sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Angola

NÃO SABIAS ?

O mais triste é que ninguém está preparado para unificar forças pacíficas para lutar contra essa situação de que o testo apresenta.
Até mesmo aqueles, na sua maioria, que se dizem refugiados politicos no exterior e que conseguiram entrar em uma universidade têm como objectivo buscarem falar muito bem do que nunca foi verdade a fim de tentarem serem vistos como bons camaradas e serem puxados a turma dos ditadores do poder a governação.
Surprendentemente sertos individuos que no seu período de formação universitária que também buscavam o mesmo comportamento e que depois ficaram esquecidos, mesmo com quotas que davam aos cofres do grupo ditador de Angola no exterior, agora fazem uma campanha para criarem um partido político Angolano no exterior. Isto porque os sonhos individuais des-solidificou e mesmo com um diploma na mão nada mudou em suas vidas.

Imaginemos o clima politico sob comando do antigo ditador o presidente e já falecido Mobutu-Sesseco do atual Kongo-Democrá tico. O mesmo de que se vivia no Kongo é a mesma cópia politica de que se vive em Angola.

Isto é o reflexo da democracia que não se implantou em Angola depois dos acordos de Alvore de onde os três movimentos de libertação de Angola (FNLA,UNITA e MPLA) tiveram como acordo em proclamar-se primeiro a independência do país e só depois da independência fazer-se as eleições democráticas, mas que tudo acabou-se pelo orgulho no poder guerreando-se entre si em que os derrotados se tornaram inimigos regionais e depois inimigos do povo por não aceitarem a derrota. Falo da FNLA que antes recebia apoio da América e com sua derrota quem fosse bacongo era visto como um membro da organização canibal e posteriormente a UNITA passado a receber apoio da América também passou a ser visto como movimento assassino e que o povo ovimbundu eram umilhados pelos povos ndongo nas roças de café e que pela expressão de política de reconciliação sob a linguagem de Agostinho Neto e com um partido sem projecto de governo, permetiu a invazão de Zairenses em massa para Angola alegando de que são Angolanos refugiados no país vizinho. Ai começou-se a fase da destruição das culturas locais em Angola com a corrupção popular que encendea a nossa Antiga e bela Angola com o descontrolo governamental quanto a estabilidade política, econômica e social, mas disiam em discursos de sempre que "pelo poder popular a luta continua e a vitória é certa"

Imaginemos as lutas da juventude estudantil Brasileira desde 1964 quando o Brasil passava pela ditadura militar. Embora de eu reprovar a colonização globalizada de que se vive em Angola por este país, tenho a sua juventude dos anos sessenta que muito agiram para que atualmente a sociedade Brasileira vê a democracia como parte do desenvolvimento de seu país sem precisar de colonização globalizada como fazem com Angola. O que a juventude estudantil Angolana faz para o melhor de seu país?


O caminho para o desenvolvimento de Angola e Angolanos não é contratar pedreiros no exterior para construir estradas ou prédios que já mais servirá ao povo para depois danificar-se e buscar novamente extrangeiros para reconstrui-los por falta de manutenção.
Se investicem a maior verba na educação e tecnologia, formando homens e mulheres do país, contratando professores com condições de formarem até mesmo doutores de campo ou profissionais de escalão superior por tempo determinado, teriamos grandes mestres da ciência a que permetia o governo investir em tecnologias de origem Angolana e até mesmo possivelmente apostar em projectos nucleares.

Infelizmente somos aqueles que pensamos que os diamantes e o petróleo nunca vai acabar, mas quando tudo isso acontecer os maldosos cidadãos não vão existir mais.
Que pena do meu país....!



--- Em qua, 14/10/09, Margarida Castro escreveu:


De: Margarida Castro
Assunto: Angola/Luanda é um luxo para poucos, por Bruno Garschagen
Para: "margarida"
Data: Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009, 14:04




--- On Wed, 10/14/09, Rui Castro,Angola, partilhou:

Date: Wednesday, October 14, 2009, 1:13 PM


ASSIM NOS TEMPERAM (ALGUNS)

Antes de verem os projectos para a nova Baía de Luanda (clicar abaixo), leiam o texto do jornalista brasileiro Bruno Garschagen, saído no jornal i, de 29 de Julho passado


http://videos. sapo.pt/g5vqzlNa y0ZhDY5aTz5n

Luanda é um luxo para poucos

VISTO DE FORA
Luanda é um luxo para poucos, por Bruno Garschagen

A revista "Foreign Policy" saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Estive em Luanda no final da semana passada e o que vi foi um estado policial e muita miséria

