quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Angola

Discurso
Íntegra do discurso do Presidente José Eduardo dos Santos



DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS POR OCASIÃO DOS
CUMPRIMENTOS DE FIM-DE-ANO



Senhor Presidente da Assembleia Nacional
Senhor Primeiro-ministro
Distintos convidados
Minhas senhoras e meus senhores





Sensibilizado pelas palavras do senhor presidente da Assembleia Nacional, venho aqui para agradecer a sua mensagem de felicitações e também os votos que formulou para a minha saúde pessoal e para a minha família, assim como para que tenha um ano 2010 muito próspero.



Eu segui com atenção o discurso que proferiu. Constato que ele se insere perfeitamente na linha de pensamento que traçou o recente congresso do partido do Governo, o MPLA, partido este que realizou o congresso que já referi e estabeleceu orientações estratégicas para o desenvolvimento e futuro do nosso país. Seria difícil proferir agora uma outra intervenção sem repetir praticamente tudo o que já foi dito.



Portanto, o que pretendo fazer agora é apenas constatar que o partido do Governo enriqueceu o seu projecto de sociedade
para Angola apresentado aos eleitores, no ano de 2008, traçou orientações estratégicas, definiu objectivos de curto, médio e
longo prazo que nós temos a intenção de começar a materializar desde os primeiros meses de 2010.



Desde já, preconiza-se um reajustamento do plano nacional e do Orçamento Geral do Estado para conformá-lo com a perspectiva definida pelo partido maioritário.



Em segundo lugar, foi recomendado que seja formado um Governo com menos membros que o actual. Esta tarefa está em
curso. A reflexão deverá terminar dentro de poucas semanas e tão logo haja a nova Constituição esse Governo poderá ser formado.



Por outro lado, recomendou-se ainda que se promova uma nova uma atitude perante o trabalho e a gestão da coisa pública. Eu
diria uma atitude mais responsável perante o trabalho e a coisa pública.



Medidas estão também em estudo seja no plano legislativo, seja no plano institucional, seja no plano partidário, e aqui refiro-me
especificamente na minha qualidade de presidente do MPLA, no sentido de levarmos à prática de forma sustentada aquilo que
foi considerado como a intenção de estabelecer uma tolerância zero com relação a falta de transparência e a má gestão.



Queria agora pedir que todos nos acompanhem neste esforço para iniciarmos, em 2010, uma nova era, uma era que nos permita ir atacando os problemas que foram relegados para segundo plano porque tínhamos outras prioridades, seja no contexto da consolidação da paz e da reconciliação nacional, seja no contexto da reconstrução nacional.



Mas, a esta tarefa precede uma outra. Temos pela frente o desafio de realizar o CAN. Temos todos o dever de organizar bem o CAN, de incentivar e apoiar os nossos jogadores para que consigam o melhor resultado possível.



Eu penso que todos nós os angolanos podemos juntar forças, conjugar esforços para que iniciemos um processo participativo,
inclusivo, em que cada um possa encontrar um lugar de intervenção para consolidar a paz, continuar a reconstrução nacional e iniciar um processo sustentável de desenvolvimento.



Eu queria terminar, depois desse convite, pedindo a todos que me acompanhem num brinde a todo angolano, desejando aos
nossos concidadãos, festas felizes, um ano muito próspero e que cada um nesse processo de reconstrução e desenvolvimento encontre um lugar para a realização do seu sonho de hoje e do futuro.




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Meus cavilo, cavilados e cassimbados




Os tempos se foram e herdamos a herança da desgraça porque mampela fomos como carne de canhão no Kwandi-Kwbango, Kuito, Moxico, Lundas e a sacrificada província do Cunene que em outro hora recebiamos orientações de que estamos defendendo a pátria e que finalmente quando as guerras terminam os orientadores são os que mais beneficiavam dos recursos milionários do país.




Quem fez parte das extintas FAPLAs como eu recebe alguns kumbus para se sentir alegre mas que os kumbus não serve para pagar o melhor colégio para educação dos seus filhos. E os filhos de alguns ex-combatentes das extintas FAPLAs viajam ao exrangeiro a fim de conseguirem estudar como refugiado político e serem tratados pelo consolado Angolano como militante da UNITA porque os seus familiares não tiveram condições para subornar alguém do INAB a fim se conseguirem uma bolsa de estudos para estudar no estrangeiro.




Ngola Kilwanji-Kia- Samba, Nzinga-Mbandi, Mandume, nzita mkuvu,Ekwik e tantos outros Ngolas que a terra Angolana viu nascer lembramos sempre que tinham um conselho consultivo e trabalhavam em função da opinião pública, assim como meu avó que foi soba em uma das sanzalas no município de Kibaxe, administrava o seu povo a base de conselhos e opinião das pessoas da comunidade até mesmo para fazer a revolução contra o colonialismo português que o colocou em um tambor de alcatrão quente e morto, na época em que reabilitavam a estrada de Kibaxe à Kitexe.




O discurso do Presidente da assembleia nacional é louvável não só para o Ngola do meu país e sim para todos os Angolanos e Angolanas como também a todo cidadão que em Angola vivem e usufruem da felicidade que Deus determinou para com os humanos. Se realmente o discurso do primeiro ministro de Angola toca a todos os Angolanos dou votos de parabéns ao teu bom procedimento.




Nós , Angolanos, vivemos em uma democracia surda e quando a democracia é surda é porque a coragem do Marcolino Moco ainda não se espalhou no seio do partido maioritário e que por medo daqueles que dependem de política para sobreviverem a escravidão política permanece com uma velocidade progressiva até que os políticos modernos dizem basta ao modelo caduco de políticas bolchevita. Por isso quando se discursa sobre o congresso de partidos e não sobre os êxitos alcançados quanto a governação do partido no poder nada de esclarecimentos ao povo e a nação se vê como transparência.




O nosso Ngola não deve constatar e sim reafirmar do que deve fazer no ano que se segue e no que deve fazer para o ano de 2010 porque ele não fala como presidente do MPLA e sim como presidente de todos os Angolanos. Portanto deveria colocar os propósitos do partido de lado e discursar como o presidente de todos os Angolanos e não do partido no poder. Angola não tem um Ngola analfabeto, como dizem os Brasileiros ao presidente do século, o metalúrgico lula da Silva do Brasil. Nós temos um Ngola passado em uma das faculdades super-complicado de se estudar quando se trata de país com língua difícil de se aprender. Como é que um presidente faz um discurso para membris e militantes do partido e não para a nação?




O governo de menor membros que o Ngola do meu país diz mostra que está começando a verdadeira democracia em Angola com o surgimento de novos ideais políticos e que até está parecendo a repetição do clima que se viveu no Brasil com a ditadura militar. Reduzem os membros do governos e os descontentes começam a criar ocorrência de opiniões para depois surgirem movimentos de partidos políticos que no princípio serão clandestinos e depois aparecerem como o reaparecimento de partidos que a legislação do partido no poder baniu dos estatutos jurídico Angolano.




Pelos discursos do Ngola do meu país a democracia está comprometida quando vimos que os três poderes não estão definidos para que se funcionem com o seu devido poder.




Que pena.....!!!

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