segunda-feira, 22 de março de 2010

Glória empata em Lageado



Segunda-feira, 22 de Março de 2010
Leão empata em Lajeado

Um típico jogo de Segundona. Policiamento chegou com quase 20 minutos de atraso, divididas mais fortes, discussões, expulsões e muita pegada. Foram estes os aspectos que marcaram a partida de ontem entre Glória e Lajeadense no estádio Florestal.
Uma primeira etapa muito equilibrada, ambas as equipes buscavam o gol, mas sem se expor demais, visto que, já estavam classificadas e não era necessário correr qualquer tipo de risco.
Contando com o apoio da torcida, o Lajeadense tentava surpreender a equipe de Vacaria, que de forma inteligente, respondia nos contra-ataques. A melhor oportunidade do Leão no primeiro tempo foi em um chute de Silvano, obrigando o goleiro Gallas a fazer uma difícil defesa.
Em um lance confuso, Marquinhos acertou o rosto de Jucimar. Jogadores das duas equipes partiram para cima do árbitro Éder Zanella, sendo necessária a intervenção do policiamento para acalmar os ânimos de alguns atletas mais exaltados. Quando as coisas se acalmaram, Marquinhos recebeu cartão vermelho. E o zagueiro do Glória foi encaminhado ao hospital de Lajeado para fazer 7 pontos no lábio superior.
No último lance do primeiro tempo, Lucas teve a melhor oportunidade para abrir o marcador para a equipe da casa, de cabeça obrigou o goleiro Márcio Kessler a uma belíssima defesa.
Na etapa complementar, com superioridade numérica, o técnico Paulo Porto colocou o Leão no ataque, trocando Alejandro por Leonel.
Simovic quase colocou o Leão em vantagem no primeiro minuto, mas o goleiro mandou a bola para escanteio.
Em seu primeiro lance, Leonel deixou Rodrigo Couto cara a cara com o goleiro adversário mas o meia não conseguiu concluir. O atacante vinha enroscando-se com o zagueiro Cris Beato, até que aos 21 minutos ele acertou o rosto do zagueiro. Motivo para que mais uma vez o jogo fosse interrompido. A BM precisou intervir novamente, e Leonel acabou sendo expulso, deixando o Glória também com 10 homens em campo.
A partida seguiu e terminou como iniciou, com empate em 0 a 0.
Tiago Machado e Silvano receberam o terceiro cartão amarelo e, assim como Leonel, estão fora da partida de quarta-feira contra o Cruzeiro no Altos da Glória às 19:00 horas.

Glória: Márcio Kessler; Valdemar, Jucimar(André Alagoano), Vagson; Tiago Machado, Ivanildo, Márcio Souza, Rodrigo Couto, Alejandro(Leonel); Silvano e Simovic(Marcinho).

Lajeadense: Gallas; Celsinho, Bergamim, Cris Beato, Segatto; Mateus, Serginho, Marquinhos, Bruninho; Piccinini e Lucas.

por Neto Ferreira - netoferreira@gloriadevacaria.com.br

Segundona Gaúcha


Segunda-feira, 22 de Março de 2010
Invencibilidade que já dura 13 jogos

A última derrota ocorreu no dia 19 de julho do ano passado, quando o Glória perdeu em casa para o Porto Alegre por 2 x 1.
Após isso, no dia 22 de julho a equipe empatou com o Cerâmica em Gravataí por 2 x 2, foi eliminado da Segundona 2009, mas iniciou uma série de invencibilidade que já está na casa dos 13 jogos atualmente.
Este ano, 7 vitórias e 5 empates:

31/01 Cerâmica 0 x 0 Glória
03/02 Glória 2 x 0 Aimoré
11/02 Cruzeiro-PA 0 x 0 Glória
13/02 Glória 2 x 1 Lajeadense
21/02 Glória 4 x 1 Sapucaiense
24/02 Garibaldi 2 x 2 Glória
28/02 Glória 3 x 0 Guarani-VA
03/03 Brasil-Far 1 x 1 Glória
07/03 Guarani-VA 0 x 1 Glória
10/03 Glória 1 x 0 Garibaldi
14/03 Sapucaiense 1 x 2 Glória
21/03 Lajeadense 0 x 0 Glória

Continuando invicto nos próximos 7 jogos, o Glória igualará a marca de 20 partidas sem perder, obtida entre os anos de 2004 e 2005. Que iniciou na vitória em cima do Guarani-VA por 2 x 0 no Altos da Glória no dia 21 de abril de 2004 e foi até o dia 24 de fevereiro de 2005, onde a equipe venceu o Santa Cruz fora de casa por 2 x 0.

por Neto Ferreira - netoferreira@gloriadevacaria.com.br

Grêmio vence de Virada o Ypiranga e Erechim




GRÊMIO
Silas ouviu a torcida
Em resumo, aconteceu o seguinte no Estádio Colosso da Lagoa, ontem: a torcida ganhou o jogo. O torcedor do Grêmio vaiou William e gritou o nome de Mithyuê até o técnico Silas trocar um pelo outro.

A partir da mudança, um time que perdia por 1 a 0 e jogava mal virou para 3 a 1 e, por detalhe, não goleou. A vitória por dois gols de diferença recolocou o Grêmio na liderança do Grupo 1, acima do Novo Hamburgo, que venceu o Juventude na véspera.

Mas ainda não será contra o Novo Hamburgo, na quinta-feira, que Mithyuê será titular. Mesmo tendo sido decisivo na virada, ele seguirá na reserva. William, vaiado, continuará no time. Ou, quem sabe, Bergson ganhará uma chance ao lado de Jonas. Mas Mithyuê terá que esperar a vez.

O técnico Silas foi enfático: não enxerga harmonia em um ataque formado por Mithyuê e Jonas, na ausência do goleador Borges. Se for o caso de retirar William, o escolhido será um jogador de mesmo perfil. Um centroavante de área. No caso, Bergson. Silas defendeu William das vaias da torcida com veemência – O William fez bem o trabalho dele. Carregou para cima dos zagueiros, obrigando o árbitro a mostrar cartão amarelo. Não fez o gol, mas foi bem – afirmou Silas.

Silas disse que entende as cobranças do torcedor, mas precisa “respeitar os tempos do futebol”, ao referir-se a utilização de jovens jogadores das categorias de base. Segundo ele, a pressão que tem sofrido, apesar das vitórias, o ajudará muito na carreira no futuro.

– Quando eu sair do Grêmio, certamente terei muito mais experiência – disse Silas, mostrando alguma irritação com as perguntas sobre as vaias da torcida e uma possível titularidade de Mithyuê.

ZEROHORA.COM

> Confira os melhores lances da partida entre Ypiranga x Grêmio

Julgamento dos Nardoni




Começa o julgamento dos Nardoni
Seg, 22 Mar, 12h55



Por Redação Yahoo! Brasil


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O julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá começou no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Eles são acusados de terem matado Isabella, filha de Alexandre, em março de 2008.


A sessão do julgamento estava marcada para começar às 13h, mas foi iniciada apenas às 14h17, de acordo com a assessoria. Ela foi aberta com o sorteio dos membros do júri. Tanto a defesa como a acusação têm o direito de rejeitar três nomes cada. Serão selecionadas sete pessoas para compor o conselho de sentença. O julgamento está previsto para durar cinco dias.


Laudos e depoimentos de peritos decidirão o destino do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. É em torno da chamada "prova técnica" que se dará a disputa entre a defesa e a acusação no caso Isabella. Nem podia ser de outra forma, pois não há testemunha presencial nem confissão no mais rumoroso crime da década, a morte da menina, atirada do 6º andar, em 29 de março de 2008, em São Paulo.


O promotor Francisco Cembranelli se baseará em provas colhidas pelo Instituto de Criminalística, como marcas da rede da janela na camisa de Nardoni, sangue de Isabella no carro e marcas de estrangulamento no pescoço da menina. Cembranelli vai enfatizar para os jurados detalhes da personalidade dos réus. Anna Jatobá, madrasta de Isabella, será retratada como uma pessoa agressiva, protagonista de discussões violentas com o marido. Nardoni, segundo Cembranelli, era um pai ausente. Em depoimento após o crime, ele não soube responder quem era a professora ou o pediatra da filha, fatos que, para a Promotoria, provam o distanciamento.





A defesa do casal não contestará fatos como as manchas de sangue no apartamento e a falta de sinais de arrombamento, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Ela se concentrará nas interpretações desenvolvidas pelos peritos da Polícia Civil. "Talvez não possa demonstrar a inocência deles, embora acredite nela, mas não se pode, da mesma maneira, ter certeza da culpa do casal", afirmou o criminalista Roberto Podval, defensor dos Nardonis.


Podval promete arguir todas as possíveis nulidades que signifiquem um cerceamento de seu trabalho. Podval tem certeza de que será impossível obter para seus clientes, diante do clima que cerca esse caso, um julgamento "justo, correto e honesto". A testemunha-chave para ele é o pedreiro Gabriel Afonso Neto. O homem teria dado uma entrevista dizendo que gente estranha invadira a obra onde ele trabalhava, ao lado do prédio habitado pelos Nardonis na noite do crime. Trata-se do único indício da suposta existência de um invasor no edifício London que tivesse defenestrado Isabella. Mas, procurado pela polícia, o pedreiro negou até mesmo ter dado a entrevista. Os investigadores do 9º Distrito Policial descobriram mais tarde que policiais militares haviam estado na obra naquela noite revistando o local em busca de algum possível invasor do prédio. O paradeiro de Gabriel Afonso Neto era uma incógnita, mas ele apareceu nesta segunda-feira no Fórum de Santana para participar do julgamento.


Podval terá ao seu lado uma assistente técnica, Roselle Soglio, cuja função será contraditar os laudos, que se transformaram na peça angular da acusação. É com base em seu trabalho que Podval pretende levar nabos, cenouras, bananas e produtos de limpeza ao tribunal para demonstrar que a luz usada pelos peritos para procurar vestígios de sangue é capaz de produzir falsos resultados positivos.


O criminalista também não deve abrir mão da testemunha - o pedreiro - e vai insistir para que a defesa tenha o direito de apresentar uma reconstituição do crime segundo a versão do casal, a de que um estranho invadiu o prédio na noite do crime. Quem vai decidir se atende ou não aos pedidos da defesa será o juiz Fossen.





Mãe pede justiça
Em entrevista concedida por e-mail ao jornal O Estado de S. Paulo, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 24 anos, mãe de Isabella, falou do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella. "Espero que a Justiça seja feita, que eles sejam condenados", disse.


Ela, no entanto, diz que ainda assim não ficará tranquila. "Afinal, minha filha nunca mais vai voltar." Ana Carolina afirmou que ainda sobre bastante com a ausência da filha. "Acredito que vá sofrer pelo resto da vida", disse. "Não seguro quando sinto vontade louca de chorar, faço o que meu coração manda."


