terça-feira, 16 de novembro de 2010

Luciana Costa

Luciana Costa 15 de novembro às 15:45 ResponderDenunciar
A Cantora e compositora gaúcha radicada no RJ, Luciana Costa se apresenta no Nativo Bar e Restaurante , dia 17 de novembro, às 21 hs.
Dona de uma voz forte e marcante, Luciana é daquelas cantoras que não possui rótulos. Personal e com estilo, ela relê canções da Mpb sempre com sua pegada Pop/Rock/Blues e também mostra algumas de suas composições.
Acompanhada de Marcus B2 na percuteria , Luciana Costa desfila um repertório que vai de Nando Reis à Kelly Key, passando por Lulu Santos, Los Hermanos, Eagles, entre outros.
O show começa às 21 hs e o Nativo fica na Av. Lúcio Costa (Sernambetiba), 1976/ loja K - Barra da Tijuca - RJ
Informações e reservas: 21 2486-3949
http://www.nativobarerestaurante.com.br/
Contato: Lisi Oleques
producaolisi@gmail.com
21 7626-0459 / 21 9767-1443

Festa

Grazielli Peixoto 16 de novembro às 18:27 Denunciar
PAULO,Eu vi que vc tem muitos amigos e queria te pedir uma ajuda.
Você espalharia entre os seus amigos esse meu link da festa para me ajudar??
Eu preciso muito que as pessoas confirmem presença nessa festa ficticia! Se puder me ajudar vou ser grata o resto da vida! rs...beijãoo!!!

vc vai na minha pagina da festa
http://www.facebook.com/event.php?eid=101834979889249
embaixo da foto tem assim : selecionar amigos para enviar convites
AI,VC SELECIONA TODOS OS AMIGOS!
Compartilhar
Local:
Horário:sábado, 27 de novembro de 2010 10:00

Festa

Grazielli Peixoto 16 de novembro às 14:55 ResponderDenunciar
Essa festa que eu te mandei é de brincadeira,ficticia!! Poderia confirmar a sua presença nessa festa Imaginária para me ajudar? Confirme a sua presença nessa festa Imaginária você vai me ajudar muito!! Obrigado! http://www.facebook.com/event.php?eid=101834979889249

Festa

Neoliberalismo

Caro "Filósofo" Luiz Fernando Carceroni,

não consegui fazer contato com o Thiago, mas eu não diria que são "falsificações", mas quanto a divisão em duas classes, seguramente o fez, e em inúmeros escritos, a começar entre capitalistas e proletários. Quanto a frase, esta é sim de autoria de Karl Marx, a tradução pode ser errada, em vez de separadas, em conflito, que no alemão vertido para o português pode produzir este erro. A questão é que o português é um idioma muito rico, com palavras precisas, ao contrário do alemão que é objetivo, curto e grosso.

Considerando que é um texto produzido por um estudante, ainda em formação, podemos dizer que o trabalho dele é muito bom. Ainda mais numa seara, a acadmica, onde a ilusão se faz muito presente com os excessos de fé no coletivismo.  Mas a questão é o que ele apresenta, neoliberalismo é um conceito vindo da esquerda, para mim sem significado algum, posto que o temo liberalismo continua atual e de fácil entendimento, senão vejamos, segundo a definição de do Economista Og Leme, que cita que por liberalismo pode-se entender três coisas:

1. o liberalismo é uma visão de mundo, aquilo a que os alemães chamam de weltanschaung, de acordo com a qual a vida humana apenas faz sentido em liberdade;
2. é uma doutrina, isto é, um conjunto sistematizado de idéias, valores, princípios e conhecimentos sobre a importância radical da liberdade e das instituições que a tornam possível;
3. é um movimento político, partidário ou não, favorável ao estabelecimento de uma ordem liberal baseada naquelas instituições garantidoras dos direitos individuais. 

Mas por que os liberais são liberais?
Três são as fontes principais das convicções liberais:

1. A ordem liberal é, entre as alternativas de organização social, a mais compatível com a condição humana;
2. É a que mais eficazmente enseja a busca da identidade pessoal, o desenvolvimento das potencialidades individuais, e a busca da felicidade pessoal;
3. é a mais compatível com a prosperidade material, pois há comprovada correlação entre liberdade e crescimento econômico.

Essas três convicções são passíveis de demonstração teórica e verificação empírica. São, portanto, frutos da razão e da evidência histórica, e não da fé [ou ilusão].

E vale a pena ler Og Leme, alguns de seus textos você encontra em: http://institutoliberal.locaweb.com.br/textos.asp?cds=106&ano=2009&mes=   E dentre eles encontrará um que aborda também o termo "neoliberalismo".

Abraços,

Gerhard Erich Boehme
gerhard@boehme.com.br
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80530-970 Curitiba - PR


"Só é digno da liberdade, como da vida, aquele que se empenha em conquistá-la".  (Johann Wolfgang von Goethe 1749-1832 - Escritor alemão, um dos maiores vultos da literatura européia)

----- Original Message -----
From: Carceroni48
To: Gerhard Erich Boehme
Sent: Tuesday, November 16, 2010 11:14 AM
Subject: Re: De um estudante de economia o conceito de neoliberalismo.




Falsificações intelectuais

Este texto contém falsificações intelectuais importantes. Atribui a Marx idéias que ele nunca proferiu ou escreveu. Por exemplo: Marx nunca dividiu a sociedade em apenas duas classes sociais. Erro grosseiro de quem nunca leu o autor. A afirmação atribuida a Marx "a sociedade é composta por classes separadas, e as que estão no poder não permitem mobilidade" não é de sua autoria.

Carceroni




----- Original Message -----
From: Gerhard Erich Boehme
To: oquintopoder@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, November 15, 2010 11:03 PM
Subject: De um estudante de economia o conceito de neoliberalismo.

O conceito de neoliberalismo
Thiago Bezerra Gomes
Universidade Federal de Pernambuco
Centro Acadêmico do Agreste (UFPE - CAA)

Dizer que FHC foi pró-mercado por privatizar algumas estatais é puro desconhecimento dos dados. É falta de estudo e necessidade de repetir jargões da esquerda.

