Tarso Genro promete um governo de coalizão
Candidato do PT foi eleito governador com 54,35% dos votos no primeiro turno
           |
| Tarso promete governo de coalizão, em sua primeira entrevista coletiva Crédito: Camila Domingues |
O governador eleito, Tarso Genro, concedeu a sua primeira entrevista coletiva após a vitória nas urnas às 20h15min deste domingo. Ao lado dos ex-governadores do Estado, Olívio Dutra e Alceu Collares, do senador reeleito, Paulo Paim, de seu vice, Beto Grill, entre outros, ele prometeu fazer um governo de coalizão no Estado, reafirmando o que tinha dito pouco antes. “Tenho absoluta convicção de dizer que o Rio Grande do Sul não vai se arrepender desta ideia.”
Citando muitos nomes, Tarso começou seu pronunciamento, por volta das 20h15min, na sede do comitê do PT, na região central de Porto Alegre, agradecendo aos que contribuíram na campanha da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande – desde os dirigentes de partidos à militância, que segundo ele, voltou a ter gosto pela política.
“Eleição histórica”
Depois de se dizer bastante emocionado por ser o primeiro governador gaúcho a ser eleito em primeiro turno, Tarso definiu o pleito como “histórico”. “Mas não é um indivíduo que ganha uma eleição, é um projeto.”
“Acho que essa confiança que o povo gaúcho nos depositou é uma confiança extraordinária, que nos compromete ainda mais. Vamos fazer o possível e o impossível para corresponder”, discursou o novo governador do Rio Grande do Sul.
Ele contou que a campanha passou a acreditar numa vitória no primeiro turno há um mês do pleito. Para ele, as obras do governo Lula mudaram o padrão eleitoral no Estado, tradicional por sempre ter segundo turno. Segundo Tarso, a “capacidade de gestão, capacidade de implantar o programa e coerência com o governo nacional” foram decisivos na sua vitória.
PDT, PP e PTB serão procurados para integrar o governo
O diálogo será o ponto forte do próximo governo estadual, conforme Tarso. “Com a arma do diálogo e da persuasão vamos governar”, adiantou, para logo depois citar as primeiras legendas as quais irá buscar apoio: “Eu vou procurar o PDT para convidá-los para entrar para a nossa Unidade. Achamos que o PDT tem mais unidade conosco do que com nossos adversários. Faremos com todo o respeito que merecem”.
Além do PDT, o governador eleito afirmou, especificamente, que deseja ouvir o PP e o PTB. “Vou buscar ouvir todos os partidos, inclusive, que podem ter algum tipo de compatibilidade com nosso programa. Participando da nossa unidade ou tendo uma relação especial.”
Mesmo declarando que busca a coalizão, Tarso acredita que o PMDB, o DEM e o PSDB “sejam passíveis de participação”. “Seria um desrespeito da nossa parte fazer uma cooptação de partidos que tem uma oposição nítida a nós e ao governo Lula.” Entretanto, mesmo vetando a participação direta das siglas afirmou que pretende ter diálogo com nomes das legendas.
“Eu não guardo rancor”, diz Tarso sobre campanha
Tarso mencionou os adversários de campanha e disse que não irá guardar rancor dos rivais nesta disputa eleitoral, “mesmo que às vezes tenhamos sido atacados de uma maneira que me pareceu inconveniente, mas isso faz parte do regime democrático. A democracia permite excessos”.
Canditado eleito coloca-se à disposição para ajudar Dilma
Após adiantar como será o Tarso colocou-se à disposição da coordenação da campanha da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, para ajudar no segundo turno. “Eu posso dar uma boa colaboração, mas isso tem que ser definido pela coordenação”, disse, lembrando que é amigo pessoal de Dilma e que a conhece bem.
Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS (parte 2) Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS (parte 3)
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Citando muitos nomes, Tarso começou seu pronunciamento, por volta das 20h15min, na sede do comitê do PT, na região central de Porto Alegre, agradecendo aos que contribuíram na campanha da coligação Unidade Popular pelo Rio Grande – desde os dirigentes de partidos à militância, que segundo ele, voltou a ter gosto pela política.
“Eleição histórica”Depois de se dizer bastante emocionado por ser o primeiro governador gaúcho a ser eleito em primeiro turno, Tarso definiu o pleito como “histórico”. “Mas não é um indivíduo que ganha uma eleição, é um projeto.”
“Acho que essa confiança que o povo gaúcho nos depositou é uma confiança extraordinária, que nos compromete ainda mais. Vamos fazer o possível e o impossível para corresponder”, discursou o novo governador do Rio Grande do Sul.
Ele contou que a campanha passou a acreditar numa vitória no primeiro turno há um mês do pleito. Para ele, as obras do governo Lula mudaram o padrão eleitoral no Estado, tradicional por sempre ter segundo turno. Segundo Tarso, a “capacidade de gestão, capacidade de implantar o programa e coerência com o governo nacional” foram decisivos na sua vitória.
PDT, PP e PTB serão procurados para integrar o governo
O diálogo será o ponto forte do próximo governo estadual, conforme Tarso. “Com a arma do diálogo e da persuasão vamos governar”, adiantou, para logo depois citar as primeiras legendas as quais irá buscar apoio: “Eu vou procurar o PDT para convidá-los para entrar para a nossa Unidade. Achamos que o PDT tem mais unidade conosco do que com nossos adversários. Faremos com todo o respeito que merecem”.
Além do PDT, o governador eleito afirmou, especificamente, que deseja ouvir o PP e o PTB. “Vou buscar ouvir todos os partidos, inclusive, que podem ter algum tipo de compatibilidade com nosso programa. Participando da nossa unidade ou tendo uma relação especial.”
Mesmo declarando que busca a coalizão, Tarso acredita que o PMDB, o DEM e o PSDB “sejam passíveis de participação”. “Seria um desrespeito da nossa parte fazer uma cooptação de partidos que tem uma oposição nítida a nós e ao governo Lula.” Entretanto, mesmo vetando a participação direta das siglas afirmou que pretende ter diálogo com nomes das legendas.
“Eu não guardo rancor”, diz Tarso sobre campanha
Tarso mencionou os adversários de campanha e disse que não irá guardar rancor dos rivais nesta disputa eleitoral, “mesmo que às vezes tenhamos sido atacados de uma maneira que me pareceu inconveniente, mas isso faz parte do regime democrático. A democracia permite excessos”.
Canditado eleito coloca-se à disposição para ajudar Dilma
Após adiantar como será o Tarso colocou-se à disposição da coordenação da campanha da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, para ajudar no segundo turno. “Eu posso dar uma boa colaboração, mas isso tem que ser definido pela coordenação”, disse, lembrando que é amigo pessoal de Dilma e que a conhece bem.
Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS (parte 2) Ouça o áudio: Tarso concede sua primeira entrevista coletiva como governador eleito do RS (parte 3)
Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sim