quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Imagens de Arquivo

 Cantor Cassiano Paim
Deputado Francisco Appio

Imagens do Exercito de Lages SC










Imagem

Roda Viva


Carta O Berro..........................................................repassem

José Dirceu, Ex-Ministro-Chefe da Casa Civil

Segunda-feira, 1 de Novembro
às 22h00.
Apresentação Marília Gabriela
 

-----Anexo incorporado-----

Roda Viva

Carta O Berro..........................................................repassem

Quem não assistiu , ontem, a entrevista de José Dirceu, na TV CULTURA,
pode assistir clicando no link abaixo.

-----Anexo incorporado-----

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Carta Maior

Carta O Berro..........................................................repassem








































(*) Izaías Almada é escritor, dramaturgo, autor – entre outros – do livro “Teatro de Arena: uma estética de resistência” (Boitempo) e “Venezuela povo e Forças Armadas” (Caros Amigos).

Felicidades, presidente Dilma Roussef! Seja bem-vinda.

De hoje em diante toda atenção é pouca, porque o conservadorismo, agora efetivamente de mãos dadas com o emergente fascismo tupiniquim não irá descansar. E essa é uma união mais do que perigosa. Alguém já disse que para onde pender o Brasil, deverá pender a América Latina. Não deixemos que a vitória nos faça esquecer que o inimigo é forte e continuará sua insidiosa luta no dia a dia das calúnias, das mentiras, dos factóides, tentando minar a confiança do povo no seu novo governo.

Mas, guerra é guerra e o povo, atento e organizado, sempre que chamado, irá se manifestar através de sindicatos, dos movimentos sociais, das entidades estudantis e dos partidos políticos comprometidos com a soberania do país e das suas conquistas sociais, fazendo avançar essas conquistas. E também através de uma nova mídia que se forma pela internet ou – o que espera o país – ver alguns jornais, revistas e televisões tendo que se ajustar a um novo marco regulatório para a comunicação social, tornando-a verdadeiramente democrática.

O desafio que tem pela frente a presidente Dilma Roussef é enorme, a começar pela guerra diária que lhe imporá a vetusta oligarquia brasileira e sua velha mídia incompetente, desonesta e oportunista.

Acuado, o governo soube esperar a hora do contra ataque. E o fez no seu segundo mandato, aprofundando as suas políticas sociais e de infraestrutura econômica. Lula se reelegeu em 2006 e chega a 2010, no final do seu governo, com um índice de popularidade “nunca visto antes na história desse país”. E mais: sai o operário e entra uma mulher. Impensável no Brasil de dez anos atrás.

De nada adiantou a campanha moralista naquela altura, curiosamente liderada por alguns dos políticos mais imorais e corruptos do país, alguns deles felizmente defenestrados nas recentes eleições, ou as CPIs policialescas instaladas nas duas casas do Congresso Nacional, onde a pregação intolerante contra o Partido dos Trabalhadores e a esquerda de um modo geral chegou a ser defendida com o chamamento à eliminação “dessa gente” da política brasileira. Bravatas, arrogância e intolerância substituíam os discursos políticos daquilo que se poderia esperar de uma oposição minimamente civilizada, se é que se pode chamar de civilizados um grande número de dilapidadores do patrimônio nacional em beneficio próprio.

Incrédulos com a vitória do metalúrgico semi-analfabeto em 2002, os serviçais e bajuladores da “Casa Grande”, fiéis leitores da cartilha econômica do neoliberalismo, apostaram suas fichas no fracasso e na incompetência do operário, sem jamais esconder o seu preconceito de classe e seu espírito impatriótico. À medida que o tempo avançou e o fracasso esperado do governo Lula não vinha, os órgãos de comunicação social foram mais uma vez acionados com bastante virulência no ano de 2005, pois nova derrota eleitoral seria o início do desastre.

Nesse quadro político e institucional, os homens que queriam governar “por 20 anos” descuidaram-se e o sentimento de mudanças que permeava partidos de esquerda e movimentos sociais desde o período ditatorial, soube se movimentar, mesmo com suas divergências, contradições e até defecções, criando condições para que o país buscasse alternativas para o sufoco neoliberal.

A recente campanha eleitoral deixou à mostra como muitos brasileiros entendem a democracia: um regime de privilégios que é preciso manter a ferro e fogo, sempre e quando para isso se use tais “privilégios” para arrasar o adversário, assassinar sua reputação, atribuindo-lhe as piores qualidades morais e profissionais. São os democratas de fins de semana, dos almoços dominicais com a família. Hipocrisia que a campanha do candidato José Serra mostrou à perfeição.

Em verdade, passamos a viver a partir da segunda metade dos anos 80 um arremedo de democracia. Dá para o gasto, é claro, pois sempre podemos encher a boca e dizer que vivemos num país democrático, e sob vários aspectos isso é verdade, muito embora os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com as honrosas exceções de sempre, se deixaram ou ainda se deixam escorregar tentadoramente por caminhos tortuosos, para dizer o menos, quando fica bastante evidente a verdadeira luta de classes no país.

Tudo isso sustentado por uma democracia e uma Constituição, aquela que melhor se pode arranjar em 1988, a tal Constituição Cidadã, um imenso tratado com quase quinhentos artigos, tamanho o número de interesses a serem contemplados e acomodados, e que ainda assim, na prática, vem sendo solapada e substituída no dia a dia por um mecanismo anacrônico denominado Medida Provisória, que sempre poderá agradar ou desagradar a gregos e troianos, conforme os interesses de momento e o grupo que estiver no poder político.

Nesses últimos cinquenta anos de História, tanto uma, a ditadura, quanto o outro, o poder econômico imposto pelo Consenso de Washington, tiveram a seu lado aquele que pode ser considerado o mais forte aliado do mundo contemporâneo: a força do quarto poder, a mídia. Jornais, rádios, televisões, revistas, em grande parte subsidiados ideologicamente por pensadores e acadêmicos de dentro e de fora do país, fizeram de seus editoriais e matérias jornalísticas a apologia diária do paraíso para o capital transnacional, com seus deslumbrados e submissos defensores internos, ao mesmo tempo em que combatiam e dilapidavam as garantias e a defesa dos direitos dos trabalhadores através do arrocho salarial, da terceirização de serviços, do aumento do desemprego, do desestí mulo às reivindicações de inúmeras categorias profissionais, da privatização de empresas nacionais estratégicas, agindo contra os interesses nacionais, da criminalização dos movimentos sociais, mantendo intacto – de certa maneira – o arcabouço repressivo ditatorial com um inquestionável conservadorismo na sua prática política.

