segunda-feira, 8 de junho de 2009

Roda Viva


José Sergio Gabrielli
Presidente da Petrobras


A Petrobras surgiu em 1953, quando o presidente Getúlio Vargas criou a empresa para explorar o monopólio do petróleo. A estatal se fortaleceu durante o governo de Juscelino Kubitschek e no regime militar, por sua importância estratégica e econômica, foi um instrumento de controle dos preços internos dos combustíveis.

A crise do petróleo no início dos anos 70 pressionou a empresa a procurar novas reservas e o resultado foi a descoberta de petróleo na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.

Concentrando cada vez mais a exploração no mar, a Petrobras tornou-se a maior especialista do mundo em buscar petróleo em águas profundas. A tecnologia desenvolvida permitiu ao Brasil, em 2006, chegar à auto-suficiência na produção de petróleo.

A empresa tem também o desafio da busca de energias alternativas, num mundo que procura reduzir não só a dependência mas também o uso dos combustíveis de petróleo.

Agora, a Petrobras enfrenta um problema interno, ao ser alvo de uma investigação no Congresso, com a CPI da Petrobras instalada no Senado.

José Sergio Gabrielli, economista e doutor em economia, está na Petrobras desde 2003, onde entrou como diretor financeiro e passou a ocupar a presidência em 2005.

Participam como convidados entrevistadores:
Irany Tereza, coordenadora de economia da sucursal do Rio de Janeiro do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Estado; Claudia Schüffner, repórter de petróleo, gás e energia da sucursal do Rio de Janeiro do jornal Valor Econômico; Gilberto Nascimento, editor da revista Carta Capital; Marcelo Onaga, colunista da revista Exame.
Twitters no estúdio: Tiago Dória, jornalista e blogueiro (http://twitter.com/tdoria); Lucia Freitas, jornalista (http://twitter.com/lufreitas); Marcelo Soares, jornalista (http://twitter.com/msoares).
Fotógrafo convidado: Samuel Jr., analista de sistemas (http://www.flickr.com/people/samucs)

Apresentação: Heródoto Barbeiro



Transmissão ao vivo pela Internet a partir das 17:30. O programa começará às 18:30.



O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h10.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva

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Para cancelar o recebimento dos emails do Roda Viva, por favor, acesse:
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva/comenteeparticipe-cancelar.asp.

Polícia elucida homicídio

Polícia Civil elucida homicídio na Capital
05/06/2009 16:32


Num esforço integrado de várias equipes da Polícia Civil foi elucidado mais um homicídio na Vila Bom Jesus. No início da tarde dessa quinta-feira (04), por volta das 14h50min, uma equipe da Delegacia de Homicídios, coordenada pelo Delegado Bolívar Llantada, foi deslocada para a Vila Bom Jesus, onde um adolescente de 16 anos de idade havia sido assassinado com um tiro na têmpora direita.

Iniciadas as investigações, foram empreendidas diligências para a captura do autor do disparo, que poderia estar pelas cercanias do local do crime. À noite, o inspetor Jorge Luis Silva dos Santos, da Equipe Alfa 36, da DHD, foi contatado sobre o paradeiro do suspeito do crime, que se escondera em Guaíba. Com o apoio da Brigada Militar de Guaíba, o suspeito foi preso e trazido até a Área Judiciária, onde foi autuado em flagrante delito pelo delegado Flademir Paulino de Andrade.

Segundo o delegado Bolívar, a rápida elucidação do crime se deu em apenas nove horas, já que o auto de flagrante foi lavrado às 23h50min. Foi possível graças à presteza com que agiram a Equipe Alfa 36, da Delegacia de Homicídios, bem como a equipe volante 02, da DPPA, a Brigada Militar de Guaíba e o Plantão da Área Judiciária.

Fonte: Ascom PC

Comando Ambiental recebe homenagem

Comando Ambiental da BM é homenageado na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
05/06/2009 17:01


Nesta sexta-feira (5), às 15h, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, ocorreu a sessão solene de outorga do diploma honra ao mérito ao Comando Ambiental da Brigada Militar, proposta pelo vereador Beto Moesch. O evento contou com a presença do subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel Lauro Binsfeld e do comandante do CABM, tenente coronel Eduardo Passos Mereb, que falou em nome da Corporação.

Fonte: PM5-Imprensa/BM

News Racismo

Para 'Economist', má qualidade da educação 'freia' desenvolvimento do Brasil
Para revista, Brasil deveria investir mais em educação básica

Um artigo na edição mais recente da revista britânica The Economist traça um panorama da situação da educação no Brasil e afirma que a má qualidade das escolas, "talvez mais do que qualquer outra coisa", é o que "freia" o desenvolvimento do país.
Citando os maus resultados do Brasil no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), realizado a cada três anos pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a revista afirma que, apesar dos grandes investimentos e progressos em setores como política e economia, em termos de educação, o país está "bem abaixo de muitos outros países em desenvolvimento" .
A publicação compara a situação brasileira à da Coreia do Sul, que apresenta bons resultados no Pisa.
"Até a década de 1970, a Coreia do Sul era praticamente tão próspera quanto o Brasil, mas, ajudada por seu sistema escolar superior, ela saltou à frente e agora tem uma renda per capita cerca de quatro vezes maior".

Sindicatos
Para a revista, entre os principais motivos para a má qualidade da educação no país está o fato de muitos professores faltarem por diversas vezes às aulas e os altos índices de repetência, que estimulam a evasão escolar.
Na opinião da Economist, o governo precisa investir mais na educação básica. "Assim como a Índia, o Brasil gasta muito com suas universidades ao invés de (gastar) com a alfabetização de crianças".
A publicação afirma ainda que o Brasil precisa de professores mais qualificados. "Muitos têm três ou quatro empregos diferentes e reclamam que as condições (de trabalho) são intimidadoras e os pagamentos baixos".
Afirmando que, apesar da situação, os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva conseguiram avanços - embora vagarosos - no setor, a revista afirma que os sindicatos de professores "representam um grande obstáculo para melhorias".
"Quase qualquer coisa que atrapalhe sua paz causa greves", afirma a publicação britânica, dizendo que o sindicato dos professores do Estado de São Paulo, por exemplo, se opôs "a uma proposta que obrigava os novos professores a fazerem testes para assegurar que são qualificados" .
A Economist defende que a receita para melhorar a educação no país seria "continuar reformando o sistema escolar, enfrentar os sindicatos dos professores e gastar mais em educação básica".
"A conquista do mundo - mesmo a amigável e sem confrontos que o Brasil busca - não virá para um país onde 45% dos chefes de famílias pobres têm menos de um ano de escolaridade" , diz a publicação.
http://www.bbc. co.uk/portuguese /noticias/ 2009/06/090604_ economist_ educacao_ cq.shtml

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Eu já sabia!!!


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HEITOR (((((º_º))))) CARLOS
http://portodoscasa is.blogspot. com/
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Corpo de Mulher é encontrado

Polícia Civil de Gravataí encontra corpo de mulher desaparecida
05/06/2009 18:10


Agentes da 2ª DP de Gravataí localizaram, nesta quinta-feira (04), o corpo de Jaqueline Viafore. Ela estava desaparecida desde o dia 24/05/09, conforme registro 5261/09, da 2ª DP de Gravataí. O cadáver foi encontrado em um matagal, distante 50 metros da residência de Jaqueline, e estava oculto em um buraco, possivelmente um poço desativado.

Segundo o delegado delegado Paulo Costa Prado, titular da 2ª DP de Gravataí, as buscas continuam e não está descartada a possibilidade de pedidos de prisões de possíveis suspeitos, uma vez que as investigações apontam para o crime de homicídio.

Fonte: Ascom PC

Caça-níqueis

Polícia Civil apreende máquinas caça-níqueis em Porto Alegre
05/06/2009 18:14


Na tarde desta sexta-feira (05), por volta das 14h, a 19ªDP apreendeu 42 máquinas caça-níqueis, 14 poltronas, 20 cadeiras, um computador e dois monitores de LCD. A casa de jogos funcionava nos fundos de uma garagem localizada na Avenida Salvador França, em Porto Alegre. Havia uma porta falsa que dava acesso à sala de jogos.

