segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Caso do Sargento Espião

Yeda pede reforço no sistema de consultas da Secretaria de Segurança

Governadora nega que dados acessados por sargento lotado na Casa Militar eram sigilosos

A governadora Yeda Crusius informou pelo Twitter, nesta segunda-feira, que determinou ao comando da Brigada Militar (BM) e à Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) que incluam no software do Sistema Integrado de Consultas da Secretaria da Segurança Pública um controle contínuo de acessos por senha. "Transparência é isso: melhoria a cada passo. O sistema tem que indicar quando alguém sai da norma, excede", explicou.

A medida foi tomada após um sargento da Brigada Militar, lotado no Departamento de Inteligência da Casa Militar do Palácio Piratini, ser preso na sexta-feira por extorsão. As investigações acabaram apurando que César Rodrigues de Carvalho também acessava dados por meio do Sistema Consultas Integradas. Entre os espionados estão políticos, advogados, jornalistas e delegados. Até mesmo a governadora aparece na lista de acessos do policial.

Yeda também pediu que seja elaborado um mecanismo de "auditoria" para a contagem da média de acessos e assim seja reforçada a proteção do banco de dados. Segundo ela, o sistema eletrônico não contém dados sigilosos. "Pedi ao comandante da BM que informe como funciona. Não há como comparar o que acontece na Receita Federal com o caso do sargento, os dados do sistema de consultas integradas é organizador", disse. A governadora afirma ainda que a ordem é "melhorar o sistema, blindar contra uso indevido, investigar, punir e prevenir".


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Fonte: Correio do Povo

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