1. Um conceito marxista

Neoliberalismo sempre foi um conceito confuso. Em quase todas as situações é citado de forma negativa: trata-se de um mau sistema. Isso ocorre porque o neoliberalismo é visto como representação ideológica máxima do capitalismo. E o sistema capitalista é dividido em duas classes: capitalistas e explorados. Os primeiros exploram os segundos através da mais-valia. Essa linha de pensamento é tipicamente marxista. O neoliberalismo então implica no livre mercado: desmantelamento do Estado de Bem-Estar Social, desregulamentação de mercados, proteção da propriedade capitalista, entre outras ações. E o governo cuidando das pessoas é uma forma de amenizar o mal que o sistema capitalista causa nas pessoas.

Se aceitarmos tais termos estamos caindo num debate claramente marxista. E aceitar o marxismo é cair numa discussão apenas ideológica. Apesar de já estar provado por vários autores que existe uma ciência positiva e outra normativa, os marxistas insistem em atribuir conteúdo ideológico em tudo. É fácil entender isso, porque o próprio marxismo nasceu assim. Caso os marxistas rejeitem a ideologia em outras escolas econômicas, estariam negando sua própria base. Então esse caminho é impossível. Ludwig von Mises e Friedrich von Hayek provaram que a economia planificada, ou marxismo, é impossível. Mises vai além e diz que Karl Marx confundiu classe com casta.

Para Marx, a sociedade é composta por classes separadas, e as que estão no poder não permitem mobilidade. Mises demonstrou que no capitalismo não existem castas econômicas: os que conseguirem atingir a demanda das massas ganharão dinheiro, não importando sua origem ou escolhas pessoais.

Na prática nenhuma das profecias de Marx se cumpriu: a revolução nos países capitalistas, quedas na taxa de lucro, aumento da classe operária etc. Mesmo assim, os marxistas criaram desculpas para tais falhas, como, por exemplo, uma teoria do imperialismo. O filósofo Imre Lakatos chamou o marxismo de programa degenerativo justamente por, no lugar de abandonar as bases erradas da teoria, tentou proteger as ideias originais de Marx. Todavia, não é intenção deste artigo se estender sobre esse debate. Apenas gostaríamos de deixar claro que o neoliberalismo é um conceito tipicamente marxista. Quaisquer autores que se pegue para ler sobre esse conceito, seja Perry Anderson, Atílio Bóron etc, no final se chega a mesma conclusão: o neoliberalismo é o representante ideológico máximo da economia de mercado e dos capitalistas e seu programa político é a desregulamentação dos mercados.

2. O programa político: Consenso de Washington

Em 1990, John Williamson publica What Washington Means by Policy Reform, artigo que daria origem ao Consenso de Washington. O artigo contém dez propostas para a América Latina que tinham dado certo em outros países. As propostas consistiam numa tentativa de modernização do Estado visando substituir o de Bem-Estar. Defendia-se o equilíbrio fiscal e a prioridade na eficiência nos gastos públicos. Ou seja, seria saudável se os países não mais incorressem em altos déficits. Também era preciso visar a eficiência dos gastos públicos, não necessariamente diminuindo-os, mas criando uma máquina burocrática mais limpa e que atendesse os anseios dos cidadãos. Uma reforma tributária também seria necessária, pois altos impostos indiretos acabam pesando mais no bolso do pobre, e a base do imposto de renda deveria ser ampla com alíquotas marginais reduzidas.

A taxa de juros e a de câmbio deveriam, segundo o CW, ser estabelecidas pelo mercado, e não controlada pelo governo. Os direitos de propriedade também deveriam ser amplamente defendidos pelos governos, pois sua fraqueza jurídica afasta investimentos. Na América Latina da década de 80 os setores da economia eram amplamente cartelizados e existiam diversas estatais. Assim, o CW propôs que se privatizassem estatais ineficientes (não necessariamente todas) e que se desregulamentassem os setores privilegiados, pois tal estado inibia a concorrência. Para finalizar, o país deveria abrir seu mercado para o Investimento Estrangeiro Direto.
Esse é um resumo das propostas do CW. Mais detalhes ver o artigo do Paulo Roberto de Almeida, O Mito do Consenso de Washington, e o próprio artigo do Williamson.

3. O que é livre mercado?

Notamos acima que o Consenso de Washington com certeza defendia um programa com mais liberdade econômica que o velho Estado de Bem-Estar. Contudo, concluir que por isso o CW é pró-mercado é um equívoco. Na verdade, o CW propõe melhorar o arranjo institucional do Estado. Ou seja, é um modelo que defende uma melhor eficiência do governo nos assuntos econômicos. Mesmo o Estado de Bem-Estar considerava a economia de mercado importante, mas bem menos do que o modelo do CW.

Para clarificar o assunto para o leitor, vamos utilizar a distinção defendida pelo economista Fábio Barbieri. Para o autor brasileiro as economias são mistas, possuindo características de economia de mercado e de planificação. Hong Kong é considerada a economia mais livre do mundo, mas não se pode dizer que lá exista uma economia de mercado plena. Há um grau de planificação econômica por parte do governo, mesmo que mínimo. Um leitor sagaz já pode imaginar então que algumas linhas de pensamento econômico acham que certo grau de planificação é necessário para alcançar a eficiência econômica. É o que acontece, por exemplo, com a Escola de Chicago, que defende a existência de uma entidade monopolista da moeda, apesar de defender também várias desregulamentações. Na Escola Austríaca se encontra economistas que defendem a economia de mercado plena, como Murray Rothbard, e outros que defendem uma pequena intervenção governamental, como Ludwig von Mises.

Para Rothbard, o Estado é desnecessário e sempre causa distorções nas ações dos indivíduos, então a máxima eficiência econômica só é alcançada com um arranjo institucional apenas com agentes privados.

Outros economistas defendem a total planificação da economia, que é o caso dos socialistas. Qualquer arranjo de mercado é ruim, então o governo deve controlar toda a economia. Tal política é típica de regimes socialistas, como a Alemanha Nazista e a União Soviética. Mas, no geral, os economistas atuais defendem a economia mista. E o Consenso de Washington é apenas uma reforma das intervenções do governo, buscando mais eficiência, e abertura controlada para o comércio internacional. Se for perguntado a um socialista o que ele acha das propostas do CW, provavelmente ouviremos que tem "mercado demais". Se for perguntado para um rothbardiano, provavelmente ouviremos que há intervenção demais. Ou seja, o CW não defende planificação econômica e tampouco economia de mercado, é apenas reforma do velho intervencionista estatal. É o que chamamos de Novo Intervencionismo (ou neo-intervencionismo). Se defendesse o livre mercado ou economia de mercado, o chamado "neoliberalismo" defenderia apenas soluções de mercado (ou seja, com instituições e agentes privados), sem nenhum tipo de arranjo governamental.

