sábado, 7 de janeiro de 2012

2012

Caros do Grupo,

Estamos comemorando os primeiros dias de 2012. Se entenderem o recado desta mensagem irão observar que devemos “comemorar” até meados de maio deste ano. 


O 1º do ano é uma data especial a nós cristãos. Data em que iniciamos mais um ano calendário, este agora com 366 dias, um ano bissexto.

Assim temos um dia a mais para trabalhar e pagar impostos e nos escravizarmos por um dia para pagar a contribuição sindical, a qual alimenta a farra dos sindicatos no Brasil. Assistimos o fruto de nosso trabalho sendo perdido ou desperdiçado, não fazemos jus a ele, pois, por falta de uma reforma tributária, assim como as demais reformas necessárias, assistimos a um Estado inchado, com uma infinidade de impostos que não conseguem administrar, colocam os brasileiros na posição de escravos, não apenas da burocracia, mas de fato, pois dos 366 dias do ano, 150 a 162 dias iremos forçosamente destinar  para pagar impostos, o que representa 40% de um ano inteiro. E o brasileiro continua em festa, teremos este ano mais de 130 dias que não serão dedicados ao trabalho. Mas quem pagará a conta? O Brasil é um dos países com a maior carga tributária de todo o mundo. E temos que suportar toda uma estrutura sindical que não se comove com o fato de termos mais da metade dos trabalhadores na informalidade devido a forma com que a estrutura trabalhista e sindical foi implantada no Brasil. Lhe recomendo que leia as páginas amarelas de uma das ultimas edições de 2011 da Revista Veja, com o título “Sindicato no Brasil virou um grande negócio”.

Acesse: http://veja.abril.com.br/acervodigital/  click direto em <2011> e depois em .


O entrevistado é o Sr. João Oreste Dalazen, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST).


Esta citação acima, uma das melhores, principalmente por sintetizar uma realidade. Ao contrário de representar o cúmulo da hipocrisia e do cinismo ideológico, como muitos mencionam, ela é resultado de uma observação atenta da história da humanidade.

Mas isso tem suas consequências, a renúncia, a resignação, a diáspora econômica brasileira, a apatia, etc.. De um lado a criminalidade crescente, que acarretou em 2009 mais de 150 mil mortes devido a violência, em 2010 mais de 180 mil, e que agora já sinaliza em mais de 190 mil mortes, violência esta que consome mais de 5% de nosso PIB, isso segundo o IPEA, a qual estimo em mais de 10% do PIB, o “sexto do mundo”.

Assim como os demais devemos fazer uma retrospectiva do que foi que aconteceu até os dias de hoje e assim sabermos onde podemos acertar. Seguramente que devemos saber viver nossa fé e nossos valores. Assim igualmente as comunidades judaicas em todo mundo vivem atualmente um grande dilema, de um lado não podem esquecer a história, por mais cruel que tenha sido. Assim eles comemoram o Purim e lembram do Shoah. De outro lado a vida segue em frente e devem saber e viver a sua religiosidade e fé, assim construir o futuro.

Ao contrário dos judeus, adotamos o calendário gregoriano, que  é o calendário utilizado na maior parte do mundo, e em todos os países ocidentais; porém, existem países que não o aplicam como é o caso de Israel, e outros países como o Irã, Índia, Bangladesh, Paquistão, Argélia, etc. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de Fevereiro do ano 1582 para substituir o calendário juliano.  Nós, os luteranos, fomos reticentes em adotá-lo, não o fizemos como foi feito inicialmente em  Portugal, Espanha, Itália e na vizinha Polônia; e de modo sucessivo, pela maioria dos países católicos europeus. Os países onde predominava o luteranismo, principalmente os escandinavos, onde são a quase maioria. Ele veio a ser adotado no caso da Alemanha (Baviera, Prússia e demais reinos, principados e ducados e províncias) somente em 1700. A adoção deste calendário pela Suécia foi tão problemática que até gerou o dia 30 de fevereiro. A China aprova-o em 1912, a Bulgária em 1917, a Rússia em 1918, a Roménia em 1919, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1927.