Segundo o delegado Eduardo Hartz, responsável pela operação, a senha para ingresso no local era "BOX 21".

Fonte: Ascom PC

Contatos

Contatos das Assessorias de Comunicação da SSP
05/06/2009 18:21


Para facilitar e tornar mais ágil o trabalho dos profissionais de imprensa que buscam informações da Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) e seus organismos vinculados (Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias e Superintendência dos Serviços Penitenciários), principalmente aos finais de semana e feriados, informamos os telefones celulares funcionais das respectivas assessorias, assim como fones convencionais e e-mails para outras demandas durante a semana.

Solicitamos aos profissionais da mídia para que busquem sempre com as assessorias a intermediação das demandas junto às fontes de cada instituição. Ressaltamos também que ao pé da página inicial do site da SSP ( www.ssp.rs.gov.br ), no banner Cadastre-se, pode ser efetuado o registro para recebimento do mailing diário de notícias da Secretaria.

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA ( www.ssp.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Jornalista Amilton Belmonte
Fone: (51) 3288-1919/3288-1994 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional: (51) 8445-8670 *
e-mail: comunicacao@ssp.rs.gov.br

* Aparelho programado para receber apenas chamadas identificadas

POLÍCIA CIVIL ( www.pc.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Delegada Patrícia Tolotti Rodrigues
Fones: (51) 3288-2380/3288-2381 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celulares funcionais: (51) 8445-9454 e 8445-9748
e-mail: imprensa@policiacivil.rs.gov.br

BRIGADA MILITAR ( www.brigadamilitar.rs.gov.br )
Coordenador de Comunicação: Tenente-Coronel Valmor Araújo de Mello
Fones: (51) 3288-2930/3288-2932 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celulares funcionais: (51) 8501-6577 e (51) 8501-6575
e-mail: pm5-imprensa@brigadamilitar.rs.gov.br

SUPERINTENDÊNCIA DOS SERVIÇOS PENITENCIÁRIOS ( www.susepe.rs.gov.br )
Assessor de Imprensa: Jornalista Marco Antonio Vieira
Fone: (51) 3288-7285/3288-7289 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional: (51) 8443-6887
e-mail: imprensa@susepe.rs.gov.br

INSTITUTO-GERAL DE PERÍCIAS ( www.igp.rs.gov.br )
Assessor de Imprensa: Jornalista Maria da Graça Kreisner
Fone: (51) 3288-5165 (segunda a sexta-feira, horário comercial)
Celular funcional: (51) 8445-8627
e-mail: comunicacao@igp.rs.gov.br





Polícia Civil de Alvorada prende quadrilha suspeita de clonar veículos
05/06/2009 18:25

Após 15 dias de investigação, na manhã desta sexta-feira (05), policiais da 1ª DP de Alvorada receberam a confirmação de que veículos furtados na noite de ontem, em Porto Alegre, estariam numa oficina no bairro São Pedro, em Alvorada, para serem clonados.
No local foram encontrados cinco veículos e autuadas em flagrante quatro pessoas. Um dos veículos foi furtado ontem às 21h45min, na Avenida Ceará, em Porto Alegre. Também foi detido o proprietário de um ferro velho na Avenida Getúlio Vargas, que fornecia a nota fiscal para a quadrilha.
Segundo a Polícia, a investigação continua no sentido de prender o suspeito de fornecer a documentação para estes veículos.
Fonte: Ascom PC




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Conferência Internacional do Teatro

Caro(a)s,

Pedimos que nos auxilie na divulgação deste evento, encaminhando este e-mail para movimentos sociais, institutos, instituições, universidadese etc.

Cordialmente,
Ney Motta - Assessor de Comunicação / Centro de Teatro do Oprimido
Av. Mem de Sá 31, Lapa/RJ - CEP 20230-150 | (21) 2539-2873 e 8718-1965
neymotta@terra. com.br | www.ctorio.org. br

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1ª Conferência Internacional do Teatro do Oprimido Um tributo a Augusto Boal e à continuidade de sua obra 20 a 26 de julho de 2009, no Rio de Janeiro

Com alegria e esperança renovadas, confirmamos a realização da 1ª Conferência Internacional do Teatro o Oprimido a realizar-se de 20 a 26 de julho de 2009 no Conjunto Cultural da Caixa - Teatro Nelson Rodrigues e Teatro de Arena -, na cidade do Rio de Janeiro. O evento será um tributo a Augusto Boal e sua obra, e um marco histórico para a continuidade de seu trabalho e desenvolvimento de seu Método. Informações atualizadas poderão ser lidas no site www.ctorio.org. br.

Conferência Internacional do Teatro do Oprimido:

A programação relacionada à Conferência será gratuita e aberta ao grande público, mediante inscrição. Os interessados devem preencher e enviar a ficha de inscrição anexa para helensarapeck@ ctorio.org. br c/c geobritto@ctorio. org.br, até 20 de junho de 2009. A inscrição será confirmada através de carta-convite.

20/07 - Cerimônia de abertura com coque tel de lançamento da sexta edição da revista Metaxis, a publicação do Centro de Teatro do Oprimido, instituição da qual Augusto Boal foi o diretor artístico por vinte anos;

21 a 23/07 - Painéis de discussão sobre o impacto da aplicação do Teatro do Oprimido em diversas regiões do mundo e em diferentes áreas temáticas;

21 a 24/07 - Mostra Internacional de Vídeos;

21 a 24/07 - Apresentações de espetáculos de Teatro-Fórum com sessões de Teatro Legislativo;

21 a 26/07 - Exposição de produções da Estética do Oprimido.

Encontro Internacional de Praticantes do Teatro do Oprimido:

De 24 a 26 de julho, acontecerá o Encontro Internacional de Praticantes do Teatro do Oprimido, exclusivo para convidados. Grupos, projetos e instituições com reconhecida atividade com o método do Teatro do Oprimido em suas regiões e países, interessados em participar do Encontro devem preencher e enviar o questionário em anexo, em nome do representante escolhido, para barbarasantos@ ctorio.org. br, até 05 de junho. Por se tratar de um Encontro Internacional haverá limite de vagas por país. A seleção dos participantes levará em conta nível de formação, tempo de experiência, relevância, dimensão e impacto das ações realizadas. A participação será confirmada através de carta-convite.

Atenciosamente,

Bárbara Santos, socióloga e curinga do

Centro de Teatro do Oprimido

www.ctorio.org. br

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FICHA DE INSCRIÇÃO

1.. Identificação (Nome - Idade - Endereço - Telefones - E-mail - Website):
2.. Qual a sua área de atuação?
3.. Tem ou teve alguma experiência com o Teatro do Oprimido? Em caso positivo, solicitamos um breve relato.
4.. Qual a motivação em participar desta Conferência ?
5.. Teria interesse em fazer parte da mala de contatos do Centro de Teatro do Oprimido e passar a receber os informes da instituição?
6.. Gostaria de ser informado sobre oficinas e cursos de Teatro do Oprimido? Tem interesse por alguma técnica em especial?

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QUESTIONÁRIO

1.. Identificação (Nome - Idade - Endereço - Telefones - E-mail - Website):
2.. Qual sua qualificação em Teatro do Oprimido ? Quando ocorreu? Por quanto tempo? Com quem?
3.. Qual sua experiência na Multiplicação do Teatro do Oprimido (organizações, grupos, projetos)?
4.. Qual organização, grupo ou projeto você representa no momento?
5.. O que te leva a ser um(a) praticante do Teatro do Oprimido?
6.. Descreva com qual tipo de participante você tem trabalhado e em quais condições sociais.
7.. Como pode definir a palavra opressão relacionada ao trabalho que tem sido feito por sua organização ou grupo?
8.. Que tipo de confronto tem enfrentado para realizar esse trabalho? Você encontrou algum tipo de ajuda, de quem?
9.. Pode identificar se o trabalho realizado por seu grupo ou organização tem transformado a realidade? Como? Você tem algum exemplo de transformação da realidade conquistado por outros grupos que atuam nas mesmas condições?
10.. Quais desafios práticos e teóricos, relacionados ao Teatro do Oprimido, têm sido enfrentados por sua organização ou projeto e quais as alternativas encontradas para superá-los?
11.. Quais as suas observações sobre o movimento do Teatro do Oprimido em seu país e no mundo? Qual a sua sugestão para estruturar melhor esse movimento?