4. Debate teórico: uma refutação

A sessão anterior serviu para mostrar que as propostas ditas neoliberais do CW são na verdade neo-intervencionistas. Nesta mostraremos como as propostas deveriam ser caso quisessem defender a economia de mercado. A primeira parte das propostas trata da busca de eficiência do estado através do equilíbrio fiscal, melhor gasto público e reforma tributária. Essa também é a parte mais fácil de esclarecer: são todas medidas de arranjo governamental, ou seja, de controle de mercado. Então, essas propostas vão de encontro à economia de mercado, não a favor. O CW também defende reformas tímidas sobre a privatização e desregulamentação, pois uma visão de mercado defenderia simplesmente a extinção das estatais e todo tipo de regulamentação governamental.
A taxa de juros e de câmbio, a princípio, parece ser dois pontos de paz entre a economia de mercado e o CW.

Entretanto, um olhar mais cuidadoso nos trabalhos de Mises e Hayek revela o que seria um sistema financeiro de mercado: bancos privados emitindo moeda. Ou seja, num sistema financeiro de mercado não existiria banco central. Mais uma vez, o CW não defende a economia de mercado. A defesa dos direitos de propriedade e a abertura aos investimentos estrangeiros parecem ser o único ponto de comum acordo entre o CW e uma economia de mercado.

O debate aqui não é tentar descobrir se um arranjo só com instituições de mercado é bom ou possível, e sim que o CW não defende tal idéia. O correto significado dos conceitos é um pressuposto importante para qualquer debate e, infelizmente, na atualidade se tem usado o termo "neoliberalismo" associado ao livre mercado com intensa irresponsabilidade.

5. Evidência empírica: uma refutação

Devo confessar para os leitores que tenho pena de Fernando Henrique Cardoso. Apesar de ele ter se esforçado ao máximo para interferir no mercado, não foi o bastante: acabou sendo conhecido como pró-mercado (e como se sabe, isso necessariamente quer dizer uma coisa ruim no Brasil). E o que fez FHC para merecer tais títulos?

Como se sabe, até a década de 1980, era lugar-comum que o Estado de Bem-Estar Social era superior. Nessa década, essa idéia (na política prática, na teórica já era questionada) começou a perder força e líderes como Reagan e Thatcher desregulamentaram alguns mercados em seus países. Na década de 1990, no Brasil, Collor iniciou o programa de desestatização, onde, entre outras coisas, algumas empresas estatais seriam passadas para a iniciativa privada. Inclusive, Collor também é acusado de neoliberal, apesar de ter confiscado a poupança de toda a nação. Algumas outras inovações também foram trazidas: como a tentativa de se alcançar um equilíbrio fiscal, o estabelecimento de metas inflacionárias, independência do banco central, abertura do mercado financeiro etc. Com certeza foi uma mudança forte na política econômica. E quem mais a aprofundou foi FHC. E por isso ele é acusado de neoliberal. Aqui entra a parte mais interessante do artigo: o presidente-sociológo aumentou impostos, gastos públicos, criou 10 agências reguladoras, privatizou 8 empresas com participação do Estado (!) e grupos com influência política (fundos de pensão) e no começo do governo fixou o câmbio. Mesmo assim, é taxado de pró-mercado. Tem mais: segundo o índice de liberdade do Fraser Institute as leis de propriedade privada pioraram no Brasil na época de FHC. A área que mais teve melhora em relação à desregulamentação foi o mercado financeiro.

Durante a década de 90 o Brasil se tornou mais livre em relação à década de 80. Contudo, os índices de liberdade (tanto o do Fraser Institute como o da Heritage Foundation) mostram que o país passou longe de alguma reforma pelo livre mercado, se mantendo numa das economias mais intervencionistas do mundo. Não é preciso estudar o índice de todos os anos do Brasil (como o autor do presente artigo fez), basta apenas ler os feitos de FHC no parágrafo anterior e raciocinar se isso tem alguma relação com o livre mercado.

Então, dizer que FHC foi pró-mercado por privatizar algumas estatais é puro desconhecimento dos dados. É falta de estudo e necessidade de repetir jargões da esquerda. O que houve na verdade foi uma mudança no modelo de intervenção, mais leve, na verdade. E isso irritou os pensadores radicais pró-estado. E, para eles, a saída foi acusar os neo-intervencionistas (como Collor e FHC) de serem entreguistas. É isso o que acontece quando se mistura o debate acadêmico com o debate político: falácias, mentiras, manipulações e jogos sujos. Essa é a essência da política, e ela contaminou o debate nas academias.

6. Novo Intervencionismo

O leitor pode indagar que no artigo apenas tentou-se demonstrar que o termo neo-intervencionismo é mais correto que neoliberalismo. Todavia, a questão vai além. Quando se associa o liberalismo de alguma forma às propostas do CW ou do livre mercado, está se cometendo uma falácia, pois de nenhuma forma as ditas propostas (no conjunto, como vimos) neoliberais representam propostas de uma economia de mercado. Então a questão é mais profunda que pura lingüística. É questão de não cometer erros conceituais na investigação sobre o grau de intervenção e liberdade na economia. Neoliberalismo não existe. O Consenso de Washington possui propostas neo-intervencionistas. Os países que reformaram sua política econômica nos anos 1990 buscaram o neo-intervencionismo. O período pelo qual passamos na década passada e continuamos até hoje pode se chamar a Era do Novo Intervencionismo.


Thiago Beserra Gomes é estudante de Economia da Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste (UFPE - CAA)

Racismo



 Somos ou não racistas? Apesar de pesquisas, estatísticas, dados, gráficos, trabalhos empíricos, casos observados, enfim, vários instrumentos que comprovam as injustiças produzidas pelo racismo no país, há quem diga que não... E é contra esse discurso de negação do preconceito e da discriminação racial no Brasil que o promotor de Justiça do Ministério Público da Bahia, Almiro Sena, coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) e titular da Promotoria de Combate ao Racismo do MPE se insurge, lançando o livro “A cor da pele: na sociedade racista do Brasil, o normal é ser branco”.
Clique aqui  para ler na íntegra.