No vácuo da repressão policial/militar da ditadura, com a sua falta de garantias democráticas plenas, instalou-se também no Brasil, em anos mais recentes, a ditadura do poder econômico, impondo-se entre nós o pensamento e a prática hegemônica neoliberal, assumida por uma social democracia encantada com a possibilidade de chegar ao poder político, como de fato chegou, com a chamada redemocratização do país na metade dos anos oitenta. E com o sonho de lá permanecer por pelo menos 20 anos, no dizer de alguns de seus caciques, começando com a imoral compra de votos para a reeleição do seu até então maior ideólogo, Fernando Henrique Cardoso, o presidente das privatarias e traidor do povo brasileiro. Essa prática política encantou àqueles que olharam o país e a História com o binóculo posto ao contrário.

Retomando a História interrompida com a morte de Getúlio Vargas e traumatizada pelo golpe civil/militar de 1964, que derrubou um governo eleito democraticamente, a vitória de Dilma Roussef faz uma ponte com nosso passado ainda recente e relança as bases de um protagonismo popular para o futuro, fazendo o país voltar ao leito democrático de onde foi retirado pela força de tanques e baionetas apoiados pelo Departamento de Estado norte americano, esse mesmo Estado que continua a insistir com sua política de desestabilizar governos eleitos democraticamente, como a Venezuela de Chávez, a Bolívia de Evo Morales, a Honduras de Manuel Zelaya ou o Equador de Rafael Correa. E que, com certeza, não dará tréguas ao governo de Dilma Roussef. É bom que não nos esqueçamos disto no calor e na alegria da vitória.

Os miasmas da intolerância e de um fascismo travestido de faniquitos democráticos não muito bem explicados em manifestos e editoriais jornalísticos, em telejornais e revistas de final de semana, em violência e profanação religiosa, em tentativa de manipulação da opinião do eleitor, nos últimos três meses, ou se quisermos, nos últimos oito anos, não foram suficientes para desviar milhões de eleitores brasileiros da rota de um desejo sincero de ver o Brasil mais justo, mais independente e de olhos postos no futuro e não no passado.

Ontem, 31 de outubro de 2010, venceu o Brasil que quer continuar mudando, que busca alternativas para se tornar um país mais soberano e menos injusto. Venceu o povo brasileiro mais sofrido e humilde. Venceu novamente a esperança. Ou, para os menos otimistas, a possibilidade de se continuar tendo esperança. E ouso dizer também que, mais do que o Brasil, venceu a nova América Latina de Chávez, Morales, Correa, Lugo, Cristina e Nestor, Castro, Funes, Mujica e Ortega.

Vitória da perspicácia, da sensibilidade no trato das coisas políticas, da coragem pessoal em confrontar, à sua maneira, a oligarquia que deixou o governo em 2002. E o fez com paciência e tentativas de diálogo e – sobretudo – com o conhecimento do seu povo. É preciso reconhecer: haja sociologia para explicar 83% de aprovação popular a um governo no Brasil. Já disse alguém que a política é a arte do possível. Para muitos, infelizmente, ainda é difícil entender isso. À direita e à esquerda.

Os miasmas da intolerância e de um fascismo travestido de faniquitos democráticos não muito bem explicados em manifestos e editoriais jornalísticos, em telejornais e revistas de final de semana, em violência e profanação religiosa, em tentativa de manipulação da opinião do eleitor, nos últimos três meses, ou se quisermos, nos últimos oito anos, não foram suficientes para desviar milhões de eleitores brasileiros da rota de um desejo sincero de ver o Brasil mais justo, mais independente e de olhos postos no futuro e não no passado. O artigo é de Izaías Almada.
Bem que o Brasil do atraso tentou, o Brasil da calúnia, da infâmia, da subserviência, o Brasil que perdeu a noção da História e da realidade em que vive e da realidade que o cerca. Não adiantou o cidadão e candidato José Serra e a oposição que representa construírem uma estratégia eleitoral torpe, baseada no ódio, na intolerância e no preconceito, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que parte de sua acertada estratégia política está cumprida ao eleger sua candidata e sucessora.

   Bem-vinda, presidente Dilma Rousseff


-----Anexo incorporado-----

PSDB

É hora de agradecer, em nome do PSDB, os votos, a confiança e principalmente o trabalho que todos vocês - candidatos, colaboradores, militantes e simpatizantes - fizeram nas ruas e na internet. Foi com a força de vocês que o PSDB saiu maior, mais forte e mais unido destas eleições de 2010.




Elegemos oito governadores de importantes estados e mantivemos bancadas representativas no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas. Para presidente e vice, nossas propostas receberam o apoio de 43,7 milhões de brasileiros.



Vocês sabem que nada nesta caminhada foi fácil. E nós sabemos que sem vocês não teríamos força para chegar aonde chegamos. Sabemos também que temos pela frente a tarefa de fazer o nosso partido avançar muito mais na sua organização e na sua integração com a sociedade.



Nunca fomos, e não seremos agora, a favor do quanto pior melhor. Entretanto, as urnas deram ao partido a obrigação de fazer uma oposição forte, sem concessões. E para defender bandeiras como a defesa da liberdade de pensamento e do respeito às leis, nós precisamos, mais do que nunca, da ajuda permanente de vocês.



A luta pela democracia não se faz só em época de eleição, mas todos os dias; em todos os lugares, reais ou virtuais. Para essa grande tarefa de fiscalização do governo e de difusão dos nossos ideais, contamos com vocês.



Muito obrigado,



Forte abraço,



Senador Sérgio Guerra (PE)



Presidente Nacional do PSDB











Dilma Rousseff









































(*) Izaías Almada é escritor, dramaturgo, autor – entre outros – do livro “Teatro de Arena: uma estética de resistência” (Boitempo) e “Venezuela povo e Forças Armadas” (Caros Amigos).

Felicidades, presidente Dilma Roussef! Seja bem-vinda.

De hoje em diante toda atenção é pouca, porque o conservadorismo, agora efetivamente de mãos dadas com o emergente fascismo tupiniquim não irá descansar. E essa é uma união mais do que perigosa. Alguém já disse que para onde pender o Brasil, deverá pender a América Latina. Não deixemos que a vitória nos faça esquecer que o inimigo é forte e continuará sua insidiosa luta no dia a dia das calúnias, das mentiras, dos factóides, tentando minar a confiança do povo no seu novo governo.

Mas, guerra é guerra e o povo, atento e organizado, sempre que chamado, irá se manifestar através de sindicatos, dos movimentos sociais, das entidades estudantis e dos partidos políticos comprometidos com a soberania do país e das suas conquistas sociais, fazendo avançar essas conquistas. E também através de uma nova mídia que se forma pela internet ou – o que espera o país – ver alguns jornais, revistas e televisões tendo que se ajustar a um novo marco regulatório para a comunicação social, tornando-a verdadeiramente democrática.

O desafio que tem pela frente a presidente Dilma Roussef é enorme, a começar pela guerra diária que lhe imporá a vetusta oligarquia brasileira e sua velha mídia incompetente, desonesta e oportunista.