Com informações da Agência Estado



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Fonte: Yahoo

Fisaco do Inter



PELOTAS ERA O TEST-DRIVE
Cerro vem assimJorge Fossati não conseguiu explicar o empate em casa com o Pelotas. Parecia perplexo após o jogo com as chances desperdiçadas pelo Inter. Foram 23 conclusões em 90 minutos, e apenas dois gols.

Questionado sobre as substituições de D’Alessandro e de Giuliano, Fossati alegou que os dois já estavam desgastados no segundo tempo. Dramaticamente, disse que a entrada de Bruno Silva no lugar de Giuliano era para evitar “uma desgraça”.

– Com o Bruno, eu estava cuidando para não acontecer o que acontece neste tipo de jogo: depois de não matar o jogo em 50 oportunidades, a qualquer momento poderia acontecer uma desgraça – comentou Fossati, que não evitou o empate.

Com Muricy Ramalho ainda desempregado, Fossati terá 10 dias para fazer o Inter jogar (e ganhar). Depois de decepcionar a torcida com o empate em 2 a 2 com o Pelotas, no Beira-Rio, nos próximos dias, o Inter ainda terá São José e Caxias como testes antes de decidir o ano com o Cerro, em casa, pelo returno da Libertadores.

O Pelotas de ontem era o Cerro de amanhã: defesa firme e contra-ataques rápidos. Foi assim que suportou a pressão do esquema 4-2-3-1 de Fossati, e fez 1 a 0. Após um erro no ataque, Alex Dias recebeu livre na entrada da área – Sandro estava fora do lugar –, e bateu rasteiro, a bola desviou em Nei e enganou Muriel. Injusto, porém, perigoso, afinal, o Cerro jogará assim em Porto Alegre.

O Inter já havia concluído sete vezes. Giuliano, D’Alessandro e Taison buscavam tabelar com Alecsandro, como quer o técnico. Mas faltou pontaria. Um cabeceio de Alecsandro obrigou Jonatas a uma grande defesa. Os demais chutes foram para fora.

Coube a Índio, como ala, cruzar para Eller empatar de cabeça. Após isso, o Inter teve mais chances.

No segundo tempo, a primeira chance foi do Pelotas. Em novo contra-ataque, Sandro salvou o Inter em conclusão de Maicon. O Pelotas crescia, o Inter seguia sem empolgar, a torcida estava ansiosa.

Alecsandro ficou isolado no ataque – até ser substituído por Kléber Pereira. A equipe seguiu com problemas, mas, graças a uma jogada individual de D’Alessandro, driblando dois zagueiros e marcando um golaço de fora da área, o Inter virou.

Durou pouco a euforia. O Inter permitiu a reação do Pelotas. Aos 43, Gavião, ex-Grêmio, marcou de falta, ao acertar o canto direito de Muriel. O Inter dominou o jogo, mais uma vez não teve competência para fazer os gols, saiu de campo vaiado, e com o técnico contestado pela torcida.



ZEROHORA.COM

Noticias sobre a Corretora de Vacaria RS

MISTÉRIO NA ESTRADA
Investigação em duas cidadesA Polícia Civil de duas cidades investiga o desaparecimento de Vera Lúcia Mohr. Em Caxias, o delegado regional Paulo Roberto Rosa da Silva afirma que agentes tomaram as primeiras providências na madrugada de domingo. O nome dela foi inserido no sistema informatizado da Secretaria da Segurança Pública como desaparecida e o alerta sobre o sumiço, bem como do Siena, foram repassados a outros órgãos de segurança.

– Estamos tentando refazer os passos dela e juntando pistas que temos. Precisamos conversar com o colega que a viu pela última vez e com familiares – afirmou Paulo.

Em Vacaria, o delegado Vitor Fernando Boff diz que policiais estão em busca de informações.

O responsável pela Brigada Militar na região, coronel Telmo Machado de Sousa, afirma que o setor de inteligência está tomando providências. Todas as unidades da BM entre Caxias e Vacaria foram comunicadas. Porém, sem um indício do paradeiro dela, a BM não montou uma operação para percorrer estradas vicinais e matagais.



Fonte: Zero Hora

Noticias da Zero Hora sobre a Corretora de Vacaria RS



MISTÉRIO NA ESTRADA
Corretora some na Serra
Moradora de Vacaria fazia um curso em Nova Petrópolis e não voltou para casa no fim de semana
A falta de pistas sobre o paradeiro da corretora de seguros Vera Lúcia Mohr, 43 anos, angustia a família e intriga a polícia. Moradora de Vacaria, ela está sumida desde a tarde de sábado, quando foi vista pela última vez, em Caxias do Sul.

A corretora retornava do curso de Gestão Ambiental, frequentado na Escola Bom Pastor, em Nova Petrópolis. A única pista concreta é que o carro de Vera, o Siena prata placas IKD-6989, de Vacaria, passou pela praça de pedágio de São Marcos, às 13h57min, mas as imagens das câmeras de segurança não permitem ver quem estava no veículo. A distância entre o pedágio de São Marcos e o próximo posto, em Vacaria, é de 78 quilômetros. Como o Siena não passou pelo segundo pedágio, ela teria sumido nesse trajeto.

Familiares e amigos fizeram um mutirão para percorrer a BR-116, entre Caxias e Vacaria, vistoriando as margens da estrada em busca de um sinal de que o Siena possa ter caído em um barranco, mas não encontraram indício até a noite de ontem. Outra suspeita é de que ela possa ter sido vítima de um crime.

Conforme o marido de Vera, o técnico em fruticultura Ivan Lucas Mohr, 38 anos, ela saiu de casa, no bairro Jardim América, na tarde de sexta-feira para ir ao curso em Nova Petrópolis. Ela tem aulas na noite de sexta e nas manhãs e tardes de sábado. No caminho, em Caxias, ela dava carona a três colegas.

– Eles repartem o combustível – diz Ivan, com quem Vera é casada há 14 anos e tem uma filha de nove anos.

Vera ainda é mãe de um rapaz de 18 anos, de outro relacionamento.

A última vez em que o casal se falou por telefone foi na sexta, por volta das 18h, quando trataram de assuntos da microempresa da qual Ivan é dono. Na tarde de sábado, ao chegar em casa, Ivan percebeu que a mulher estava atrasada. Tentou ligar para seus dois celulares, mas ambos davam na caixa de mensagem. Em seguida, ele tentou ligar para a escola e os colegas. Depois, para hospitais e polícias rodoviárias. Na madrugada de ontem, registrou o desaparecimento na Polícia Civil de Caxias.

guilherme.pulita@pioneiro.com

kelly.pelisser@pioneiro.com


GUILHERME A.Z. PULITA E KELLY ISIS PELISSER
Fonte: Zero Hora

Encontrado o Corpo da Corretora de Seguros


Corpo de corretora de seguros é encontrado em carro caído no Rio Canabarro na BR-116
Policiais localizaram na tarde desta segunda Vera Lúcia Mohr, desaparecida desde a tarde de sábado
Guilherme A.Z. Pulita e Daniel Corrêa

O corpo da corretora de seguros Vera Lúcia Mohr, 43 anos, desaparecida desde sábado, foi encontrado por volta das 14h30min desta segunda-feira no Rio Canabarro, na altura do Km 64,1 da BR-116, na divisa entre Campestre da Serra e Vacaria. Há marcas na margem da rodovia indicando que o veículo da vítima, o Siena prata placas IKD-6989, de Vacaria, entrou na contramão antes de cair de uma altura de cerca de quatro metros.

Patrulheiros rodoviários, policiais militares e bombeiros fizeram o resgate do carro e do corpo. Não há qualquer indício de que a mulher tenha morrido de outra causa que não seja o acidente. O corpo será levado para o Departamento Médico Legal, que indicará a causa da morte.

Não havia outra vítima no veículo. O Siena da corretora havia sido flagrado na BR-116 pelo sistema de vigilância da praça de São Marcos, às 13h57min de sábado, depois de ela deixar um colega no bairro Ana Rech, em Caxias.

guilherme.pulita@pioneiro.com
daniel.correa@pioneiro.com
Carro da corretora foi encontrado no Rio Canabarro, na divisa entre Campestre da Serra e Vacaria
Foto:Guilherme A.Z. Pulita

Fonte: Zero Hora

Roda Viva


Rubens Ricupero
Embaixador


O Roda Viva conversa com Rubens Ricúpero sobre o período em que Tancredo Neves foi o presidente eleito do Brasil


O curto período entre a eleição do Colégio Eleitoral e a posse de Tancredo Neves, durante os meses de janeiro e março de 1985, Tancredo Neves decidiu viajar para garantir a sua posse. Temendo um golpe, ele foi ao exterior se apresentar como o novo presidente eleito e assim conseguir comprometimento internacional com o novo momento da história do Brasil.

Essa viagem foi documentada num diário feito pelo diplomata Rubens Ricupero, na época, assessor internacional da comitiva. O diário virou livro e se transformou num novo registro histórico da transição entre o regime militar e a democracia. O livro marca os 25 anos da Nova República e o centenário de nascimento de Tancredo Neves.

Rubens Ricupero fez carreira diplomática no Itamaraty e representou o Brasil nas Nações Unidas, em Genebra, foi secretário geral da UNCTAD, órgão da ONU para o Desenvolvimento e o Comércio, ocupou os cargos de ministro do Meio Ambiente e da Fazenda no governo Itamar Franco e também foi embaixador brasileiro nos Estados Unidos e na Itália.

Participam como convidados entrevistadores:
Augusto Nunes, colunista do site da revista Veja; Carlos Eduardo Lins da Silva, editor da revista Política Externa; Denise Rothenburg, editora de política do jornal Correio Braziliense e Rubens Barbosa, Ex-embaixador do Brasil em Washington e presidente do Coscex (Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp).

Apresentação: Heródoto Barbeiro


O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h00.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva

Getúlio Marcantonio

Com um lenço colorado (maragato), símbolo do Partido Libertador, o ex-deputado Getúlio Marcantonio recebeu as últimas homenagens no salão Júlio de Castilhos, da Assembleia Legislativa, antes de ser cremado em Porto Alegre. Ele morreu ontem ao meio-dia. Filho do pradense Camilo Marcantonio, Getulio nasceu em Vacaria em janeiro de 1930.



A esposa Mariza Palmeiro da Fontoura Marcantonio, o filho Aurélio e as filhas Silvana, Maria Isabel e Isadora receberam amigos e autoridades, entre elas a governadora Yeda Crusius, que levou pessoalmente seu apoio à família, acompanhada por deputados, pelo ex-governador Jair Soares e ministro Brossard.



O deputado Francisco Appio falou em nome da comunidade de Vacaria e, especialmente, do CTG Porteira do Rio Grande, do qual Getúlio foi fundador, além de ser o criador do Rodeio Crioulo daquela cidade.



“Morre um semeador de novas idéias no campo”. De acordo com Appio, esta manchete do jornal Zero Hora (p.22) resume muito bem a vida do homem que lutou pelo melhoramento das pastagens e da genética.