Rins

Limpe seus rins com a natureza: salsa.

Os anos passam e nossos  rins vão filtrando nosso sangue para remover o sal e outros intoxicantes que entram no organismo.
Com o tempo, o sal se acumula e precisamos de uma limpeza. Como fazer isso?
De um modo simples e barato: Pegue um maço de salsa e lave bem. Corte bem picadinho e ponha em uma vasilha com água limpa. Ferva por 10 minutos e deixe esfriar. Coe, ponha em uma jarra com tampa e guarde na geladeira.  Beba um copo todos os dias, e você vai perceber que o sal e outros venenos acumulados nos rins saem na urina.
Você vai notar a diferença!
Há muitos anos a salsa é reconhecida como o melhor tratamento de limpeza dos rins.
E é um remédio natural!

 A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas.  Ela contém mais vitamina  C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g).
Isso é três vezes mais que a laranja.
A salsa contém também ferro  (5.5mg /100g), manganésio (2.7mg / 100g), cálcio  (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g) .. Sendo  recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.
Sua alta concentração de vitamina C ajuda na absorção de ferro.
O suco de  salsa, sendo uma bebida natural,  pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia.
As folhas podem ser mantidas no congelador, e seu uso é recomendo na culinária diária, pois além de saudáveis, dão ótimo sabor a qualquer receita.

 MUITO BOM PARA HIPERTENSOS.
-----Anexo incorporado-----

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Anos de Chumbo

Carta O Berro..........................................................repassem
 
 
 
 

 
[Anexos de Afonso Lana Leite incluídos abaixo]

Na próxima semana  haverá em Uberlândia uma semana de discussão sobre os anos da ditadura militar. Na sexta-feira, haverá uma mesa redonda com a minha presença e a de Evandro do Nascimento. Como Evandro foi um dos antigos companheiros que agora apóia ostensivamente o Governo de FHC vou preveni-lo para que ele evite qualquer abordagem ostensiva a respeito da política atual, caso ele não queira um confronto direto entre nós dois.
Afonso
Cineclube Cultura  -  novembro  2010
Os anos de chumbo
A  Mostra tem como objetivo estampar para o público um recorte do Brasil, durante o Regime Militar – os anos de chumbo – a partir da ótica de alguns  documentários e um debate com personagens que viveram de fato aqueles tempos...”página infeliz  da nossa história”.

Dia 13 - sábado
Jango (Brasil, 1984)
Direção de Sílvio Tendler
O filme narra a trajetória de João Goulart que, deposto pelo golpe militar de 1964, se tornou o único presidente morto no exílio.
Cor e p/b, 117 min.

Dia 14 – domingo
Ato de fé (Brasil, 2004)
Direção de Alexandre Rampazzo
No auge do Regime Militar, um grupo de religiosos rompe as barreiras do convento e assume uma atitude revolucionária, lutando pela volta das liberdades democráticas no Brasil.
Cor, 52 min.

Dia 20 – sábado
Chico Buarque – Vai passar (Brasil, 2005)
Direção de Roberto de Oliveira
O filme aborda o papel do compositor Chico Buarque como cronista das esperanças políticas do seu tempo. No documentário, Chico relembra os momentos difíceis durante o Regime Militar no Brasil, da promulgação do AI-5, do arbítrio, do exílio na Itália, da censura.
Cor, 100 min.

Dia 21 – domingo
Tempo de resistência (Brasil, 2003)
Direção de André Ristum
A partir do depoimento de mais de 30 pessoas diretamente envolvidas na resistência ao Regime Militar e raras imagens de arquivos, Tempo de Resistência revela todo o processo do golpe militar, desde o comício do Presidente João Goulart até o dia da anistia e aborda os reflexos deste período no interior do estado de São Paulo, principalmente em Ribeirão Preto e no interior do Brasil.
Cor, 115 min.

Dia 26 – sexta-feira
Anos  de chumbo – Memórias reveladas
Depoimentos e debate com os professores  Afonso  Celso  Lana  Leite (Curso de Artes Visuais -  UFU)  e  Evandro  Afonso do Nascimento (Instituto de Química - UFU)
Mediação do professor  Alexandre Sá Avelar (Instituto de História -  UFU)


Dia 27 – sábado
Filmes da  Programadora  Brasil
Vala comum (Brasil, 1994)
Direção de João Godoy
A partir de uma vala comum clandestina, encontrada no Cemitério de Perus, em São Paulo, um passado mantido oculto emerge para exumar uma parte da história recente do país.
Cor, 30 min.

Vlado, trinta anos depois (Brasil, 2005)
Direção de João Batista de Andrade
No dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog acorda de manhã e se despede da mulher, Clarice. Ele deve se apresentar ao DOI-CODI, órgão da repressão política do Regime Militar, para prestar depoimento. Clarice questiona se ele deve se apresentar. Vários amigos estão presos e sabe-se que são torturados. Mas Vlado se recusa a fugir; pondera que é um homem transparente, alheio à clandestinidade. No fim da tarde do mesmo dia, sua família e amigos recebem a terrível notícia: o jornalista está morto e, segundo fonte oficial, suicidou-se na prisão. O filme revela a trajetória de Herzog, desde a infância na Iugoslávia até sua posse como diretor de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo. A reação de Clarice, dos amigos e da sociedade, recusando a farsa montada para justificar a morte do jornalista, tornou o fato um marco na luta pela redemocratização do país.
Cor, 86 min.


Dia 28 – domingo
Cidadão Boilesen (Brasil, 2009)
Direção de Chaim Litewski
Um capítulo sempre subterrâneo dos anos de chumbo no Brasil, o financiamento da repressão violenta à luta armada por grandes empresários, ganha contornos mais precisos neste perfil daquele que foi considerado o mais notório deles. As ligações de Henning Albert Boilesen (1916-1971), presidente do grupo Ultra, com a ditadura militar, sua participação na criação da temível Oban – Operação Bandeirantes – e acusações de que assistiria voluntariamente a sessões de tortura emergem de diversos depoimentos de personagens daquela época.
Cor, 92 min.

