segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Grande time do Glória de Vacaria/RS em 1989

O Grande time do Glória de Vacaria/RS em 1989

Depoimentos do jogo Glória 3 x 1 Cerâmica





- A gente poder tá focado nesse objetivo que é subir e ser campeão em nome de Jesus.
JN: Aquestão do arbitro incomodou?
Rincon: - Isso aí não incomodou em nada a gente não veio preocupado com o arbitro a gente veio preocupado em jogar futebol é isso aí que vocês viram, isso é o Glória que vai ser trabalhado muito continuar e ficar desse jeito aí
(Jogador Rincon)

Armas nãoletais reforçam a ação da Brigada

Armas não-letais reforçam ação da Brigada Militar no Estado
12/07/2009 12:03


Com o treinamento de 300 policiais militares, o governo do Estado deu início a uma nova era na segurança pública gaúcha: o uso de armas não-letais pela Brigada Militar. A tecnologia importada dos Estados Unidos lança dois dados energizados com cinco mil volts e baixa amperagem. Com o choque, a arma gera incapacitação neuromuscular, impossibilitando qualquer tipo de reação. Assim, é aberta uma janela de oportunidade para imobilização, sem o uso da força física. O armamento poderá ser utilizado assim que a BM regulamentar seu uso através de nota de instrução.

O dardo engancha na roupa ou até mesmo na pele, causando uma pequena perfuração. É indicado em situações onde os criminosos não estão utilizando arma de fogo, como facas, bem como em agressões físicas a terceiros. Conhecida como Taser, a arma não-letal é também recomendada para abordagens de indivíduos sob efeito de substâncias entorpecentes, alcoolizados ou resistentes à prisão.

A arma vai diminuir em ambos os lados o risco de lesões médias e graves. Reduz ainda a letalidade, evitando o emprego de armas de fogo. "A sociedade vai tomar conhecimento do novo equipamento, através de uma atuação dentro dos limites legais, respeitando as questões dos direitos humanos", afirma o instrutor, major da BM Erico Marcelo Flores.

A adoção do novo armamento pode trazer economia para o Estado, evitando lesões e óbitos causados por disparo de arma de fogo nas pessoas envolvidas em ocorrências. A Brigada Militar dispõe de 300 armas Taser. Cinqüenta foram adquiridas pelo Estado, com custo de 850 dólares por arma, e as outras foram doadas à Corporação pelo governo federal.
Com custo semelhante à de uma pistola calibre .40, a nova tecnologia será introduzida em todas as polícias brasileiras. Até o final do ano, 1,2 mil policiais gaúchos estarão habilitados através de treinamentos de 40 horas/aula. Já ocorreram três edições do curso, com policiais dos municípios de Porto Alegre, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas e Santana do Livramento, além da Região Metropolitana e do Vale do Rio dos Sinos. Os cinco instrutores do curso foram treinados em Brasília, mediante curso do Ministério da Justiça.

Fonte: Site do Estado

O Golpe Morre

O GOLPE MORRE OU MORREM AS CONSTITUIÇÕES

Os países da América Latina lutavam contra a pior crise financeira da história dentro duma relativa ordem institucional.

Quando o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de viagem em Moscovo para abordar temas vitais em matéria de armas nucleares, declarava que o único presidente constitucional de Honduras era Manuel Zelaya, em Washington a extrema direita e os falcões faziam manobras para que ele negociasse o humilhante perdão pelas ilegalidades que os golpistas lhe atribuem.

Era óbvio que tal acto significaria diante dos seus e diante do mundo o seu desaparecimento do cenário político.

Está provado que quando Zelaya anunciou que regressaria no dia 5 de Julho, estava decidido a cumprir a sua promessa de partilhar com o seu povo a brutal repressão golpista.

Com o Presidente viajavam Miguel d´Escoto, presidente pro tempore da Assembleia-geral da ONU, e Patrícia Rodas, a chanceler de Honduras, bem como um jornalista de Telesur e outros, para um total de 9 pessoas. Zelaya manteve a sua decisão de aterrar. Sei que em pleno voo, quando se aproximava de Tegucigalpa, desde terra lhe informaram a respeito das imagens de Telesur, no instante em que a enorme massa que o esperava no exterior do aeroporto, estava a ser atacada pelos militares com gases lacrimogéneos e fogo de fuzis automáticos.