Deputado Estadual Francisco Appio - www.appio.com.br

Sindicato dos Jornalistas




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Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul
Rua dos Andradas, 12/133 - 13 andar Porto Alegre/RS
Tel.: (51) 3228.8146 | 3226.0664 | 3226.1735
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http://twitter.com/jornalistasrs


Assessoria de comunicação: Bibiana Nunes




Jornalista no Serviço Público gaúcho só com diploma



Jornalistas gaúchos comemoraram na quarta-feira, dia 17, a aprovação unânime pela Assembléia Legislativa do RS do Projeto de Lei 236/2009 que torna obrigatório o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão no serviço público estadual. Tal resultado surpreendeu o próprio autor do projeto, o deputado Sandro Boka (PMDB). “Confesso que fiquei surpreso com a unanimidade, mas esperava uma certa aprovação porque quando o STF derrubou o diploma, muitos deputados repudiaram a decisão”, explica. A FENAJ prossegue com a orientação de que se busque, nos estados, contato com os líderes de bancadas para acelerar a composição da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisará a Proposta de Emenda Constitucional 386/09.

Agora, o PL deverá ir para sanção da governadora Yeda Crusius (PSBD). “O Legislativo do Rio Grande do Sul deu um exemplo que deve ser seguido por todo o País. Foi uma resposta ao STF. Agora só precisamos fiscalizar para que essa lei seja cumprida”, diz o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Maria Rodrigues Nunes, que pretende solicitar uma audiência com a governadora e pedir a aprovação do projeto.


Foto: Arfio Mazzei

Diretores do Sindicato dos Jornalistas Profissionais presentes na votação unânime dos deputados


Estratégias e Processos em Televisão Digital

Para acompanhar as mudanças na comunicação televisiva, a Unisinos lança o Curso de Especialização em Estratégias e Processos em Televisão Digital. O objetivo da capacitação é proporcionar uma visão estratégica de gestão e processos de produção e programação. As aulas ocorrerão em Porto Alegre, via de regra em semanas intercaladas.

As aulas estão previstas para começar em abril de 2010 e terão duração de três semestres. O aluno receberá o título de especialista em Estratégias e Processos em Televisão Digital. Inscrição e maiores informações pelos telefones (51) 3590.8131 e (51) 3012.1363, ou ainda, através do site da universidade.
Leia mais: http://www.jornalistas-rs.org.br/

Em abril, ColetivaEAC realiza nova edição do curso de assessoria de imprensa

Depois do sucesso da primeira edição, a ColetivaEAC – Centro de Estudos Avançados em Comunicação, Marketing e Opinião Pública recebe inscrições para a nova turma do curso Assessoria de Imprensa. As aulas serão ministradas pelas jornalistas Carmen Langaro e Laura Gluer nos dias 17 de abril e 1° de maio, das 9h às 16h, na Esade (Rua Luiz Afonso, 84 – Cidade Baixa).

Entre os temas a serem abordados estão gerenciamento de crise na mídia; cultura de relacionamento com jornalistas; mídias sociais e formas de mensurar o retorno do trabalho de assessoria. Outro tópico na pauta das profissionais são os novos canais de comunicação, como as redes sociais, por exemplo.

O investimento é de R$ 248, 00 e pode ser parcelado em duas vezes. Para pagamento à vista há um desconto de 20% e o valor fica R$ 198,40. Mais informações pelo telefone (51) 3331 5278 ou pelo site (www.coletivaeac.com.br).












Mais informações:
http://www.jornalistas-rs.org. br/






O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul informa a toda a categoria profissional que segundo os preceitos do Código de Ética dos Jornalistas brasileiros, capítulo II, artigo 3º - o exercício da profissão de jornalista é uma atividade de natureza social, estando sempre subordinado ao presente Código de Ética. A entidade destaca ainda que o jornalista também não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração, conforme estabelece o artigo 11º parágrafo III. Por fim informa que a liberdade de imprensa, direito e pressuposto do exercício do jornalismo, implica compromisso com a responsabilidade social inerente à profissão.



Direção

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS



ARI promove Fórum sobre gestão ambiental

A água deve ser tratada como um bem universal e não simplesmente como mercadoria. Assim, a água tem que estar ao alcance de todos e não apenas dos que podem pagar por ela. A manifestação em defesa deste bem tão precioso foi expressa por Mario Soares, ex-presidente de Portugal , quando de sua estada em Porto Alegre, na abertura do II Fórum Internacional das Águas.

Passados seis anos da realização daquele evento, a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) volta ao tema e propõe o Fórum Internacional de Gestão Ambiental: Água, O Grande Desafio, de 22 a 24 de março de 2010, no centro de eventos São José do Hotel Plaza São Rafael.

Para o presidente da entidade, Ercy Pereira Torma, “uma rara oportunidade para os gaúchos ouvirem especialistas brasileiros e internacionais (Alemanha, França, Espanha, EUA) sobre a situação dos recursos hídricos no mundo”.

O Presidente destaca ainda, que 97% da água existente no planeta Terra está nos mares e oceanos, sem uso imediato pelos seres humanos. Os restantes 3% compõem as reservas de água doce, dos quais 2,3% estão nas calotas polares, nas geleiras, nos sistemas subterrâneos e nas nuvens. Para uso do homem sobram até 0,7% localizado nos rios, lagos e lagoas, e que precisam receber cuidados especiais e eliminação do desperdício.

O Fórum analisará temas como: “Geopolítica da Água – Água para Guerra, Água para Paz”, “ A gestão dos recursos hídricos frente as mudanças climáticas”, “Estratégias de prevenção contra as catástrofes naturais (secas, enchentes, temporais)”, “Uso da Água virtual nas trocas internacionais presente na produção agrícola, industrial e de energia”, “Impacto das mudanças climáticas na produção de alimentos”.

http://www.figambiental.com.br/




Curso de português para sindicalizados

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS firmou convênio com o professor Landro Oviedo para a turma única do Curso Básico de Português, que será realizada de março a maio de 2010. O curso terá 40 horas-aula e os sindicalizados pagarão R$ 160,00, já com desconto. Esse valor já inclui a apostila exclusiva. No programa, fonologia e ortografia, morfologia, sintaxe e texto. O ministrante é licenciado em Letras, especialista em Língua Portuguesa, advogado e consultor de português do Correio do Povo.

Informações: www.cursodeportugues.zip.net










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Lula

LULA E O ORIENTE MÉDIO – ENFIM, EXISTE NO MUNDO “ALGO” CHAMADO BRASIL





Laerte Braga





O que a grossa e esmagadora maioria dos jornalistas da grande mídia não enxergou nas críticas que fez, ou até nas ironias à viagem do presidente Lula a países do Oriente Médio, é que Lula não foi fazer mágica, solucionar um conflito milenar, tampouco assumir responsabilidades pela paz naquela região do mundo.



Foi deixar claro, sobretudo ao governo de Israel, que existe um país chamado Brasil, com cerca de oito milhões de quilômetros quadrados, o maior país da América Latina, que emerge como potência política e econômica na configuração da chamada nova ordem econômica mundial e entende que o povo palestino está sendo lesado em seus direitos legítimos de um Estado (reconhecido pela ONU). Por tabela, mostrar a esse mesmo estado de Israel e aos EUA, que o Irã, como qualquer país do mundo, tem direito a buscar seu desenvolvimento na forma determinada pelo seu povo.



O presidente do Irã foi eleito e reeleito pelo voto direto dos iranianos, ao contrário dos aliados árabes dos norte-americanos no Egito, na Arábia Saudita, na Jordânia, ditaduras sustentadas por Washington.



A intolerância no Irã parte dos vencidos. Só vale a democracia quando vencem.



Ao não colocar flores no túmulo do fundador do sionismo, doutrina nazi/fascista (muitos colaboraram com o regime de Hitler contra o próprio povo judeu) procedeu como o fizeram o presidente da França e outros, que não reconhecem em Israel o poder de determinar como deve ser o Oriente Médio. Ou suas políticas terroristas e expansionistas. A violência e a barbárie do sionismo montado nas armas nucleares que não querem que o Irã tenha. Mas têm.



Ao deixar a região Lula deixou também registrado, que ali está presente um país de oito milhões de quilômetros quadrados, com quase 200 milhões de habitantes, que, na avaliação dos próprios “donos do mundo” em quatro anos estará ultrapassando economias mais poderosas e em vinte anos, mantidos os rumos do atual governo, ampliadas as conquistas populares, será uma das quatro grandes potências do mundo.



Isso desagrada profundamente à grande mídia brasileira. É venal, é instrumento de ação de governos e empresas estrangeiros, com cumplicidade de nossas elites econômicas, notadamente os EUA.



O embaixador Sérgio Amaral, ex-ministro de FHC, foi a um programa de televisão para com sua linguagem untuosa, servil, dizer que o Brasil está muito aquém de poder participar de processos políticos mais intrincados de negociações, quaisquer que sejam elas, que o presidente estava apenas procurando palco. Refletiu sua característica submissa, medíocre de pau mandado.



Sérgio Amaral é um dos implicados no primeiro escândalo do governo FHC, o da concorrência para o SIVAM (SISTEMA DE VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO DA AMAZÔNIA). A concorrência fora vencida por uma empresa francesa e subornados pelo governo e empresa dos EUA, FHC, Sérgio Amaral e o embaixador Júlio César Gomes, o projeto foi parar em mãos da concorrente americana. É o Brasil que essa gente concebe, o BRAZIL, o deles e dos EUA.



Existem gravações das conversas para a marmelada e o ato de submissão. FHC foi chantageado pelos que gravaram. Nomeou para a chefia da Polícia Federal, num acordo, nem a grande mídia conseguiu esconder quando dos fatos, o irmão do autor das gravações. Mas comprou jornais, redes de tevê e revistas com uma verba extra, para ficar no silêncio, até porque, já havia entrado nessas organizações o dinheiro dos EUA.



O mesmo procedimento crítico teve o governador José Collor Arruda Serra, aproveitando-se da discussão dos royalties do petróleo. Como tem o controle da mídia (“o PT é um partido sem mídia e o PSDB é uma mídia com partido”), deu apoio ao governador do Rio Sérgio Cabral, sabendo que a maioria dos seus deputados, os deputados federais paulistas do seu partido, não votaria, como não votou, no projeto que publicamente ele defende. De catorze deputados federais tucanos, apenas quatro votaram como Serra disse que pensa, os outros dez votaram contra o que Serra pensa. O controle é dele, se tivesse determinado os deputados votariam como ele gostaria, ou diz gostar.



Mentiroso, cínico, só de olho nas eleições. Fala uma coisa e faz outra. Não tem caráter e nem tem dignidade ou compostura. É venal e as investigações do caso Arruda mostram as ligações de Arruda Serra e o caixa dois de sua campanha com o ex-governador de Brasília, por isso a frase “vote num careca e leve dois”.



Para essa gente não importa que o Brasil seja um país livre e soberano, senhor do seu destino e segundo a vontade de seu povo. Não querem isso, são subordinados aos EUA.