Acuado, o governo soube esperar a hora do contra ataque. E o fez no seu segundo mandato, aprofundando as suas políticas sociais e de infraestrutura econômica. Lula se reelegeu em 2006 e chega a 2010, no final do seu governo, com um índice de popularidade “nunca visto antes na história desse país”. E mais: sai o operário e entra uma mulher. Impensável no Brasil de dez anos atrás.

De nada adiantou a campanha moralista naquela altura, curiosamente liderada por alguns dos políticos mais imorais e corruptos do país, alguns deles felizmente defenestrados nas recentes eleições, ou as CPIs policialescas instaladas nas duas casas do Congresso Nacional, onde a pregação intolerante contra o Partido dos Trabalhadores e a esquerda de um modo geral chegou a ser defendida com o chamamento à eliminação “dessa gente” da política brasileira. Bravatas, arrogância e intolerância substituíam os discursos políticos daquilo que se poderia esperar de uma oposição minimamente civilizada, se é que se pode chamar de civilizados um grande número de dilapidadores do patrimônio nacional em beneficio próprio.

Incrédulos com a vitória do metalúrgico semi-analfabeto em 2002, os serviçais e bajuladores da “Casa Grande”, fiéis leitores da cartilha econômica do neoliberalismo, apostaram suas fichas no fracasso e na incompetência do operário, sem jamais esconder o seu preconceito de classe e seu espírito impatriótico. À medida que o tempo avançou e o fracasso esperado do governo Lula não vinha, os órgãos de comunicação social foram mais uma vez acionados com bastante virulência no ano de 2005, pois nova derrota eleitoral seria o início do desastre.

Nesse quadro político e institucional, os homens que queriam governar “por 20 anos” descuidaram-se e o sentimento de mudanças que permeava partidos de esquerda e movimentos sociais desde o período ditatorial, soube se movimentar, mesmo com suas divergências, contradições e até defecções, criando condições para que o país buscasse alternativas para o sufoco neoliberal.

A recente campanha eleitoral deixou à mostra como muitos brasileiros entendem a democracia: um regime de privilégios que é preciso manter a ferro e fogo, sempre e quando para isso se use tais “privilégios” para arrasar o adversário, assassinar sua reputação, atribuindo-lhe as piores qualidades morais e profissionais. São os democratas de fins de semana, dos almoços dominicais com a família. Hipocrisia que a campanha do candidato José Serra mostrou à perfeição.

Em verdade, passamos a viver a partir da segunda metade dos anos 80 um arremedo de democracia. Dá para o gasto, é claro, pois sempre podemos encher a boca e dizer que vivemos num país democrático, e sob vários aspectos isso é verdade, muito embora os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com as honrosas exceções de sempre, se deixaram ou ainda se deixam escorregar tentadoramente por caminhos tortuosos, para dizer o menos, quando fica bastante evidente a verdadeira luta de classes no país.

Tudo isso sustentado por uma democracia e uma Constituição, aquela que melhor se pode arranjar em 1988, a tal Constituição Cidadã, um imenso tratado com quase quinhentos artigos, tamanho o número de interesses a serem contemplados e acomodados, e que ainda assim, na prática, vem sendo solapada e substituída no dia a dia por um mecanismo anacrônico denominado Medida Provisória, que sempre poderá agradar ou desagradar a gregos e troianos, conforme os interesses de momento e o grupo que estiver no poder político.

Nesses últimos cinquenta anos de História, tanto uma, a ditadura, quanto o outro, o poder econômico imposto pelo Consenso de Washington, tiveram a seu lado aquele que pode ser considerado o mais forte aliado do mundo contemporâneo: a força do quarto poder, a mídia. Jornais, rádios, televisões, revistas, em grande parte subsidiados ideologicamente por pensadores e acadêmicos de dentro e de fora do país, fizeram de seus editoriais e matérias jornalísticas a apologia diária do paraíso para o capital transnacional, com seus deslumbrados e submissos defensores internos, ao mesmo tempo em que combatiam e dilapidavam as garantias e a defesa dos direitos dos trabalhadores através do arrocho salarial, da terceirização de serviços, do aumento do desemprego, do desestí mulo às reivindicações de inúmeras categorias profissionais, da privatização de empresas nacionais estratégicas, agindo contra os interesses nacionais, da criminalização dos movimentos sociais, mantendo intacto – de certa maneira – o arcabouço repressivo ditatorial com um inquestionável conservadorismo na sua prática política.

No vácuo da repressão policial/militar da ditadura, com a sua falta de garantias democráticas plenas, instalou-se também no Brasil, em anos mais recentes, a ditadura do poder econômico, impondo-se entre nós o pensamento e a prática hegemônica neoliberal, assumida por uma social democracia encantada com a possibilidade de chegar ao poder político, como de fato chegou, com a chamada redemocratização do país na metade dos anos oitenta. E com o sonho de lá permanecer por pelo menos 20 anos, no dizer de alguns de seus caciques, começando com a imoral compra de votos para a reeleição do seu até então maior ideólogo, Fernando Henrique Cardoso, o presidente das privatarias e traidor do povo brasileiro. Essa prática política encantou àqueles que olharam o país e a História com o binóculo posto ao contrário.

Retomando a História interrompida com a morte de Getúlio Vargas e traumatizada pelo golpe civil/militar de 1964, que derrubou um governo eleito democraticamente, a vitória de Dilma Roussef faz uma ponte com nosso passado ainda recente e relança as bases de um protagonismo popular para o futuro, fazendo o país voltar ao leito democrático de onde foi retirado pela força de tanques e baionetas apoiados pelo Departamento de Estado norte americano, esse mesmo Estado que continua a insistir com sua política de desestabilizar governos eleitos democraticamente, como a Venezuela de Chávez, a Bolívia de Evo Morales, a Honduras de Manuel Zelaya ou o Equador de Rafael Correa. E que, com certeza, não dará tréguas ao governo de Dilma Roussef. É bom que não nos esqueçamos disto no calor e na alegria da vitória.

Os miasmas da intolerância e de um fascismo travestido de faniquitos democráticos não muito bem explicados em manifestos e editoriais jornalísticos, em telejornais e revistas de final de semana, em violência e profanação religiosa, em tentativa de manipulação da opinião do eleitor, nos últimos três meses, ou se quisermos, nos últimos oito anos, não foram suficientes para desviar milhões de eleitores brasileiros da rota de um desejo sincero de ver o Brasil mais justo, mais independente e de olhos postos no futuro e não no passado.

