quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Seminário


I SEMINÁRIO DE PROGRAMAÇÃO E METODOLOGIA
20 de Agosto de 2011 – Memorial do Rio Grande do Sul

1.      Acolhida
2.      Apresentação
3.      Informes Internacionais
a.         Processo de definição do FSM 2013.
b.         Rio + 20 – o local será o Rio Centro. Criando dificuldades de participação da Organização da Sociedade Civil.
A dinâmica oficial ainda está para ser definida e o Governo do Brasil disponibilizará apoio. Haverá apresentação de propostas e ideias a fim de evitar que a sociedade civil não fique desarticulada do movimento, que se tenham espaços para demonstrar que “um novo mundo é possível”. Foi criada uma articulação com processo do G20 (França em novembro) e depois na África do Sul.
Logo e programação ainda não foram definidos.
O Fórum Social Temático será o evento preparatório para a Rio+20.
4.      Informes GTs:
a.         GT Cultura: A programação proposta pelo GT Cultura consiste no Projeto do Festival Internacional de Cultura Livre (FIC LIVRE). O grupo pretende construir dentro do Acampamento da Juventude uma programação de atividades com ênfase na diversidade cultural, ocorrendo intervenções de música, teatro e artes. Os integrantes deste GT pretendem fazer com que as comunidades mais distantes do centro de Porto Alegre (por exemplo) participem das atividades do Fórum. O objetivo é descentralizar as atividades, para os territórios mais distantes (Restinga, Bom Jesus, etc.), principalmente nos locais onde o Território da Paz esta trabalhando. Este projeto procura valorizar a cultura das comunidades mais afastadas do centro da cidade. O Hip-hop, forro, samba, etc. cumprirão com o papel de ter conteúdo de debate a fim de envolver a juventude. O FIC LIVRE pretende contemplar o projeto do hip-hop, o movimento negro, regae, forro, samba, entre outros. Foi enfatizado que os GTs deverão ter recorte de gênero e atividades voltadas para pessoas com necessidades especiais.
b.         Acampamento da Juventude: contemplará as artes visuais, com artistas pintando durante o Acampamento.
c.         Movimento Negro: artistas, escultores, teatro de bonecos – pretendem reunir todos estes trabalhos para levar para o FST.
d.        Meio Ambiente: retomada do Parque da Harmonia – com planejamento ambiental.
e.         Associação Cultural José Marti/RS – projeto MusicÁmerica – músicos com historia da época da ditadura dos países da América Latina. MusicAmérica reune no palco e oficinas, artistas do Brasil, da Nicarágua, de Cuba, do Paraguai, da Argentina, do Uruguai e do Equador. “Trata-se de um festival que realiza mais do que uma troca artística, pois coloca lado a lado cantautores cuja arte e trajetórias têm um compromisso inegável com sua realidade e a história dos seus povos. O MusicAmérica também se propõe a estimular e integrar o público com os músicos, para juntos discutir suas vivências e seu tempo. Além dos shows, oficinas e debates sobre produção cultural vão incrementar ainda mais essa integração. O verbo deixa de ser apenas ouvir, e se amplia para que o público possa também sentir, pensar e se manifestar”.
f.          Cada GT deve ter uma pessoa responsável para defender seu projeto. Devem ser encaminhados todos os projetos juntos.
g.         Comunicação: será criado um blog, com canal de comunicação entre as cidades, noticiando o que está ocorrendo antes, durante e após o FST.