Horário das exibições e debate: 20 horas

Local: Oficina Cultural de Uberlândia - Sala Roberto Rezende
Pça. Clarimundo Carneiro, 204 - Bairro Fundinho
Entrada Franca



Cineclube Cultura é um projeto de caráter cultural, sem fins lucrativos.


 

 
__._,_.___
Anexo(s) de Afonso Lana Leite
1 de 1 foto(s)

-----Anexo incorporado-----

Homem Morre Atropelado em Vacaria RS

A Polícia Rodoviária Federal de Vacaria (PRF) registrou nesse domingo, 14/11, um acidente, na BR 116, Km 40,2, às 4h20min, próximo ao trevo com Avenida Samuel Guazzelli. Um veículo, que fugiu do local e ainda não foi identificado, atropelou o pedestre Luiz Vanderlei Vaz Cesar, 36 anos, que morreu no local. A PRF recolheu parte do farol de um carro, que foi entregue no plantão da delegacia .

Segundo informações do Delegado Vitor Fernando Boff não está descartada  a possibilidade que o pedestre tenha sido atropelado por um veiculo que estava participando de um racha, já que segundo informações de moradores que residem nas proximidades durante a madrugada veículos estavam trafegando em alta velocidade pela rua lateral da BR-116, desde o trevo da Av. Moreira Paz até a Av. Samuel Guazzelli.

O pedestre, Luiz Vanderlei Vaz Cesar era natural de Santana do Livramento e trabalhava em um pomar de Vacaria. O corpo dele foi necropsiado em Caxias do Sul e será sepultado nesta segunda-feira em Santana do Livramento.
por Fábia Schüler - Fatima e Maisn vac (Rádio Fátima AM), dia 14/11/2010 às 11:31

Museu de Arte

Carta O Berro..........................................................repassem

 
Convido-os para minha exposição individual que acontecerá no MARP - Museu de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto
 
dia 19 de novembro (sexta-feira), com coquetel às 20:30 h.

 
Melhor que minhas palavras, é ler no catálogo a apresentação do crítico Ricardo Resende, diretor do Centro Cultural São Paulo-SP.
Como sei que vocês gostam de arte, espero contar com suas presenças.
Abraço do
Dante Velloni

-----Anexo incorporado-----

Nesta mostra, que tem como nome Sobre a Natureza da Natureza, apresento obras recentes resultantes de novas experiências pictóricas que venho desenvolvendo, nas quais exploro materiais tão diversos como betume, aquarela, seda, óleo, pigmentos, gliter, óxido de ferro... como meio para reforçar a temática sobre a origem das coisas.

Morte de Trânsito na BR 116

 

BR-116 é local de rachas durante o final de semana (Foto: RD Fátima)
Luiz Vanderlei Vaz César, de 36 anos, que trabalhava em um pomar de Vacaria, foi atropelado na madrugada de domingo, 14/11, na BR 116, km 40,2, próximo ao trevo com a Rua Samuel Guazzelli. Devido a gravidade, o homem morreu no local do acidente.

O condutor do veículo responsável pelo atropelamento fugiu do local, mas foi identificado pela Polícia Civil ainda no domingo. Segundo o delegado responsável pela Delegacia de Trânsito, Vitor Fernando Boff o condutor trabalha em Caxias do Sul e tem familiares que residem em Vacaria. O carro que atropelou Luiz Vanderlei estava na garagem de um amigo do motorista, coberto com uma lona preta.

Moradores que residem as margens da BR 116 reclamam dos rachas que acontecem constantemente nos finais de semana, na rua lateral, entre o trevo da Avenida Moreira Paz até a Rua Samuel Guazzelli. Para a moradora Iris Molon, a situação está insuportável porque ninguém consegue dormir mais.
por Fábia Schüler - Fatima e Maisn vac (Rádio Fátima AM), dia 15/11/2010 às 09:40

Luciana Costa

Luciana enviou uma mensagem para você.
Luciana Costa
Luciana Costa15 de novembro de 2010 às 21:45
Assunto: Luciana Costa no Nativo
A Cantora e compositora gaúcha radicada no RJ, Luciana Costa se apresenta no Nativo Bar e Restaurante , dia 17 de novembro, às 21 hs.
Dona de uma voz forte e marcante, Luciana é daquelas cantoras que não possui rótulos. Personal e com estilo, ela relê canções da Mpb sempre com sua pegada Pop/Rock/Blues e também mostra algumas de suas composições.
Acompanhada de Marcus B2 na percuteria , Luciana Costa desfila um repertório que vai de Nando Reis à Kelly Key, passando por Lulu Santos, Los Hermanos, Eagles, entre outros.
O show começa às 21 hs e o Nativo fica na Av. Lúcio Costa (Sernambetiba), 1976/ loja K - Barra da Tijuca - RJ
Informações e reservas: 21 2486-3949
http://www.facebook.com/l/f52dax-pLL7lAaOL3fLq22PwkNA;www.nativobarerestaurante.com.br/
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Opinião

Para Opinião
 Defendemos o parecer nº15 do CNE, mas não condenamos Monteiro Lobato.
Opinião do Movimento Negro sobre mês da consciência negra
Alexandre Braga é Coordenador de Comunicação da UNEGRO-União de Negros Pela Igualdade, Tesoureiro do FOMENE –Forum Mineiro de Entidades Negras, africanista e articulista de jornais no Brasil e África.

Aniversário do Glória de Vacaria RS

O clube foi fundado em 15 de novembro de 1956

O Grêmio Esportivo Glória comemora nesta segunda-feira,15/11, 54 anos de história. O presidente do clube disse que ainda este mês deverá ser realizada uma atividade para marcar a data.
Ainda conforme Ivar Saraiva, em torno de 40% da dívida gerada pelo departamento de futebol já foi quitada. As dificuldades financeiras, no entanto, não devem impedir a participação do Glória na disputa da Segunda Divisão em 2011.

Saraiva observa que estão sendo acertadas parcerias que permitam viabilizar a formação de uma equipe competitiva. O treinador deverá ser anunciado ainda este ano. O comandante do time terá um perfil diferente dos que até agora trabalharam no clube, afirmou o presidente.