De minha parte entendo que devemos também reservar no nosso calendário um dia especialmente dedicado ao estudo do Shoah. E assim entender, se é que podemos, até onde o ser humano foi capaz de produzir tento mal. Se me é difícil entender o Bombardeio de Dresden, cuja história é minimizada, não mais reportando os mais de 400 mil mortos, mas somente um número muito inferior.  Deste momento fica a certeza de que nações eram inimigas e este momento significou um basta a qualquer futura reinvindicação de territórios a leste do Rio Oder.  Dresden tinha na época mais de 600 mil habitantes e a eles se somaram mais de 500 mil, a cidade nos últimos dias de guerra ficou conhecida como por "Cidade Hospital" (Die Lazarettstadt) e também por "Cidade dos Refugiados" (Fluechtlingsstadt).

Abrigava nesta altura mais de um milhão de pessoas. Destes resultaram, depois de sua destruição, não mais que 300mil. Fica a pergunta: Onde foram parar os demais? Muitos se refugiaram em cidades vizinhas, mas entre meus parentes que residiam em Dresden, destes nada mais soubemos. De minha parte o Bombardeio de Dresden não deve ficar esquecido, mas sempre lembrado, não como um possível motivo para reivindicar territórios alemães que hoje fazem parte de outros países, mas para testemunharmos igualmente do que o ser humano é capaz, no caso os britânicos e os norte-americanos e o que uma guerra pode produzir. Vale lembrar que com a aplicação da linha Oder-Neisse implicou para a Alemanha a perda de quase toda a Silésia, metade da Pomerânia, o leste de Brandeburgo e uma pequena porção da Saxónia. Ao mesmo tempo, a Alemanha perdia Danzig, a Masúria, a Vármia e dois terços da Prússia Oriental para a Polónia, e o terço restante de Prússia Oriental foi anexado à União Soviética, hoje o enclave russo de Kaliningrado (em russo, Kaлинингpaдo).

O ano novo judaico já foi comemorado, é o dia de Rosh Hashaná, que no calendário judaico é o Dia do Julgamento, quando Deus determina o destino de cada um para o ano que se inicia. O calendário judaico existe há mais de 3300 anos, quando Deus mostrou a Moisés a Lua Nova, no mês de Nissan, duas semanas antes da libertação dos filhos de Israel do Egito, no ano 2448 após a Criação do Mundo. A partir dessa época, o povo judeu recebeu um calendário especial, diferente dos outros já existentes: é lunissolar – os meses seguem as fases da lua, porém leva-se em consideração as estações do ano.

No meu entender um calendário mais inteligente, por vários motivos, mas poderia ser de grande utilidade, como para marcarmos as nossas festas ao ar livre em Curitiba, quando em período de lua cheia temos os nossos veranicos, no geral dias muito mais agradáveis com muito sol. No calendário gregoriano nem mesmo sabemos quando ocorrem as luas cheias, não olhamos mais para o céu.

No inicio do ano fazemos nossos planos e lembramos de nosso compromisso em observar os 10 Mandamentos, e assim como observar os Mandamentos que Cristo nos ensinou, que encontramos entre diversas passagens bíblicas, com destaque a Marcos 12:

29 E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor  nosso Deus é o único Senhor.
30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

O Judaísmo é uma religião de 613 mandamentos, não uma série de "nisto deves acreditar" e "nisto não deves acreditar", mas de 613 leis divididas entre "isto deves fazer" e "isto não deves fazer". Exige o cumprimento das 613 mitsvot, preceitos da Torá.  Estes fazem parte da vida de um judeu, daquele que se pauta por viver sua religiosidade.  Mas o que é ser judeu?

Se perguntarmos a um judeu: "Você é religioso?" Seguramente hoje em dia encontraremos muitos judeus que responderão: "Posso não me manter casher, posso não guardar o Shabat, talvez não cumpra nenhuma das leis da Torá, mas sou judeu no coração."