Você reconhece essa nação? O título da publicidade em formato de reportagem que a revista "Foreign Policy" publicou em sua edição de Maio/Junho saudava Angola por seu "espectacular crescimento económico". Por sua segurança e estabilidade política. Por seu poder regional para promover a paz. Quem pode duvidar de um país turbinado pela indústria petrolífera?
Estive em Luanda no fim da semana passada para uma série de encontros pelo OrdemLivre.org, o programa lusófono da Atlas Economic Research Foundation em parceria com o Cato Institute. É a cidade mais cara em que já pus meus pés. Não há calçadas para pôr os pés. Não há espaços nas ruas para tantos carros. Os veículos novos e importados driblam o tráfego intenso e a miséria que bate nos vidros em busca de clientes para produtos chineses de marcas famosas. Ou de uma mera esmola que drible a fome.
Luanda parece recém-saída de um terramoto. Construções decadentes são a moldura trágica para os poucos prédios novos e para as construções em curso. O lixo espalha-se no chão como folhas da relva. A cidade cheira mal.
O transporte público é precário. Autocarro é um luxo reduzido e irregular.
Não há táxi. Quem tem dinheiro aluga um carro com motorista. Quem não tem anda espremido em carrinhas lotadas. Ou a pé. Foi o que fiz.
Os pobres de Luanda vagam pelas esquinas. Grupos de homens concentram-se em vários pontos da capital. Os trabalhos disponíveis exigem qualificação.
Muitos deles nem sequer sabem ler ou escrever. A taxa de iliteracia é de 32,6%, segundo o CIA World Factbook.
Luanda é um estado policial. É mais simples obter um visto de entrada para a China comunista. Quase mediram meu crânio e contaram meus dentes. No aeroporto, os sempre gentis funcionários da imigração olham com aquele semblante de vampiro esfomeado. No hotel, um formulário do governo solicita-me informações pessoais e objectivo da visita. Um gesto de boas-vindas um tanto excêntrico. A despedida? Guardas no aeroporto confiscaram todas as notas da moeda local. Não, não deram factura.
Estabilidade política? Como não? O presidente José Eduardo dos Santos está no poder desde 1979. Não vejo outra forma de garantir a estabilidade do que se manter no poder durante 30 anos. E daí? Vendo fotos de Luanda na década de 1970 e lembrando o que vi pessoalmente há alguns dias é impossível não pensar nas virtudes da estabilidade adquirida naquele país por aquela elite política.
Parte do país vai muito bem, obrigado. Mora em condomínios fechados afastados da miséria do centro. São os beneficiários do "espectacular crescimento económico" que perverte a ideia de um desenvolvimento cuja riqueza permite que grande parte da população saia da miséria.
O estado angolano exerce o monopólio da actividade económica e decide quem poderá desfrutar das benesses do sector petrolífero. O mercado, lá, não existe. Na lista de 141 países do Índice de Liberdade Económica do Fraser Institute, Angola aparece na penúltima posição. Notável.
As riquezas naturais de um país sob um governo autocrático funcionam como um muro perverso entre o Estado e a sociedade. Se o orçamento do governo não advém da riqueza produzida pela sociedade, a população perde o poder de pressão sobre a elite política. É convertida num estorvo que deve ser controlado.
A população ainda carrega no espírito e no corpo a desolação da guerra civil, encerrada há apenas sete anos. A riqueza exibida pelos poucos é um apelo muito forte entre os jovens desafortunados. É natural que prefiram integrar a elite a lutar por mudanças políticas que beneficiem os indivíduos e não apenas um grupo protegido pelo Estado.
Mas há uma minoria que nos permite alimentar a esperança, mesmo que a longo prazo, de reforma do statu quo. São estudantes, professores, jornalistas, advogados, intelectuais, que trabalham de forma isolada ou articulada para "desprivatizar" o governo angolano. São indivíduos que, no futuro, poderão repetir a mesma pergunta sem qualquer ponta de ironia: "Você reconhece essa nação?"

Jornalista brasileiro e mestrando em Ciência Política e Relações
Internacionais no IEP/UC


Com os Melhores Cumprimentos de



Rui Fernando Guimarães de Castro
LUANDA
A N G O L A
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"Não amaldiçoe a escuridão. Acenda uma vela”

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