A sua reacção imediata foi pedir altura para denunciar os factos por Telesur e demandar aos chefes daquela tropa que cessasse a repressão. Depois lhes informou que procederia à aterragem. Então, o alto comando ordenou obstruir a pista. Em apenas uns segundos ficou obstruída por veículos de transporte motorizados.

Três vezes passou o Jet Falcon, a baixa altura, por em cima do aeroporto. Os especialistas explicam que o momento mais tenso e perigoso para os pilotos é quando naves rápidas e de pouco porte, como a que conduzia o Presidente, reduzem a velocidade para fazer contacto com a pista. Por isso acho que foi audaz e valente aquela tentativa de regressar a Honduras.

Se desejavam julgá-lo por supostos delitos constitucionais, por quê não lhe permitiram aterrar?

Zelaya sabe que estava em jogo não só a Constituição de Honduras, mas também o direito dos povos da América Latina a eleger os seus governantes.

Honduras não é hoje apenas um país ocupado pelos golpistas, mas também um país ocupado pelas forças armadas dos Estados Unidos.

A base militar de Soto Cano, também conhecida pelo nome de Palmerola, localizada a menos de 100 quilómetros de Tegucigalpa, reactivada em 1981 sob a administração de Ronald Reagan, foi a utilizada pelo coronel Oliver North quando dirigiu a guerra suja contra a Nicarágua, e o Governo dos Estados Unidos dirigiu desde esse ponto os ataques contra os revolucionários salvadorenhos e guatemaltecos, o que custou dezenas de milhares de vidas.

Ali está a “Força de Tarefa Conjunta Bravo” dos Estados Unidos, integrada por elementos das três armas, que ocupa 85 por cento da área da base. Eva Golinger divulga o papel que tem essa base num artigo publicado no sítio digital Rebelião em 2 de Julho de 2009, titulado “A base militar dos Estados Unidos em Honduras no centro do golpe”. Ela explica que “a Constituição de Honduras não permite legalmente a presença militar estrangeira no país. Um acordo ‘de mão entre Washington e Honduras autoriza a importante e estratégica presença das centenas de militares estadunidenses na base, por um acordo ‘semi-permanente’. O acordo foi realizado em 1954 como parte da ajuda militar que os Estados Unidos ofereciam a Honduras… o terceiro país mais pobre do hemisfério.” Ela acrescenta que “…o acordo que permite a presença militar dos Estados Unidos no país centro-americano pode ser retirado sem aviso”.

Soto Cano é igualmente sede da Academia da Aviação de Honduras. Parte dos componentes da força de tarefa militar dos Estados Unidos está integrada por soldados hondurenhos.

Qual é o objectivo da base militar, dos aviões, dos helicópteros e da força de tarefa dos Estados Unidos em Honduras? Sem dúvida que serve unicamente para empregá-la na América Central. A luta contra o narcotráfico não requer dessas armas.

Se o presidente Manuel Zelaya não for reintegrado ao seu cargo, uma onda de golpes de Estado ameaçará com varrer muitos governos da América Latina, ou estes ficarão à mercê dos militares de extrema direita, educados na doutrina de segurança da Escola das Américas, esperta em torturas, na guerra psicológica e no terror. A autoridade de muitos governos civis na América Central e na América do Sul ficaria enfraquecida. Não estão muito distantes aqueles tempos tenebrosos. Os militares golpistas nem sequer emprestariam atenção à administração civil dos Estados Unidos. Pode ser muito negativo para um presidente que, como Barack Obama, deseja melhorar a imagem desse país. O Pentágono obedece formalmente ao poder civil. Ainda as legiões, como em Roma, não assumiram o comando do império.

Não seria compreensível que Zelaya admita agora manobras dilatórias que desgastariam as consideráveis forças sociais que o apoiam e só conduzem a um desgaste irreparável.

O Presidente ilegalmente derrubado não procura o poder, mas defende um princípio, e como disse Martí: “Um princípio justo do fundo de uma caverna pode mais do que um exército.”