Qual o significado desta declaração? É que judeus hoje, vivendo num mundo com outras influências dominantes - onde religião é definida por outros padrões que não os atos - estão se identificando como judeus "devotos". Muito mais do que simples fé ou credo, quando um judeu fala sobre Deus, ou melhor, D'us, deve estar mais preocupado com atos.

Ser um judeu, em termos judaicos, significa: "Você cumpre a Torá e as mitsvot? Observa a Aliança feita há muito tempo no Sinai - na qual, conforme dizem nossos sábios, cada alma judaica de todas as gerações estava presente e persuadiram D'us a nos tornar o Seu povo através da declaração 'Naassê ve Nishmá', 'faremos e [só então] entenderemos?'" Para o judeu, a revelação não foi um meio para que o homem visse a aparência de D'us. Ao contrário, foi a maneira que D'us usou para fazer os judeus saberem o que era importante para Ele através da revelação de Seu propósito, ao invés de Sua pessoa.

Ser um "judeu no coração" não é suficiente. A ênfase está nas ações, não em pensamentos; no corpo, não apenas na mente. Ter fé é fundamental, um judeu deve crer, sem dúvida. Entretanto, o propósito da crença em uma Divindade é assegurar que as mitsvot sejam cumpridas. A crença em D'us não é a mensagem, mas o meio. O objetivo não é D'us, mas uma vida de santidade, para a qual crença é simplesmente um pré-requisito. Em que deve um judeu acreditar? Deve tratar primeiro das ações, porque estabelecemos que para os judeus esta é a prioridade número 1.

Com referência ao seu texto, assim como ao vídeo que nos repassou, isso é importante, pois ser judeu não é viver do holocausto, ou melhor do Shoah, mas sim reservar um tempo reverenciar os que com ele sofreram e para entendê-lo, se é que podemos. 

Entendo que um judeu hoje vive seu dilema, muitos, como apresentado por muitos rabinos e também pelo Norman Finkelstein denunciam o excesso quando se vive o holocausto. Mas por outro lado não se deve nunca esquecer a Shoah. E isso não apenas para os judeus. E devemos saber respeitar os que o fazem.
Nunca, em hipótese alguma vir a desacreditar.  Assim como devemos saber respeitar um judeu quando comemora Purim, uma data importante do calendário judaico. Purim é a data em que se comemora a libertação do povo judeu da destruição planejada pelo perverso Haman.

…  A Pérsia, hoje Irã, nos dias de Achashverosh, era o mais poderoso império do mundo. Também se vangloriava de ser a civilização mais avançada daqueles dias. Por outro lado, o povo judeu naquela época estava em desespero. A Terra Santa e o Bet Hamicdash (Templo Sagrado) estavam em ruínas. A opinião geral era que D’us tinha abandonado Seu povo. Isso era apoiado por cálculos equivocados tentando mostrar que o período de setenta anos de exílio profetizado pelos profetas estava no fim, porém a libertação não chegava. Esta, na verdade, foi uma das razões pelas quais Achashverosh fez aquele pomposo banquete e ousou profanar os vasos sagrados.

Sob as circunstâncias, quando o chefe do império e da civilização mais poderosos do mundo organizou o festim real, convidando representantes de todas as nações, entre eles os judeus, muitos judeus não puderam resistir à tentação. Não se desencorajaram com o fato de que este banquete era para marcar o início de uma nova “era” de completa assimilação e foram iludidos pelo amigável slogan de “nenhuma obrigação”. Assim, eles participaram da profanação dos vasos sagrados. 

Simbolicamente, a profanação dos vasos sagrados do Bet Hamicdash marcaram também a profanação da alma Divina que forma o santuário de todo judeu ou judia. O propósito e missão dessa centelha Divina é iluminar o ambiente imediato da pessoa e sua parcela no mundo em geral com a luz dos mais elevados ideais Divinos. Longe de cumprir a missão de sua alma sobre essa terra, aqueles judeus fracos proporcionaram ajuda e conforto às forças da assimilação e das trevas. Ao partilhar a “comida” de Achashverosh, eles contaminaram tanto o próprio corpo quanto a própria alma.