Apenas o volante Alejandro tem vínculo com o Glória. Para o presidente a ideia é aproveitar os jovens atletas que atuam no Glória/Academos, no entanto, tudo passará por uma análise da futura comissão técnica.

No dia 29 de novembro a Federação Gaúcha de Futebol reunirá as equipes que disputarão a Segundona 2011. A entidade já acertou o patrocínio com uma operadora de telefone que deverá repassar aos time mais de mil peças que compreende fardamentos e material de marketing dos clubes.
por Aldoir Santos. Fátima (Rádio Fátima AM), dia 15/11/2010 às 10:38

Tempesta de Granizo em Vacaria RS

Por volta das 14h uma forte tempestade de granizo atingiu a área urbana de Vacaria. O fenômeno teve duração intensa de 15 minutos e provocou problemas em telhados e nas hortas.
As lavouras de trigo e os pomares de maçã podem ter sido atingidos. Ainda não há informação neste sentido.
A temperatura está em queda. Por volta das 12h fazia 21ºC e às 14h45 , os termômetros registravam 13ºC

A Defesa Civil e os Bombeiros ainda não contabilizaram todos os estragos mas há mais de 30 moradias com problemas de destelhamento por causa do granizo ou que foram alagadas devido a forte chuva que foi registrada esta tarde. Os bairros mais atingidos foram Municipal, Santa Cruz e Km 4. Um arroio transbordou invadindo as casas e obrigando as famílias deixarem o local. Lavouras de hortaliças e verduras, parreirais e pomares de maçã e pequenas frutas também foram foram atingidos.
Conforme a BM não houve feridos.
Veja imagens da tempestade
por Aldoir Santos. Fátima (Rádio Fátima AM), dia 15/11/2010 às 14:40

Prefeito de Vacaria RS decreta Situação de Emergência

Moradores começam a reconstrução(foto:RD Fátima)
O trabalho de reconstrução das casas atingidas pelo granizo é intenso nesta terça-feira,16/11. Tanto os moradores quanto voluntários correm contra o tempo para resolver os problemas antes que ocorram pancadas de chuva como está previsto. O tempo seco e quente permite que os serviços avancem. A Defesa Civil distribui dezenas de lonas para que os moradores pudessem proteger o que sobrou após a tempestade.

O prefeito de Vacaria Elói Poltronieri e os técnicos da Defesa Civil do Estado percorreram os cinco bairros mais atingidos nesta manhã. Antes disso, o prefeito assinou decreto de emergência. Conforme os dados apurados pelos órgãos competentes o número de casas atingidas ultrapassa a 300. O documento servirá para pedir auxílio aos governos estadual e federal.

A prefeitura já iniciou um cadastramento das famílias que tiveram prejuízos nesta segunda-feira.
As doações principalmente de telhas e roupas podem ser enviadas a um central de recebimento de doações instalada no Mercado Público. Ainda não há informações confirmadas dos estragos causados no meio rural. Os pomares de pequenas frutas, de maçã e as lavouras de trigo e de verduras podem ter sido afetadas.

Veja imagens da tempestade desta segunda
por Aldoir Santos. Fátima (Rádio Fátima AM), dia 16/11/2010 às 10:29

Casal Atropelado no Centro de Vacaria RS

 

Um casal foi atropelado no início da tarde desta terça-feira,16/11, na rua Teodoro Camargo , esquina com a 24 de Maio , proximidades da ponte do arroio Carazinho. Os feridos foram atendidos pela ambulância do Samu e com auxílio da Guarda Municipal.

As vítimas do atropelamento identificadas como Sérgio Luis Ribeiro, 28 anos, e Cristiane Juriati Passos, 26, estão sendo atendidas no hospital Nossa Senhora de Oliveira. A condutora que teria cometido o acidente foi identificada e acompanhou o socorro aos feridos.
por Aldoir Santos. Fátima (Rádio Fátima AM), dia 16/11/2010 às 14:30

São Paulo segundo lugar

Em ranking da IFFHS, São Paulo aparece como segundo melhor sul-americano da década

16 de Novembro de 2010 15:45

Da Redação Yahoo! Brasil
Conhecida por elaborar os mais diversos tipos de ranking no futebol mundial, a IFFHS (Federação Internacional de História e Estatística do Futebol) traçou um panorama sobre os melhores clubes sul-americanos da última década. Para a instituição, o rei do continente é o Boca Juniors, da Argentina, conhecido carrasco de times brasileiros. O São Paulo, maior vencedor da Libertadores no país, ficou com o segundo lugar.
Apesar de viver uma crise atualmente, na última década, o Boca, de fato, predominou na América do Sul. Foram três Libertadores (2001, 2003 e 2007), que tornaram a equipe hexacampeã do torneio. Além disso, os xeneizes levaram duas Sul-Americanas (2004 e 2005), duas Recopas (2006 e 2008) e quatro Campeonatos Argentinos (2003, 2005, 2006 e 2008).
Na segunda colocação, o São Paulo foi o melhor clube brasileiro no ranking. Além do tricampeonato brasileiro conquistado de 2006 a 2008, o clube levou a Libertadores e o Mundial de 2005, o Paulistão de 2005, o Supercampeonato Paulista de 2002 e o Rio-São Paulo de 2001.
Os critérios usados pela IFFHS foram baseados somente em torneios de âmbito nacional e continental. Grande rival do Boca, o River Plate ficou com a terceira colocação. Entre os dez primeiros, ainda tivemos três outros clubes brasileiros: o Cruzeiro (4°), o Santos (5°) e o Internacional (9°).
Veja os primeiros do ranking:
1° Boca Juniors (Argentina) – 2073 pontos
2° São Paulo (Brasil) – 1909 pontos
3° River Plate (Argentina) – 1666 pontos
4° Cruzeiro (Brasil) – 1592 pontos
5° Santos (Brasil) – 1539 pontos
6° Nacional (Uruguai) – 1437 pontos
7° Internacional (Brasil) – 1429 pontos
8° San Lorenzo (Argentina) – 1428 pontos
9° Estudiantes de La Plata (Argentina) – 1334 pontos
10° Vélez Sarsfield (Argentina) – 1331 pontos
Outros brasileiros no ranking:
11° Grêmio – 1313 pontos
12° Flamengo – 1310 pontos
14° Corinthians – 1298 pontos
17° Fluminense – 1261 pontos
22° Palmeiras – 1080 pontos
28° Atlético Paranaense – 1012 pontos
34° Goiás – 961 pontos
35° Vasco da Gama – 960 pontos
51° Botafogo – 784 pontos
53° São Caetano – 766 pontos
Leia mais:
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- De volta à Seleção, Ronaldinho diz que meta é disputar Copa de 2014
Foto: Divulgação