Fidel Castro Ruz
10 de Julho de 2009
18h15

Adriana Marques

Me pegou de surpresa a morte de Adriana Marques a conheci em 2000 no Teatro Elis Regina na Usina do Gasometro em Porto Alegre. Me lembro quando entrei no Teatro aquela loira linda me olhando com um sorriso. Conversei com ela após o espetáculo. Uma grande perca para cultura gaúcha.
Paulo Furtado
Editor
Jornal Negritude

Morre a atriz da Peça Rádio Esmeralda


Adriana Marques a loira da direita
Morre Adriana Marques, atriz da peça Rádio Esmeralda
Artista tinha 43 anos e foi vítima de hemorragia interna
Atualizada em 12/07/2009 ?s 11h00min

A atriz e cantora Adriana Marques, 43 anos, morreu neste sábado, em Porto Alegre, vítima de hemorragia interna. Ela era uma das integrantes da dupla da peça teatral Rádio Esmeralda. Informações iniciais davam conta de que Adriana teria sofrido um infarto, porém, mais tarde a causa da morte foi confirmada como hemorragia.

O velório será a partir das 7h deste domingo no cemitério Jardim da Paz. O enterro está previsto para as 15h.

Ao lado de Simone Rasslan, Adriana encarava a locutora Cat Milleidy na peça Rádio Esmeralda, em cartaz há oito anos. O espetáculo, dirigido por Hique Gomez, é uma comédia musical que retrata um dia dentro da programação de uma rádio AM, com muita música e diversão.

No blog Hello Cat, assinada pela personagem Cat Milleidy, a última postagem de Adriana é do dia 29 de junho. No texto, ela se diz chocada com a morte da atriz americana Farrah Fawcett e que chorou muito com a morte de Michael Jackson.

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Atriz e Cantora Adriana Marques



Adriana Marque é a loira da direta da foto
Atriz e cantora Adriana Marques é enterrada em Porto Alegre
Morte ocorreu neste sábado, na Capital
Atualizada às 21h30min


A cantora e atriz Adriana Marques morreu às 16h de sábado, devido a complicações provocadas por uma hemorragia interna. Adriana, de 43 anos, foi enterrada neste domingo à tarde, no Cemitério Parque Jardim da Paz.

Ao lado de Simone Rasslan, Adriana encarava a locutora Cat Milleidy na peça Rádio Esmeralda, em cartaz há oito anos. O espetáculo, dirigido por Hique Gomez, é uma comédia musical que retrata um dia dentro da programação de uma rádio AM, com muita música e diversão.

Simone lembra que o último show da dupla foi na quinta-feira, em Gramado, quando a colega foi aplaudida em cena aberta pelos divertidos improvisos de sua personagem, Cat Milleidy. No espetáculo, a dupla recuperava clássicos populares, provocando a discussão sobre o que seria o "bom gosto".

— Adriana era formada em Ciências Sociais e dizia que o palco também era um lugar onde se discutia o social — comenta Simone.

No blog Hello Cat, assinada pela personagem Cat Milleidy, a última postagem de Adriana é do dia 29 de junho. No texto, ela se diz chocada com a morte da atriz americana Farrah Fawcett e que chorou muito com a morte de Michael Jackson.

Perfil

Cantora há 27 anos, iniciou na música aos dez anos de idade participando de grupos vocais e instrumentais. Entre 1985 e 1993, foi vocalista durante oito anos do grupo Tocaia. Adriana foi indicada por três vezes ao Troféu Açorianos de Melhor cantora (1995, 1998 e 2001), vencendo na edição de 1998.

Ao lado de Simone Rasslan, ela encarava a locutora Cat Milleidy na peça Rádio Esmeralda, em cartaz há oito anos. Adriana Marques é licenciada em Ciências Sociais pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Pós-Graduada, com especialização em projetos sociais e culturais também pelo UFRGS.


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Sem Livros

clique no endereço abaixo:

http://semlivros.blogspot.com





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O Blog Semlivro vai publicar artigos, livros e a produção literária de Carlos Marighella nesse ano que se completa 40 anos de seu assassinato.







Em seu enterro não havia velas:
Como acendê-las, sem a luz do dia?

Em seu enterro não havia flores:
Onde colhê-las, nessa manhã fria?