Purim, portanto, lembra a todos os judeus que não se devem deixar  levar pela centelha externa das civilizações e culturas estranhas, e não serem levados à assimilação pela noção de que isso parece não estar em conflito com o legado espiritual.

É neste ponto que devemos entender os judeus como um povo único, como declarado na Meguilá: “Há um povo (embora) disperso e espalhado entre os povos do mundo, (porém) suas leis são diferentes daquelas dos outros povos.” 
Assim os judeus têm preservado a unidade e singularidade apesar de estarem dispersos pelo mundo, porque preservam suas leis. Foi através da preservação da Torá e mitsvot que os judeus pode contribuir melhor com o esclarecimento do mundo em geral e trazer verdadeira felicidade para si mesmos, para o seu povo e para a humanidade como um todo …
Não é o fato de lembrar da Shoah que deve unir o povo judeu, não faria sentido. Mas não pode ser esquecido ou desconsiderado.

A professora, escritora e jornalista alemã-norte-americana Hannah Arendt, nascida em Hannover, ela que  formulou o célebre conceito da banalidade do mal. Conhecida como a pensadora da liberdade, disse que “não há história mais difícil de contar em toda a história da Humanidade” do que a do “Holocausto”. E porquê? “Em primeiro lugar pelo sofrimento intenso de um povo, estilhaçando com fragor insuportável os limites do entendimento humano” – diz-nos Esther Mucznik. “Até hoje, o genocídio nazi, nacional-socialista, programado, sistemático e coletivo permanece para a civilização humana como a referência ética do mal absoluto”.

Mas como foi tudo isto possível, quando ninguém esperava? E como foi possível que acontecesse a partir de um país de arte e de cultura?

O certo é que tudo aconteceu de um modo sistemático e terrível. Daí que a obra corresponda à procura de uma consciência moral e cívica que possa contrapor o respeito ao ressentimento e a liberdade à servidão. Nesse sentido, muitos projetos visam “suscitar o interesse dos jovens pela história recente da Humanidade e ajudá-los a estabelecer ligações entre as razões históricas e os desafios com os quais estão confrontados”. Está em causa a ajuda à criação de uma identificação, o desenvolvimento da análise crítica, a sensibilização para a importância da diferença e do outro e o encorajamento aos professores para lançarem as bases de “o ensino da história”.

O estudo da “Shoah” (expressão que significa “catástrofe” e que é utilizada para designar o genocídio perpetrado pelos nacional-socialistas e seus aliados contra os judeus) e do “Holocausto” (sacrifício) deve, no fundo, permitir-nos ir além das apreciações simplistas ou do mero culto do ressentimento. É essencial entender as fontes da banalização do mal, para que, no futuro, possamos prevenir a sua ocorrência. De fato, entre o excesso de memória e a sua ausência, temos de encontrar um equilíbrio que permita não esquecer, sem fazer da lembrança um motivo de vingança.

De minha parte, o que lhe recomendo, é que devemos aprender com os fatos.

Devemos obter uma informação bastante rigorosa e circunstanciada sobre o judaísmo, sobre as doutrinas socialistas, sobre a nacional-socialistas, a nazi, sobre os campos de concentração, sobre as perseguições, sem excluir as dos ciganos e outras minorias, sobre a decisão de extermínio, sobre as câmaras de gás e a cremação das vítimas, sobre os campos de extermínio (Auschwitz-Birkenau, Belzec, Chelmno, Lublin-Maidanek, Sobibor, Treblinka); sobre os “sonderkommandos” (encarregados das operações nos campos de morte – desde a preparação para as câmaras de gás até aos fornos crematórios); sobre a situação nos diversos países afetados; sobre as reações dos judeus; sobre “os justos” (que ajudaram o povo judaico durante a Shoah); sobre as opções dos Aliados; sobre o número de mortos (cerca de 5 milhões de judeus); sobre o regresso dos sobreviventes; sobre o silêncio; sobre o revisionismo e o negacionismo; sobre a filmografia do tema e sobre os sítios na Internet. Trata-se de um conjunto de informações sobre o inominável e o injustificável.