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Memória Fraca

Maio 30, 2009
Indústria farmacêutica incentiva "memória fraca" no jornalismo brasileiro
Por Gustavo Barreto (*), da redação

O jornal Folha de S. Paulo está selecionando projetos de pesquisa sobre a história do jornalismo brasileiro. O programa "Folha Memória" selecionará três projetos de pesquisa e premiará seus autores com uma bolsa de R$ 2.300 mensais.

"Nos seis meses em que receberão essa ajuda de custo, os candidatos selecionados deverão conduzir sua pesquisa com rigor acadêmico e transformá-la em um texto de interesse geral e caráter jornalístico. Eles serão orientados por um jornalista da Folha. O melhor dos três trabalhos será publicado em livro editado pela Publifolha, e seu autor ganhará um laptop." (Anúncio em uma escola de comunicação no Rio)

O curioso é que o patrocínio é da maior transnacional farmacêutica do planeta, a Pfizer. A participação também se dá na avaliação de conteúdo: sempre que há alguma, também está presente um representente da "Comunicação Corporativa da Pfizer". Para avaliar, lembremos, projetos sobre... a história do jornalismo. Imagino que a Folha entenda haver um campo integrado de estudo entre comunicação corporativa e história do jornalismo. Ou se venderam mesmo.

Imagina se o projeto em análise for sobre jornalismo científico e os malefícios dos laboratórios privados para o sistema de saúde global? A Organização Mundial de Saúde (OMS) está em pé de guerra com os laboratórios privados há um tempo, pois estes não compartilham informações básicas sobre o desenvolvimento de vacinas ou medicamentos. Isso prejudica centenas de países que precisam destes dados para resolver problemas fundamentais, já superados pelos países desenvolvidos. É a velha questão da troca que benefício todos versus o conhecimento proprietário.

Na outra ponta, dos doentes "ricos", produzem remédios que "viciam" o organismo, de modo que a cada dois anos os remédios de ponta precisam ser refeitos. Fui a um evento sobre antimicrobianos, em 2008, em que uma pesquisadora da UERJ comentava que uma bactéria estava tão dependente de um determinado antibiótico que, sem o uso deste, acabava morrendo (!).

Em 2007, já havia comentado que os programas de treinamento em jornalismo dos dois maiores jornais de São Paulo - Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo - eram patrocinados pela indústria do tabaco (e ainda são), e como isso influenciava na hora de decidir o que é notícia ou não, ou o que ganhará destaque ou não. Lembre-se que esta é a mesma indústria que, segundo a OMS, "continua a colocar os lucros à frente da vida; sua própria expansão antes da saúde das futuras gerações; seus ganhos econômicos à frente do desenvolvimento sustentável dos países". (Leia aqui o artigo, republicado pela Associação Mundial Antitabagismo)

O jornal Estadão, além de ter apoio da gigante do tabaco Philip Morris, também é apoiado financeiramente neste programa pela Vivo, uma das teles que sofre centenas de ações civis públicas no Ministério Público por não atender minimamente seus clientes, a ponto de todo mundo (mesmo) já ter passado, com uma ou mais operadoras, por problemas absolutamente ridículos de falta de respeito e completo desprezo pelo consumidor. No meu caso, já tive cancelamento indevido, tributação inexistente e até mesmo o Ministério Público Federal de Minas Gerais já entrou com uma Ação Civil Pública a partir de uma carta aberta que escrevi em 2004 (aqui e aqui), conforme me informou a assessoria do MPF em Minas.

Será que se eu usar o "rigor acadêmico" para elaborar um projeto de memória do jornalismo independente, nesse caso, eles me aprovam?

Isso é grande imprensa, vendida pra quem puder pagar mais. No caso "Folha Memória", sugiro aos candidatos investigar denúncias de cobaias humanas na África, que de vez em quando vazam na mídia global (como no caso das mais de 100 crianças mortas na Nigéria, leia aqui), fato que originou o filme "O Jardineiro Fiel" (The Constant Gardener, 2005), baseado em fatos documentados amplamente pela organização Médicos Sem Fronteiras à época. Empresa responsável pelos "testes em humanos": Pfizer.

Será que a Folha acompanha o caso? E sobre a atuação dos laboratórios na África?

Infelizmente, mais uma vez, comprovamos que, em termos de grande mídia, o patrocínio se torna promiscuidade de interesses. Em abril deste ano (de 2009 mesmo, acredite), saiu uma indenização (ou seja, 13 anos depois) do caso e a briga não acabou nos EUA. O The Independent da Inglaterra deu (leia aqui, em inglês, ou num jornal de Portugal, aqui), mas como nós não temos um jornal ou telejornal chamado "O Independente" e nem algo parecido - apenas a dependente Folha, a dependente Globo, o dependente Estadão etc -, ninguém fica sabendo disso. Não é manchete.

A matéria do diário britânico é de 6 de abril, sendo que no dia 10 de abril (4 dias depois), a única citação que há na Folha para a palavra "Pfizer" é sobre o mercado de medicamentos genéricos:


3. Folha de S.Paulo - Sanofi compra Medley e vira líder no país - 10/04/2009
... doenças que afetam a maior parte da população. Um deles é o Liptor, da Pfizer, que combate o colesterol. "O mercado de genéricos deve sofrer um aquecimento com o vencimento ...
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1004200922.htm

Nem a Folha Online nem o jornal Folha de S. Paulo deram a notícia. Matar crianças na África não deve ser, mesmo, de interesse público, na cabeça dos ilustres editores. E os demais membros do corpo editorial da Folha devem estar se perguntando por que esse assunto não foi pauta por lá. Um mistério editorial.

O "rigor acadêmico" do edital de apoio à "memória do jornalismo" da FSP/Pfizer depende, ao que se vê, de uma seleção rigorosa pra escolher estudantes que não questionem essas bobagens, como fazer de crianças africanas no norte da Nigéria cobaias humanas. Ou selecionar quem tem memória fraca.


(*) Gustavo Barreto é pós-graduando na UFRJ, foi repórter na Fiocruz e é assessor de imprensa na área de Saúde Pública. Editor de meios alternativos na mídia livre.



Marcadores: africa, jornalismo, midia, nigeria, saude, trans_pfizer, transnacionais


Disponível online em http://www.consciencia.net/



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Instituto Princesa Isabel




O Presidente do Instituto Cultural D. Isabel I a Redentora,
Dr. Laerte Lucas Zanetti ,

tem a honra de inaugurar uma página de homenagens ao Príncipe D. Pedro Luiz ,

tragicamente desaparecido no acidente aéreo de 31.05.2009.



Acesse www.idisabel.org.br/pedroluiz.

Lá é possível conhecer sua biografia e fazer um tributo a Sua Alteza.



Deus tenha misericórdia das famílias enlutadas e de todos nós.

Audiência Pública

SSP participa de audiência pública em Bento Gonçalves
08/06/2009 14:27


O governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, participa nesta terça-feira (09), em Bento Gonçalves, de audiência pública na Câmara de Vereadores do município. Marcado para às 15h e organizado pelo Conselho Municipal de Segurança (Consecom), o evento tem por objetivo o debate de alternativas preventivas na área da Segurança em Bento Gonçalves.

O diretor do Departamento de Relações Institucionais e Comunitárias (DRIC), da SSP, Adriano Dolzan, representa o secretário Edson Goularte. Na ocasião, ele abordará as ações implementadas pela Pasta e seus organismos vinculados, com especial atenção aos seis projetos em andamento no âmbito do Programa Estruturante Cidadão Seguro ( www.estruturantes.rs.gov.br ), que está investindo R$ 462 milhões no segmento até o próximo ano.

