sexta-feira, 8 de julho de 2011

Encontro com o Professor

Na próxima quinta-feira, dia 14 de julho,  Ostermann recebe  o produtor musical Ayrton dos Anjos, o Pattinetti. A canja fica por conta de Renato Borghetti e  Neto Fagundes. É quinta que vem, às 19h30min, no StudioClio. Até lá!
 
 

Saiba um pouco mais
 
Em 40 anos de carreira, o produtor musical Ayrton dos Anjos, também conhecido como Pattinetti, lançou artistas, discos e CDs dos mais variados estilos. Suas produções reúnem diversos projetos culturais e mais de 500 gravações - nas quais figuram nomes nacionais como a cantora Elis Regina.
 
Conhecido na luta pela preservação e divulgação da música gaúcha (dentro e fora do Rio Grande do Sul), Pattinette criou, no cenário regional, o programa Galpão Crioulo e lançou artistas como Nico Fagundes, Berenice Azambuja, Rui Biriva, Elton Saldanha, Neto Fagundes, César Passarinho, Os Serranos, João de Almeida Neto, Renato Borghetti, Paixão Cortes e Teixeirinha. Além disso, levou alguns de seus projetos ao exterior como Juntos, com Bebeto Alves, Antônio Villeroy, Gelson Oliveira e Nelson Coelho de Castro que lançou na Áustria e Gaúchos em Sanary e Renato Borghetti, ambos lançados na França.
 
O produtor também lançou discos e artistas que revelaram a música urbana do Rio Grande do Sul. Túlio Piva, Alcides Gonçalves, Adão Pinheiro, Orquestra de Sopro Eintracht e os projetos Unimúsica, Música dos Gaúchos e Ilha de Todos os Sons estão entre seus trabalhos. No ano de 1982, produziu, dentro do projeto Seis e Meia, o evento Música Popular Gaúcha, no teatro São Caetano, no Rio de Janeiro.
 
Grande defensor dos festivais de música, foi o primeiro a incentivar a Califórnia da Canção Nativa, participando de todas as suas edições e sendo considerado o produtor do maior número de discos. Pattinette também gravou, em suas primeiras edições, os festivais Tertúlia, Ciranda, Coxilha, Vindinha da Canção, entre outros. Atuando também em eventos nacionais, foi jurado em dez eliminatórias do MPB Shell, no Rio de Janeiro e do festival Carrefour. Além disso, fundou e incentivou a criação de gravadoras gaúchas, atuando na divulgação e representação comercial da CBS e Continental e produção musical da K-Tel, Continental, Warner, Polygran, Som Livre/RBS Discos e Atração.
 
Em 1982, escolhido pela Zero Hora, recebeu o troféu de melhor produtor musical e de eventos. Em 1987, foi premiado, pela Associação Brasileira de Produtores Fonográficos, como melhor produtor regional do Brasil. Nos anos seguintes, ganhou os troféus Gaúcho 2000, Destaque da Década, Açorianos de Música, Coxilha Nativista, Musicanto, Calhandra de Ouro da Califórnia da Canção Nativa, Festa Nacional da Música 2007 e outros.
 
Entre seus projetos musicais estão Cinema Gaúcho (CD Netto Perde sua Alma, que ganhou prêmio de melhor trilha no Festival de Cinema de Gramado), O Brasil Canta o Rio Grande (com os maiores intérpretes brasileiros como Ney Matogrosso, Belchior, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Fafá de Belém), disco do espetáculo Bailei na Curva e os álbuns comemorativos 100 anos de Gerdau, 100 anos de Souza Cruz, Porto Alegre é Demais, Concertos Comunitários Zaffari, Música dos Gaúchos, Orquestra Filarmônica da PUCRS – Viva esse Mundo e Concertos CEEE – Orquestra de Câmara Theatro São Pedro.
 
Canja musical
Renato Borghetti nasceu no dia 28 de julho de 1963, em Porto Alegre. Três semanas mais tarde, no dia 15 de agosto, Neto Fagundes nasceu em Alegrete, a 506 km da capital gaúcha. Criados em famílias tradicionalistas e artísticas, os dois descobriram a música cedo e desde pequenos já se apresentavam em casa cantando – no caso de Neto – e tocando gaita-ponto – instrumento de Borghettinho.

No início dos anos 1980, no auge do movimento nativista, os dois jovens músicos se conheceram e passaram a se apresentar juntos, aprimorando o contato com o público em apresentações nos bares da capital como Macanudo e Pulperia.

Em 1984, Borghetti lançou seu primeiro trabalho solo, Gaita Ponto, que se
tornou o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco de ouro, vendendo cem mil cópias. Já o primeiro registro solo de Neto foi o LP Gauchesco e Brasileiro, lançado em 1991 e relançado em CD dez anos depois. Ambos os discos, contaram com a produção de Pattinetti, na época, representante da Som Livre no Rio Grande do Sul.

De lá para cá, Borghettinho e Neto lançaram diversos discos e seguem fazendo sucesso, inclusive, fora do Brasil. No próximo Encontros com o Professor os compadres se encontram novamente, para homenagear o produtor e amigo Pattinetti.
 
 

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