Meteorologista defende Centro Estadual

Meteorologista defende centro estadual para monitorar fenômenos como o granizo

A tempestade de granizo que ocorreu na tarde de segunda-feira,15/11, em Vacaria e outras cidades gaúchas não havia sido prevista pelos meteorologistas. Havia sido anunciado a ocorrência de pancadas de chuva por causa do aumento do calor. Após o granizo também houve uma forte precipitação de chuva que alcançou 35mm em pouco mais de duas horas.

O meteorologista Flavio Varone do 8º distrito de Meteorologia explica que a instabilidade se formou por causa do contraste de temperaturas que existia entre o oeste do Estado e o norte. Este fenômeno tem uma formação muita rápida e , neste caso, chamou a atenção também pela quantidade de gelo acumulada no solo. Normalmente a queda de granizo ocorre em áreas isoladas.

Conforme Varone é possível fazer uma previsão de queda de granizo pela observação da estabilidade da atmosfera, no entanto, quando isso não ocorre é necessário um sistema de monitoramento 24 horas. No Estado não existe uma ferramenta que permita prever estes casos.
Outros estados brasileiros possuem um sistema que antecipa alguns fenômenos climáticos que servem de apoio às autoridades para a emissão de alertas.
por Aldoir Santos. Fátima (Rádio Fátima AM), dia 16/11/2010 às 15:28

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Economistas



envie para economistas e grupo brasil
15/11/2010
''Estamos distribuindo renda com uma mão e concentrando com a outra''. Entrevista especial com Tânia Bacelar de Araújo   A eleição de Dilma suscitou duas questões importantes que precisam de reflexão e discussão no Brasil: o movimento conservador que levantou bandeiras preconceituosas durante as eleições movendo votos consideráveis e, também, o crescimento da discussão política que envolve a atuação do nordeste, antes esquecido e renegado no ‘canto do país’. “O nordeste tem 28% da população total do Brasil, mas tem metade dos que ganham salário mínimo no país. Nesse sentido, o nordeste foi bastante beneficiado por essa política. Aumento de renda significa aumento de consumo e o aumento de consumo destacou a economia do Brasil, mas, particularmente, do nordeste”, relatou a professora e economist Tânia Bacelar de Araújo durante a entrevista que concedeu à IHU On-Line, por telefone.

A economista analisou as principais transformações que o nordeste viveu nos oito anos de governo Lula e refletiu sobre o protagonismo que a região vem explorando e o preconceito que cresce contra os nordestinos no país. Além disso, ela também falou sobre suas expectativas em relação ao governo Dilma. “Para as mulheres, a chegada de Dilma é simbólica. As mulheres, até 1930, sequer votavam. A taxa de analfabetismo feminina até metade de século XX era o dobro da masculina. Então, as mulheres, no século XX, fizeram um esforço grande de se qualificar porque foi o canal de entrada na vida pública que nós escolhemos”, manifestou.

Tânia Bacelar de Araújo é graduada em Ciências Sociais pela Faculdade Frassinetti do Recife e em Ciências Sociais pela Universidade Católica de Pernambuco. Especializou-se em Análise Regional e Organização do Espaço pela Université de Paris I Pantheon Sorbonne (França), onde também realizou o doutorado na mesma área. Desde 1978 é professora na Universidade Federal de Pernambuco.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – A senhora aponta que o crescimento do emprego formal é um dos aspectos que atestam a aprovação do Governo Lula em todos os Estados e nas diversas camadas da sociedade nordestina. Quais as principais transformações que o nordeste viveu nos oito anos de governo Lula?

Tânia Bacelar de Araújo – Essa questão do emprego foi percebida pelo Brasil todo. Foram milhões de empregos formais criados no governo Lula. A tendência anterior era de criar pouco emprego e a maior parte era informal. Nesse período, essa ideia se inverteu. O nordeste acompanhou o Brasil neste segmento. Este crescimento está voltado para o mercado de consumo de massa que demanda bens. A construção civil foi uma das áreas que mais criou empregos, dinamizou o consumo do comércio, que também criou muito emprego. Foram, portanto, tendências nacionais que chegaram ao nordeste.

Na minha leitura, o governo atuou primeiro com políticas que dinamizaram a renda. Ele atuou mais pelo lado da demanda do que da oferta, como era antes comum na área de políticas públicas. O governo adotou políticas que mexeram com a demanda porque mexeram com a renda. As políticas sociais, por exemplo, melhoraram a vida das pessoas. O Bolsa Família é uma delas. Aí o Nordeste foi beneficiado porque 55% das pessoas que ganham até um quarto do salário mínimo, que é o público alvo deste programa , estão nesta região. Já 25% estão no Sudeste. A pobreza extrema do Brasil está mais presente nestas regiões. Ou ela é a pobreza rural do Nordeste, principalmente, ou ela é uma pobreza das periferias das grandes cidades do nordeste, sudeste, sul... Então, quando observamos o Bolsa Família, percebemos que duas regiões se beneficiaram mais: o Nordeste e o Sudeste.

A melhoria no salário mínimo foi outra política que mexeu com a renda das pessoas. O governo Lula aumentou consideravelmente o salário mínimo em termos reais. O nordeste tem 28% da população total do Brasil, mas tem metade dos que ganham salário mínimo no país. Nesse sentido, o nordeste foi bastante beneficiado por essa política. Aumento de renda significa aumento de consumo e o aumento de consumo destacou a economia do Brasil, mas, particularmente, do Nordeste.

IHU On-Line – Por que o nordeste, quando se torna um sujeito de destaque, reacende o preconceito de parte de nossas elites e da grande mídia brasileira?

