terça-feira, 27 de abril de 2010

Colheita da Maçã

A colheita da maçã encerrou na última segunda-feira (26/04) na região de Vacaria, com a variedade Pinck Lady, que é a última a ser colhida. O diretor do BRDE, Celso Bernardi, encerrou simbolicamente na Pomar do Socorro o maior evento regional da fruticultura, motivo de grandes reflexões. Está a caminho um Seminário Internacional em junho e a segunda Frutivar já começa a ser organizada para o ano que vem. O primeiro examina as relações internas dos pomares, o segundo as relações do produtor com o consumidor, a imagem da maçã, mercado, consumo, alimento saudável. De acordo com o deputado Francisco Appio, sobrou dessa reunião um questionamento que interessa a todos os municípios.



Anualmente, são chamados de 12 a 15 mil trabalhadores rurais da metade sul para a colheita da maçã nos Campos de Cima da Serra. O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor nacional, entrando no mercado com cerca de 400 mil toneladas. Santa Catarina tem a maior produção nacional, com 600 mil toneladas.



Por que não aproveitar a mão-de-obra regional?

Segundo o deputado Francisco Appio, os produtores dizem que essa mão-de-obra não está disponível e quando começa a colheita têm que buscar fora da região, exatamente porque já absorveram a mão-de-obra local ou regional. “O que aparece e surge como desafio é a profissionalização da colheita, fazer com que cada vez mais nos aproximemos dos índices da Argentina, Chile, da Nova Zelândia, onde os que promovem a colheita da maçã não são meros bóias-frias, mas pessoas com a capacidade de um rendimento e uma produtividade muito grande, o que já se verifica por aqui também”, afirma Appio.



Já vai muito longe a imagem de trabalhadores como bóias-frias. Eles são organizados, há bons alojamentos, refeitórios, todos os direitos trabalhistas, carteira assinada, cobertura de saúde, transporte, entre outros. Entretanto, há uma rotatividade muito grande que prejudica até mesmo os trabalhadores. “Essa é uma boa discussão, antes que alguém invente uma máquina de colher maçã e aí tire grande fatia desse mercado”, alerta o parlamentar.



E a qualidade da maçã?

Segundo Appio, outra reflexão importante no encontro foi sobre a qualidade da maçã. “Quando alguém vai a um supermercado em Porto Alegre, por exemplo, encontra uma maçã danificada, feia, de terceira ou quarta categoria. Dizem que é porque a maçã de melhor qualidade vai para exportação, mas não é bem assim”, explica. Segundo ele, uma parte vai para exportação, mas a Caty 1, que é considera a melhor maçã na seleção, está a venda. Ocorre que atravessadores a procura de melhores preços vão buscar a maçã na indústria. Aquela que deveria ser exatamente para esmagamento nas indústrias de sucos aparecem nas gôndolas de supermercados de todo o Rio Grande do Sul por questões de preço. “Ao lado tem uma maçã argentina bonita, com cuidados, passam até uma cera para torná-la brilhante, é evidente que isso torna a nossa maçã menos competitiva”, alerta.







Por que fazemos a defesa da maçã?

“Porque ela gera empregos, impostos, frete para os caminhoneiros, mas gera também saúde, pois todos sabem das propriedades da maçã”, esclarece Appio.



Segundo o parlamentar, não foi surpresa na edição de domingo (25/04) do jornal Zero Hora, na coluna Vida e Saúde, a crônica de Moacyr Scliar, conhecido e renomado médico, escritor de talento exatamente fazendo abordagem das propriedades nutracêuticas da maçã. Desde Adão e Eva, quando era uma fruta proibida, até os dias de hoje quando a maçã deixou de ser uma fruta para hospital, para quem está doente, quem é paciente, para ser uma fruta de consumo nas escolas, nas famílias e com enormes propriedades.



Clique aqui e leia a crônica completa



“Por isso, as reflexões caíram bem no encerramento da colheita da maçã verificada em Vacaria pelo diretor do BRDE, Celso Bernardi, que é um dos grandes fomentadores da fruticultura gaúcha”, analisa Francisco Appio.



As últimas notícias/opiniões no www.twitter.com/franciscoappio



ANDRÉ DA ROCHA (prefeito Braz Hoffmann) vai interpelar o DNIT. Afinal a 470 Sul (Barretos/Nova Prata) é estadual ou federal? Hideraldo sabe.



NOVA LICITAÇÃO, vitória da mesma empresa, agora por contrato de 65 milhões de reais, por 4 anos. A novela vai continuar? A região tem pressa.



ATRASO foi "a novela TCU/DNIT/EMPRESA" por mais de 3 anos, pelo Aditivo do contrato. A empresa multada (10 milhões), contrato rescindido



J.MALUCCELLI vai decidir até o dia 30/04 sobre contrato Capão Bonito/Lagoa. Estado tem recursos mas depende da empresa. Ou "desocupa a moita".



NA BR470 (quinta 22) havia pouco trabalho (Limeira) trecho da Construtora Brasil. Nos 7 km do rio até a cidade, não tem nada, nem estaqueamento.



FOTO (ZH 25/04/2010) para guardar. ANA AMÉLIA LEMOS entre Francisco Turra (abonou sua filiação) e Francisco Appio, lagoense como ela.



ESMERALDA (Campos de Cima da Serra) é destaque (25/04/2020) em ZH como o novo Eldorado da soja. Minotto na capa, tomando banho de soja.







Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br

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