À época dos fatos até a FOLHA DE SÃO PAULO, em matéria assinada por Roberto Candelori, fala da inauguração do SIVAM, conta rapidamente a história da corrupção (pode ser vista na íntegra no blog de Paulo Henrique Amorim) e ao final escreve textualmente assim – “Documentos oficiais levantados pela Folha confirmam que, para os EUA, o Sivam significou uma vitória geopolítica. Suspeita-se de que, por ser um instrumento útil ao seu programa de combate ao tráfico, o sistema venha a tornar-se extensão do Plano Colômbia. Nesse caso, a "lei do abate", que permite a derrubada de aeronaves, sugere, no mínimo, cautela”.



E essa a característica dos críticos da diplomacia brasileira.



Outro funcionário norte-americano nos quadros da diplomacia brasileira, o embaixador Júlio Cesar Gomes, segundo a mesma FOLHA DE SÃO PAULO, à época do governo FHC, produziu o seguinte fato.



“O embaixador do Brasil na Itália, Paulo Tarso Flecha de Lima, foi informado na noite da quinta-feira de que será substituído. O mais cotado para assumir seu lugar é o ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, diplomata de carreira. O presidente Fernando Henrique Cardoso planeja, ainda, transferir Júlio César Gomes para o consulado de Nova York. Embaixador na FAO, organismo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, com sede em Roma, Júlio César Gomes foi assessor de FH até a divulgação de grampos telefônicos em que ele se mostrava atuante nos bastidores da concorrência do projeto Sivam. A temporada de trocas nos postos mais cobiçados no Exterior terá seqüência com a definição do embaixador na Inglaterra, em substituição a Sérgio Amaral, convocado para assumir o ministério do Desenvolvimento”.



A presença de Lula no Oriente Médio cria um fato político de suma importância para todo o processo de paz naquela parte do mundo, desloca o eixo das negociações trazendo-o de volta as Nações Unidas e assim contraria interesses norte-americanos no petróleo, no controle da região, levando-se em conta que, quando derrotados na ONU os norte-americanos agem unilateralmente, como fez Bush no Iraque, desprezando solenemente a opinião de outros governos.



Esse concerto de nações, como se costuma dizer, só vale quando diz amém, ou aleluia. Se não disser tem sempre um Sérgio Amaral subalterno e a serviço de potência estrangeira, para ir a um veiculo de comunicação – GLOBO – controlado por grupos estrangeiros e a serviço deles, dizer besteiras e vender mentiras.



O “boicote” do chanceler Von Ribentrop de Israel à presença de Lula no parlamento daquele país foi exatamente o temor da presença do Brasil, do peso do Brasil e das conseqüências que o fato gera.



A imprensa norte-americana tem dito que se o Irã fabricar artefatos nucleares a aviação de Israel ou a própria aviação dos EUA, vão lá e bombardeiam as instalações e usinas nucleares daquele país.



E quem vai explodir as de Israel e dos EUA?



É preciso remontar ao acordo de paz assinado entre Yasser Arafat e o primeiro ministro de Israel Itzak Rabin, mediado por Bil Clinton. Rabin foi assassinado por um fundamentalista judeu no dia da comemoração da paz. A paz foi por água abaixo.



Ali surge a figura do carrasco de Auschiwtz Ariel Sharon, extrema-direita, dando início a escalada da violência e da barbárie sionista contra palestinos em função dos “negócios”.



A paz não interessa aos sionistas. O próprio povo judeu ao aplaudir Lula, segundo os jornais de Israel “ovacioná-lo”, mostra o que todo mundo sabe. Quer a paz. Quem não quer são os “donos do poder”. O IV Reich. Tem sede em Tel Aviv, em Washington e em New York (Wall Street). A bandeira dessa gente traz ao meio a suástica e as torres de petróleo.



O que Lula fez foi azedar o leite do terrorismo sionista. A propósito, nem Obama agüenta mais o governo de Israel, é o que dizem jornais norte-americanos. Exagerou na estupidez e na boçalidade.



Quando da visita do presidente do Irã ao Brasil, uma ou duas semanas antes e sem ser convidado, veio aqui o presidente de Israel, Shimon Peres. Desceu em São Paulo, reuniu-se com o esquema FIESP/DASLU (controlado por sionistas) e foi visitar José Collor Arruda Serra. Só depois de conferenciar com os funcionários de potência estrangeira e empresas estrangeiras é que foi a Brasília visitar o ministro Celso Amorim e o presidente Lula. Ou seja depois de deixar as ordens aos subalternos.



E convidou Lula a visitar Israel.



Ao contrário do que disse o meloso e asqueroso embaixador Sérgio Amaral.



O ponto culminante da diplomacia desses caras foi quando o ministro das relações exteriores do Brasil, no governo FHC, Celso Láfer, retirou os sapatos, para ser revistado, no aeroporto de New York, obedecendo a ordens de agentes da imigração dos EUA, mesmo depois de ter se identificado.



É essa a diferença. O Brasil não era nada àquela época e agora é. Isso diminui o lucro desses caras, correm o risco de ficar “desempregados”. Apostam tudo na eleição de Serra para voltar a ser como dantes. De quatro e descalços.



























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19 de março de 2010

Caro leitor, aqui estão os destaques de VEJA desta semana.

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Edição da semana (n° 2157 - 24 de março de 2010)


Crime
Alucinação assassina
Tomar o chá alucinógeno da seita Santo Daime quando se tem um transtorno psíquico, afirmam especialistas, é o mesmo que jogar gasolina sobre um incêndio. Tudo indica que foi o caso de Cadu, o assassino do cartunista Glauco e de seu filho, Raoni

• Índice da edição




Entrevista
Robert Shiller, professor de Yale fala sobre 'psicologia das bolhas'
Sucessão
Serra anuncia que é o candidato do PSDB na corrida presidencial





Justiça
O julgamento do casal Nardoni
Dessa vez, o embate será entre a certeza e a dúvida. Bolsa
Mais um bilhão de dólares
Eike Batista aposta na riqueza do petróleo.




Música
Lady Gaga e Beyoncé fazem revolução da função do clipe
Comportamento
Quando a internet vira um vício e cria a dependência





Ambiente
Marfim: a ameaça do ouro Branco
Tanzânia e Zâmbia querem 'exceções' no comércio. Guia
Conheça os óleos com jeito de azeite
Todos são feitos a partir de diversas sementes.




Claudio de Moura Castro
O berço da ciência
Maílson da Nóbrega
Um duplo atentado





Destaques on-line
Em Profundidade
O julgamento do casal Nardoni



Blog da Copa
• Tabela para torcer e registrar os resultados
• Entrevista: Nilmar em busca de uma vaga na seleção
Na História
Apartheid - 50 anos do massacre de Sharpeville





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Blog
Reinaldo Azevedo
EUA e Israel: felizmente, de volta ao diálogo


"Mundo agradece. À diferença do que diz Lula, Israel e EUA em conflito só aumenta risco."

Radar on-line
Lauro Jardim
Entre os juros e a bola


"O BMG criou e administra um fundo de investimentos em jogadores de futebol."



Coluna
Augusto Nunes
O implacável Celso Arnaldo viaja com Dilma por MG


"Algumas pílulas de sabedoria de Dilma Rousseff durante a inauguração de estrada."

Cinema
Isabela Boscov
'O Livro de Eli' e 'Um Sonho Possível'


De Paris
Antonio Ribeiro
Onde está a imagem de Lula no mausoléu de Arafat?


Sustentável é pouco
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Escolhendo cerveja: o jeito difícil


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Dependente em mais de uma declaração


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As 10 músicas mais tristes de artistas brasileiros


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Procura-se bom cobrador de faltas na seleção brasileira


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Ayrton Senna: ídolo brasileiro e mito da Fórmula 1


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Quando o Google concentra parte do tráfego na web







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Forbes

Valeu, Forbes!

(Veiculado através do Correio da Cidadania a partir de 17/03/10)



Paulo Metri – conselheiro da Federação Brasileira de Associações de Engenheiros



A revista Forbes nos informa que o brasileiro Eike Batista aumentou sua fortuna, em um ano, em US$ 19,5 bilhões, passando a ser a oitava maior fortuna do mundo, tendo conseguido acumular um total de US$ 27 bilhões. Suas empresas atuam basicamente no Brasil e, transcrevendo a Folha de São Paulo de 11/03/10, "de acordo com a revista, dois terços da fortuna de Eike vêm da OGX (de exploração de gás e petróleo)". Quem é do ramo sabe que a OGX vem arrematando blocos para a exploração e produção de petróleo e gás natural, nos leilões da Agência Nacional do Petróleo (ANP), e falam que ela já descobriu um bilhão de barris nestes blocos.

Ainda segundo a voz corrente do setor, o senhor Eike contratou, através desta empresa, técnicos da Petrobrás a peso de ouro, que trouxeram consigo conhecimento adquirido em muitos anos de trabalho na estatal. Então, vamos começar sendo precisos com a notícia, que deve ser: "Mais uma vez, a Petrobrás descobriu muito petróleo no Brasil, só que, agora, outros irão se apropriar dele."

De uma forma geral, o empresariado gosta muito de adquirir, a preços vis, "pratos feitos" com muito suor do brasileiro através do Estado, haja vista as privatizações. O senhor Eike agiu estritamente dentro da lei, ao comprar o passe destes técnicos, mas o que ele despendeu é muito menor do que nosso Estado investiu nos mesmos técnicos, em anos de treinamento formal e em exposição ao mundo real, o chamado "treinamento durante o trabalho". Eles tiveram acesso a quantos segredos por participarem do estudo coletivo do pré-sal e que, a partir das notícias, foram transferidos para um particular?

Estes técnicos, apesar de não terem infringido nenhuma lei do país, ao aceitarem o convite do senhor Eike ajudaram a transferência de riqueza coletiva para uma única pessoa, fazendo-me agradecer a Deus por a consciência deles não ser minha. Falo isto mesmo sendo sabedor que a lei 9478 de 1997, aprovada durante o governo FHC, permite esta transferência.

Não quero trazer o conceito de "acumulação primitiva do capital" de Marx para o caso, pois seria leviano. Por outro lado, é incontestável o fato de não ser possível uma única pessoa ter este aumento de riqueza, em um ano, sem existir perdedor na sociedade. Antes que alguém se rebele dizendo que a OGX tem ações cotadas na Bolsa e, portanto, todos os acionistas são ganhadores (aliás, uma grande criação conceitual para difusão da responsabilidade), ele é o maior acionista da empresa, tanto que o acréscimo da sua fortuna devido a estas descobertas foi imenso.

Friso que o senhor Eike arrematou blocos oferecidos em leilões da ANP, que tem competência legal para fazê-los, recebendo as concessões através de atos jurídicos perfeitos. No entanto, ainda me sinto obrigado a falar, com ênfase total, que este arremate legal é injusto para com a sociedade brasileira. Se o arcabouço legal permite tamanho ganho por uma única pessoa ou empresa, concluo que este arcabouço é injusto.

