quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Protesto Contra o Racismo

Compas.,


        Essa deve ser a materia que irá sair na Folha, amanhã. Fraquinha, mas acho que não deixa dúvidas sobre a que viemos. Com algumas ótimas bizarrices. A começar pela história da "procissão" (cujas conotações não necessitam comentários). Impagável, mesmo é o depoimento da senhora. Mesmo que o repórter tenha "editado" a explicação do porque escolhemos aquele shopping, a racista não deixou nenhuma dúvida. Ah! e se publicarem a foto com a faixa (apesar de terem, sutilmente, cortado o nome do comitê), então, vai ser lindo.

        Abraços,
        Wilson 
  


11/02/2012 - 20h43

Sem tumulto, grupo encerra protesto antirracista em shopping de SP

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RICARDO SCHWARZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
VANESSA CORREA
DE SÃO PAULO
Após uma hora de discursos e palavras de ordem, os manifestantes antirracismo que entraram no shopping Pátio Higienópolis na tarde desse sábado, encerraram o protesto por volta das 17h.
Com bandeiras e faixas, o grupo, com cerca de 300 pessoas de diversos movimentos sociais, protestou contra o "racismo presente no cotidiano da população negra e ações policiais que ocorreram recentemente no Estado".
Eles criticam a reintegração de posse na favela do Pinheirinho, a ação na cracolândia e casos como o da diretora da escola Anhembi Morumbi, no Brooklin (zona sul), que pediu para uma estagiária negra alisar o cabelo.
A procissão do grupo entre o largo Santa Cecília até a avenida Higienópolis foi acompanhada pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a Polícia Militar. Durante a entrada no prédio, feita de surpresa pelos manifestantes, a Folhapresenciou um princípio de tumulto entre seguranças e integrantes dos movimentos. Ninguém ficou ferido.

Silvia Zamboni/Folhapress
Manifestantes exibem faixas contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckimn (PSDB)
Manifestantes exibem faixas contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckimn (PSDB)
O Pátio Higienópolis disse, porém, que "a manifestação foi pacífica e apenas observada de longe pelos seguranças do shopping".
Assustados, alguns lojistas fecharam as portas durante o protesto.
"Fiquei com medo que saqueassem a loja, podia ter tiros, morte. São uns vândalos, vagabundos que atrapalharam quem está trabalhando", disse Nilza Aparecida Fernandes, 53, gerente da loja de calçados Verano.
Wilson Honório da Silva, coordenador do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, afirmou que o shopping foi escolhido como local da manifestação por ser, segundo ele, um símbolo das consequências do racismo. "Estamos fazendo um alerta a todos porque este espaço representa tudo que oprime os negros".
A administração do Pátio Higienópolis atribuiu a escolha o local para o protesto "à proximidade com a cracolândia" e "pela repercussão que causaria, pois Higienópolis é um bairro de destaque na opinião pública."

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