quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Unegro RS

CAROS IRMÃOS & IRMÃS,

TOTAL APOIO AO MANIFESTO DE INDIGNAÇÃO EXPRESSADO PELO COMPANHEIRO JOSÉ ANTÔNIO (UNEGRO/RS).

NÃO PODEMOS ACEITAR OU PERMITIR A APROPRIAÇÃO INDIVIDUALISTA OU DE GRUPOS DE UMA IDÉIA COLETIVA REPRESENTADA PELO CONNEB.

POR OUTRO LADO, PARTINDO DO PRINCÍPIO DE QUE O MOVIMENTO SOCIAL DEVE TER OBRIGATORIAMENTE AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO A QUALQUER GOVERNO, SEM DEIXAR DE LADO O DIÁLOGO SEMPRE NECESSÁRIO, INCOMODA MUITO AOS COMPONENTES DO MOVIMENTO SOCIAL NEGRO, CONSTRUTOR DA IDÉIA COLETIVA DO CONNEB, A VINCULAÇÃO E DEPENDÊNCIA DE ALGUNS SETORES COM A ESFERA GOVERNAMENTAL.

QUEREMOS IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA SERMOS INDEPENDENTES. ..

FRATERNALMENTE,


Paráclito J. Brazeiro de Deus
A JUSTIÇA BROTA DA LUTA PERSEVERANTE.


Paráclito J. Brazeiro de Deus
A JUSTIÇA B ROTA DA LUTA PERSEVERANTE.

Em 01/05/2009 10:26, José Antonio dos Santos da Silva < jass_rs@terra. com.br > escreveu:




Porto Alegre, 1 de maio de 2009.

- Vais para de falar....

- Você é irresponsável. ...

Inicio minha manifestação com um questionamento: Alguém pode me responder quem é o dono do Congresso Nacional de Negras e Negras do Brasil - CONNEB?

Estamos chegando à fase mais importante, mas também a mais complicada da construção do Projeto do Povo Negro para o Brasil.

Tomo a liberdade, assumo a responsabilidade, de citar alguns nomes, mas a pergunta acima e para qualquer um que queira responder.

Companheiros Flavio Jorge, Marcos Cardoso, Edson França, Julião, Jerônimo Silva, Gilbertinho, Cleide Hilda, Martinha, Marco Resende, Marcio Alexandre, Yedo Ferreira, Nuno, Egboni Conceição, Reginaldo Bispo e outras e tantos outros, gostaria de saber se minha opinião com relação à forma que temos atrasado o CONNEB não tem sido publicas e explicitadas nos espaços onde nos encontramos e reunimos.

Mas ser chamado de “irresponsável” por quem nos momentos mais necessários da construção do debate nunca esteve presente, isto não podemos aceitar.



Se os Companheiros ainda não puderam me responder espero que o Art. 1° do Regimento do Congresso não tenha sido mudado, pois se foi, por favor, nos avisem.

O diz o Parágrafo Único do Art. 4°:



Portanto, em meu entendimento as decisões são coletivas a partir do temário proposto e consolidadas no PLENÁRIO das Assembléias Estaduais e Nacionais.

Bem, aqui para mim e que esta o centro de todos os problemas que impedem o andamento do Congresso:



Precisamos entender, e sabemos das dificuldades financeiras, mas as decisões de: organização, implementação e desenvolvimento das atividades e do colegiado da Coordenação Política Nacional e não da Comissao Executiva, como bem fala o Regimento do Congresso aprovado em abril de 2007, na cidade de Belo Horizonte/MG.

Por tanto leia-se o que diz o Art. 09°:



Mas infelizmente hoje os membros da Comissao Executiva entendem que as decisões são deles e não da Coordenação Política Nacional, como prevê o Art. 09° do Regimento do Congresso.

Por isto, volto a repetir e assumo o que estou afirmando ao colocar o nome daqueles companheiros e companheiras lá em cima de minha mensagem:

1. As minhas opiniões com relação ao papel da Comissao Executiva e desconhecido de algum dos seus membros?

2. Alguma vez, fiz algum comentário que não tenha sido publico e publicizado aos membros da Comissao Executiva com relação a minha posição pessoal?

Podemos e devemos ter opiniões diferenciadas. Temos de explicitá-las, faz parte do processo democrático e da construção coletiva.

Se pensássemos todos iguais não estaríamos em Entidades, Organizações e partidos diferentes, como também temos de respeitar a opinião e o pensamento daqueles que não militam em organizações e em partidos.

