Obviamente a data do e-mail anterior estava errada. É 17 de DEZEMBRO!
QUASE TODO MUNDO SABE QUE EM SP VAI ROLAR O SIMPÓSIO DO SAMBA (NÃO SABE? VEJA AQUI: http://comunicacidade.unicid.br/simposiodosamba.htm), QUE DOMINGO DIA 13 VAI ACONTECER A FEIRA PRETA NO ANHEMBI, COM UMA EXTENSA PROGRAMAÇÃO.
O QUE AS PESSOAS TALVEZ NÃO SAIBAM É QUE O QUILOMBHOJE VAI ESTAR COM UM ESTANDE NESSES EVENTOS.
VAI LÁ CONHECER NOSSOS LIVROS!
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E APROVEITE PARA AGENDAR-SE PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO CADERNOS NEGROS VOLUME 32 - UM VOLUME DE CONTOS
DIA 17 DE DEZEMBRO DE 2009 - QUINTA-FEIRA
A PARTIR DAS 19H30
NO AUDITÓRIO DA UNINOVE CAMPUS VERGUEIRO
R. VERGUEIRO 235 - METRÔ SÃO JOAQUIM
QUEM ESTÁ NO LIVRO? VEJA ABAIXO E LEIA O TEXTO DO PROF. EDUARDO DUARTE
Ademiro Alves (Sacolinha)
Foi Ariano Quem Fez os Caracóis Chorarem
Cristiane Sobral
Cauterização
Cuti
Abraço do Espelho
Débora Almeida
Bandelê
Dirce Pereira do Prado
A Infância de Daiane
Elizandra Souza
Disritmia
Fátima Trinchão
Salve as Folhas - Kò Si Èwè Kò Si Òrisà
Fausto Antônio
A Encruzilhada
Hélio Penna
Graveto
Jônatas Conceição (in memoriam)
Nossas Mães
José Luanga
Identidade
Mel Adún
Le Corbusier
Michel Yakini
Orvalho da Manhã
Paulo Gonçalves
O Escolhido
Serafina Machado
As Máscaras de Dandara
Sergio Ballouk
Jogo Eleitoral
Sidney de Paula Oliveira
Ralado
Valdomiro Martins
As Bifurcações do Tempo
Entrevista de Emprego
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A seguir, o professor Eduardo Duarte, da UFMG, fala sobre a série Cadernos Negros em uma das orelhas do livro:
Trinta e dois anos não são trinta e dois dias. São alguns milhares de dias e instantes de criação. Sobretudo, de suor: luta, nem sempre vã, com a palavra. A percorrer os sinuosos caminhos da ficção e da poesia, da leitura e da escritura, para cimentar, tijolo por tijolo, uma tradição. Trabalho este que parte do território herdado – as inscrições-prescrições do passado novecentista e moderno – com seus marcos e alicerces, tomados como rotas para a continuidade e a invenção. A consolidar, quase sempre sob o olhar descrente dos sistemas editorial e acadêmico, que presidem a cultura da memória (e do esquecimento), uma jovem tradição – a da literatura afro-brasileira, ou negra, como defendem muitos dos envolvidos neste work in progress desde seus começos.
Milhares de dias e de instantes que se multiplicam, movidos pelo projeto dialógico de aproximar subjetividades tocadas por rotas comuns-comunitárias, todavia, nem sempre convergentes quanto às formas e estratégias mais adequadas ao enfrentamento dos desafios surgidos no meio dos caminhos.
Quilombhoje – termo que expressa o projeto de superação do gueto pela aproximação companheira de vozes múltiplas, de múltiplos locais, masculinas e femininas, a compartilhar a cor e a existência, para delas fazer literatura. Quilombo semiótico e pós-utópico, a reunir – em dezesseis volumes de contos – tendências e, mesmo, gerações distintas, numa diversidade que comprova, pela persistência, a concretização, ano após ano, década após década, a vitalidade do projeto quilombista em sua expressão literária. Aos autores que estreiam – ou leitores que só agora a descobrem – a certeza de que essa literatura veio para ficar e, nunca nos esqueçamos, não é de hoje.
Eduardo de Assis Duarte
Professor da UFMG, Pesquisador do CNPq e
Coordenador do site literafro (www.letras.ufmg.br/literafro)
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