Tânia Bacelar de Araújo – Porque no século XX o Nordeste perdeu o trem da industrialização brasileira e empobreceu. O Brasil virou um grande país industrial, com mais de 80% das indústrias no sudeste. No entanto, o nordeste tem quase 30% da população brasileira e no século XX deixou de ser uma região com forte dinamismo econômico e, assim, deixou de receber investimentos importantes. Por isso, o preconceito contra o nordestino é um preconceito contra os pobres, é um preconceito de parte da elite.

Como não havia investimentos no nordeste e esta é uma região altamente povoada, os nordestinos, sem oportunidades de sobrevivência na sua região, migraram para outras regiões do país. Como os níveis educacionais do nordeste são mais baixos em comparação com o nível nacional, quando eles chegam às outras regiões, se inserem no mercado de trabalho de pouca qualificação. Então, o preconceito é de classes.

IHU On-Line – Quais são suas perspectivas em relação ao novo governo que terá Dilma Rousseff como presidente?

Tânia Bacelar de Araújo – Com relação ao Brasil, ela pode avançar em relação ao que foi feito no último período. Ela vai receber o Brasil melhor do que Lula recebeu. Ela vai receber um Congresso mais favorável e, por isso, vai ter uma condição inicial bastante favorável em comparação ao que o Lula teve.

Tem uma condição desfavorável que é o ambiente mundial. O presidente Lula recebeu o país pior, mas o contexto internacional era melhor. No entanto, Dilma pode dar continuidade a mudanças importantes que o Brasil está precisando e pode fazer escolhas importantes. O Brasil é um país que ainda tem a possibilidade de fazer escolhas estratégicas importantes e espero que ela faça as boas.

IHU On-Line – Cerca 80% da dívida pública brasileira estão em mãos de algo como 20 mil pessoas. O que isso significa para a economia brasileira?

Tânia Bacelar de Araújo – A dívida pública é muito bem remunerada porque o Brasil tem uma taxa de juros muito elevada. Significa que os muito ricos, que são os aplicadores na dívida pública, são tratados “a pão de ló”, o que estimula a concentração de renda. Ou seja, estamos distribuindo renda com uma mão e concentrando com a outra.

IHU On-Line – Dilma tem condições de diminuir a desigualdade e erradicar a miséria no Brasil como assinala em seus discursos?

Tânia Bacelar de Araújo – Esse foi o primeiro compromisso dela. Depois que ela falou das mulheres no primeiro discurso, em sua segunda frase ela já falou que ia extinguir a miséria extrema no Brasil. Nós reduzimos à metade a miséria extrema no Brasil nos últimos anos, por isso ela tem condições de reduzir a outra metade. Não é um objetivo inalcançável para um país com as condições atuais e com o potencial que o Brasil tem. Inaceitável é manter a miséria extrema num país com o perfil do nosso. Ela está prometendo o que pode cumprir, portanto.

Para as mulheres, a chegada de Dilma é simbólica. As mulheres, até 1930, sequer votavam. A taxa de analfabetismo feminina até metade de século XX era o dobro da masculina. Então, as mulheres, no século XX, fizeram um esforço grande de se qualificar porque foi o canal de entrada na vida pública que nós escolhemos. Nós queríamos chegar à vida pública, porque as mulheres estavam segregadas
à vida privada, e construímos essa trajetória de chegar lá através da qualificação. Hoje, a taxa de analfabetismo entre mulheres e homens é igual. O número médio de anos de estudo da população feminina é superior à masculina. Há mais meninas do que rapazes nas universidades e tem mais doutoras do que doutores no país. Então, você pode ver o esforço que a população feminina fez para se qualificar. Até 1930 nós sequer tínhamos direito ao voto. Então, num país como o nosso, ter uma mulher presidente é um fato positivo. Eu espero o mesmo que Dilma espera: que isso se torne um fato tão comum que nós não precisemos comemorar.

Agora, se vai ser diferente... Veja, todo mundo sabe que a mulher tem um jeito diferente de ver o mundo em relação ao homem. Então, certamente ela vai marcar essa diferença ao comandar o país. Nosso olhar para o mundo não é o olhar masculino. Ainda bem, o mundo fica mais bonito assim.

IHU On-Line – Como a senhora entende a ideia de lulismo?

Tânia Bacelar de Araújo – Eu não compreendi bem esse conceito, o que é ou deixa de ser o lulismo. Existe, para mim, um presidente com uma trajetória e características próprias, que pegou o país num determinado momento e conduziu bem em relação às condições em que ele encontrou o Brasil e com as condições que vai deixar. Tanto que ele tem uma aprovação recorde. Lulismo, para mim, portanto, acaba com o fim do mandato de Lula. Existe, então, Lula, um presidente com características peculiares, que veio do povo, teve uma vida difícil e conseguiu se tornar um grande líder. Nesse sentido, isso é positivo para o país. A Dilma tem outra trajetória e espero, ainda assim, que ela conduza o país bem assim como Lula fez.

IHU On-Line – Um movimento bastante conservador se apresentou nessas eleições colocando temas em debate de forma, às vezes, muito reacionárias. Como a senhora avalia o surgimento desse movimento?

Tânia Bacelar de Araújo – Tem um Brasil arcaico, inegavelmente. O Brasil se transformou muito rápido e, ainda assim, sua elite arcaica continua existindo e de forma latente. Este movimento está, gradualmente, diminuindo, o que é positivo para o país, mas ainda existe. O que aconteceu nesta eleição? Serra, para crescer, se agarrou com esse Brasil arcaico. O espaço que ele teve para crescer foi entre os conservadores. Infelizmente, ele fez essa escolha estratégia de defender temas conservadores. Ele, assim, prestou um desserviço para o país. Até cresceu no número de votos, mas saiu menor do que entrou na campanha. Esse Brasil, portanto, é real, por exemplo, ainda existe escravidão no país. O Brasil não é só maravilha.

Eu li um artigo muito interessante mostrando que os marqueteiros também tiveram uma hegemonia muito grande na construção do processo eleitoral. O marqueteiro de Serra, por exemplo, copiou o que tinha de pior na campanha estadunidense e trouxe para o Brasil, despertando sentimentos que não são nossos e são amplamente minoritários na sociedade brasileira. Um exemplo disso é o preconceito contra os nordestinos.

Para ler mais: