sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Natureza

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Bom dia, gostaríamos de saber se a obra que vai subir nos fundos do convento da rua Pereira da Silva, 135, Laranjeiras, obra cuja previsão pode ser vista no "Google" teclando convento+ nome da rua, e que isolará o convento tombado da sua encosta, foi objeto de algum acordo com o INEA exigindo a preservação da fauna e flora ali presentes?
Ninguém, nenhum órgão, consegue nos dizer exatamente a quem pertence a encosta (ligar para o 1746 da Prefeitura é piada de mau gosto) e eis um exemplo da burocracia que não queremos.
Queremos, sim, é que essa encosta seja fiscalizada antes, depois e durante. Fiscalizada sempre, com retorno para a população. Uma coisa são os freis rezando ali, outra será um condomínio com pedreiros fiscalizados por um mero engenheiro ou arquiteto, depois crianças e porteiros e sabe-se lá mais o quê, num local onde existe fauna original nativa, de antes de Laranjeiras chamar-se Laranjeiras, de antes do convento, que dirá do emprendimento imobiliario.
Foram avistadas pacas e muitas aves ali, pacas em plena cidade, por um candidato a alguma parte inicial da obra; por este motivo pôde ele vê-las. E conviveram bem com os freis, e agora? quem olhará por elas?
Gostaríamos de ver a alucinante burocracia brasileira saltando por cima das divisões administrativas entre município, Estado e Nação e se unindo na preservação deste patrimônio perfeitamente material. 
Pela preservação da vida, bom dia a todos,
 
Gisela D'Arruda


Elogio o atendimento telefônico do INEA, mas lamento que a burocracia no País seja a tal ponto cimentada que em duas horas ao telefone ligando para cá e para lá ainda não tenha conseguido encaminhar um pedido para que algum órgão público seja federal, municipal ou estadual se comprometa a olhar pela fauna da encosta atrás do convento tombado da rua Pereira da Silva 135 (o endereço é informação disponível no Google).
Nessa encosta existe fauna nativa original de antes do Vale das Laranjeiras chamar-se Vale das Laranjeiras. Notadamente pacas e muitas aves. Quem olhará por essas pacas, é o que quero saber; os pedreiros? Os bichos estavam em paz enquanto o convento ia até a encosta, agora o empreendimento corta o convento do morro.
Para variar o 1746 da nossa Prefeitura não atende... a ouvidoria deles não responde....
Será que o INEA aponta outro órgão??? Um que aja...! Desde já grata
 
Gisela D'Arruda

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