Em seu enterro não havia povo?
Como encontrá-lo, nesta rua vazia?




Em seu enterro não havia gestos:
Para e inerte a minha mão jazia

Em seu enterro não havia vozes:
Sobre censura estava a salmodias

Mas a luz e flor e povo e gesto e canto
Responderão “presente”, chegada a primavera
Mesmo que tardia!

Aninha Montenegro (amiga de Marighella)




"Seu nome, como muitos outros da história recente brasileira, ainda não saíram das sombras, a que a elite insiste em relegar a nossa história. Carlos Marighella não ambicionava o poder, mas um Brasil soberano, livre da submissão ao capital estrangeiro. O momento exigia como ainda hoje, mudanças radicais na estrutura social brasileira. Defensor da guerrilha urbana como forma de revolução social, passou a ser o principal orientador da oposição armada no Brasil, ao lado de outro companheiro, Carlos Lamarca, morto no sertão baiano em 17 de setembro de 1971. Perseguido pelo regime militar e finalmente assassinado em 4 de novembro de 1969, em São Paulo, Marighella foi vítima do terrorismo estatal, sua morte exige muitas explicações das reais circunstâncias em que foi emboscado e morto, inclusive dos frades dominicanos."




O mulato Carlos Marighella


Era filho de um imigrante italiano, o operário Augusto Marighella e Maria Rita do Nascimento, negra e filha de escravos. Teve sete irmãos e irmãs.Fez os estudos iniciais no Ginásio da Bahia, hoje Colégio Central. Contrariando as expectativas reservadas a famílias de poucas posses, em 1929, Carlos começou a cursar engenharia civil na Escola Politécnica da Bahia.Já nessa época, com 18 anos, Carlos despertou para as lutas sociais e entrou no Partido Comunista. Aos 21 anos, em 1932, foi preso pela primeira vez, por escrever e divulgar um poema com críticas ao interventor da Bahia, Juracy Magalhães.Em 1936, abandonou o curso de engenharia e mudou-se para São Paulo, com a tarefa da direção partidária de reorganizar o Partido Comunista, que se encontrava esfacelado, após as lutas de 1935, na chamada . Foi novamente preso.No ano de 1937 aconteceu a anistia, assinada pelo então ministro da Justiça, Macedo Soares e Marighella foi libertado, mas as perseguições não cessaram, pois nesse mesmo ano deu o golpe instaurando o que colocou o Partido Comunista na clandestinidade. A militância de Carlos Marighella incomodava o governo e é novamente preso em 1939, e desta vez, confinado em Fernando de Noronha. Consta que neste presídio foi estabelecida, pelos próprios prisioneiros, uma divisão igualitária de tarefas, independente do peso político que o indivíduo tivesse fora da prisão. Criaram uma Universidade Popular e ensinavam uns aos outros filosofia, história, matemática. Marighella deu aulas de filosofia.Após três anos em Fernando de Noronha, Carlos e os companheiros presos foram transferidos para o presídio da Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro. Fernando de Noronha, nessa época do conflito da Segunda Guerra Mundial, passou a ser base de apoio das operações militares dos aliados no Atlântico Sul.
O início das divergênciasNo ano de 1943 aconteceu o polêmico apoio do Partido Comunista ao governo ditatorial de Vargas, em razão da entrada do Brasil na guerra. Marighella discordava dessa posição, mas mesmo preso é eleito para o Comitê Central do partido.Com a vitória dos , no ano de 1945, aconteceu nova anistia no Brasil. O Partido Comunista voltou à legalidade e Marighella foi eleito deputado constituinte.Com o fim do Estado Novo, venceu as eleições o general , empossado em 31 de janeiro de 1946, que, aproximando-se dos setores conservadores, desencadeou ferrenha perseguição ao Partido Comunista, que foi posto novamente na ilegalidade, em 1947. Nessa época Marighella dirigia a revista teórica do partido chamada Problemas. No início de 1948 foram caçados os mandato dos parlamentares comunistas e Marighella voltou à clandestinidade. Ainda nesse ano nasceu o seu filho Carlos, fruto do relacionamento que teve com Elza Sento Sé. Conheceu Clara Charf, que será sua companheira até o fim da vida. Na clandestinidade, de 1949 a 1954, em São Paulo, Marighella atuou na área sindical do partido, mas incomodava a direção