Setor de Saúde






Região de Santa Cruz do Sul apresenta sugestões para o setor de saúde e meio ambiente do Estado



Audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente

reuniu lideranças de municípios da região Central, em Santa Cruz do Sul



Informatizar todo o sistema de saúde pública e descentralizar os serviços e recursos do setor. Estas são as principais recomendações extraídas na audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente realizada nesta segunda-feira (8) em Santa Cruz do Sul , na região Central do Estado.



Os problemas regionais de saúde e meio ambiente foram debatidos por lideranças de Santa Cruz do Sul , Pantano Grande, Candelária, Gramado Xavier , Cruz Alta, Santa Maria, Vera Cruz, Lajeado, Vale do Sol e Venâncio Aires.



O deputado Gilmar Sossella (PDT), que preside a Comissão de Saúde e Ambiente, anunciou na abertura dos trabalhos, que as propostas coletadas na interiorização da comissão, estarão sistematizados em um documento a ser entregue aos ministros da Saúde e Meio Ambiente e ao secretário estadual da Saúde.



“Pelo trabalho já realizado em outras regiões, podemos afirmar que o relatório final irá apresentar importantes sugestões para melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde. O meio ambiente também terá encaminhamentos para efetivas ações de preservação”, antecipa Sossella.



Veja algumas das propostas da região de Santa Cruz do Sul



- Ampliar o número de instituições para análise de doadores de órgãos aptos

- Ampliar ofertas de serviços de traumatologia nas centrais de regulação

- Promover o recadastramento do cartão SUS

- Criar por lei os conselhos regionais de saúde

- Regularizar o código de saúde

- Promover a regulação da Emenda Constitucional 29

- Descentralizar os serviços e recursos de saúde para o interior do Estado

- Informatizar todo o sistema de saúde pública

- Tratar do crack como um problema de saúde



A audiência pública de Santa Cruz do Sul foi presidida pelo deputado Gilmar Sossella (PDT). O deputado Heitor Schuch (PSB) também esteve presente. A mesa dos trabalhos também esteve composta pelo presidente do Poder Legislativo de Santa Cruz do Sul , vereador Carlos Smitt (PTB); Presidente do Conselho Regional de Saúde, João Costa; Presidente do Sindicato da Alimentação; Secretária municipal de Saúde, Leni Weigerlt; Coordenador do Fórum de Segurança, Luiz Augusto Lauter ; Secretário Executivo de Meio Ambiente, José Francisco Antunes.





Deputado Gilmar Sossella coordenou os trabalhos em Santa Cruz do Sul



Foto: Antonio Grzybovski

Setor de Saúde






Região de Santa Cruz do Sul apresenta sugestões para o setor de saúde e meio ambiente do Estado



Audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente

reuniu lideranças de municípios da região Central, em Santa Cruz do Sul



Informatizar todo o sistema de saúde pública e descentralizar os serviços e recursos do setor. Estas são as principais recomendações extraídas na audiência pública da Comissão de Saúde e Meio Ambiente realizada nesta segunda-feira (8) em Santa Cruz do Sul , na região Central do Estado.



Os problemas regionais de saúde e meio ambiente foram debatidos por lideranças de Santa Cruz do Sul , Pantano Grande, Candelária, Gramado Xavier , Cruz Alta, Santa Maria, Vera Cruz, Lajeado, Vale do Sol e Venâncio Aires.



O deputado Gilmar Sossella (PDT), que preside a Comissão de Saúde e Ambiente, anunciou na abertura dos trabalhos, que as propostas coletadas na interiorização da comissão, estarão sistematizados em um documento a ser entregue aos ministros da Saúde e Meio Ambiente e ao secretário estadual da Saúde.



“Pelo trabalho já realizado em outras regiões, podemos afirmar que o relatório final irá apresentar importantes sugestões para melhorar a qualidade dos serviços públicos de saúde. O meio ambiente também terá encaminhamentos para efetivas ações de preservação”, antecipa Sossella.



Veja algumas das propostas da região de Santa Cruz do Sul



- Ampliar o número de instituições para análise de doadores de órgãos aptos

- Ampliar ofertas de serviços de traumatologia nas centrais de regulação

- Promover o recadastramento do cartão SUS

- Criar por lei os conselhos regionais de saúde

- Regularizar o código de saúde

- Promover a regulação da Emenda Constitucional 29

- Descentralizar os serviços e recursos de saúde para o interior do Estado

- Informatizar todo o sistema de saúde pública

- Tratar do crack como um problema de saúde



A audiência pública de Santa Cruz do Sul foi presidida pelo deputado Gilmar Sossella (PDT). O deputado Heitor Schuch (PSB) também esteve presente. A mesa dos trabalhos também esteve composta pelo presidente do Poder Legislativo de Santa Cruz do Sul , vereador Carlos Smitt (PTB); Presidente do Conselho Regional de Saúde, João Costa; Presidente do Sindicato da Alimentação; Secretária municipal de Saúde, Leni Weigerlt; Coordenador do Fórum de Segurança, Luiz Augusto Lauter ; Secretário Executivo de Meio Ambiente, José Francisco Antunes.





Deputado Gilmar Sossella coordenou os trabalhos em Santa Cruz do Sul



Foto: Antonio Grzybovski

Paulo Furtado Entrevistando o Treinador do Brasil de Farroupilha

Revista Veja

6 de junho de 2009
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Angola

RECRUTAMENTO SECIL LOBITO – ANGOLA

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carreiras.gruposeci l@secil.pt


Mais informações sobre o RECRUTAMENTO SECIL LOBITO – ANGOLA podem ser lidas no endereço
www.deea.isel. ipl.pt/cp/ ofertas/secil. pdf

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Glória vence Aimoré

Tamanho do texto: A- A+Glória vence e segue invicto na segunda fase


Bola aérea é uma das virtudes do Glória(Foto:Aldoir Santos) Na briga pela liderança da Chave 6 da Segundona Gaúcha o Aimoré recebeu o Glória no estádio Cristo Rei e perdeu por 1 a 0.
A vitória do Glória foi garantida com um gol de Giancarlo, de cabeça, aos 19 minutos do segundo tempo.

Na quinta-feira, dia 11, o Aimoré joga em Farroupilha contra o Brasil e o Glória joga contra o Rio Grande no estádio Arthur Lawson.

O Brasil perdeu para o Panambi pelo placar de 3 a 2 pelo Campeonato Gaúcho da Segunda Divisão. A partida aconteceu na tarde deste domingo no Estádio do Complexo Esportivo Piratini, em Panambi/RS.

Rodada:
Aimoré 0x1 Glória
Panambi 3x2 Brasil
Flamengo 0x0 Rio Grande

Classificação:

1º Glória: 9 pontos
2º Panambi: 5 pontos
3º Aimoré: 4 pontos
4º Brasil de Farroupilha: 3 pontos
5º Rio Grande: 2 pontos
6º Flamengo de Alegrete: 1 ponto
As informações são do site futebolnarede.com.br


Rádio Fátima AM (Jornalismo), 07/06/2009, 21h14

Jogo do Glória 2 x 0 Brasil de Farroupilha



Fotos do Jogo do Glória 2 x o Brasil de Farroupilha

Arte Nacional

A arte nacional pertence ao povo

A conclusão é de Zé de Abreu que nesta entrevista analisa as propostas de mudanças na Lei Rouanet, seu ofício de ator e as dificuldades de se fazer arte neste país. Também fala de política, mídia e conta seus projetos futuros.

A arte nacional pertence ao povo

A conclusão é do ator José de Abreu, com a bagagem de quem possui mais de 40 anos dedicados à dramaturgia brasileira. Nascido em Santa Rita do Passa Quatro (SP), foi na capital paulista que o estudante de Direito da PUC-SP estreou nos palcos com Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, em 1967.

Militante do movimento estudantil, lutou contra a ditadura militar e teve sua carreira interrompida após ser preso no Congresso de Ibiúna. Exilado em 68, retornou ao país em 1974, passando a morar, inicialmente, em Pelotas (RS).