5.      Programacão :
5.1. Idéias dos GTs:
a.         Celso: salientou sobre a produção de opiniões, necessidade de realizar o debate coletivo sobre o FST. Para ele, parece que o FST está refém da Rio +20. “Nós temos que produzir para a Rio+20 e não o contrário”. Questiona: como será o debate? “Não está ainda definido. O processo de construção deve dar condições para incidir na Rio+20. A metodologia do FST deveria ter o objetivo de produzir conceitos e ideias. Do debate de hoje deve ser pensado a metodologia, ampliando a temática com o sistema econômico e o meio ambiente. Não podemos esperar a metodologia da Rio+20, devemos definir até o dia 3 de setembro de 2011 esta metodologia”.
b.         Moema: a gente não está discutindo a Rio+20 e sim a Cúpula dos Povos. A dinâmica deve ser de articulação, não é a dinâmica da Rio+20. O FST deve se espelhar nas discussões da Rio+20. O que se quer discutir? Os grupos devem ser autoconstruídos e com discussões que sejam comuns, independentes dos GTs, que se saia na Rio+20 com um protocolo para a Cúpula dos Povos. Em cada GT deve-se questionar como as pessoas querem abrir as discussões.
c.         Lelio: lembra que todos os envolvidos no FST estão vivenciando a fase de construção dos GTs e da metodologia do Fórum. Lembrou que a conferencia do Rio é da ONU, “na realidade ela é de governos, existe os movimentos dos povos que se articulam em paralelo”. Devemos marcar que Porto Alegre (POA) e as demais cidades envolvidas sejam um espaço para a discussão do FST. Salientou que a Prefeitura de POA quer fazer um grande evento, mostrando à sociedade civil a preocupação com o consumo.
d.        Mauri: o Fórum existe para articular as forças a fim de sair com uma agenda conjunta. Questiona como juntar a riqueza do debate para que ele tenha algum resultado e para que ele possa propor algo. Segundo Mauri, a metodologia deve ajudar neste sentido. No FST deve haver GTs com dinâmica de espaço físico, que dialoguem com o mundo. Os GTs devem ter critérios: numero mínimo de pessoas representando, texto que diga o que ele está defendendo. Até dia 3 de setembro de 2011 deve ser decidida a quantidade de grupos temáticos que haverá no FST, além do que cada um decidiu e que esteja enquadrado na metodologia.
e.         Albert: importância do dia 3 de setembro a fim de fechar a estrutura dos GTs.
f.        Jakubasko: temos que nos focar para o dia 3 de setembro. Não importa a quantidade de GTs, quanto mais GTs, melhor será para o FST, desde que tenha o tema do Fórum.
g.         Jane: as discussões para a Rio+20 demonstram que os países não estão muito organizados. Para Jane, a sociedade civil está bem longe desta discussão. FST deveria se preparar para que a Cúpula dos Povos tenha uma visão internacional.
h.         Moema: a sociedade civil tem acento que está dividido com mundo do trabalho entre outros. O que a gente faz na rua e no espaço internacional está articulado. Tem espaço aberto para a sociedade civil, o problema é qual o sentido dos GTs. Como deve ser organizado o GT?
i.           Mauri: Todos querem a criação dos GTs, qual é o tempo que a gente tem para a criação destes GTs? A criação dos GTs é fato. Em outubro a gente fará os acordos, no dia 3 de setembro pretendemos abrir as inscrições.

5.2.Logo e lema:
Foram apresentados dois logos: um criado pelo Comitê de POA e outro pela ONG ISCA (Delmar Sittoni). Ambos salientaram que as duas artes podem ser alteradas. O logo deve ser muito claro. A simbologia deve ser da grande POA (POA, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Esteio e Gravataí) e não somente com detalhes que identifique somente a cidade de Porto Alegre. Deve ser mantida a identidade da logomarca. Os artistas devem trazer suas opiniões.
Foi salientado no Seminário que as falas estão atrasadas, o processo deve ser democrático para construir o logo e deve ser mantida a identidade dos outros fóruns.

6.      Encaminhamentos:
a.         Definição do logo será 3 de setembro, mantendo as características da arte do FSM. A manutenção da identidade visual é importante.
b.        Site do FST: o GT comunicação está em processo de definição. A Procergs deverá produzir. Pretende-se colocar no site espaço para notícias, inscrições.
c.         FST não ocorrerá só em POA, mas é internacional, deve ser falado com a Thaís (Comunicação do FSM) a fim de estar articulado.
d.        Delmar: site deve ser construído com ferramenta de Software livre a fim de possibilitar que todos tenham acesso.
e.         Flavia: ferramenta do site: inscrição deve ser articulada com a plataforma de notícias. Pode ser feito com a articulação do FST e FSM.
f.         O FST é descentralizado. A plataforma do FSM é de Software livre.
g.        Pode haver um blog para debates em paralelo e também deve estar conectado com o site do FSM, o que temos que pensar é que o site deve ser compatível.
h.        Os GTs devem ter um espaço para as discussões.
i.          Inscrições: que seja igual ao último fórum, até 30 de novembro. O período de inscrição deve ser rápido a fim de ser publicado em algum site.  O mês de dezembro deverá ser dedicado à infraestrutura. Em que momento os GTs devem se reunir para conversar?
j.          Obs. 15 de outubro haverá outro seminário (obs. Data ainda para ser definida entre os dias 13, 14 ou 15), até esta data os GTs devem estar formados. Inscrições das atividades: prazo de inscrição para os projetos?
k.        As atividades serão pela manhã, existem os locais. A nossa tarefa é locar as atividades nas salas com a devida capacidade.  As inscrições devem ter critérios, obedecendo à carta de princípios. Cada um que for inscrever a oficina é responsável para chamar o público.
l.          Inscricões dos participantes, quase limite da data do FST. Taxa de inscrição: será igual para todo mundo: R$20,00. O depósito como será?
m.      Voluntariado: como será? Não há nada montado, cria-se um GT de voluntariado. Nina e Natasha podem cuidar deste GT.
n.        GTs devem se reunir e combinar entre eles a data das reuniões.

O próximo encontro será no dia 03 de setembro- SEMINÁRIO DE METODOLOGIA, até esta data os GTs devem se reunir a fim de decidirem sobre seus projetos.
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Anexo(s) de Jose Antonio dos Santos da Silva
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