Como entender tanta cegueira e tanta desumanidade? E como interpretar os resultados da discricionariedade pura?

E fica a afirmação de Primo Levi que “menciona um conjunto de ‘pequenas razões’, pequenas partículas de humanidade que se juntaram e que conduziram à sua sobrevivência – por outras palavras, uma sucessão de pequenos pedaços de sorte, de acontecimentos fortuitos”. Por outro lado, fica a realidade insofismável que hoje não pode sofrer contestação: “apesar do reduzido número de sobreviventes, foram registados muitos testemunhos, o que nos leva a considerar por que razão todos contaram o mesmo e por que razão não existem quaisquer provas do contrário”.

Lhe desejo que 2012 seja um ano de reflexões, principalmente para que não seja manipulado com finalidades outras, servindo de instrumento daqueles que hoje de fato estão a nos escravizar.

Se por um lado lembrar da Shoah não deve servir de ligação única do povo judeu como querem nos fazer acreditar os que exploram a indústria do holocausto, ao contrário deve servir de elemento  que deve ligar toda a humanidade, principalmente contra todo tipo de ideologia que coloca ou fomente a divisão étnica ou a luta de classes, como foram as socialistas, nas suas principais vertentes, a nacional-socialista e a internacional-socialista. O que deve incluir agora a sua versão latino-americana, fomentada pelo Foro San Pablo, o Socialismo do Século XXI.

É chegada a hora de comprarmos a nossa alforria. Não como era feita antigamente, mas exigindo:
1.                O fim da DRU;
2.                A discriminação nas notas fiscais e quaisquer outros recibos de compra, o quanto está embutido de impostos;
3.                Exigirmos que o Orçamento da União seja feito com base no conceito de “orçamento base zero”.
4.                Escolhermos políticos que nos representem, mas que se destaquem pelo trabalho e defesa do trabalho e não com propostas demagógica, o que nos obriga entender o significado desta palavra.

No passado basicamente existiram dois tipos de Carta de Alforria: as pagas e as gratuitas.

As cartas pagas geralmente eram feitas a prestação, por interesse dos proprietários. Assim, se o negro forro não pagasse uma prestação, voltava a condição de escravo. Outros meios utilizados para quitar a dívida eram pegar empréstimos (com amigos, familiares, instituições benfeitoras ou bancos), trabalhar por conta própria (geralmente vendendo na rua produtos que variavam entre bolos e doces, ou prestando serviços de barbeiro, carregador de peso, sapateiro, etc.), pedir a um benfeitor que pagasse sua dívida em troca de um tempo determinado de trabalhos gratuitos ou os estranhos casos de troca, em que o escravo que recebia a alforria dava ao seu senhor um outro escravo para trabalhar em seu lugar.

As cartas gratuitas libertavam adultos e geralmente os reposicionavam como empregados do seu não mais proprietário. Deste modo, libertava-se um escravo e ganhava-se um trabalhador assalariado com uma carga horária diária pré-definida. Também era comum a libertação de crianças e a promessa de educá-las e criá-las por partes do senhores. O momento histórico que registra a emissão de cartas de alforria gratuitas é importante porque mostra uma mudança de mentalidade na “alta sociedade” da época.

Isso no Brasil.

Quando se libertaram da escravidão no Egito, depois de quatro séculos ou mais, muitos judeus já haviam conquistado a liberdade, e esta se dava de inúmeras formas, até mesmo por herança, como temos hoje em dia casos estranhos, como a herança ser destinada a gatos, cachorros em testamento. Vale lembrar também que os judeus foram influentes, principalmente no campo da ciência, artes, política, etc.. Muitos compraram sua liberdade, outros a conquistaram.  A passagem bíblica do bezerro de ouro é fácil de ser entendida, depois de mais de quatrocentos anos seguramente muitos assimilaram a cultura politeísta egípcia, razão talvez a da parada do povo, quando parte se curvou ao bezerro de ouro.

E a questão da escravidão é difícil de ser entendida quando se avalia fatos sob a realidade de hoje. Não entendemos as razão pelas quais Zumbi dos Palmares se tornou igualmente um escravocrata.