Nesta entrevista, o ator de cinema, teatro e televisão explica o seu ofício e como se prepara na construção de seus personagens. Também aponta as dificuldades que cerceiam a produção artística hoje no país e garante, com a experiência de suas viagens, que um expressivo número de cidades brasileiras já contam com pelo menos um teatro.

Sobre as mudanças propostas à Lei Rouanet, Abreu critica a atual forma de captação de recursos e afirma que "na prática, 80% ou mais dos projetos, embora aprovados e com autorização, não conseguem captar um tostão. Quem consegue captar é gente famosa ou amigos dos empresários".

O guerrilheiro das artes neste país também fala - e gosta - de política. Apóia a candidatura da ministra Dilma Rousseff, critica a polarização da mídia e nos conta sobre a experiência de vivenciar personagens históricos como seu recente papel de Juscelino Kubistcheck no filme "Bela Noite para Voar".

[ Zé Dirceu ] Você que tem como um de seus últimos filmes o "Bela Noite para Voar", em que faz o papel do ex-presidente Juscelino Kubitscheck, que análise faz sobre o cinema brasileiro hoje?

[ Zé de Abreu ] O cinema brasileiro é o único no mundo que vive da produção e não da exibição. A captação de recursos pela Lei do Audiovisual (de isenção fiscal), funciona no mesmo sistema da Lei Rouanet, ou seja, você tem que pagar tudo e todos os que trabalham no filme - equipe técnica, aluguel do equipamento, negativo, fitas de vídeo, diretor, produtor, roteirista, atores, enfim, tudo.

Depois você capta recursos junto às distribuidoras que normalmente são norte-americanas e seguem outro mecanismo fiscal. Para que possam mandar para fora o lucro que tem com o blockbuster americano, elas são obrigadas a aplicar uma parte no país de destino dos filmes - por exemplo, o Brasil - também em incentivo fiscal. É desta forma que o filme é lançado e distribuído.

Se o filme atingir até 1 milhão de espectadores, empatou. Ninguém ganha nada, entra em cartaz e vai embora. Ninguém recebeu o dinheiro da bilheteria. Se o filme tiver de 2 mi a 3 milhões de espectadores começa a haver um retorno de bilheteria para o dono do filme. Agora, veja, isso não interessa à distribuidora americana. Óbvio que se o filme fizer um baita sucesso, der 6 milhões de espectadores... Mas a grana mesmo, ela já ganhou no momento em que aplicou o dinheiro no Brasil.

Então, é uma coisa insólita. Você fez um filme que demora em média dois anos - se for muito rápido, geralmente uma produção independente leva de dois a quatro anos - teu filme fica uma semana em cartaz e acabou! Há filmes que nem chegam a ser lançados, só em festivais porque o cara não consegue uma distribuidora. Imagine, não é lançado! E você não vê a pessoa reclamar disso, porque ele é pago na produção e não na bilheteria.
O filme é do governo brasileiro

[ Zé Dirceu ] Qual o papel da televisão nisso? Qual o papel que o Canal Brasil, por exemplo, pode desempenhar?

[ Zé de Abreu ] O Canal Brasil ficou muito sólido de uns cinco anos pra cá, mudou a direção. O Paulo Mendonça está fazendo um trabalho muito intenso, mas não tem dinheiro para comprar. Eles pagam pouco para exibir o filme. O que faz um filme brasileiro normal, onde o diretor e o produtor tem certa presença? Vai para o cinema, deste vai para o DVD, depois para o canal fechado, para o canal aberto (da Globo ou Canal Brasil) e acabou. Normalmente, prefere-se a Globo porque ela passa mais e dá uma baita visibilidade. O Canal Brasil ainda é muito incipiente e embora tenha melhorado muito, ainda tem pouco público.

Hoje, eu estou numa batalha para produzir um longa. Penso sempre: será que não tem outra maneira de distribuir cinema no Brasil que não seja essa maneira convencional? Já que o filme é pago com o dinheiro do povo, não tem uma maneira de fazer esse filme chegar até os verdadeiros donos? Esse filme não é do produtor, é do governo brasileiro. É por isso que o Juca [Ferreira, ministro da Cultura) está dizendo que quer pelo menos pedaços dos direitos na nova regulamentação da Lei Rouanet. Ou seja, o ministro da Cultura quer que o governo federal fique com algum direito sobre a obra patrocinada. Tem muita lógica.

Ando pensando no exemplo da Carla Camurati que faz no cinema, o que faço muito com o teatro: sair viajando. Com o cinema é muito mais fácil porque você pode montar uma equipe de 50 pessoas e sair pelo Brasil distribuindo os filmes.

[ Zé Dirceu ] Você está dizendo que faz uma verdadeira guerrilha.

[ Zé de Abreu ] É uma guerrilha.

[ Zé Dirceu ] Guerra mesmo é a industrialização do cinema.

[ Zé de Abreu ] Mas aí, você corre o risco de ter seu filme cinco dias em cartaz e acabou. Ele nunca mais entra. Depois que foi, queimou.

[ Zé Dirceu ] E o DVD?

[ Zé de Abreu ] É muito importante.

[ Zé Dirceu ] Você não pode vender um milhão de cópias do filme?

[ Zé de Abreu ] Existe o problema da pirataria. No momento em que você coloca o DVD na rua, no dia seguinte eles estão vendendo a R$10. Você pode, talvez, segurar um filme sem pirataria, se tiver muito controle, no máximo até o dia da estréia, porque aí o cara entra com uma camerazinha e no dia seguinte, a fita pirata está à venda.

Não sei como ainda, mas o futuro será através da Internet para você atingir todos os rincões do país. Recentemente, saiu uma pesquisa sobre o que é a aceitação das lan house. O brasileiro gosta de comunicação e internet é a comunicação.

[ Zé Dirceu ] Mas não encontramos ainda uma forma de pagar (aos autores e donos) pelos direitos na internet.

[ Zé de Abreu ] Ainda não, mas para a música já. Ontem a Macintosh estava comemorando 1 bi de downloads de programas, músicas e jogos do mundo Mac. Tudo pago. Evidente que eles dão muitas coisas. Os joguinhos para telefone, por exemplo. 80% são pagos e 20% gratuito. Mas...

[ Zé Dirceu ] Você falou sobre alterações na Lei Rouanet. Qual a sua opinião sobre as propostas e as mudanças em estudos? Quais os pontos positivos e os inconvenientes? Como o mundo da cultura está recebendo isso?

[ Zé de Abreu ] É muito difícil. Veja só a história da regionalização da cultura. Quando fugi da ditadura, fui parar em Pelotas. Eu produzi teatro no Rio Grande do Sul durante dez anos e vou te dizer: você pode fazer o melhor produto cultural no RS, e vem o pior do Rio e de São Paulo, e você perde a concorrência. Você pode montar uma peça com 20 atores, passar um ano ensaiando, belos músicos e cenógrafos, um texto de peso, um Brecht, uma baita produção e estrear num teatro em Porto Alegre, com um grupo gaúcho. Vem uma pessoa qualquer da Globo com um monólogo vagabundo, e aí não tenha dúvidas, vai lotar o teatro com o monólogo vagabundo.

O que acontece na Lei Rouanet? O que se diz é que Rio e São Paulo pegam de 80% a 90% do incentivo fiscal. Agora, o desconhecido do Rio e de São Paulo continua não pegando, assim como o desconhecido do Piauí. Mas o conhecido do Piauí pega porque um bom cineasta, um bom escritor, um bom pintor do Piauí vão conseguir patrocínio nas empresas do Piauí. Mas o desconhecido de São Paulo e o do Piauí não vão. Essa é a questão do regionalismo.

