sexta-feira, 29 de abril de 2011

Policiamento Comunitário

Policiamento comunitário e combate a homicídios pautam reunião do secretário-adjunto em Brasília28/04/2011 20:05

O secretário-adjunto da Segurança Pública, Juarez Pinheiro, acompanhado do coordenador do Programa Estadual de Segurança Pública com Cidadania (Proesci), Carlos Santana, esteve esta semana em Brasília, para discutir junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça, questões referentes a melhorias da segurança pública no Estado. Entre outros pontos, os representantes da Secretaria da Segurança Pública (SSP) gaúcha conversaram sobre a instalação, em curto prazo, de estruturas que possibilitem o policiamento comunitário no Estado. Também foi discutida a inclusão RS na implantação de uma política nacional de prevenção e redução de homicídios, um dos delitos de maior preocupação dos brasileiros.

No que se refere ao policiamento comunitário, a discussão girou em torno da diretriz do Programa de Aceleração do Crescimento número 2 (PAC-2), que prevê a instalação em todos os estados de 441 postos de segurança comunitária, de 60 m² de tamanho, e de 449 centros integrados de segurança comunitária, em espaços de 120, 250 e 450 m². Conforme o secretário-adjunto, Juarez Pinheiro, o Governo já discute, junto à Brigada Militar e à Polícia Civil, a instalação de parte destes espaços nas comunidades gaúchas. "O policiamento comunitário é uma das formas mais eficazes de combate à prática de delitos, sobretudo o homicídio", observou Juarez Pinheiro.

Ainda sobre policiamento comunitário, a Senasp e a SSP definiram a realização de um seminário internacional, para o período entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro deste ano, com a presença de palestrantes de outros países, sobretudo do Japão. "Estas iniciativas demonstram a disposição do Governo Gaúcho de aprofundar a implantação do policiamento comunitário no Rio Grande do Sul", disse Pinheiro.

Homicídios
Sobre a política de combate aos homicídios, a discussão girou em torno da prevenção e no trabalho de elucidação dos crimes, com a constituição de estruturas especializadas. Segundo o secretário-adjunto, a Senasp trabalha com a ideia de que uma equipe para 36 homicídios é o ideal, sendo necessárias no Rio Grande do Sul 62 equipes de trabalho contra os homicídios. Juarez Pinheiro explicou que, a partir da discussão dessa semana, o Governo Federal se dispõe a fornecer estruturas para constituição destes grupos de investigação de homicídios, ficando para os Estados a contrapartida de fornecer os recursos humanos.

O último ponto da discussão em Brasília se refere à instituição de um Sistema Nacional de Estatística de Segurança Pública e Justiça Criminal, que pretende nivelar nacionalmente informações sobre delitos. A iniciativa tem o objetivo de colaborar com o planejamento e execução das políticas de segurança.

Texto: Renato Araújo
Edição: Palácio Piratini (51) 3210.4305

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