partidária, pois era considerado excessivamente esquerdista. Sua atuação aproximou o partido da classe operária e juntos promoveram uma greve geral, conhecida como a "Greve dos Cem Mil", em 1953. Também participou da campanha "O petróleo é nosso". Ainda em 1953, foi à China e à União Soviética, retornando em 1954.No ano de 1954, depois da morte de Getúlio Vargas e no início do governo de , os comunistas, ainda na ilegalidade, começaram a atuar com mais visibilidade. Na política internacional fatos relevantes marcaram esse período: em 1956, o XX Congresso do PC da União Soviética denunciou os crimes de Stálin; em 1959, aconteceu a revolução cubana. Vivia-se o auge da chamada "guerra fria", mas o Partido Comunista Brasileiro adotou a "coexistência pacífica" pregada pela União Soviética.Com o fim do governo de Juscelino Kubistchek, assumiu a presidência, para renunciar sete meses depois. , depois de uma crise política, tomou posse e o Partido Comunista voltou à legalidade aproximando-se do governo. Carlos Marighella passou a divergir da linha adotada pelo partido, divergências que em 1962, deram origem ao Partido Comunista do Brasil - PC do B.Em 1964, o golpe de estado, que estabeleceu a ditadura militar, proporcionou uma nova perseguição aos comunistas. Marighella foi baleado e preso num cinema da Tijuca, no Rio de Janeiro. C onseguiu sobreviver e ficou encarcerado por 80 dias, e em seguida, foi solto pela atuação do advogado Sobral Pinto.Publicou Por que resisti à prisão, em 1965 e em 1966, A Crise Brasileira onde discorreu sobre sua opção por organizar os trabalhadores brasileiros contra a ditadura e a luta pelo socialismo. Nesse livro pregava a luta armada, com base numa aliança entre operários e camponeses.
Fundando a brasil/ult1689u70.jhtm">Carlos Marighella continuou divergindo da linha oficial adotada pelo PCB e, em 1967, suas posições saíram vitoriosas na Conferência Estadual de São Paulo, em confronto com Luiz Carlos Prestes. Nessa época, preparava-se o VI Congresso do partido e aconteceu uma intervenção da direção partidária nos diretórios dos estados, visando impedir o crescimento das idéias defendidas por Marighella, que, rompeu com o partido logo após uma viagem à Cuba, onde foi participar de uma reunião da Organização Latino-Americana de Solidariedade-OLAS. Sua participação foi desautorizada pela cúpula partidária. Retornando ao Brasil foi expulso do PCB e, em seguida, fundou a Ação Libertadora Nacional-ALN, que preconizava a luta armada.1968 foi um ano de atos radicais da ALN. Marighella participou de diversas ações armadas visando adquirir fundos para a construção do partido, com diversos

assaltos a
bancos que foram reinvidicados pela ALN. A organização também teve fortes
influências no meio estudantil. Nesse período a ditadura aumentou a repressão
aos grupos de
esquerda, entre eles, a Vanguarda Popular Revolucionária, comandada pelo capitão
Carlos Lamarca, que desviou um carregamento de armas para a guerrilha que se
instalava no Vale do Ribeira, em São Paulo. Em setembro desse ano, o embaixador
norte-americano foi feito prisioneiro por integrantes da ALN e do MR-8, e foi
trocado por quinze presos políticos.Marighella era apontado como inimigo público
número um. Cartazes de "Procurados" foram espalhados por todo o Brasil e a sua
perseguição envolveu toda a estrutura da polícia política. Para orientar as
ações da ALN, Marighella escreveu o Mini-manual do Guerrilheiro Urbano.A Aliança
Libertadora Nacional tinha aproximações com os frades dominicanos e alguns deles
estavam presos. Montou-se uma emboscada, através do contato desses frades, que
agendaram, sobre tortura, um encontro na alameda Casa Branca, em São Paulo. No
dia 4 de novembro de 1969, às oito horas da noite, Carlos Marighella caiu na
emboscada armada pelo extinto DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social) de
São Paulo. Cercado por 30 policiais, com o delegado Sérgio Paranhos Fleury, à
frente, foi assassinado. A ALN existiu até 1974.Sua situação de combatente
contra a ditadura foi reconhecida pelo governo brasileiro, em 1996 e sua esposa
Clara Charf passou a ser indenizada, a partir de 2008.