Outra história é a seguinte: a Lei Rouanet deu para o diretor de marketing da empresa o direito de escolher o que ele vai patrocinar. O governo quer ter uma parte nessa escolha através do Fundo Nacional de Cultura. Esse Fundo é o restolho, o que sobrou do patrocínio, mais o dinheiro que o governo federal bota nele. Por exemplo, eu consigo um patrocínio de R$ 500 mil para fazer um filme e gasto R$ 400 mil - R$ 100 mil vão para o Fundo Nacional de Cultura. Eu captei pra mim, não precisei, então devolvo e é esse dinheiro que vai para o Fundo.

O que o ministro Juca está propondo é um critério artístico para patrocinar. Por exemplo, um critério óbvio é que o Cirque de Soleil não precisa de R$12 milhões do Bradesco. Isso é óbvio. E custa caro! Mas aí, (a analisar por aí) você vai chegar nas estatais de São Paulo que captam 80% da Lei Rouanet - vide Orquestra Sinfônica e várias entidades que entram na Lei Rouanet, embora o Estado tenha uma lei própria e possa bancar a Orquestra. Mas, captam pela lei federal.
Devíamos ter duas maneiras de fazer a captação. Do jeito que está é impossível. A FUNARTE gasta tudo o que ganha enxugando gelo. Se o prefeito da minha terra, ou o de Santa Rita do Passa Quatro resolver fazer uma biblioteca ou o cara da banda resolver comprar instrumentos, ele faz uma Lei Rounet. E pensa que uma vez aprovado (enquadrado) na Lei, o governo já vai dar dinheiro para ele. A maioria dos caras não sabem que é depois da aprovação (enquadramento) na Lei Rouanet que ele tem que captar o dinheiro. Na prática, 80% ou mais dos projetos, embora aprovados e com autorização, não conseguem captar um tostão. Quem consegue captar é gente famosa ou amigos dos empresários.

A FUNARTE gasta quase toda a verba analisando projetos. Contrata técnicos que fazem a análise de cada projeto, um por um e de todas as especializações. Eles analisam projetos que sabem que não vão captar, mas é uma democracia. Se estiver dentro da Lei, direitinho na planinha... Se a análise técnica for aprovada, volta para o Ministério que publica no Diário Oficial – e o Ministério é obrigado a aprovar todos os que cumpram as exigências da lei. Aí o cara vai captar e descobre que vai começar o seu trabalho.

Frente a isso, e porque o Ministério sabe quem capta, fizemos um banco de produtores para ver se conseguirmos passar isso à frente. No ano passado houve um tráfico tão grande de projetos que o Ministério não tinha capacidade para liberar. Como fazer? Você vai proibir que as pessoas façam projetos? Claro que não. Agora, o Juca [Ferreira] além da análise técnica, quer fazer a avaliação artística, no sentido do artístico-cultural - ou seja, decidir, “esse projeto interessa ao povo brasileiro? Esse projeto merece ter dinheiro do povo?”

Empresários e governos
tem pontos de vista diferentes

[ Zé Dirceu ] O mesmo critério que deveriam ter as empresas que tomam as decisões (de patrocinar o projeto).

[ Zé de Abreu ] Não. Na verdade, as empresas que tomam a decisão querem o contrário do que quer o governo. O governo quer que o não famoso e o regional tenham condições de captar; e ao conseguir, que faça o ingresso a R$ 10,00 e não a R$ 50. Já o empresário, pelo contrário, seu interesse é a visibilidade que ele terá com a marca. Esse é o seu retorno.

Normalmente, se o projeto é bom, se ele está bem estruturado em termos da produção em relação à divulgação, se o elenco é bom, se o livro é bem escrito, se o músico for competente, se o artista tem tradição e não vai dar mancada, o empresário patrocina. O ponto de vista do empresário é muito diferente do ponto de vista do governo. O empresário quer botar a sua marca no jornal e na cabeça das pessoas que vão ver a peça, compram o livro ou ouvem a música. Já o governo quer que esse dinheiro volte para o povo de alguma maneira.

[ Zé Dirceu ] Qual balanço você faz desses seis anos de governo Lula na área da cultura?

[ Zé de Abreu ] O Gilberto Gil conseguiu dar uma dimensão muito maior para o Ministério da Cultura, pela sua presença pessoal. Sem falar que era um ministro artista. Ele cantava nas manifestações políticas. Agora, uma das falhas do PT (e isso desde o começo do partido) é que a questão cultural não é uma coisa...

Lembro-me que teve um ano em que o PT ganhou muitas prefeituras. O [Paulo] Betti, o [Sérgio] Mamberti e o Wagner Tiso fizeram um documento a todos os prefeitos do país, para organizar secretarias de cultura e tal... E não tiveram retorno. Agora, o acerto foi ter botado o Gil (no ministério) e agora o Juca, que está fazendo um trabalho muito bom de discussão da Lei Rouanet. Há muito tempo não se discute a Lei. Não tem mais reunião de classe.

[ Zé Dirceu ] No começo do governo houve a tentativa de mudar os critérios e inventaram aquela história do “stalinismo” (acusação), mas antes que deixassem o debate evoluir, o governo recuou. E só depois descobriram que estava bem dividido. Essa discussão foi logo no começo da gestão Lula, pegava pontos como critérios da publicidade para distribuir patrocínio. Esse debate que o Juca está fazendo foi cortado lá no começo, com a pressão da mídia.

[ Zé de Abreu ] Sim.

Teatro é presença ao vivo

[ Zé Dirceu ] Você exercita o ofício de ator em diversos campos da arte: cinema, teatro, televisão. Quais as diferenças e o que pode ser melhorado em cada um desses meios para o trabalho do ator, e para estimular o público a ir ao teatro e a ver filmes brasileiros, por exemplo?

[ Zé de Abreu ] O teatro é a presença ao vivo. Eu decoro uma cena de televisão em cinco minutos, mas uma cena de teatro, eu demoro um mês. Não sei o porquê. Medo de errar? No teatro, tem peça que eu lembro até hoje; já na televisão, você acabou de fazer a cena, vai trocar de roupa e se o cara disser “tem um problema”, você tem que responder “me dá o texto de novo porque apagou”. Gravou, apaga. É memória volátil. No teatro, você demora muito para decorar e nunca mais esquece.

[ Zé Dirceu ] Mas você tem que incorporar o personagem na televisão, no teatro e no cinema.

[ Zé de Abreu ] Isso é a mesma coisa. A diferença é que no teatro a última pessoa no fundo tem que ver o que você está fazendo. Então, é tudo mais exagerado, o volume de voz, o gestual. Na televisão e no cinema, se você está no plano aberto, pode exagerar um pouco, mas conforme a câmera vai fechando na tua cara, menos você representa.

No primeiro filme que fiz, eu mexi a sobrancelha. A câmara estava aqui e o diretor cortou e disse: “se você fizer esse barulho terá que botar áudio, porque tua sobrancelha estará com 4 metros”. Então, você não pode fazer nada. Essa relação se aprende com o tempo, mas quanto maior a lente, menos você faz. Se o cara falou “bota uma 50”, você já começa a ficar preocupado; se for 75, 100 e 120, não faz nada; 40, 32, 20, você pode fazer caras e bocas.

No teatro não tem nada disso, é você e o público. No cinema, a câmera faz coisas para você. Um close maior aumenta a força do seu personagem. Não é preciso fazer na cara e na voz, como requer o teatro. Agora, o método de interpretação é o mesmo: arar a terra de forma que isso vá germinando. Você faz uma vida que não existe. Existe uma ciência que estuda isso inventada pelo Constantin Stanislavski, que tem um método racional para você melhorar como ator.

Por exemplo, fui fazer o Juscelino Kubitscheck, um papel de época. Estudei toda a época do JK, sua vida; a da mãe e do pai, fotos daquele tempo. Fui para Diamantina (MG), conversei com a dona Sarah Kubitscheck, com suas filhas, netas e genros. Esta é a terra que você vai plantando para ver ser nasce alguma coisa dali. Mas existe o método objetivo, não tem essa de “inspiração”. Isso é piada. Na hora da estréia não tem um ator de teatro que não sente vontade de sair correndo e ir embora. É desesperador e quanto mais difícil a peça, mais desesperado você fica. Isso não existe nem na TV, nem no cinema.