Antes que me rotulem de comunista, que não vem ao caso, e muitos não leiam este artigo até o final por demonstrarem tal preconceito, afirmo preventivamente que minha crítica se enquadra mesmo em um mundo capitalista, desde que existam nele salvaguardas mínimas de proteção da sociedade.

A bondade involuntária da revista Forbes foi trazer para o conhecimento público que os leilões de blocos do território nacional promovidos pela ANP entregam para as empresas que os arrematam verdadeiros potes de ouro. De passagem, concordo que toda atividade de mineração brasileira tem de ser repensada, não só a do setor de petróleo, pois a riqueza mineral está sendo apropriada por grupos econômicos sem grande usufruto para nossa sociedade.

É difícil transmitir em linguagem compreensível para a população a injustiça do arcabouço institucional existente no setor de petróleo, que entrega poder, lucro e propriedade para grupos econômicos, muito deles estrangeiros, completamente desvencilhados dos interesses da nossa sociedade. As regras que permitem a exploração da nossa população estão escondidas atrás do linguajar formal, jurídico e técnico, de leis, decretos, portarias, editais, contratos e demais documentos normativos e contratuais.

Quem está se beneficiando com estas regras camufla a realidade, com a ajuda da mídia mantida por eles também, de maneira que a exploração continue e o explorado nem saiba da sua triste condição. Entretanto, de uma hora para outra, apareceu uma informação que desnudou, completamente, o conluio. Revelou que a legalidade oriunda do que foi instituído está sendo muito injusta. Por isso, como dizem os jovens: "Valeu, Forbes".

Algumas entidades de classe, sindicatos e movimentos sociais lutam para conscientizar a população, visando não permitir a dissimulação do real e estimular o rompimento do silêncio dos explorados. Porém, a luta é desigual, pois o dinheiro gasto para dominação da sociedade é enorme, incluindo a doação de entretenimento - que diverte, mas não traz conscientização – para, após prender a atenção do incauto, entregar notícias filtradas e análises tendenciosas. Neste exato momento, o governo Lula está querendo mudar a lei que regula este setor e só um item dos diversos existentes na proposta de nova lei está na mídia: a distribuição dos royalties.

Em contraposição, as entidades da sociedade civil estão promovendo um ato de conscientização popular, pelo término dos leilões promovidos pela ANP de áreas de petróleo, pelo lucro da atividade petrolífera ser usufruído só pelo povo brasileiro e por uma Petrobrás 100% estatal. Será no auditório do Clube de Engenharia, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua Sete de Setembro, no Rio de Janeiro, dia 22 de março, começando às 18 horas. O ato tem como título sua síntese, o muito bem imaginado "Leilão é privatização". Todo o presente artigo é sobre este tema.

Este recorde do senhor Eike e a disparidade de renda das pessoas no Brasil não são números que não têm correlação. Aliás, o que não nos enobrece, nem nos alegra, mas nos prejudica. Se o acréscimo da fortuna, em um ano, foi de US$ 19,5 bilhões e se dois terços deste valor foram obtidos com o negócio do petróleo, o ganho com este setor foi de US$ 13 bilhões. Se a lei 9478 foi aprovada por um Congresso cujos integrantes não mereciam ser chamados de representantes do povo, estes US$ 13 bilhões conseguidos em um ano podem ser legalmente do senhor Eike, mas moralmente ainda são do povo brasileiro.

Espero te encontrar no Ato "Leilão é privatização".







Efigenia Nolasco

Polícia de Novo Hamburgo prende Suspeito

Polícia Civil de Novo Hamburgo prende segundo suspeito do assassinato de advogada
20/03/2010 18:15


Policiais Civis da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo prenderam, por volta das 12 horas deste sábado (20), o segundo suspeito da morte da advogada Viviane Rieck dos Santos, ocorrida em Novo Hamburgo no último dia 17.

Coordenada pelo delegado Nauro Osório Marques, a operação prendeu o suspeito, de 21 anos, que era foragido do semi-aberto e estava com prisão preventiva decretada pelo assassinato da advogada, na Rua Hofmeister, bairro 25 de julho em Campo Bom.

Fonte: Ascom PC

Mensagens aos Brasileiros

Mensagem aos Brasileiros

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“Plante essa Semente Mario Presidente”.



Afirmavam que a disputa para a Presidência da República em 2010 seria entre os mesmos partidos que se revezam no poder há anos, os quais nunca resolveram os problemas que atormentam a população brasileira: Segurança, Saúde, Educação, Corrupção, Habitação e muitos outros. Ou seja, as mesmas idéias e promessas, os personagens de sempre. Eles e seus aliados já estão desgastados e antagonizados entre si, não têm projetos para o país, promovem a divisão dos brasileiros entre ricos e pobres, brancos e negros, civis e militares, sulistas e nordestinos, partidarizam as instituições de estado, consomem as energias da sociedade em debates inúteis. Enfim, reduzem tudo a um jogo de interesses menores, de disputa pelo poder, e quem de fato perde são os Brasileiros.
Agora existe uma alternativa moderna e corajosa, que não teme os poderosos, sem os vícios e deformações da política tradicional, e com foco na Prosperidade, Bem Estar e Dignidade de todos os Brasileiros: é o MARIO OLIVEIRA.

MARIO é Engenheiro, Advogado, Pós-Graduado em Administração e Finanças, Escritor, Professor Universitário. Foi engenheiro da Petrobras, executivo de grandes empresas, presidente de empresa multinacional, trabalhou no Brasil e no Exterior. Fala várias línguas, é culto e esportista. Elaborou um Projeto de Governo com idéias e propostas viáveis e modernas para levar o Brasil ao Primeiro Mundo em oito anos. Tem experiência, qualificação, integridade, maturidade, energia e paixão para liderar este novo tempo.

MARIO propõe que, para trilharmos o caminho do desenvolvimento rápido, permanente e vigoroso, é preciso acabar com as políticas atrasadas, viciadas e corruptas, incluir as mulheres de forma igualitária nos centros de decisão, implantar o ensino básico em período integral, reduzir os impostos, restabelecer a autoridade, a segurança e os valores morais e cívicos. E especialmente unir e mobilizar os brasileiros em torno de um autêntico projeto de nação, em que as instituições funcionem, as leis sejam respeitadas, o dinheiro público seja utilizado em beneficio da população e as pessoas possam prosperar e criar seus filhos em total segurança.
Convidamos as mulheres e os homens, para que ACREDITEM e VENHAM conosco, para juntos construirmos um novo tempo. É necessário e é possível.
Nós, as pessoas do BEM, somos a maioria, e vamos TRANSFORMAR o BRASIL no país que queremos e merecemos. A hora é agora, vamos fazer acontecer.

Amigos do Mario Presidente
Acesse www.mibrasil.com.br para conhecer as propostas de mudanças e o www.mariooliveira.com.br para participar da Grande Corrente da Mudança.


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Caro(a) Amigo(a),

nesta mensagem deixo claro o candidato de minha preferência à Presidência da República. Infelizmente a melhor opção política, em termos de propostas político-partidárias, ainda não se tornou realidade no Brasil, o Partido Federalista ainda está em formação (http://www.federalista.org.br/) e o Brasil segue uma República Federativa somente no nome.

O meu candidato à Presidência é o Engº e Adv. Mário de Oliveira Filho, a quem recomendo que deem especial atenção.


http://mibrasil.com.br/

http://www.mariooliveira.com.br/video/programa-fala-serio-alltv


É a minha opção, como eleitor, como brasileiro. Mas isso não quer dizer que concorde com ele em todos os pontos, o que é e deve ser normal, pois entendo que cada brasileiro deve ter seu pensamento próprio, individual, buscando preservar seus valores e nunca pensar no coletivo quando este visa subjugar as pessoas. E outra questão é a da rota da desresponsabilização, isso quando passamos a entende que cabe ao Estado isso ou aquilo, deixamos de atuar no contexto econômico. Karol Józef Wojtyła - Johannes Paulus II levantou muito bem a questão quando alertava os teólogos latino-americanos que se deixaram encantar por uma profanação, aceitando como verdadeiros conceitos e teorias socialistas, as quais inseriram no que denominaram de "Teologia da Libertação". Em especial quando ele citou que quando "interesse individual é violentamente suprimido, acaba substituído por um pesado sistema de controle burocrático, que esteriliza as fontes da iniciativa e criatividade”.


Mas ele é o melhor candidato. Não opto e não oPTo pela a continuidade da submissão do Brasil ao Foro San Pablo e a divisão da sociedade pela luta de classes ou falsos direitos, não aceito o clientelismo político como prática política, seja com seu "republicano" capitalismo de comparsas ao qual se somou o socialismo de privilegiados.

Não opto pela política também desastrosa do PSDB, que no meu entender, com o PT, são cabeças de um mesmo monstro. Quanto a potencial candidato José Serra, a aproximação até pode fazer sentido em muitos pontos, em especial quando é a única alternativa para nos afastarmos de um totalitarismo. Mas cito que são cabeças de um mesmo monstro, em especial quando não vejo compromisso em eliminar os entraves ao nosso desenvolvimento e vale a reflexão, particularmente recomendo que leia, além dos anexos o texto abaixo e ouça atentamente aos comentários que o nosso amigo Luciano Pires nos apresenta:

http://www.kanitz.com.br/impublicaveis/defesa_da_classe.asp

o qual foi comentado pelo Luciano Pires:

http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?pagina=/2010/01/14/falando-sobre-nacao/

E mais importante ainda, em especial quando estamos escolhendo o nossos candidatos à próximas eleições majoritárias:

http://www.ordemlivre.org/?q=node/80


Entendo que os principais problemas brasileiros são a discriminação espacial, que requer Planos Diretores que rejeitem programas de exclusão como o Programa "Minha casa, Minha vida", ou a conivência com as favelas, e que requer também compromisso e boa gestão frente às Agenda 21 Local, que sejam apoiados pela população; a justiça, a qual inclui principalmente a polícia judiciária, que no Brasil está indevidamente na esfera da segurança pública e subordinadas ao executivo, sendo políticamente administradas e são conhecidas pelas Polícias Federal, Polícia Civil e Polícia Técnico-científica; a Defesa Nacional; a Segurança Pública, que é desenvovida pelas Polícias Militares ou Brigadas Militares, mas que inclui também toda uma gama de entidades, observando o princípio da subsidiariedade, que podem e devem também incluir entidades privadas, como a empresas de vigilância, escolta, proteção a autoriedades etc., mas que não podem fugir do controle da sociedade como ocorre atualmente, principalmente quando as nossas polícias, as polícias, inclusive a judiciária, são propositadamente mal remuneradas, que além de não atrair bons profissionais, submente os policiais à necesssidade de empreenderem dupla ou tripla jornada de trabalho para terem o mínimo de dignidade, o que é feito a serviço, na maioria dos casos privilegiando políticos, quando não a serviço de entidades que fogem ao controle da sociedade devido a falta de uma Agência Nacional, quando não são "privatizadas" e a serviço de marginais como as milicias; a educação fundamental e uma série de entraves, os quais cito os quatro principais:

