segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Petrobrás

From: Pedro Castilho
----- Original Message -----
From: Paulo Metri

Tucanos chamavam Petrobrás de “paquiderme” para poder vendê-la

Convite




O Movimento em Defesa da Economia Nacional - MODECON, fundado pelo jornalista Barbosa Lima Sobrinho, convida V.Sa. para assistir ao filme documentário "O petróleo tem que ser nosso - a última fronteira" no dia 10 de agosto, segunda-feira, começando às 18 horas, no auditório do 7º andar do prédio da ABI, na rua Araújo Porto Alegre esquina com a rua México.



O filme é composto do depoimento de 34 pessoas, com duração total de uma hora. Entre os depoentes estão Carlos Lessa, Roberto Requião, Luiz Pinguelli Rosa, Sergio Ferolla, Cezar Britto, Maria Augusta Tibiriça, João Pedro Stédile, Fernando Siqueira, Paulo Betti, Cesar Benjamin, Ildo Sauer, João Victor Campos, Marcos Arruda, Manoel Cancella, Francisco Soriano, João Moraes, Abílio Tozini, Andre Bucaresky, Adriano Pires, Valério Queiroz, Hênio Barreto, Ivan Pinheiro, Paulo Metri e outros. O Diretor é Peter Cordenonsi. Foi patrocinado pelo Sindicato dos Petroleiros do RJ - SINDIPETRO-RJ e pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás - AEPET.



A pré-estreia foi no Cinema Odeon, no dia 30 de julho, tendo o cinema de 600 lugares ficado lotado. Ao término, a audiência aplaudiu de pé o filme.



A entrada é gratuita. A médica Maria Augusta Tibiriça, uma das líderes do movimento "O Petróleo é nosso" das décadas de 40 e 50, com seus atuais 94 anos de idade, irá coordenar um debate, logo após a apresentação do filme, sobre o momento atual com relação à área de petróleo.

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Pré-sal e os brasileiros

Escrito por Henrique Sotoma


O Brasil é um país de dimensões continentais e detém as maiores reservas de recursos naturais, ou seja, possui uma das maiores reservas florestais e uma das maiores reservas de água doce e também uma das maiores reservas de minérios de ferro. Sim, mas e daí? E nós brasileiros que nela habitamos e executamos um trabalho árduo para sobreviver? Nós temos os maiores problemas sociais: temos as maiores favelas, um dos maiores índices de analfabetismo, uma das maiores cargas tributárias etc. Enfim, temos as maiores desigualdades sociais: um dos menores índices de saneamento básico e de distribuição de água potável, faltam hospitais públicos com equipamentos para dar uma assistência médica aos mais necessitados, faltam moradias decentes para os mais pobres, faltam escolas decentemente equipadas e professores suficientemente preparados e remunerados para suprir uma boa educação aos jovens.


Por outro lado, o Brasil possui uma classe política das mais corruptas e aliadas a uma completa falta de ética e a comportamentos imorais. Os indivíduos integrantes dessa classe política estão muito mais preocupados em preservar os seus privilégios do que em promover oportunidades para os eleitores que os elegeram; o lema desse grupo parece ser o de tirar dos pobres e aumentar o seu patrimônio pessoal.


Os eleitores, por sua vez, estão se comportando como meros espectadores; estão apáticos em relação ao que acontece na política, não participando de debates e nem tampouco se revoltando com os fatos deprimentes que ocorrem na esfera política, como se nada lhes dissesse respeito. O povo brasileiro está anestesiado com tantos escândalos que nem se importa mais com tanta falta de dever cívico dos políticos; parece que se esqueceu da noção de poder que tem na voz e nas mãos para mudar o comportamento antiético da classe política. A sociedade civil representada pelos eleitores individualmente está se comportando de uma forma fragmentada cujo único beneficiário é a classe política e outros interesses estranhos ao desenvolvimento do Brasil e de seus habitantes.


Agora temos o petróleo do pré-sal: é a última fronteira com uma das maiores reservas de ouro negro, que "pode levar" o Brasil a um desenvolvimento sustentável e os brasileiros a um nível sócio-econômico à altura dos demais países desenvolvidos. Por que "pode levar"? Não é uma certeza? Não!


Para que o sonho se torne realidade torna-se necessário a erradicação da corrupção em todos os níveis e o combate à apatia política dos eleitores brasileiros.


Nós brasileiros não suportamos ser independentes? Gostamos de viver e trabalhar a mando dos outros? Gostamos de pagar impostos somente para beneficiar a corrupção política? Estamos satisfeitos com as fraudes na aposentadoria pública e na seguridade social em geral? Ficaremos de braços cruzados vendo o petróleo do pré-sal esvair-se do subsolo indo para os confins deste planeta em prol do benefício dos países mais ricos?


A erradicação da corrupção e o combate à apatia política dos cidadãos brasileiros só depende da postura de uma sociedade civil mais esclarecida e atuante, levando informações aos mais desfavorecidos e participando ativamente das manifestações em prol do benefício de todos, indistintamente de raça, cor ou classe social.


A realidade do momento é outra e o petróleo do pré-sal é um momento histórico e uma oportunidade única para que o Brasil pegue a nave rumo ao início de um futuro promissor e sustentável. A porta da nave está aberta e os brasileiros devem embarcar nela mostrando aos políticos que o atual comportamento na forma de governar sem ética e com corrupção não será mais tolerado e tampouco que a sua riqueza seja esquartejada e distribuída visando interesses estranhos, que não sejam o desenvolvimento sustentável desta grande nação. Nós podemos e devemos reequilibrar direitos e obrigações de toda a classe política. É um direito que nos cabe; as eleições de 2010 estão chegando e a exploração do pré-sal deve visar o desenvolvimento sustentável sócio-econômico, seja na distribuição de empregos, seja no nível de impostos e na distribuição de renda e riqueza para todos os estados do Brasil e em prol dos brasileiros.


Vamos ficar atentos aos movimentos dos políticos e mostrar que não estamos mortos e que estamos cansados de vê-los deitados em berço esplêndido. Petroleiros e brasileiros antes de tudo, vamos todos à luta!


O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!


Henrique Sotoma é diretor administrativo da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras).





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