Público: qual química é essa?
Ninguém sabe.

[ Zé Dirceu ] O que no Brasil tem melhorado para o ator? O que tem sido feito para estimular o público a ir ao cinema e ao teatro?

[ Zé de Abreu ] No teatro brasileiro, com raríssimas exceções, só faz sucesso comédia. Virou uma loucura. O preço é caro, mas se fosse comparar com o preço de quando eu comecei a minha carreira, hoje custaria R$300. Na realidade, o preço caiu.

Não há como comparar com o cinema, em que você pode pegar um filme e colocar em 300 salas. Teatro tem que fazer uma sessão por dia, no máximo duas, mas não há público para isso. Veja, o público caiu tanto que quando comecei a minha carreira, eu fazia peças na 3ª, 4ª, duas sessões na 5ª sábado e domingo. Hoje, você só faz 6ª, sábado e domingo em São Paulo. No Rio é de 5ª a domingo. Hoje, em São Paulo, três dias da semana. Antes nós fazíamos oito sessões, era o exigido nos contratos que assinávamos nas décadas de 60 a 80.

Teatro virou uma arte muito específica. Dentro dessa especificidade, só faz sucesso um Shakespeare, um Brecht, ou uma superprodução com atores muito bons - como está fazendo sucesso o Wagner Moura - ou essas 300 peças de comédia. Hoje em dia, você pega o pessoal que faz o Zorra Total, eles estão com peças lotadas em todas as cidades no interior de São Paulo.

O cinema é uma incógnita maior do que o teatro. O que faz (filme) "O Menino da Porteira" colocar um milhão com 300 cinemas, e "Se Eu Fosse Você 2" colocar 6 milhões? "Se Eu Fosse Você 1" não teve nem um milhão e pouco de espectadores... O que faz? Pode ser o Tony Ramos na novela das oito? O Tony é engraçado? Agora, exatamente saber o que é, qual química é essa, ninguém sabe.

[ Zé Dirceu ] "Dois Filhos de Francisco"...

[ Zé de Abreu ] O que fez "Dois Filhos de Francisco" ter 5 milhões? Ninguém sabe! O Daniel Filho chegou para o Breno [Silveira] e disse: “você está frito, nunca mais fará um sucesso desses, sua carreira só pode cair”. Foi o primeiro filme do Breno e já teve esse sucesso!


[ Zé Dirceu ] Milhões de brasileiros tem uma história parecida com esta. O filme trouxe de volta (a história) uma geração que há 20 ou 30 anos saiu do interior e passou a vida toda...

[ Zé de Abreu ] Foi o primeiro filme que quebrou o preconceito contra o caipira.

[ Zé Dirceu ] Trouxe a vida dessa gente.

[ Zé de Abreu ] Quando lançaram aqui no Rio, inclusive, para tirar o preconceito, eles pediram aos críticos que não vissem o filme como se fosse um filme de cantor brega.

[ Zé Dirceu ] Mas não é de cantor brega.

[ Zé de Abreu ] Esse filme ultrapassou tudo isso. Já "O Menino da Porteira" não aconteceu. Jogaram tudo muito em cima do Daniel. Hoje, está com 1 milhão de espectadores e esperava-se 4 a 5 milhões.

[ Zé Dirceu ] O brasileiro gosta de arte?

[ Zé de Abreu ] O brasileiro gosta muito de arte.

O brasileiro não é
conservador de jeito nenhum

[ Zé Dirceu ] Qual a sua avaliação do público brasileiro? Ele está preparado para a inovação? É conservador?

[ Zé de Abreu ] Não é conservador de jeito nenhum. Eu viajo muito pelo Brasil e muitas vezes, você liga para o prefeito e ele diz “o povo da minha cidade não gosta de teatro!” “Quantas peças o Sr. teve aí, prefeito?” “Que eu saiba nenhuma...” “Então, como o Sr. sabe que o povo não gosta? Deixa eu ir aí, é barato...” Como eu não tenho patrocínio, vou por conta do hotel, alimentação e um tanque de diesel - toda prefeitura tem uma bomba de diesel por conta do caminhão de lixo. Aí, você vai, o prefeito leva a família e quando vê, todo mundo bate palma. As pessoas querem ver, gostam mesmo. Agora, você tem que ir atrás.

[ Zé Dirceu ] Tem crescido o número de municípios com política cultural?

[ Zé de Abreu ] Muito, demais. Uma revolução. Toda cidade tem teatro. Acho que chegou a um ponto que os prefeitos não tinham o que fazer - fizeram as praças, o coreto, o clube - e veio a pergunta: “O que eu faço?” “Faz um teatro, bota o nome da sua mãe e pronto!” Brincadeiras à parte, teatro é um negócio que fica, mesmo que não tenha muito ator. Em 1994, um ano que eu rodei muito, não tinha teatro. Hoje em dia... Na sua região (Passa Quatro-MG), por exemplo, toda cidade tem teatro.

[ Zé Dirceu ] Mas a minha região é muito desenvolvida!

[ Zé de Abreu ] Santa Rita do Passa Quatro (a minha terra) tem teatro também. O prefeito conseguiu reformar o cinema velho e a prefeitura conseguiu aprovar. Em Poços de Caldas tem, inclusive, o Luis Nassiff é de lá.

Agora, é importante dizer que como a TV Globo, não existe em nenhum país do mundo. Talvez a Índia com o cinema... Ao mesmo tempo em que a Globo faz com que fiquemos extremamente conhecidos, há um lado inverso: ela dá muito para o povo brasileiro em termos de novela, minissérie, humorismo. É muita oferta de graça, sem sair de casa. Você vê na televisão os mesmos bons atores que você vê no cinema. Nos Estados Unidos só agora a televisão está botando bons atores. Antes, eles só faziam cinema. Na Índia, a comunicação de massa é o cinema. Quando tem, por exemplo, um ator conhecido de um filme badalado, são filas de duas a três horas. Todo mundo quer ir à estréia. A Globo dá o arroz com feijão, a alimentação cultural que você precisa de ficção, de ver ator, cenógrafo, diretor. Esses elementos da arte teatral e cinematográfica, ela dá isso de graça ao povo brasileiro.

[ Zé Dirceu ] Como é representar personalidades históricas, como o presidente Juscelino em "Bela Noite para Voar", ou mesmo, em "Fala Zé!" que você tem levado e que no fundo é um pouco de cada um de nós da geração de 68.

[ Zé de Abreu ] Sobre o Juscelino, tem um negócio interessante. Meu pai, que era goiano, em 05 de outubro de 1955, enquanto ouvia a apuração da eleição (a votação foi no dia 03) passou mal. Cinco dias depois, ele morreu. Minha mãe contava que ele era juscelinista. Eu era muito novo, tinha 9 anos. Mas ela falava que como ele era goiano, e Juscelino tinha falado de Brasília (prometido construir a capital num comício nesse Estado), todos os goianos estavam torcendo para que ele fosse eleito.

Essa história do Juscelino caiu nas minhas mãos novamente quando eu fiz Anos Dourados. Eu fazia um militar juscelinista. Era um major da Aeronáutica, algo raro na época. Tanto que o sogro dele fazia um brigadeiro lacerdista, o Zélio Góis. E a dona Sarah Kubistchek, quando uma produtora de Minas quis fazer a vida do Juscelino no teatro, mandou me chamar. Acredito que por conta desse personagem. Aí, eu fui estudar a vida do Juscelino. E digo a você: se eu tenho alguma cultura, 80% dela vem desse estudo que faço para compor meus personagens. Agora mesmo, para a novela das oito, eu fui para a Índia, fiquei lá (na novela que vai até 11 de setembro, Zé de Abreu faz Pandit, um sacerdote indiano). E estou estudando sânscrito, mantra, canto.