Os entraves no meu entender são:


O primeiro entrave, e o mais perverso deles, está no baixo investimento na área do ensino fundamental, que não é universal e muito menos de qualidade. Optamos por privilegiar os gastos na área da educação para o ensino superior gratuito, criando um dos mais perversos mecanismos de concentração de renda, dos impostos pagos pelos mais desfavorecidos, a maior parte é destinada às universidades estatais e através destas, por meio de políticas populistas aos que lá estudam, onde seguramente a totalidade dos mais pobres não tem acesso, mesmo com as políticas revestidas de falta de meritocracia, demagógicas e populistas de cotas. Pior é que se cria na mentalidade do universitário brasileiro, a futura elite intelectual, que é honesto e moral viver à custa do Estado, deixando de lado a compreensão clara que qualquer gasto público é coberto pelos impostos, que como sabemos impede também o nosso desenvolvimento. O ensino superior deve ser sempre pago, pois existem meios para tal, entre os quais temos:

1. sistema de crédito educativo eficaz e justo;
2. bolsas por parte do governo atreladas ao desempenho no ensino básico ou outro critério de competência e não de privilégio, como se verifica agora nos sistemas de cotas, nos casos dos brancos, negros, mestiços, amarelos, ruivos, laranjas ou polacos – sendo livre a escolha por parte do aluno a entidades de ensino superior, podendo optar por uma federal, estadual, confessional e particular, aquela que melhor mostrar sua competência;
3. bolsas por parte das empresas;
4. financiamento direto, tal qual hoje nas particulares ou confessionais;
5. pago pela própria instituição mediante prestação de serviços de monitoramento e outros - o aluno presta serviços à entidade;
6. prestação de serviço civil ou militar obrigatório, no qual seriam remunerados pelo piso mínimo da categoria, mas teriam que prestar serviço nas localidades em que forem designados pelas forças armadas ou entidades civis a serem organizadas pela sociedade e não pelo Estado;
7. fundos de investimentos;
8. através das ONGs ligadas aos direitos dos afro-descendentes, indígenas, etc.;
9. ou outra forma criativa, afinal somos mestres nesta questão ...

A criação de fundos de investimentos seria seguramente a melhor alternativa, pois se cria a mentalidade da poupança interna, é a modalidade que poderia servir de modelo para um processo de transição, no qual o Estado capitalizaria o potencial aluno durante, digamos uma década ou até mesmo uma geração, até que o sistema adquirisse a sua gestão independente.

"A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante". (Gerhard Erich Boehme)

"O dia em que o cidadão comum compreender que é ele o verdadeiro e único contribuinte, de todos os impostos, certamente vai arregaçar as mangas e ajudar a corrigir muitos absurdos da nossa sociedade, a começar pelo ensino superior gratuito.” (Gerhard Erich Böhme).

A cultura do "dinheiro do Governo" foi reforçada pelos "benefícios sociais" (vale-coisa e cesta-de-coisa), e ao governo é atribuída a responsabilidade por manter o cidadão vivo (ainda que na miséria).

O assunto é polêmico, eu sei, mas temos que romper o modo brasileiro de pensar em viver à custa da "coisa" pública, na realidade dos outros que trabalham ou já trabalharam, usando talento, criatividade, dedicação e esforço próprio. Deve começar com "as chamadas elites", que seja a intelectual, em especial a que está sendo formada para criar um Brasil onde o clientelismo¹ não tenha mais espaço.

O professor José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, fez as contas sobre a natureza das despesas sociais (educação, saúde, previdência e assistência social), chegou à conclusão que do total de recursos gastos com educação, por exemplo, mais de 60% se destinam às universidades estatais (Federais e Estaduais), onde estudam os mais favorecidos. Seguramente este é um dos processos mais nefastos de concentração de renda, pois cria a mentalidade de se servir do Estado, na realidade dos que pagam impostos, pois o Estado é uma entidade virtual que muitos teimam em torná-la parte do seu dia-a-dia. Temos sim é o brasileiro, as comunidades e o povo brasileiro. O Estado foi criado para servir ao povo, não o contrário.

Pior agora com a Reforma Universitária proposta pelo Presidente Lula, que ampliou a dotação orçamentária dos atuais injustos 60% para 75% dos gastos com educação serem destinados ao ensino superior gratuito. Ele não é apenas conivente com esse processo de concentração de renda, como é também responsável por ele.

A título de reflexão, a minha proposta é, para que possa ser "socialmente" justa, que todo o cidadão brasileiro, dos 17 as 24 anos, tenha durante 5 anos uma bolsa, digamos "bolsa projeto de vida" e cabe a ele decidir se deve:

a. utilizá-la para pagar os seus estudos;
b. para uma poupança permitindo abrir seu negócio próprio;
c. para investir em ações, se optar por ser ou continuar a ser empregado.

Esta é uma proposta "socialmente" justa, termo tão em voga atualmente ... ...não entendo essa mania de se colocar o termo social em tudo, é como se não vivêssemos em sociedade ... ..., pois alcançaria a todos os que vivem no Brasil nesta faixa etária. Afinal, como consta na nossa Constituição: todos são iguais perante a lei. Ou devemos ser coniventes com os privilégios ou mecanismos concentradores de renda?

Justa, sim... .... mas quem paga?
Uma proposta justa, porém não seria suportável pela sociedade que trabalha e paga impostos e que seguramente iria causar muito mal a nossa juventude, tirando dela o principal desafio que é o de batalhar no início de sua carreira profissional e obter a sua dignidade através do esforço próprio.

Quanto às ações, temos que pensar em democratizar o mercado de investimentos, a proposta é de se criar um novo mercado de ações que financie idéias, projetos, empreendimentos e empresas sem burocracia e restrições: http://www.if.org.br/.

O resultado deste entrave é que ensinamos aos nossos jovens, os irão que formar a elite intelectual brasileira, que é "justo" viver à custa do Estado, na realidade dos outros que trabalham e pagam impostos, sem contar que lhes retiramos uma das principais oportunidades para obter dignidade através do esforço próprio, logo no início de suas carreiras.

Luz no fim do túnel

Felizmente temos em curso algumas das mais importantes mobilizações nacionais, não em defesa de interesses de minorias ou grupos de pressão, mas sim de toda a sociedade que se vê refém de nossos políticos corruPTos e clientelistas: http://www.deolhonoimposto.com.br/ e a mobilização a partir de um representantes da iniciativa privada, educadores, economistas, comunicadores e gestores públicos da educação passaram a se reunir para discutir caminhos e alternativas para a efetivação do direito à educação pública de qualidade no Brasil (http://www.todospelaeducacao.org.br/).

2º [entrave]
O segundo deles diz respeito à legislação trabalhista e à forma de solução dos conflitos trabalhistas. O ônus imposto aos empregadores do mercado de trabalho formal desestimula novas contratações. A evolução tecnológica e das relações interpessoais tornou obsoleta a legislação fascista brasileira, imposta ainda durante a ditadura Vargas. Nem ela, nem a Justiça do Trabalho, criada na mesma ocasião, atendem às necessidades de arranjos mais flexíveis entre patrões e empregados, em que todas as partes sairiam ganhando. Os milhões de processos trabalhistas que se arrastam por anos também representam um custo injustificável, tanto para a União, que tem a obrigação de manter essa onerosa estrutura, como para os empregadores. O resultado é que mais da metade da população brasileira trabalha hoje na informalidade, sem contar os excessos como o trabalho escravo, que é ainda verificado no Brasil, até mesmo na cidade de São Paulo, com o trabalho ilegal de imigrantes bolivianos e asiáticos e o pior deles, a pressão para a prostituição, inclusive a infantil. Sem perspectivas de emprego centenas de milhares de jovens são empurrados para a criminalidade e prostituição, inclusive em outros países.


O terceiro entrave diz respeito à Previdência Social. O atual sistema de repartição (no qual as contribuições previdenciárias dos atuais empregados e empregadores financiam os benefícios dos aposentados e pensionistas) precisa ser urgentemente alterado para o sistema de capitalização (no qual as contribuições dos atuais empregados e empregadores são depositadas em contas de fundos de pensão que irão servir para pagar os futuros benefícios). Entre várias vantagens que essa reforma trataria, destaca-se o da formação de uma poupança significativa, que dinamizaria o mercado de capitais e de outros investimentos. O resultado é que os que efetivamente contribuem têm seus benefícios diminuídos ano-a-ano. Enquanto isso os parasitas de Brasília e os amigos guerrilheiros do Sr. Silva obtêm aposentadorias milionárias, inclusive ele próprio.


O quarto entrave institucional refere-se ao sistema tributário. Além de ser um verdadeiro manicômio, a carga de impostos, taxas e contribuições cobradas das pessoas e empresas drena todos os recursos da sociedade que poderiam estar sendo aplicados na produção e consumo, sem contar que limitam os juros, os recursos para criar e desenvolver os negócios, criar novos produtos e principalmente remunerar dignamente aqueles que optaram por se abdicar do consumo no passado confiando no empreendedorismo e a realização profissional.

Assim, além de simplificar a legislação tributária, a União, os estados e municípios deveriam se comprometer em reduzir significativamente a carga de impostos. Este entrave expõe o brasileiro à escravidão, pois contribui e os recursos não retornam à sociedade através de serviços públicos de qualidade, em especial o ensino básico de qualidade e a segurança pública. Atualmente temos a perda de liberdade de ir e vir em muitos lugares e períodos do dia, sem contar o elevado custo de vida resultante com as despesas para conferir ao cidadão melhores condições de segurança. O cidadão é triplamente penalizado, paga impostos para ter segurança pública, aloca recursos na segurança pessoal e sofre os resultados (prejuízos materiais, morais, físicos, sem contar as vidas humanas que são imensuráveis) da violência e a impunidade devido a falta de justiça. O resultado é o custo de vida crescente, piores condições de qualidade de vida e a sonegação, a corrupção e falta de transparência nas contas públicas.

Bem, até as eleições temos um longo caminho, entendo que antes de sairmos em defesa deste ou daquele candidato, façam como eu, reflitam sobre as propostas de cada um deles, para então poderem decidir sobre o que apresenta as melhores propostas e que assim possamos fugir do lugar comum, ou o que é pior, agindo em defesa de um ou outro como se fosse uma forma de ganharmos, tornando o nosso candidato vitorioso, agimos que se esta vitória nos pertencesse. O brasileiro deve saber que a vitória de um candidato não é sua vitória, a sua vitória será somente quando mesmo optando por um candidato derrotado, tenha a certeza de ter feito a melhor esconha.

Infelizmente de um lado temos um Brasil sem rumo, pautado hoje pela mentira, embustes, principalmente pela discriminação espacial¹, agora promovida pelo programa “Minha casa, Minha vida”, esta como uma das principais causas da escalada da violência, temos a supressão da liberdade individual e a divisão da sociedade pela luta de classes e das etnias que a compõe. É o circo que sustenta o clientelismo político.