*Antônio do Amaral Rocha é jornalista, com estudos de pós-graduação em Literatura Brasileira e Cinema. Trabalha como editor, artista gráfico e resenhista, colaborador free-lance de diversas publicações em São Paulo


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Postado por Rui Baiano Santana no SEMLIVROS em 7/11/2009 10:33:00 AM

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Sarney

Sarney pode ter conta fora do país, diz revista
Oposição avalia que nova denúncia deixa peemedebista mais dependente de Lula

Presidente do Senado diz que não tinha contas no exterior no período, mas confirma que teve gastos de viagem pagos por banqueiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oposição avaliou que as revelações diárias de novas denúncias obrigam o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a depender cada vez mais do apoio político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para permanecer no cargo. E que a nova denúncia publicada de que Sarney teria uma conta bancária no exterior não declarada à Receita Federal fragiliza ainda mais a situação do senador.
Reportagem publicada na revista "Veja" desta semana revela que os arquivos que fazem parte de um processo sigiloso de liquidação do Banco Santos indicam que Sarney tinha uma conta no exterior.
Segundo a reportagem, documento com o título "JS-2", com sete linhas e que integra o processo, mostra que este era o nome-código de uma conta de dólares de Sarney. As anotações foram feitas em junho de 2001.
O banqueiro Edemar Cid Ferreira, dono do Banco Santos, é amigo de Sarney. Segundo a revista, eles estiveram em Veneza, em junho de 2001, visitando a Bienal de Artes da cidade. Na volta, o banqueiro fez em seu computador registros financeiros da viagem. Nas anotações está a entrega de US$ 10 mil em Veneza a "JS".
Nas investigações feitas pela Polícia Federal e por auditores do Banco Central nas atividades financeiras clandestinas do Banco Santos consta que o arquivo "JS-2 -Posição exterior JS" registrava saldo no exterior de US$ 870,5 mil em outubro de 1999, diz a revista. Além da entrega em dinheiro vivo, no arquivo "JS" também constam retiradas da conta no exterior.
A reportagem mostra que em um dos saques, de US$ 2.273, depois convertido em reais, especifica-se para quem o dinheiro deve ser entregue: na al. Franca (SP), onde a família Sarney tem apartamento.
A conta secreta no exterior administrada pelo banqueiro não faz parte das declarações de Imposto de Renda de Sarney, diz a revista. Os dólares da conta "JS" equivaliam a R$ 1,7 milhão em 1999, 74% do patrimônio declarado por Sarney.
Por meio de sua assessoria, Sarney disse à revista que não manteve recursos no exterior no período. Confirmou, porém, que esteve em Veneza com Edemar com as despesas da viagem pagas pelo banqueiro.
"São insinuações graves de prática de crime fiscal, com evasão de divisas. É um assunto que tem que ser aprofundado", disse o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN).
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que se dependesse do Senado, Sarney não estaria mais na presidência. "Ele perdeu todo o apoio político na Casa, mas ficou por ingerência do presidente Lula e da ministra Dilma [Rousseff, Casa Civil]. Quero ver até onde isso vai."
Sarney já foi acusado de se beneficiar dos atos secretos para nomear e exonerar parentes e correligionários no Senado, de receber auxílio-moradia ilegalmente e emprestar apartamento funcional, além de ter neto atuando na Casa no mercado de crédito consignado.