Então, comecei a estudar sobre o JK. Falei com a dona Sarah, li os livros do Juscelino, fiquei amigo do [Carlos Heitor] Cony. Esse livro Bela Noite para Voar é do Pedro Rogério Moreira. Tem muito material para estudar. Conversei com muita gente. O Cony sabe muita coisa sobre o Juscelino.Também o Cel. Afonso Heliodoro que era amigo pessoal do Juscelino, o Carlos Murilo Felício dos Santos, líder dele na Câmara. Fazer o Juscelino foi muito legal. Pena que a peça que montamos em Brasília e em Belo Horizonte, chegou no Rio no final de 1989. Era a disputa presidencial de Collor e Lula. Então, não dava, ninguém ia ao teatro. Nós íamos nas manifestações. Lembra-se da manifestação na Cinelândia?

[ Zé Dirceu ] E o "Fala Zé"?

[ Zé de Abreu ] Foi uma coisa de idade. Aos 60 anos dá vontade de falar do passado. A gente começou a produzir a peça antes do estouro da boiada, escrita por um gaúcho fundador do PT do Rio Grande do Sul. Na realidade, a peça falaria sobre um monte de Zés. Eu ia começar com o Zé Bonifácio e chegaria até o Zé Dirceu. Eu iria costurar essa história, mas no fim, ela ficou uma biografia minha, na qual passo por você, pelo Zé Mentor, e pelo tempo que nós passamos juntos.

Já percorri mais de 200 cidades com esta peça. Nela, nós falamos muito sobre a ditadura. A gente mostra, ridiculariza e brinca com esse período, inclusive, com a tortura, as cenas na cadeia, a barra pesada. Primeiro fazemos rir, mas de repente, puxamos a cordinha. Tem momentos em que o público está rindo e de repente, você fala uma coisa extremamente grave, como Matta Machado, por exemplo. Você se lembra? Ele roncava muito, nós ficamos presos uns cinco dias juntos - eu, você o Matta Machado, o Arantes, Zé Roberto.

Na peça eu digo que ele roncava muito e no meio do papo conto: Matta Machado veio de uma família de políticos mineiros, o pai dele era deputado federal e foi morto na tortura. Se o cara era filho de deputado federal e foi morto na tortura, imaginem o que eles não faziam com quem não era filho de deputado federal! Então, são essas coisas.

[ Zé Dirceu ] Tem muito público?

[ Zé de Abreu ] Tem muito público. Mas, eu tenho que chegar na cidade antes do jornal do almoço. Esse jornal é fundamental para o pessoal saber da peça. Se você vai em cidade muito insólita, que ninguém vai, eles só acreditam quando veem o artista e você anda pela cidade.

[ Zé Dirceu ] Você está muito conhecido.

[ Zé de Abreu ] Sim, às vezes, as pessoas não sabem bem o meu nome. Lembram mais o nome do personagem.

[ Zé Dirceu ] Inclusive, eu montei uma tenda para você ler a mão do pessoal.

[ Zé de Abreu ] Vou comprar uma salinha em Copacabana.

Estamos tendo um problema
sério com a mídia

[ Zé Dirceu ] Zé, quais suas expectativas profissionais e como você está vendo o Brasil politicamente?

[ Zé de Abreu ] Profissionalmente, estou contratado até 2014. Minha posição na Globo é muito sólida. Eu posso fazer cinema e teatro, só não posso fazer televisão (em outras emissoras). Agora, o negócio é ter tempo. Até outubro gravo a novela. Ela estreou em janeiro – o Boni nunca deixava novela estrear em janeiro, tinha que ser sempre em abril, pelo menos a das oito, que é quando o país volta...

Politicamente vamos ver. Acredito que estamos tendo um problema sério com a mídia. Hoje, a Internet e os blogs independentes, apesar de terem menos força, estão conseguindo (se impor). Eu freqüento muito blogs, até abri mão do meu. Escrevo muito para o Nassif. Na verdade, eu gosto de falar sobre política.

Agora, eu vou produzir meu longa e começa a filmar no ano que vem, em abri, no Rio Grande do Sul. É uma história sobre a imigração judaica.

[ Zé Dirceu ] E politicamente, a gente avança?

[ Zé de Abreu ] Avança! Vou fazer campanha para a Dilma. A próxima eleição vai ser uma guerra. A vida é dura. Nunca o Brasil esteve tão dividido. Em blog a gente briga muito. Eu criei um personagem (um codinome) e às vezes, entro nos blogs. O meu personagem entra e começa com aquela história do paulista que reclama do trânsito: “esse Lula fica aí e agora qualquer pobre pode ter carro! Por isso que o trânsito não anda! Outro dia, eu estava no avião e o cara perguntou quanto ia demorar para baixar porque estava com vontade de fazer xixi! Nem sabe que tem banheiro no avião, e como é que anda de avião? Isso é culpa de quem? De quem? Do Lula! É óbvio.”

Vocês não tem idéia de como tem gente que vai na minha, ou melhor, na do personagem. Está tudo muito dividido. Os blogs são uma coisa impressionante. E garanto que estou muito mais radical do que você quanto à mídia. Nós nunca tivemos uma imprensa tão raivosa e a campanha no ano que vem vai dividir muito o Brasil. Antes um cara para escrever uma carta no jornal era uma coisa... Hoje, para escrever e publicar na internet é muito mais rápido. E ainda dá para ser anônimo. Às vezes, você coloca uma defesa e vai levar cacetada. Acho que nem pode falar teu nome no blog do Reinaldo Azevedo.

[ Zé Dirceu ] A imprensa está partidarizada, o jornal editorializado. Criaram o jornalismo de escândalo e não tem mais do que tratar. O assunto deles era a crise... Agora, a crise está acabando e o país vai crescer 3%.

[ Zé de Abreu ] Totalmente. O que foi essa história da ficha da Dilma Rousseff? (na Folha de S.Paulo, uma ficha forjada). Pára com isso! Por que não assumem como os jornais americanos o lado em que estão e ponto final?


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Conferência Estadual da Segurança Pública

SSP recebe até 15 de junho inscrições para a Conferência Estadual da Segurança Pública
06/06/2009 21:05


A Secretaria da Segurança Pública está com as inscrições abertas até o próximo dia 15 para a Conferência Estadual da Segurança Pública, que acontece nos próximos dias 3, 4 e 5 de julho, no Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre.

As inscrições podem ser feitas no site da Secretaria da Segurança Pública ( www.ssp.rs.gov.br ). No rodapé da página, lado direito, os interessados encontram o banner da Conferência (Seção regional da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública), caminho de acesso para a ficha de inscrição. Podem participar representantes da sociedade civil e de entidades ligadas aos diferentes segmentos da segurança.

A Conferência Estadual da Segurança Pública também vai abordar os seis projetos envolvidos no Programa Estruturante Cidadão Seguro (www.estruturantes.rs.gov.br) e é a etapa que antecede à 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg), que acontecerá em Brasília, no período de 27 a 30 de agosto do corrente ano.

Os princípios e diretrizes definidos pela Conferência Estadual serão encaminhados para a Conseg e tem como meta mobilizar todos os segmentos sociais, a fim de que, juntos, dêem sua contribuição para um plano mais efetivo ao setor – dentro dos anseios da população e de acordo com a realidade de cada região brasileira. Ao final da Conseg serrá definida, ainda, a reestruturação do Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) – composto em boa parte por gestores do Ministério da Justiça. A mudança visa abrir mais espaço para a participação de representantes das comunidades. A 1ª Conseg inclui etapas municipais (de março a maio) e estaduais (em junho e julho).

Grupo Gestus


Olá !!!



O Grupo Gestus convida e espera você em sua próxima apresentação.



Pedimos que colaborem com sua votação para o Prêmio Teatro de Dança do Estado de SP, que será realizada nesta apresentação.



Contamos com você.



Abraços...







GRUPO GESTUS – ARARAQUARA/SP



Pablo Lozano

Produção

((16) 9211-3440

((16) 3335-2657

* E-mail: pabloallozano@hotmail.com



Gilsamara Moura

Direção

((16) 8111-1376

((16) 3335-2657

* E-mail: gilsamara@techs.com.br

Brick Cabral

Segunda-Feira


Poa, 08/06/09

Desejo que tenhas um ótimo início de semana.

Beijos.

Deise Nunes.