"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)

Mas teremos este ano mais uma oportunidade de mudança , quando teremos a oportunidade de escolher nossos representantes, e mais importante que isso, muito mais importante, a oportunidade de lutarmos pela nossa liberdade. E nesta luta teremos um fator motivador, as comemorações do Ano Nacional Joaquim Nabuco.

Eu tenho comigo que de todos os brasileiros, o que mais dignificou o termo "brasileiro" foi o engenheiro André Pinto Rebouças, hoje ele seria lembrado por ser afrodescendente, não pela sua grandeza, idealismo e capacidade de empreender.

Se o alemão Johann Moritz von Nassau-Siegen é denominado pela “história” de o "brasileiro", Rebouças deu outro sentido ao termo, ou melhor deu sentido ao termo.

De um lado comemoramos o dia 20 de novembro, que com a lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, incluído no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia Nacional da Consciência Negra, que é também feriado em muitas cidades brasileiras.

Mas não nos damos conta de que devemos também ter a consciência de sermos brasileiros, mesmo porque a defesa de uma pretensa pureza étnica não nos pode ser aceitável, a história da humanidade mostra como isso é falso e produz muito sofrimento, dor e mortes e esta está longe de uma realidade, pois atende somente a falsas propostas e programas de políticos demagogos. Um povo não pode ser separado pela cor da pele ou etnia da qual descende, muito menos pela religião que professa.

Zumbi foi o grande líder do quilombo dos Palmares, respeitado herói da resistência, não antiescravagista, mas sim em defesa da liberdade. Muitos o consideram um mito, e a partir desta realidade o enaltecem ou criticam a escolha, pois deixa de ser um exemplo, um referencial, como o foi Martin Luther King para os Estados Unidos da América, como o foi Rebouças para o Brasil, que souberam deixar seu legado de luta pela mudança em toda sociedade, não se apartando dela, mas se inserindo e promovendo as mudanças necessárias.

Quanto a Zumbi, infelizmente temos poucos registros históricos, algumas pesquisas e estudos indicam que nasceu em 1655, sendo descendente de guerreiros angolanos. Não está claro se ele conquistou a sua liberdade nos conflitos entre os portugueses e os remanescentes da transnacional WIC. Mas é certo que ele nasceu durante o período da insurreição pernambucana. A insurreição pernambucana, também referida como Guerra da Luz Divina, registrou-se no contexto do segundo período de atuação da WIC, indevidamente chamado de invasões holandesas do Brasil, culminando com a expulsão dos neerlandeses da região Nordeste do Brasil. O movimento integrou forças lideradas pelos senhores de engenho André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, pelo africano Henrique Dias e pelo indígena Felipe Camarão.

Para entendermos o “Brasil” da época de zumbi, recomendo que acessem: http://www.culturabrasil.pro.br/holanda.htm

A Restauração Portuguesa em 1640 conduziu à assinatura de uma trégua de dez anos entre Portugal e os Países Baixos. Com este abalo ao domínio espanhol, a guerra de independência dos Países Baixos prosseguiu.

Na América, o Brasil se pronunciou em favor do Duque de Bragança (1640). Na região Nordeste, sob domínio da WIC, Maurício de Nassau foi substituído na administração. Ao contrário do que preconizara em seu "testamento" político, os novos administradores da companhia passaram a exigir a liquidação das dívidas aos senhores de engenho inadimplentes, política que conduziu à Insurreição Pernambucana de 1645 e que culminou com a extinção do domínio neerlandês após a segunda Batalha dos Guararapes.

Formalmente, a rendição foi assinada em 26 de Janeiro de 1654, na campina do Taborda, mas só provocou efeitos plenos, em 6 de agosto de 1661, com a assinatura da Paz de Haia, onde Portugal concordou em pagar aos Países Baixos oito milhões de Florins, equivalente a sessenta e três toneladas de ouro.

Isso mesmo, sessenta e três toneladas de ouro.

Este valor foi pago aos Países Baixos, em prestações, ao longo de quarenta anos e sob a ameaça de invasão da Marinha de Guerra. De acordo com uma corrente historiográfica tradicional em História Militar do Brasil, o movimento assinalou ainda o germen do nacionalismo brasileiro, pois os brancos, africanos e indígenas fundiram seus interesses na expulsão do invasor.

Nesta conjuntura é que estudos nos indicam que em um dos povoados do quilombo, foi capturado quando garoto por soldados portugueses e entregue ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo. Criado e educado por este padre, o futuro líder do Quilombo dos Palmares já tinha apreciável noção de português e latim aos 12 anos de idade, sendo batizado com o nome de Francisco.

Era um período de intensos conflitos, e em linhas gerais, a atuação da WIC no Brasil, erroneamente denominadas de invasões holandesas podem ser recortadas em dois grandes períodos:

1624-1625 - Invasão de Salvador, na Bahia
1630-1654 - Invasão de Olinda e Recife, em Pernambuco
1630-1637 - Fase de resistência ao invasor
1637-1644 - Administração de Johann Moritz von Nassau-Siegen
1644-1654 - Insurreição pernambucana

Padre Antônio Melo escreveu várias cartas a um amigo, exaltando a inteligência de Francisco (Zumbi). Em 1670, com quinze anos, Zumbi fugiu e voltou para o Quilombo. Tornou-se um dos líderes mais famosos de Palmares. "Zumbi" significa: a força do espírito presente. Baluarte da luta pela liberdade, Zumbi foi o último chefe do Quilombo dos Palmares.

O nome Palmares foi dado pelos portugueses, devido ao grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga, ao sul da capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas. Os que lá viviam chamavam o quilombo de Angola Janga (Angola Pequena). Palmares constituiu-se como abrigo não só de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços. Os quilombos, que na língua banto significam "povoação", funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais, além de local de luta pela liberdade, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso deles foi Palmares.

O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. Período no qual tivemos também o desenvolvimento de boa parte do Brasil, não como colônia, mas como fruto da atuação de uma transnacional do então Sacro Império Romano-Germânico - Sacrum Romanum Imperium, a West-Indische Compagnie ou WIC, que por nós é conhecida como sendo a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais ou Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais. O século XVII vê um grande desenvolvimento da agricultura, que usa a mão-de-obra africana, com culturas de tabaco e especialmente da cana-de-açúcar na Bahia, Pernambuco, e mais tardiamente no Rio de Janeiro.

Neste período as expedições chamadas de Entradas e Bandeiras dos paulistas descobriram o ouro, pedras preciosas em Minas Gerais e ervas no sertão. As colônias nordestinas foram ocupadas pela em 1624 e entre 1630 e 1654, principalmente sob o comando de Johann Moritz von Nassau-Siegen, sendo enfim expulsos na batalha de Guararapes. Nessa época foi fundado o Quilombo dos Palmares, liderado por Zumbi, guerreiro, que congregava milhares de negros fugidos dos engenhos de cana do Nordeste brasileiro e alguns índios e brancos pobres ou indesejáveis. Este "submundo" foi finalmente destruído, não sem uma resistência heróica e violenta, por bandeirantes portugueses comandados por Domingos Jorge Velho, tendo seu líder sido morto e decapitado (segundo a tradição não-oficial, Zumbi teria conseguido escapar).

No Quilombo de Palmares (o maior em extensão), viviam cerca de vinte mil habitantes. Nos engenhos e senzalas, Palmares era parecido com a Terra Prometida, e Zumbi, era tido como eterno e imortal, e era reconhecido como um protetor leal e corajoso. Zumbi era um extraordinário e talentoso dirigente militar. Explorava com inteligência as peculiaridades da região. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, calculavam-se cerca de onze povoados. A capital, era Macaco, na Serra da Barriga.

A Domingos Jorge Velho, um bandeirante paulista, vulto de triste lembrança da história do Brasil, foi atribuído a tarefa de destruir Palmares. Para o domínio colonial, aniquilar Palmares era mais que um imperativo atribuído, era uma questão de honra. Em 1694, com uma legião de 9.000 homens, armados com canhões, Domingos Jorge Velho começou a empreitada que levaria à derrota de Macaco, principal povoado de Palmares. Segundo Paiva de Oliveira, Zumbi foi localizado no dia 20 de novembro de 1695, vítima da traição de Antônio Soares. “O corpo perfurado por balas e punhaladas foi levado a Porto Calvo. A sua cabeça foi decepada e remetida para Recife onde, foi coberta por sal fino e espetada em um poste até ser consumida pelo tempo”.

O Quilombo dos Palmares foi defendido no século XVII durante anos por Zumbi contra as expedições militares que pretendiam trazer os negros fugidos novamente para a escravidão. O Dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695.

Sobre a morte de Zumbi existem inúmeros relatos, mas nada oficial, seguindo os historiadores, que se baseiam em documentos da época;
- no final da Guerra dos Palmares, um membro do exército luso-brasileiro escreveu que viu Zumbi jogar-se do alto de um penhasco para não ser aprisionado;
- outro afirma que o feriu e matou durante um dos combates;
- um terceiro garante que depois de morto cortou a sua cabeça e a levou para Recife;
- ninguém afirmou que Zumbi tenha levado dois tiros mas conseguido escapar;
o que nos leva a concluir que haveria vários Zumbi em Palmares, ou que o termo Zumbi designasse por exemplo um capitão ou chefe de um quilombo.

Ainda as mesmas fontes afirmam que para acabar com a resistência - heróica, sem dúvida - dos palmarinos, foi pedido ao Governo que mandasse canhões, mas quando estes finalmente chegaram, tinha já acabado a guerra e nem um só tiro de canhão foi disparado.


A lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003 também tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas as aulas sobre os temas: História da África e dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, já começaram a propiciar o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas social, econômica e política ao longo da história do país.

Assim como Zumbi dos Palmares, temos a história do engenheiro André Pinto Rebouças, parte de nossa história mais recente, de uma história que dignifica os brasileiros, e muitas de suas obras estão ainda presentes para homenageá-lo. O engenheiro André Pinto Rebouças era brasileiro e foi, e ainda hoje, é exemplo. Em Curitiba temos ruas e um bairro em homenagem a ele e seu irmão, também engenheiro.

No ano de 1891, o engenheiro e intelectual liberal André Rebouças desenhou em seu Registro de Correspondência um triângulo equilátero, nomeando cada um dos lados: Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Liberal), Taunay (Conservador) e André Rebouças (sem partido). Por meio de uma tênue linha pontilhada, os ângulos da figura uniam-se em uma pirâmide, em cujo vértice encontrava-se o nome de Dom Pedro II. Assim ilustrava Rebouças suas relações com seus companheiros de campanha abolicionista e militância reformadora, reunidos pelo exílio europeu: divergentes em suas escolhas partidárias, mas unidos em sua lealdade a Dom Pedro II.

Estudei a vida e as obras do engenheiro André Pinto Rebouças e assim pude entender a sua grandeza, o fiz quando ainda estudava no Colégio Estadual de minha cidade natal, depois disso cursei engenharia (UFRJ), administração (UFPR), fiz alguns cursos de pós-graduação, etc... Mas sempre com admiração crescente para com a vida e a obra de Rebouças, e assim passando a entender as razões do fracasso do Brasil republicano, quando todo um idealismo, e não apenas isso, mas todo um exemplo, passou a ser deixado de lado, com a quartelada que muitos chamam de "Proclamação da República", deixamos de ter espaço para não apenas o engenheiro André Pinto Rebouças, mas também dos demais nomes que compunham o grupo que viria a se destacar no nosso III Reinado. Tivéssemos um Duque de Caxias ainda vivo, a vergonhosa quartelada não teria ocorrido. Os republicanos se anteciparam e impediram que as indenizações aos recém libertos fossem feitas, a exemplo do que se debateu e tornou realidade nos Estados Unidos e em outros lugares do mundo.

Recomendo que, ao longo deste Ano Nacional Joaquim Nabuco, não apenas leiam as obras de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, mas também o livro "O quinto século: André Rebouças e a construção do Brasil", de Maria Alice Rezende de Carvalho, que foi publicado pela editora Revan.

O tema da obra é a trajetória de André Pinto Rebouças (1833-1898). Filho de um advogado mulato autodidata e da filha de um comerciante, ele nasceu em Cachoeira, na Bahia. Depois de formar-se como engenheiro no Rio, foi estudar na Europa em 1861. De volta ao Brasil, trabalhou na reforma de portos e edificações no litoral. De 1865 a 1866, serviu como engenheiro na Guerra do Paraguai. André Rebouças teve papel importante nas obras do plano de abastecimento de águas para o Rio e na construção das docas da Alfândega. Como empresário, envolveu-se, sem sucesso, em vários empreendimentos que visavam a modernização do país. Na década de 1880, Rebouças engajou-se no movimento abolicionista ao lado de amigos como Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo e o engenheiro Alfred d’Escragnolle Taunay, o Visconde Taunay.

Rebouças era muito ligado a D. Pedro II, viu com hostilidade o movimento militar que levou à República. Embarcou para a Europa no Alagoas, acompanhado o imperador na viagem para o exílio. E o que vemos hoje que esta continua a ser uma das, senão a maior perda que todos nós brasileiros tivemos e assim demos oportunidade para oportunistas republicanos e inúmeros políticos que se alternaram e também hoje ocupam o Palácio do Planalto, com suas realizações pautadas pelo clientelismo político, com seu capitalismo de comparsas, e agora com seu socialismo de privilegiados.

"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)

Perdemos o ideal da liberdade, hoje os brasileiros são escravos de outra forma, agora o somos pela abusiva carga tributária, que retira de nós 40% do resultado de nosso trabalho e ao contrário do que o engenheiro André Pinto Rebouças nos ensinava, perdemos o compromisso com as futuras gerações, pois não valorizamos o ensino fundamental, pois por conta da falta de nosso compromisso como brasileiros, retiramos ou anulamos o potencial dos brasileirinhos.

Trazendo para os dias atuais o idealismo de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, o nosso desafio é e deve ser a luta contra a excessiva carga tributária que nos é imposta, pois além de ser um verdadeiro manicômio, a carga de impostos, taxas e contribuições cobradas das pessoas e empresas drena todos os recursos da sociedade que poderiam estar sendo aplicados na produção e consumo, sem contar que limitam os juros, os recursos para criar e desenvolver os negócios, criar novos produtos e principalmente remunerar dignamente aqueles que optaram por se abdicar do consumo no passado confiando no empreendedorismo e a realização profissional.

Assim, além de simplificar a legislação tributária, a União, os estados e municípios deveriam se comprometer em reduzir significativamente a carga de impostos. Este entrave expõe o brasileiro à escravidão, pois contribui e os recursos não retornam à sociedade através de serviços públicos de qualidade, em especial o ensino básico de qualidade e a segurança pública. Atualmente temos a perda de liberdade de ir e vir em muitos lugares e períodos do dia, sem contar o elevado custo de vida resultante com as despesas para conferir ao cidadão melhores condições de segurança. O cidadão é triplamente penalizado, paga impostos para ter segurança pública, aloca recursos na segurança pessoal e sofre os resultados (prejuízos materiais, morais, físicos, sem contar as vidas humanas que são imensuráveis) da violência e a impunidade devido à falta de justiça. O resultado é o custo de vida crescente, piores condições de qualidade de vida e a sonegação, a corrupção e falta de transparência nas contas públicas.

Muito embora os atuais políticos queiram nos fazer acreditar, no Brasil nunca tivemos luta de classes de verdade; a tensão social sempre foi entre o Estado, ou seus donos, e a Sociedade, especialmente os brasileiros desprovidos de privilégio. E não será com poucos privilégios, como a questão de cotas nas universidades que iremos fazer a diferença. Não descarto que a questão das cotas tenha um impacto positivo, seguramente, mas também tem um impacto negativo muito grande, é e está sendo mais um motivo para nos desviarmos do compromisso com a educação fundamental, para que ela seja o grande diferencial na vida de todos sos brasileiros.

Já que estamos nos aproximando da Copa do Mundo, inclusive no Brasil, e das Olimpíadas, aqui vale uma reflexão, até hoje, exceto o primeiro grande craque brasileiro do futebol, Arthur Friedenreich, que defendeu inicialmente o Sport Club Germânia, equipe que disputou 26 vezes o Campeonato Paulista de Futebol, conquistando o título nos anos de 1906 e 1915, foram raros os esportistas brasileiros que tiveram seus talentos despertados e aperfeiçoados em suas respectivas escolas. E isso também deve nos encher de vergonha, pois esta realidade mostra como as escolas não fazem parte de nossas vidas, como o potencial de milhões de brasileiros são destruídos, escondidos ou ...

Hoje vivemos dando sustentação a um circo promovidos pelos nossos políticos, promovem uma falsa luta entre esquerda e direita, uma falsa luta de classes, uma falsa luta entre as etnias dais quais descendemos, etc... ... perdemos assim a possibilidade de discutirmos aspectos éticos, os nossos princípios e valores. E como bem nos lembra o Luciano Pires, temos os nossos refugiados éticos.

Não podemos inverter as coisas, como bem nos lembra o Luciano Pires, recomendo, portanto, que leiam o novo livro de Luciano Pires: "Nóis...qui invertemo as coisa."
Este livro foi lançado este ano. É mais um divertido bestseller.

“No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar” (Luciano Dias Pires Filho)

http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?Pagina=/2009/12/04/refugiados-eticos/

Com a república, passamos a ter a sociedade dos privilegiados. Este negócio de direita e esquerda permite que entrem em cena atores de um enredo menor num país onde o Estado sempre soube definir-se como um fim em si mesmo, como uma encarnação falsificada da Nação. O Estado sempre foi propriedade privada de poucos, e por isso Brasil nasceu e cresceu desigual. A maioria, ou o povo, esta entidade sem rosto, multidão silenciosa e amorfa, sempre foi coadjuvante da sociedade do privilégio e, basicamente, é gente demais para dividir a pouca riqueza existente.

A democracia de massa no Brasil, a oclocracia, é fenômeno muito recente, e seu aparecimento em meados dos anos 1980 tem a mais inesperada conseqüência: a hiperinflação. O leitor já parou para pensar por que a inflação vai de 100% anuais para 84% mensais de 1984 a 1989 durante os primeiros anos de democracia depois de três décadas de ditadura?

A resposta para este enigma é simples: o Povo quis participar da Sociedade do Privilégio, anseio absolutamente legítimo, pois se as políticas públicas eram dirigidas a setores “especiais” ou “estratégicos”, por que exatamente alguém, qualquer pessoa, deve ser excluído desta categoria? Por que apenas alguns e não todos não são merecedores das benesses do Estado?

Os primeiros anos da nossa democracia de massa produziram a hiperinflação por que a dinâmica política foi a de “incorporar” todo mundo que aparecesse, todos que quisessem podiam ter a sua Emenda no Orçamento, a sua “Conquista” consagrada na Constituição, seu programinha de apoio no contexto da “Política Industrial”, todo o país passou a ser “estratégico”, e por força do Princípio da Isonomia, todos passaram a merecer o direito a algum pequeno Cartório pelo menos igual ao do vizinho. Todos se tornaram Credores do Estado, e portanto cobradores implacáveis da Dívida Social.

O novo Estado Democrático, diante destes anseios, adotou um modelo de “Clientelismo de Massa”, cujo espírito ainda permanece muito vivo, e que consiste em estender a todos os brasileiros algum Privilégio, via orçamento, ou via regulação, por que todos têm direito. É o Espírito (da Constituição) de 1988.

Todavia, como o Estado não é criador de riqueza, apenas um veículo de transferência, o modelo rapidamente se revelou impraticável. O nobre propósito de “incluir os excluídos” a qualquer custo, acabou corrompido pelo fato de que o dinheiro advinha da tributação do próprio “excluído” através da inflação. Ou das futuras gerações através de dívidas crescentes.

Todos têm direito, mas simplesmente não é possível conceder tantos privilégios a tanta gente; não vamos acabar com a Sociedade do Privilégio multiplicando Direitos e Privilégios de forma irreal.

Com efeito, quem vai terminar com a sociedade do privilégio é a economia de mercado, e isso assusta as esquerdas, e não é outro o motivo pelo qual a estabilização, a abertura, a desregulamentação, e a privatização geraram tantas tensões.

A economia de mercado é subversiva numa sociedade do privilégio pois propugna a competição, a impessoalidade e a meritocracia, e dispensa, tanto quanto possível a interveniência de um Estado cheio de vícios.

Só uma verdadeira e bem urdida sociedade do privilégio consegue o prodígio de alijar a economia de mercado do sistema político-partidário, e consegue nos impor quatro candidatos a desancar o que chamam de “o modelo neoliberal”, cada qual propondo, em diferentes vestimentas, a extensão de novos privilégios e o crescimento do Estado.

Uma coisa é certa, como o Luciano Pires nos alerta, nos faltam princípios e valores, e digo mais, nos falta entender nossa história, em especial a história brasileira, com os feitos do engenheiro André Pinto Rebouças, do engenheiro Alfred d’Escragnolle Taunay, o Visconde Taunay e em especial, de Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, principalmente por termos o ano de 2010 como o Ano Nacional de Joaquim Nabuco.

Desejo boa leitura:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.do?select_action=&co_autor=55



“No Brasil de hoje não é mais o mérito que determina o valor das pessoas, mas sua ideologia. Sua cor. Sua raça. Falar bem o idioma é motivo de piada. Ser elite é quase uma maldição. Música de sucesso é aquela que for mais escatológica. O homem honesto aparece na televisão como se fosse algo inédito. Roubar é normal. Bala perdida é normal. Corrupção é normal. Vivemos uma inversão de valores sem precedentes e é contra esse estado das coisas que devemos gritar” (Luciano Dias Pires Filho)



¹http://www.lucianopires.com.br/cafebrasil/podcast/?Pagina=/2009/12/04/refugiados-eticos/




Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
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"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)