A título de curiosidade, para que possa iniciar seus estudos, no Império o salário de um trabalhador sem nenhuma qualificação era de 25 mil réis? O que hoje equivale a 5 salários mínimos. E tínhamos a escravidão, uma estranha relação de vínculo trabalhista para os dias atuais, mas que foi em várias civilizações considerada como normal. Ainda hoje temos a escravidão presente na Ásia e África, onde o derrotado em lutas tribais tem sua vida poupada em troca da perda da liberdade. E esse foi o motor da escravidão na América, pois os que escravizavam, na sua maioria eram outros povos da África, assim auferindo recursos para o comércio internacional. Não apenas os judeus foram escravos, também os germânicos foram escravizados pelos Romanos, isso quando ainda eram chamados de povos bárbaros.  Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem germânica que, entre 409 e 711, nas migrações dos povos bárbaros, invadiram o Império Romano do Ocidente, causando sua queda em 476 d.C.. Este momento da história pode ter sido o marco que pôs fim a este tipo de relação “trabalhista”.


Mas, aqui no Brasil,  foi por força da Família Imperial seu fim, custou a coroa, mas hoje não se menciona que uma das pessoas mais destacadas do Império era o engenheiro André Pinto Rebouças, hoje não mais considerado como um dos mais dignos brasileiros, mas como “afrodescendente” e que tivemos como 1º Ministro, chefe do executivo nacional, um mulato, foi Ministro de Estado de inúmeras pastas, não numa época que designar ministros é feito ou serve para acomodar políticos ou fazer demagogia política, como é a nossa realidade atual, mas foi Ministro pelos seus méritos e grandes serviços prestados ao povo brasileiro, e mais que isso ocupou importantes cargos devido a este  compromisso, que em seu tempo convivia com uma triste realidade, a escravidão, não como a atual que se dá via impostos, endividamento e preços abusivos dos produtos de empresas estatais, que assim absorvem os recursos que auferimos em função de nosso trabalho, talento, criatividade e empreendedorismo. Mas de uma escravidão que muitas vezes encobria a crueldade. Tivemos uma realidade muito diferente da que conhecemos atualmente, muitas vezes incompreensível. O próprio fato de termos um mulato como Chefe de Governo, a autoridade máxima do país, e ao mesmo tempo uma parcela da população escravizada foge de nossa compreensão nos dias de hoje, em especial aos que ainda não leram o livro de Leandro Narloch e Duda Teixeira, o “Guia Politicamente Incorreto da América latina”. O Chefe de Governo, o então 1º Ministro, era o Barão de Cotegipe, João Maurício Wanderley (van der Ley).

Recomendo que leia “Engenheiro André Pinto Rebouças ¹)– um referencial aos brasileiros”  Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image001.gif@01CCBFD7.0E8FCA00

Bem como recomendo que leia “Obama e o Barão de Cotegipe” Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: cid:image001.gif@01CCBFD7.0E8FCA00 

Vamos inicialmente analisar a frase, a qual merece reflexão dos brasileiros.


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Um orçamento equilibrado pressupõe que seja pautado por um orçamento voltado a cobrir gastos dos bens e serviços públicos, sendo fundamental, portanto, entendermos o que é público e o que é e deve ser privado, assim podemos entender o que cabe ou não ao 1º Setor. 

A minha proposta é partirmos e um Orçamento Base Zero. Termos uma boa gestão, pois o que mais caracteriza o orçamento é a continuidade do toma-lá-dá-cá, como os congressistas administrando  público com propósitos privados.



"Bens e serviços públicos têm como característica essencial a impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele ou a impossibilidade de limitar o acesso a eles através de restrições seletivas, com uma única exceção eticamente aceitável: o privilégio ou benefício dado ao deficiente físico ou mental ." (Gerhard Erich Boehme)



“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar subsidiariamente frente ao cidadão e não estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se promove o Estado populista que cria ou alimenta os movimentos (antis)sociais, o paternalismo e o assistencialismo, bem como que abre espaço para a demago

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