ASSASSINATO
Travesti é morto
Corpo foi encontrado por volta da 1h de domingo próximo à igreja de São Romédio
Caxias do Sul – Poucas horas depois de comemorar o aniversário de 20 anos, o travesti Rugian Oneil de Carlos foi encontrado morto próximo à igreja de São Romédio, no bairro Panazzolo, por volta da 1h de domingo. Ele apresentava sinais de esganadura. O jovem, que adotara o nome de Aline, foi localizado por policiais militares (PMs) após ser repassada a informação de que havia uma pessoa caída na Rua Francisco Pezzi.
Aline estava em Caxias desde novembro do ano passado. Veio do Paraná e se prostituía em pontos como a Avenida Júlio de Castilhos. No sábado, festejou os 20 anos na companhia de outros travestis em uma casa, no Centro. Às 21h30min, arrumou-se e foi trabalhar na Júlio na companhia de Camile, 27.
– Eu fiquei com ela até umas 22h30min. Mas aí saí com um cliente e ela ficou – contou Camile.
A polícia ainda não tem testemunhas nem suspeitos para o crime. Uma das hipóteses é de que o assassino tenha sido um cliente. O corpo de Aline deve ser trasladado para o Paraná nesta segunda. Até ontem à noite, permanecia no Departamento Médico Legal (DML).
A morte, o 22º assassinato na cidade em 2011, gerou comoção entre travestis. Reunidos na Praça Dante Alighieri ontem à tarde, eles pediram respeito.
– Não é a primeira vez que um travesti é morto em Caxias. Pra que tanta violência? Não somos marginais, somos travestis – ressaltou Camile.
Eles contaram ser alvo constante de insultos e de preconceito.
– A gente não gosta de passar frio, ficar horas de salto alto. Nós vamos para a rua para trabalhar e sobreviver. Uma vez que um travesti assume essa identidade, a prostituição é um dos poucos trabalhos que aparecem Ou você já viu contratarem travesti para ser atendente de loja? – questiona Bárbara, 21.
Quando começam a falar, os travestis têm muito do que reclamar. Respeito é o mínimo, e o que eles mais querem.
Aline estava em Caxias desde novembro do ano passado. Veio do Paraná e se prostituía em pontos como a Avenida Júlio de Castilhos. No sábado, festejou os 20 anos na companhia de outros travestis em uma casa, no Centro. Às 21h30min, arrumou-se e foi trabalhar na Júlio na companhia de Camile, 27.
– Eu fiquei com ela até umas 22h30min. Mas aí saí com um cliente e ela ficou – contou Camile.
A polícia ainda não tem testemunhas nem suspeitos para o crime. Uma das hipóteses é de que o assassino tenha sido um cliente. O corpo de Aline deve ser trasladado para o Paraná nesta segunda. Até ontem à noite, permanecia no Departamento Médico Legal (DML).
A morte, o 22º assassinato na cidade em 2011, gerou comoção entre travestis. Reunidos na Praça Dante Alighieri ontem à tarde, eles pediram respeito.
– Não é a primeira vez que um travesti é morto em Caxias. Pra que tanta violência? Não somos marginais, somos travestis – ressaltou Camile.
Eles contaram ser alvo constante de insultos e de preconceito.
– A gente não gosta de passar frio, ficar horas de salto alto. Nós vamos para a rua para trabalhar e sobreviver. Uma vez que um travesti assume essa identidade, a prostituição é um dos poucos trabalhos que aparecem Ou você já viu contratarem travesti para ser atendente de loja? – questiona Bárbara, 21.
Quando começam a falar, os travestis têm muito do que reclamar. Respeito é o mínimo, e o que eles mais querem.
Outro caso |
Em agosto de 2010, outro travesti foi morto. Alcebíades Alves de Melo foi encontrado na escadaria da Rua Humberto de Campos com um corte no pescoço. |
Fonte: Pioneiro
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