Ontem, 31 de outubro de 2010, venceu o Brasil que quer continuar mudando, que busca alternativas para se tornar um país mais soberano e menos injusto. Venceu o povo brasileiro mais sofrido e humilde. Venceu novamente a esperança. Ou, para os menos otimistas, a possibilidade de se continuar tendo esperança. E ouso dizer também que, mais do que o Brasil, venceu a nova América Latina de Chávez, Morales, Correa, Lugo, Cristina e Nestor, Castro, Funes, Mujica e Ortega.

Vitória da perspicácia, da sensibilidade no trato das coisas políticas, da coragem pessoal em confrontar, à sua maneira, a oligarquia que deixou o governo em 2002. E o fez com paciência e tentativas de diálogo e – sobretudo – com o conhecimento do seu povo. É preciso reconhecer: haja sociologia para explicar 83% de aprovação popular a um governo no Brasil. Já disse alguém que a política é a arte do possível. Para muitos, infelizmente, ainda é difícil entender isso. À direita e à esquerda.

   Bem-vinda, presidente Dilma Rousseff
Os miasmas da intolerância e de um fascismo travestido de faniquitos democráticos não muito bem explicados em manifestos e editoriais jornalísticos, em telejornais e revistas de final de semana, em violência e profanação religiosa, em tentativa de manipulação da opinião do eleitor, nos últimos três meses, ou se quisermos, nos últimos oito anos, não foram suficientes para desviar milhões de eleitores brasileiros da rota de um desejo sincero de ver o Brasil mais justo, mais independente e de olhos postos no futuro e não no passado. O artigo é de Izaías Almada.
Bem que o Brasil do atraso tentou, o Brasil da calúnia, da infâmia, da subserviência, o Brasil que perdeu a noção da História e da realidade em que vive e da realidade que o cerca. Não adiantou o cidadão e candidato José Serra e a oposição que representa construírem uma estratégia eleitoral torpe, baseada no ódio, na intolerância e no preconceito, pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que parte de sua acertada estratégia política está cumprida ao eleger sua candidata e sucessora.

Eleições 2008 Entrevista Coletiva do Prefeito Elói





Dos Porões do DOPS

Para:
Rui Martins 
Muelinenstrasse 29 - 3006 Berna - Suíça 
Tels. 00 41 31 3510459 00 41 789 8010807 
www.brasileirinhosapatridas.org  
www.francophones-de-berne.ch  
www.diretodaredacao.com 
 


Caro Rui Martins,
Caros do Grupo,
 
 
"Meu interesse está no futuro porque é lá que vou passar o resto da minha vida." (Charles Franklin Kettering - Inventor)
 
 
Estou respondendo em português, pois recebi seu artigo através de um grupo de debates aqui no Brasil. Mas se me permitir gostaria de passar ao seu mailing list alguns textos em alemão onde deixo claro o risco que a democracia e o bolso do brasileiro estão correndo, de igual modo outros, estes históricos, mostrando alguns fatos que retratam o envolvimento de pessoas treinadas na antiga DDR, brasileiros de origem alemã e alemães orientais e como estes foram infiltrados no Brasil fazendo-se passar por alemães ocidentais ou imigrantes de outros países como Austrália ou Estados Unidos, e como eles financiavam grupos de esquerda no Brasil a mando de Moscou. Era uma das portas de entrada de recursos para fomentar o terror no Brasil entre os anos 1960 e 1980.
 
O seu texto é inoportuno, irresponsável e desonesto, inoportuno, pois bate em uma tecla que procura acirrar ressentimentos, os quais seguramente não eram inexistentes, mas que os brasileiros estavam aprendendo a conviver com as sequelas deixadas durante o Regime Militar. Desonesto porque procura colocar os militares como se errados fossem.  Felizmente eles nos livraram de um confronto entre a esquerda e a direita, nos livraram de uma divisão que invaiavelmente teríamos entre os brasieliros, inclusive territorial. Ou acaso você acredita que o brasileioro se deixaria subjugar a uma esquerda que tolhia a liberdade? Como foi feito na Alemanha, em todo o Leste europeu, China, Iêmen, Colômbia, Coréia, Cuba, etc...?
 
Você o disse bem, "São passados 45 anos”. E a isso acrescento a frase com a qual iniciou o texto.
 
A agora eleita, a Sra. Dilma Vana Rousseff, não o foi para desancar e desencadear o revanchismo, muito menos para administrar o país pelo espelho retrovisor, como o fez seu antecessor, inclusive através de seus prepostos colocados no Ministério da Justiça e Relações Exteriores, procurando e mobilizando toda uma estrutura de governo para “fazer justiça” a pouco mais de 300 pessoas que morreram durante o Regime Militar. A grande maioria pegando em armas e sabendo por que e a soldo de quem lutavam. Isso é revoltante, não por eu estar defendendo um lado ou outro, mas porque nos afastamos da realidade nacional, onde somente em 2009 morreram em todo Brasil mais de 150 mil, isso mesmo, mais de 150 mil brasileiros devido a violência e o atual governo foi um dos principais responsáveis pela escalada da violência e isso lhe explico muito bem em outras três mensagens que lhe encaminho:
 
“O grande desafio dos eleitos e eleitores: A violência (João 10:10).”
“Considerações sobre a escalada da violência e o consumo de cocaína no Brasil.”
“13 razões para (não) votar em Dilma no segundo turno“
 
Sendo neste último, comentando a 8ª Razão, onde apresento 28 questionamentos, os quais não me foram respondidos. Obviamente devido ao fato de que deixaria evidente a responsabilidade do PT, através do Foro San Pablo, com a violência no Brasil, em especial com a escalada do tráfico de drogas, com a qual espero você não estar envolvido aí na Suíça, face ao que escreveu.
 
Além de inoportuno, desonesto, ainda acrescento, face a isso, que é irresponsável.
 
Mas vamos lá, comentando sua mensagem ...
 
 
Hoje, a contrapropaganda da esquerda ousa negar provas indesmentíveis. A verdade incomoda e a isso não voltarei. É inútil convencer mitômanos, a serviço dos resíduos do comunismo fracassado". (Tenente-coronel Jarbas Gonçalves Passarinho foi Governador do Pará, Ministro do Trabalho e Previdência Social, Ministro da Educação, Senador e Presidente do Senado Federal, Ministro da Previdência Social e Ministro da Justiça)
 
 
O Brasil tem inúmeros desafios, não é de revanchismo que necessitamos, mas saber superar estes desafios, a começar que estamos em uma “república sindicalista”, que reforça “direitos” mas que continua a excluir mais da metade dos trabalhadores, os que estão na economia informal, posto que a formal é insustentável devido a burocracia, à pesada carga tributária e aos privilégios concedidos a empresários mais afetos à proteção governamental que a um bom e ético mercado livre, onde a igualdade de todos perante a lei é um dos objetivos máximos. E a esta se somam praticamente todos os policiais, na polícia judiciária ou na polícia preventiva, e professores do ensino fundamental nas escolas públicas, já que são pouco valorizados, e necessitam, devido baixos, ou melhor, baixíssimos rendimentos, empreender dupla ou tripla jornada de trabalho para terem um pouco de dignidade.
 
Durante o Regime Militar tivemos excessos, seguramente, mas carrascos se o tivemos estiveram também, tal qual os terroristas e assaltantes, à margem da lei.
 
A trajetória da presidente eleita, mostra tão somente que o Brasil está sabendo superar suas exceções, e não é você e os seus, vivendo em uma das democracias mais sólidas do mundo, que veem aqui incitar a violência e o retrocesso.

Os militares souberam retirar o Brasil da rota do enfrentamento de uma direita, que souberam também excluir da vida pública e política, a qual estava também fortemente armada, e da qual faziam parte pessoas como Adhemar de Barros e Carlos Lacerda. Ambos cassados pela "ditadura", ou não?

E souberam nos livrar de uma divisão entre brasileiros, já que se encontrassem espaço na política brasileira da época seguramente também, invariavelmente, dividiriam o território nacional e levariam  centenas de milhares à morte, basta ver o histórico onde os militares não se posicionaram, ou não o fizeram com competência, em defesa da democracia. Estas palavras se referem a uma realidade de então, longe da atual, isto é importante de se dizer, pois muitos hoje interpretam a história sob a realidade atual, o que é falso. a realidade de então era de um mundo belicoso, dividido.
 
Você seria honesto se escrevesse como a fiel observação ao princípio da subsidiariedade é observado na Suíça, inclusive quando a participação de cada cidadão na defesa do país ou na política. Não é essa uma das propostas pqlas quais você também luta por aí, para que descendentes de brasileiros também tenham e possam usufruir de direitos que cabem aos suíços?

Uma pena que na sua visita a São Paulo também não tenha aproveitado para ler e visitar os lugares relatados pelo Coronel Ustra. Seria honesto, pois assim teria a oportunidade de conhecer uma outra versão. Seguramente nenhuma delas a verdadeira, pois como sabemos quem escreve a história são os vencedores. Esta é a razão do revisionismo.
 
Quanto a documentos e lugares da repressão estes podem ser visitados também por você na Alemanha, para conhecer o que os socialistas eram capazes de fazer, além de dividir uma nação e matar milhares, centenas de milhares, e em outro países milhões, deixando um saldo de mortos.
 
Tive minha família dividida pela repressão socialista, muitos morreram, tive dois primos, um deles somente foi reconhecido oficialmente, foram mortos no famoso “Muro da Vergonha socialista”.  Um muro que prendia toda a população que era obrigada a viver sob o solcialismo, já que este se mostrou inviável já no fim dos anos 50 do Século passado.
 
Se já aprendeu a falar alemão, então acesse e entenda a história:

 

Desde 1998 comemora-se a vitória da liberdade, "den Fall der Mauer und die deutsche Wiedervereinigung".  A queda do "Muro da Vergonha".

Mas não me sai da memória a minha convivência em um país socialista. A maioria dos membros de minha família, depois da tragédia do nacional-socialismo, ficaram reféns de outro regime totalitário, o da DDR, comandada pelo seu SED - Sozialistische Einheitspartei Deutschlands (Partido de União Socialista da Alemanha) o "partido" da DDR - Deutsche Demokratische Republik (República Democrática Alemã), que de democrático não tinha nada, era uma verdadeira ditadura, coisa própria dos socialistas que objetivam retirar a liberdade das pessoas, em especial a de empreender. Vivia-se, como se vive ainda hoje em Cuba, em um estado policial e de delatores, cercado não por tubarões, mas por cercas e pelo famoso Muro da Vergonha, onde falecerem dois de meus primos, na tentativa de buscarem a liberdade: http://www.chronik-der-mauer.de/index.php/de/Start/Index/id/593792, como disse, um deles oficialmente.
 
Foi disso que os militares souberam livrar também os brasileiros, ou acaso você acredita que sendo vitoriosos dilmas e dirceus da época o Brasil seria democrático ou se manteria integro? Isso é ilusão, a realidade era outra. Seguramente que os aspirantes da liberdade não o deixariam, muito menos os norte-americanos.

A época e a realidade eram outras. Veja o caso da Colômbia, que não soube enfrentar os radicais de esquerda, no que se transformou.
 
 
E volto a lhe alertar, não estou em defesa do que ocorreu no passado, mas estou em defesa dos que estão sendo vítimas hoje no Brasil, um país mergulhado devido a incompetência, inclusive a sua, na violência, violência esta que consome, no meu entender e estudos, mais de 20% de nosso PIB, segundo IPEA em estudos desatualizados chegaram a um valor de 5% e segundo o Banco Mundial 7,5% do PIB.
 
 
 
Quanto a história, esta deve ser escrita corretamente, não podemos aceitar versões, seja de uma esquerda que busca privilégios ou uma direita que ainda não foi adequadamente estudada, mas o que não podemos fazer é culpar os militares, isso é inverter a história e sujeitar no Brasil a continuidade da desmoralização de instituições que nos são por demais importantes, senão fundamentais.

Houve excesso, seguramente, o poder corrompe. Ou você, na sua ignorância, desconsidera também Lord Acton?
 
Seu colega, o Lulo-PTista escritor e jornalista Alípio Freire, da "Red Wing", apresenta tão somente mais uma versão, pode até ser que esteja certo, mas isso cabe a historiadores e a ele apresentando fatos e dados.
 
Quanto a ela ter sido ou não assaltante de bancos e terrorista, isto cabe a ela querer dizer ou não, o que sei é que tivemos a Anistia, esta sim é um valor a ser preservado pela sociedade brasileira, pois se não assim o fizermos não poderemos olhar para o futuro com competência e olhar com a atenção devida a realidade atual.
 
Terrorismo o tivemos, mas continuamos a ter e em escala infinitamente maior, entre em uma fila em um hospital público, de preferência mantido por uma Universidade Federal. Lá encontrará não apenas o terrorismo de estado, como também a desesperança que está no olhar do brasileiro, vitima da corrupção que é emanada de Brasília. O terrorismo atinge hoje pessoa que não estão politizadas, pessoas que são idiotas, como bem nos explicam os
Autores de um livro que espero também seja um bestseller com outros que apresenta a idiotia sul-americana e brasileira em especial:
 
E falando em corrupção, acaso você se deu conta do fato do Brasil estar ao lado de Cuba ocupando vergonhosa posição?
 
 
Seria honesto de sua parte nos mostrar um pouco da realidade na Suíça e compará-la à brasileira da atualidade, onde ainda não soubemos nos livrar da pecha da corrupção.
 
Você cita em sua mensagem “guerrinhas políticas”, não é o que temos, temos de um lado inúmeras tentativas de se limitar a liberdade, incluindo a liberdade de imprensa. Ao contrário do que você menciona, não tivemos entre os seus “heróis do passado”, mas sim pessoas que agiam em grupos que desejavam o poder. Heróis foram as vitimas deste embate.
 
Quanto a colocar os brasileiros como machistas, isto é uma ofensa, preconceito deslavado, temos sim o machismo entre nós, e o mais grave não é o machismo, mas a falta de responsabilidade, de homens que saibam de fato ser homens e não ... O que temos são os que não sabem honrar as calças que vestem.
 
Acaso você já se deu conta de que somente na Bahia mais de 60% das famílias são mantidas por mulheres. E isso a um custo social incalculável, pois são na maioria lares desestruturados, onde campeia a pobreza, a falta de educação e principalmente a prostituição. Infelizmente a grande maioria é de afrodescendentes. Este é um desafio que a eles cabe, souberam escolher um mito como herói, que foi o caso de Zumbi, desconsideraram outros reais, como o engenheiro André Pinto Rebouças ou com os valores de um José Carlos do Patrocínio. Também optaram pela ilusão.
 
Se for para falar de uma vitória de uma mulher, então o correto seria mencionar a Marina Silva, exemplo que tem sido de uma mulher lutadora, que valoriza valores e princípios, inclusive éticos.
 
Mencionar os Estados Unidos é tão somente fruto de sua desinformação. E colocar Brizola como herói é uma ofensa, ele, para se eleger ampliou os fatores que, levaram à criminalidade no Brasil, no Rio de Janeiro em especial.
 
Quanto a sua eleição, pode até ser também que seja o coroamento do longo caminho das batalhas sociais em favor do povo e da liberdade, mas antes tem sido fruto de um projeto de poder. Espero que ela saiba agora saber administrá-lo, pois a disputa do poder já se manifesta na escolha dos nomes que compõe a equipe que cuidará da transição.
 
O correto era esta equipe ter sido formada logo de início por uma equipe multi-partidária, inclusive até mesmo com partidos que foram da oposição. Isso asseguraria o primeiro passo necessário para a governabilidade e não tomada do poder, como de fato se inicia. O brasileiro necessita de exemplos, e aos eleitos cabe a eles dá-los.
 
Quanto ao Brasil ser governado sempre pelas mesmas famílias, isso é falso, o Brasil é e tem sido um país de grande mobilidade, só não é maior devido ao fato de que a democracia não ter alcançado regiões vastas do Brasil, curiosamente as mesmas onde tanto Lula foi vitorioso em sua reeleição e agora onde a Presidente eleita Dilma Vana Rousseff conquistou a a maioria dos votos.
 
Na mais o que temos é a busca por privilégios, Lula foi o melhor exemplo do que ocorre no Brasil e que Gustavo Franco muito bem esclareceu.
 
Quanto a você mencionar a dona “Zelitte”, mais uma desonestidade de sua parte, o que necessitamos é saber trabalhar os nossos desafios, não promover a divisão de nossa sociedade. Meus principais heróis são afrodescendentes, a começar por entender que o engenheiro André Pinto Rebouças ter sido o mais digno de todos os brasileiros em nossa história, vejo ele como brasileiro, assim como outros a quem admiro, como Paulo Moura, Milton Nascimento, Pixinguinha, Pelé, etc...
 
Você cita o Brasil como exemplo de democracia na América Latina, ledo engano, somo exemplo quando muito de uma oclocracia. Recomendo que você estude e entenda o que é a democracia, pois para termos uma verdadeira democracia antes teremos que entender muito bem o que é o princípio da subsidiariedade, o que você, residindo na Suíça pode ajudar e muito, pois a estrutura política deste país, como da Áustria e da Alemanha são pautadas pelo federalismo, assim como o é os Estados Unidos, e o federalismo é a única alternativa que se mostrou viável para termos a democracia em uma nação onde não se tem a monarquia constitucional, onde nesta o princípio da subsidiariedade é naturalmente desenvolvido para fazer frente um absolutismo. E vale lembrar que a monarquia no Brasil já nasceu constitucional, seguramente em uma outra realidade. Mas foi somente ela que nos deu estabilidade política e crescimento econômico de fato.
 
O Brasil é somente federalista no nome. É outra piada.
 
Quanto a urna eletrônica, eu posso lhe repassar inúmeras evidências de sua fragilidade. Se conhecer um pouco de informática e de perícia poderemos conversar e debater o tema.
 
A derrota de Serra não sela o fim de um época. É tão somente mais um passo na nossa história, eu entendo que a derrota dele foi tão somente devido seus próprios méritos, não pela qualidade da candidata oposicionista. Não soube fazer uma boa gestão, o que também é um problema da oposição, basta ver que não elaboraram um Programa, mas tão somente uma carta de intenções.
 
Quanto aos seus comentários sobre imprensa, realmente temos uma concentração do poder, mas o que falta é abrirmos o mercado, e minha proposta é termos incubadoras, esta não ficarem concentradas no campo de C&T, mas termos incubadoras na área de mídia, culinária, turismo, cultura.  Um papel do Estado é estimular a concorrência. E as incubadoras são a mais honesta, justa e correta alternativa.
 
Dilma Vana Rousseff teve seu passado, é importante, pois assim ela pode construir o seu futuro, e o fará não olhando para o retrovisor, criando privilégios aos que pegaram em armas, mas sabendo administrar os que hoje são vítimas da violência: todos os brasileiros.
 
Se em 2009 tivemos 150 mil mortes no Brasil devido a violência, este anos o número será muito maior, somente no estado de São Paulo houve a diminuição deste número, o que não quer dizer que houve redução da violência, os arrastões em bairros e prédios estão aí para provar o contrário, as vítimas das drogas idem.
 
Quanto a”Os tempos mudaram, graças aos ...”
 
Realmente, a violência está aí para provar.
 
Não sei se já ouviu e leu, recomendo que ouça com atenção:
 
 
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
 
e leia com atenção, talvez assim entenda a razão de termos tantos brasileiros não apenas na Suíça, mas em todos os países onde a liberdade é maior;
 
 
Estamos vivendo a primeira década deste segundo milênio como a década da mentira, das propinas nas cuecas, nas meias, das viagens no fausto e a transferência de recursos para os paraísos fiscais. Temos ainda políticos no governo que se não apenas mentem, procrastinam, os principais entraves ao nosso desenvolvimento não são gerenciados e assim assistimos a absurdos.
 
De minha parte faço alguns comentários, pois não podemos e não devemos ficar no silêncio, pois se assim procedermos faltaremos também com a verdade.
 
“A primeira vez que você vier a mentir e eu acreditar, a culpa será sua. A segunda, será minha” (Theodor Boehme)
 
 
 
82% dos brasileiros ignoram ato que radicalizou repressão militar:
 
 
O sr. Sr. Paulo de Tarso Vanucchi mente e se cerca de mentirosos, pois desconsidera que de fato tivemos uma contrarrevolução que tirou o Brasil da rota de um país vermelho,  das bandeiras e do sangue, felizmente os militares impediram que o Brasil se tornasse campo de lutas e possivelmente um país dividido, felizmente prevaleceu a liberdade, a qual podemos desfrutar hoje, a qual, por conta das décadas perdida e desperdiçada, ainda convivemos com todas as suas limitações, em especial no que se refere a liberdade econômica, seja devido a excessiva intervenção e ao peso do Estado brasileiro no mercado, seja devido ao clientelismo político que hoje transforma os brasileiros em reféns de uma Nomenklatura formada além dos economistas governamentais, também por sindicalistas e terroristas.
 
Desconsidera que na segunda metade dos anos 60 tivemos o período de estabilização política e nos anos 70 tivemos a década do milagre econômico.

"São passados 45 anos. Hoje, a contrapropaganda da esquerda ousa negar provas indesmentíveis. A verdade incomoda e a isso não voltarei. É inútil convencer mitômanos, a serviço dos resíduos do comunismo fracassado". (Tenente-coronel Jarbas Gonçalves Passarinho foi Governador do Pará, Ministro do Trabalho e Previdência Social, Ministro da Educação, Senador e Presidente do Senado Federal, Ministro da Previdência Social e Ministro da Justiça)

E para promoverem a mentira, esperam usar uma data que pertence a nossa história, a qual não pode ser usada para aviltaram a consciência dos brasileiros. 21 de Abril é um símbolo que não pode ser vilipendiado. E vale lembrar que a ação de vilipendiar significa a aviltar, menoscabar, ultrajar, afrontar e pode ser praticada por palavras, escritos ou gestos.

21 de abril não pode ser usado para a mentira e muito menos como apoio a eleição de uma candidata rejeitada, que assim deve continuar.

Assim também 1964 é e deve permanecer, como um símbolo, um ano em que o Brasil não seguiu os passos de inúmeras outras nações, as quais foram subjugadas por ideologias que produziram milhões de perdas humanas e o fracasso de suas nações. Seguramente a partir de 31 de março de 1964 se iniciou um período de exceção, sem liberdade, sem a fiel observação do princípio da subsidiariedade, princípio que ainda hoje o brasileiro não aprendeu sua importância.

Se de um lado tivemos as torturas praticadas por agentes do Estado a partir do excessos de poder, tivemos também o terror e uma criminalidade injustificada, na sua maioria financiada externamente por países e culturas que nos são exóticas, cujos agentes são hoje privilegiados por fartas aposentadorias, as quais nenhum trabalhador brasileiro pode fazer jus através de um trabalho honesto.

Entendo que a defesa dos direitos humanos deve começar  a partir de hoje, dentro de uma vergonhosa realidade, onde temos:

"Meu interesse está no futuro porque é lá que vou passar o resto da minha vida." (Charles Franklin Kettering - Inventor)
 

E lembre-se, ainda mais para quem vvive na Suíça:

"Existem inúmeras formas de se perder a liberdade, uma é não sabermos o limite da nossa, pois geram consequências, outra é nos submentermos a ideias e ideais coletivistas. Neste dois casos, ao contrário dos demais, é uma ação individual, de nossa responsabilidade". (Gerhard Erich Boehme)


Aguardo comentários,
 
Abraços,
 
Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR
 
 
 
 
"Tivemos anistia absoluta para os dois lados"
Jurista Ives Gandra Martins
ivesgandra@gandramartins.adv.br
 
Entrevista de Moacir Assunção
 
O jurista Ives Gandra Martins, ex-membro da Anistia Internacional e conselheiro da OAB nos tempos do regime de exceção, prefere chamar de "anistia seletiva" as propostas do ministro da Justiça, Tarso Genro, e do secretário de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
 
"O entendimento da Constituição é claríssimo: há uma anistia absoluta, que põe uma pedra sobre o passado. Estou convencido de que não cabe nenhuma interpretação diversa."
 
Qual a opinião do senhor sobre a interpretação da AGU a respeito da Lei de Anistia?
 
A interpretação da Advocacia Geral da União e do advogado-geral, Antonio Carlos Toffoli, e do ministro da Defesa, Nelson Jobim, é irretocável. Tivemos a anistia absoluta para os dois lados e não somente para os que enfrentaram o regime. O contrário seria considerar o ditador Fidel Castro, um verdadeiro genocida, de forma branda.
 
Qual sua interpretação sobre a anistia à luz da Constituição?
Ela reza que a anistia é absoluta e o tema foi amplamente discutido. Convivi muito com o então deputado Bernardo Cabral, que era o relator da Assembléia Nacional Constituinte, e posso atestar que houve muitas discussões sobre o tema. Se não tivesse ocorrido a anistia, os torturadores poderiam ser processados, mas como houve, não faz sentido pensar em punir agentes de Estado envolvidos com a questão.
 
A tortura é vista, em termos internacionais, como crime contra a humanidade, não passível de anistia. Por que seria diferente no Brasil?
 
Esta legislação internacional que tipifica a tortura surgiu depois da aprovação da Lei de Anistia. Nenhuma legislação retroage no tempo, de acordo com o Código Penal, a não ser que venha a beneficiar o réu. Não é o caso, evidentemente, da interpretação que se quer dar à Lei de Anistia. Além do mais, leis internacionais só têm valor no Brasil se referendadas por nossos tribunais.
 
Quando o Eixo foi derrotado, os nazistas tiveram que responder criminalmente diante do Tribunal de Nüremberg. O que tem se falado sobre a Lei de Anistia não guarda relação com este momento histórico?
 
Não. Naquele caso, um grupo de nações venceu uma guerra contra outro. Um juiz alemão chegou a afirmar que, se a Alemanha fosse a vencedora, os aliados é que estariam no banco dos réus. Sou radicalmente contra a tortura, mas não entendo que somente um lado tenha que responder, já que houve este crime degradante dos dois lados.
 
Entrevista publicada no jornal O Estado de São Paulo em 04/11/2008
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20081104/not_imp271881,0.php
 
 
 
 
 
----- Original Message -----
From: Antonio Morales
To:
brasil-politica@googlegroups.com
Sent: Tuesday, November 02, 2010 11:07 PM
Subject: [Brasil-Política] Dos porões do Dops para a Presidência


Dos porões do Dops para a Presidência
Por
Rui Martins
31/10/2010



Dilma Rousseff foi resistente contra a ditadura militar e foi uma das jovens
presas no Dops.

Extraordinária revanche que, ao mesmo tempo, reforça o conceito de ser
preciso lutar, mesmo quando se é minoria e parece ser perdida a causa. Qual
dos carrascos e dos militares do Golpe de 64 poderia imaginar, naqueles
passados fim dos anos 60, que uma das jovens recolhidas a uma das celas do
Dops seria eleita, mais de 40 anos depois, presidenta do Brasil ?

Diante de situações como essa, se fortalece a convição da necessidade de se
lutar mesmo quando tudo parece ser contra nós e quando se é uma reduzida
minoria. Graças ao meu amigo e colega Alípio Freire, imponente e carismática
figura, visitei, durante minha viagem a São Paulo, dois lugares que me
religaram à época da luta contra a ditadura militar – os arquivos onde estão
guardados os documentos relacionados com os perseguidos, presos, torturados
e mesmo assassinados no Dops, depois chamado de Deops, mas sempre um
instrumento cruel da repressão. E a seguir, na praça General Osório, junto à
antiga Estação da Luz, os lugares onde funcionavam parte dos mecanismos da
repressão, hoje transformados no Memorial da Resistência.

Cubículos onde se acumulavam os jovens resistentes à ditadura, onde eram
torturados, recebiam verdadeiras lavagens de porcos como refeições e
apodreciam sem direito à luz solar, coisa permitida reduzidas vezes e apenas
por restritos minutos. Coincidentemente, ali estavam no começo de outubro,
data de minha visita, numerosos cinegrafistas dos diversos canais da
televisão brasileira.
E por que ? Para mandarem ao ar, logo após confirmada a vitória de Dilma
Rousseff, documentos filmados da cela onde esteve presa, quando militante
contra a ditadura militar brasileira. A vitória não saiu, como se esperava,
no primeiro turno, e tudo vai ser levado à televisão brasileira neste
domingo do segundo turno.

Não faltarão, sem dúvida, as informações truncadas, pelas quais ouvi um
jovem me dizer, ter sido Dilma assaltante de bancos, mas tinha recebido
informação incompleta, pois não lhe tinham explicado ser essa a maneira, na
época, de se atacar o sistema militar e obter fundos para manter a
resistência aos ditadores.
Estranho país esse meu Brasil, onde por guerrinhas políticas se procura
denegrir a imagem de seus heróis do passado. Os covardes de ontem, que
compuseram, colaboraram ou se aproveitaram da ditadura tentam agora
minimizar o valor de todos quantos expuseram suas vidas em luta pela
liberdade e pela democracia dos dias de hoje.

Dilma Rousseff não é apenas a primeira mulher brasileira eleita presidenta
(e isso já é estraordinário num país tido como de machistas), é mais que
isso, é uma das lutadoras naqueles escuros anos de chumbo. Anos em que,
militares teleguiados pelos EUA destruíram a cultura construída nas nossas
universidades, a pretexto de evitar o marxismo, mas na verdade para manter a
desigualdade social e a semi-escravidão de grande parte da população, da
qual só agora vamos saindo.
Dilma foi uma resistente, vinda das hostes de um outro herói, Leonel
Brizola. Sua eleição é o coroamento do longo caminho das batalhas sociais em
favor do povo e da liberdade, que são por uma melhor repartição do pão e por
uma melhor remuneração do trabalho da maioria da população.

Depois de quase quinhentos anos de um Brasil governado sempre pelas mesmas
famílias, pelas mesmas oligarquias, houve a ascenção de um filho do povo. A
Casa Grande perdeu para os habitantes da Senzala e um Brasil mais justo vai
surgindo, mesmo diante de numerosas tentativas para se devolver o poder aos
seus antigos detentores. Oito anos, tantas vezes conturbados pelas
dificuldades de se governar com um Parlamento viciado na corrupção, é um
tempo curto demais para se contrapor aos quase 500 da elite branca e rica
brasileira, disposta tantas vezes a vender e a ceder nossas riquezas em
troca de vantagens pessoais.

Dilma Rousseff, a corajosa mulher dos anos 60, que viveu três anos nas
escuras celas do Dops, por afrontar os militares – nisso sobrepujando tantos
homens, dispostos por covardia a se submeter aos fardados – é hoje a
garantia de um novo governo em favor do povo e não em favor dos ricos e suas
oligarquias.
O Brasil é exemplo de democracia na América Latina, mostra um enorme avanço
tecnológico ao ser capaz de apurar rapidamente as eleições que, nos EUA,
demoram um mês em meio a trapaças de toda espécie.

A derrota de Serra sela o fim de um época. Por um bom tempo, poderemos ter a
certeza da manutenção dos verdadeiros representantes do povo no poder, mesmo
sob a pressão do cartel da imprensa da direita, que confunde liberdade de
expressão com manipulação e engôdo do povo com seus telejornais supérfluos,
suas telenovelas modificadoras da nossa cultura e com sua máquina de
informação implantada por todo o país sem contrapartida, numa verdadeira
ditadura latente e invisível mas eficaz.

Dilma, a resistente de ontem é a nossa presidenta de hoje, numa
extraordinária revanche aos golpistas, torturadores e assassinos do passado,
ainda saudosos dos anos em que enterraram aqueles anos ricos em cultura e
manifestação popular. Os tempos mudaram, graças aos resistentes, o Brasil se
transformou, graças aos anos Lula numa potência mundial, que Dilma,
representante das mulheres brasileiras, tantas vezes oprimidas e obrigadas a
ficar na cozinha, vai continuar.

PS. Graças aos arquivos do tempo da ditadura, pude também me reencontrar,
naqueles idos de 1967-68, ao lado de Mario Martins, no Teatro Paramout,
secretariando o Encontro com a Liberdade, ao lado dos resistentes da época.
A história de um país não se faz num dia, ela é o resultado de anos de lutas
e, no caso do Brasil, a satisfação dos dias de hoje é saber que a Casa
Grande está sendo transformada em Casa do Povo.

PS-2. A partir de amanhã e até o dia 9, os emigrantes poderão eleger seus
representantes num Conselho junto ao Itamaraty, apenas figurativo, mas que
poderá ser um trampolim a uma Secretaria de Estado dos Emigrantes. Na
América do Norte, são candidatos apoiados pelos Estado do Emigrante,
Josivaldo Rodrigues e Veronique Ballot; na América do Sul, Fernanda Balli;
na Ásia/África Alberto Ésper e, na Europa, Rui Martins. Para votar ir ao
site
www.brasileirosnomundo.mre.gov.br , onde estão todas as informações.

Rui Martins,
correspondente em Genebra, líder emigrante, jornalista e escritor.



Rui Martins,
pour des classes bilingues Français-Allemand au primaire et secondaire, à
Berne, capitale fédérale suisse.
www.francophones-de-berne.ch

Depois da vitória dos Brasileirinhos Apátridas, nosso projeto Estado do
Emigrante quer uma Secretaria de Estado ou Ministério das Migrações,
englobando migração, imigração e emigração.
www.brasileirinhosapatridas.org  e  www.estadodoemigrante.org











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