRASÍLIA - O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) gastou parte de sua verba oficial de passagens aéreas paga pelo Senado, para fretar jatinhos com recursos do Legislativo. O valor somou R$ 335 mil entre 2005 e 2007. De 2007 até agora foram mais R$ 134 mil, totalizando R$ 469 mil, segundo o sistema de acompanhamento do Orçamento (Siafi). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

O senador diz que obteve autorização especial para fazer as suas viagens, já que o ato da direção da Casa que regula o benefício não permite esse tipo de procedimento. A autorização, segundo Tasso, foi obtida após o envio de ofícios para o então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. Segundo a Folha, as brechas foram autorizadas pessoalmente pelo primeiro-secretário da Casa entre 2005 e 2008, Efraim Morais (DEM-PB), sem consulta à Mesa Diretora.

Tasso Jereissati alega que os gastos no período somam apenas R$ 358 mil. Tasso tem o seu próprio avião, um jato Citation, mas afirmou que recorre a fretamentos quando o seu está indisponível. O ato que regulamenta a distribuição de passagens é claro ao determinar que cada senador terá direito só a bilhetes em aviões de carreira. Segundo o jornal, é vetado outro tipo de subsídio que não sejam os bilhetes.


Relembrando:

Asas eleitorais

No apagar das luzes de 2001, o Diário Oficial do Estado do Ceará publicou um contrato assinado por João Jaime Gomes Marinho, chefe de gabinete do então governador Tasso Jereissati (PSDB), e pelo dono da empresa Táxi Aéreo Fortaleza (TAF), João Ariston de Araújo. O negócio, no valor de R$ 410 mil, foi feito sem licitação, e o dinheiro público serviria para pagar seis meses de aluguel de um helicóptero modelo Esquilo para quatro passageiros e um avião tipo Caravan, que comporta seis pessoas. Não bastasse a dispensa da licitação, alegando calamidade pública, a surpresa maior veio agora em abril.

O mesmo Diário Oficial republicou no dia 10 de abril, sem nenhuma justificativa, o contrato triplicando o valor do aluguel para R$ 1,2 milhão. Detalhe: os novos valores estavam assinados desde o dia 7 de fevereiro, mas só foram oficializados na gestão do governador Beni Veras (PSDB), o vice de Tasso, que assumiu com a desincompatibilização do titular. Em Fortaleza operam pelo menos outras quatro companhias de táxi aéreo. O preço da TAF é o maior. O preço por hora de um helicóptero Esquilo é de R$ 2,4 mil. Na empresa Uirapuru, o mesmo aparelho sai a R$ 2 mil a hora. Já na Nortstar a hora é de R$ 2,1 mil. As empresas alugam ainda aviões bimotores, com o dobro da capacidade do Caravan, abaixo da tabela da TAF. O contrato chamou a atenção por causa dos valores e levanta a suspeita do uso na campanha eleitoral.

http://www.terra.com.br/istoe/1701/brasil/1701_pfl_esta_certo_disso_3.htm




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