Lobão emprega namorado de neta de Sarney
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O namorado da neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), é funcionário do Ministério de Minas e Energia. Estudante de direito, Luiz Gustavo Amorim namora Rafaela Sarney, filha adotiva da governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB).
Há quatro anos a pasta é dominada por Sarney. Em 2005, ele indicou Silas Rondeau, que só deixou o cargo após ser citado na Operação Navalha da Polícia Federal. No começo do ano passado, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) assumiu o ministério. Foi ele quem empregou Gustavo, nomeado em fevereiro de 2008.
Com salário de R$ 2.518,42, ele ocupa cargo de confiança na Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. Na tarde de sexta, a Folha tentou encontrá-lo no local, mas ninguém o conhecia. Luiz Gustavo estuda na UniCeub e deve se formar em julho deste ano. Procurado por telefone, não comentou o assunto.
A assessoria do Ministério de Minas e Energia disse que as folhas de ponto de Luiz Gustavo estão todas preenchidas.
O pai de Luiz Gustavo é o desembargador Leomar Amorim. Na terça-feira passada, o Senado aprovou sua indicação para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Sua carreira começou na Justiça do Maranhão.
Ele é um dos 14 integrantes do Judiciário que usam apartamentos funcionais do Senado. No mês passado, a Folha revelou que Sarney emprestou um imóvel funcional reservado em seu nome para o ex-senador Bello Parga (PFL), morto em maio de 2008.

Mais parentes
Sarney abrigou em seu gabinete, até 23 de junho deste ano, as duas filhas de seu primo e deputado federal Albérico Ferreira Filho (PMDB-MA). Ana Carolina e Ana Luiza Ferreira eram assistentes parlamentares, com salário de R$ 2.494,81.
Elas foram exoneradas porque Albérico Filho assumiu o mandato na Câmara no lugar de Gastão Vieira (PMDB-MA), que se tornou secretário de Planejamento do governo de Roseana Sarney. Albérico assumiu na Câmara em 22 de maio e elas saíram do Senado apenas em 23 de junho, infringindo assim, por 30 dias, súmula do STF (Supremo Tribunal Federal). (ADRIANO CEOLIN E ANDREZA MATAIS)

MEMÓRIA: SENADOR SACOU R$ 2,2 MI ANTES DE INTERVENÇÃO

A relação do presidente do Senado, José Sarney, com Edemar Cid Ferreira é antiga. Há cinco anos, Sarney conseguiu retirar R$ 2,2 milhões do Banco Santos um dia antes da intervenção feita pelo Banco Central. Sarney negou que tivesse recebido informações privilegiadas. Edemar afirmou que mandou transferir o dinheiro por conta própria. À época, Sarney disse que, alertado pelos rumores que corriam no mercado acerca da saúde financeira do banco, ordenou o saque.

Professor Moura

12/07/2009
Artigos

DILMA CRESCEU SOBRE ELEITORES DE SERRA?
por Paulo G. M. de Moura - Revista Voto

Um dado intrigante passou despercebido sobre as pesquisas dos institutos Datafolha e Sensus publicadas no início de junho. Segundo o Datafolha, Serra teria caído de 41% para 38% desde o levantamento de março. No mesmo espaço de tempo, Dilma teria crescido de 11% para 16%; Ciro Gomes teria caído de 16% para 15%; Heloisa Helena de 11% para 10%. Brancos; nulos e não respostas teriam permanecido iguais. Na pesquisa Sensus, a diferença entre Serra e Dilma também caiu. Segundo o Sensus, Serra teria 40,4% dos votos contra 23,5% para Dilma, e 10,7% de Heloisa Helena. Em março, Serra, na mesma simulação, tinha 45,7% contra 16,3% de Dilma. A vantagem anterior, de 29,4 pontos percentuais, caiu, em maio para 16,9 pontos. Na simulação com Ciro Gomes, Serra teria 38,85%; Dilma 22,3%; Heloísa Helena 10,3% e Ciro, 9%. Em março, Serra tinha 38,1%; Dilma 8,4%; Heloísa Helena, 9,4%, e Ciro, 17,4%. Os números do Sensus sugerem que os votos de Ciro estariam migrando para Dilma. Será? A amostra do Datafolha é mais ampla do que a do Sensus e, no seu levantamento (http://datafolha.folha.uol.com.br/po/ver_po.php?session=882), Ciro oscila um ponto percentual apenas nos três cenários testados. Até o fim de maio as lideranças tucanas trabalhavam com a idéia de que Dilma cresceria até 30%. O pressuposto dessa retórica era de que Serra não seria abalado...


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Dr. Paulo G. M. de Moura
Consultoria em Comunicação & Análise Política
www.professorpaulomoura.com.br


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