Bem faço de novo a pergunta: De quem é o CONNEB?

Pois precisamos definir de uma vez qual o nosso papel como seres que querem mudar a realidade de uma população que vem sendo oprimida a mais de 500 anos.

Precisamos definir e aprender a repassar responsabilidades, mas também as pessoas precisam aprender que quando falam não falam só em seu nome, falam no nome de um coletivo que lhe confiou a representatividade.





Falo em responsabilidade pois fomos indicados para falarmos em nome de um coletivo de Entidades em nosso Estados que acreditam que quanto estamos em alguma reunião representando aqueles que nos desiguinaram a representatividade, estamos falando aquilo que foi aprovado pelo coletivo, não aquilo que e de meu interesse ou da organização que represento, mas sim do coletivo.

Por isto o papel de uma Coordenação Política Nacional com representação de todos os Estados que estão trabalhando e pensando o Projeto do Povo Negro para o Estado Brasileiro.

Por isto exercitar a troca de confiança, pois você só se torna um líder se aqueles que você esta a liderar em determinado momento, confiam no trabalho que você esta realizando.

E foi isto que fizemos lá atrás, no inicio deste trabalho, que não podemos esquecer, que a construção deste Congresso não é nossa, mas sim de Companheiros e Companheiras que a muito tempo vem lutando para que isto aconteça. Desta vez não cometerei o erro de citar quem ou quantas pessoas foram que iniciaram este sonho, mas não posso deixar de citar que tive aproximação da necessidade da realização deste Congresso no ano de 2001, na cidade de Porto Alegre, através do Companheiro Yedo Ferreira do Movimento Negro Unificado – MNU, que naquele ano passou as minhas mãos vários documentos elaborados por ele que apontavam para esta construção. Depois a outra pessoa que não posso deixar de citar que me fez buscar mais informações sobre este Congresso foi o meu Camarada José Lucio “Socialista”, da UNEGRO/RJ. /span>

Por tanto com isto quero dizer que Companheir@s e Camaradas, conjuntamente vêem construindo este momento, que não é o momento de uma pessoa ou de uma entidade, mas um momento do conjunto do coletivo do povo negro deste país.

Por fim, e sei que algumas pessoas irão se perguntar o porque desta mensagem, não podemos aceitar a forma deselegante e desrespeitosa que algumas pessoas vêem tratando as decisões do conjunto do coletivo.

Não podemos aceitar que acordos de interesse pessoal atrapalhem as decisões do coletivo, pois assim já mais poderemos dizer que representamos o coletivo de negras e negros deste país.

Volto a solicitar e aguardo que os companheiros citados acima ou até mesmo aqueles que não foram citados possam me responder: Quem é o DONO do Congresso Nacional de Negras e Negras do Brasil, pois se formas caluniadores, difamadoras e desrespeitosas como tem acontecido por pessoas mal intencionadas, que querem se denominar como donos da verdade dentro do CONNEB continuarem acontecendo, corremos o risco de não construirmos o Projeto do Povo Negro para o Brasil.

Por tanto, não abro mão de colocar a publico minha opinião, mesmo que não seja de interesse de muitas pessoas.

E que precisamos urgentemente chamar uma reunião da Coordenação Política Nacional para que possamos construir a Assembléia do RS e no plenário fazermos o debate de opiniões.

E encerro dizendo: não é a Comissão Executiva que define os rumos do Congresso e sim a Coordenação Política Nacional.







JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS DA SILVA

Secretário Geral da UNEGRO/RS



Contatos:

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53.99491618

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jass_rs@terra. com.br

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MSN: jass_rs@hotmail. com

Skype: jassrs62



"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons" Martin Luther King.



Ubuntu: é uma antiga palavra Africana, cujo significado é "humanidade para todos". Ubuntu também quer dizer "Eu sou o que sou devido ao que todos nós somos".




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"Estamos convencidos de que a mudança histórica em perspectiva
provirá de um movimento de baixo para cima,
tendo como atores principais os países subdesenvolvidos
e não os países ricos; os deserdados e os pobres
e não os opulentos e outras classes obesas;
o indivíduo liberado partícipe das novas massas
e não o homem acorrentado;
o pensamento livre e não o discurso único.
Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia
formas inéditas de trabalho e de luta;
a semente do entendimento já está plantada e o passo seguinte é o seu florescimento
em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia."

Milton Santos em Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal

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