quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Protestos em São Paulo SP

Compas.,

    Não dá pra mandar este primeiro "clipping" sem dizer umas coisinhas. Todos e todas que estavam lá, devem-se estar se sentindo exatamente como eu: em extâse. Às vezes, no calor da luta, não temos consciência do significado histórico de algumas ações. Esta é uma destas. Todos e todas têm todo direito de sentir um enorme orgulho por ter participado da "ocupação" de Higienópolis. 

    Sinceramente, acredito que estamos fazendo história. Sem a ridicula pretensão de estarmos inventando a roda ou dando os primeiros passos na luta, até porque nós devemos ser sempre os primeiros a lembrar os guerreiros e guerreiras que vieram antes de nós e nos trouxeram até aqui. Mas, há muito, precisávamos abrir um novo capítulo para o movimento negro e a luta contra a opressão e a exploração. Acho legal ter a consciência que começamos a escrevê-lo, muito bem, a partir do momento que começamos a construir esta história em unidade, num debate extremamente politizado e democrático. E hoje, com a lição de combatividade e garra que foi dada, tenho certeza que criamos as bases para muito mais história.

     Além de que a história toda foi de uma beleza inesquecível. Bem, já escrevi demais. Segue abaixo um primeiro levantamento da repercussão na mídia. A "grande" imprensa, apesar de avisada do ato, obviamente não se interessou por aquilo que um grupo de negros iria fazer. Agora, está correndo atrás da notícia. Vamos ver como eles repercutem isto, nos telejornais de hoje e nos impressos, amanhã.

     Abraços,

     Wilson 
     Quilombo Raça e Classe



Vídeo da Folha/UOL (que está circulando por todos cantos, apesar da imagem péssima, como vêm, quando copiei, tinha 758 visitas, a segunda notícia mais lida, tinha 170 visita...)


11.02.12 - 18h23 Folha.com

Grupo invade shopping em SP e protesta contra racismo   758 visitas0

Leia a reportagem

Agência Brasil

Marcha contra o racismo reúne 27 organizações em São Paulo

Integrantes de organizações de combate ao racismo promoveram neste sábado (11) um ato político em frente ao metrô Santa Cecília, no centro de São Paulo, e seguiram em passeata até o bairro de Higienópolis. O protesto foi organizado pelo Comitê contra o Genocídio da Juventude Negra, que reúne 27 organizações. Fazem parte do comitê movimentos ligados ao combate ao racismo, à homofobia e ao machismo.


O coordenador do Movimento Novo Quilombo, Raça e Classe, Wilson Honório da Silva, informou que a manifestação faz parte de uma mobilização contínua para combater a discriminação no país. “Nós estamos aqui para dizer que o racismo está em todos os lugares, mas nós também estamos em todos os lugares. Nós somos a maioria da população”, disse.

A coordenadora do Núcleo de Consciência Negra na Universidade de São Paulo (USP), Haydee Fiorino, lembrou que para as mulheres o peso da discriminação é ainda maior. “As mulheres negras se encontram sempre em trabalhos subalternos, sem nenhum direito trabalhista. Ou então são vistas como a mulher do carnaval, a mulata libidinosa, que só ganha visibilidade no carnaval e depois volta para o seu lugar, limpando o chão”, acrescentou.

Para colocar o combate ao preconceito na agenda da universidade e do movimento estudantil, o núcleo quer firmar um convênio com a USP, regularizando o espaço que o coletivo ocupa na instituição. Haydee destacou que o Núcleo de Consciência Negra existe há 24 anos na universidade e realiza atividades culturais, grupos de estudo e palestras.

Para Mariana Queen, também coordenadora do núcleo, a pequena quantidade de alunos negros na USP acaba constrangendo os que conseguem entrar na instituição. “Como mulher negra, sofro opressão cotidianamente. Como estudante negra na USP, sendo uma das poucas da universidade e a única da minha sala, também me sinto oprimida”, declarou a estudante de jornalismo, que defende as cotas raciais no vestibular.

Fonte: Agência Brasil

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Porta R7 (Record)


Grupo faz protesto antirracismo
em shopping de Higienópolis

Ato criticou as ações no Pinheirinho e na Cracolândia; vítimas de racismo compareceram
Do R7
  •  


protesto HigienópolisReprodução/Twitter
Veja mais imagens
Organização diz que pelo menos 500 pessoas participaram do protesto
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Um grupo de manifestantes realizou uma manifestação dentro do shopping Pátio Higienópolis, na tarde deste sábado (11), no centro de São Paulo.
O protesto, cujo tema era “Higienização Sócio Racial e a Criminalização da Pobreza”, reuniu cerca de 500 pessoas, de acordo com a organização, composta por entidades ligadas aos movimentos sociais.
O ato criticou as ações na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, e na Cracolândia, no centro de São Paulo.
A manifestação reuniu o estudante Nicolas Menezes da USP (Universidade de São Paulo), que foi agredido pela PMdentro do campus, e da estudante da UniPalmares Ester Elisa da Silva Cesário, que foi coagida a alisar o cabelo para continuar em seu estágio.
De acordo com a historiadora Bergman de Paula, integrante do grupo Kilombagem, de Santo André (Grande ABC), o protesto foi pacífico, mas os seguranças no shopping tentaram impedir a entrada dos manifestantes.
- Fizeram uma tentativa de barrar a nossa entrada, mas não deu tempo. Nós fizemos um ato contra a higienização social e os atos de racismo no cotidiano, como o que ocorreu no restaurante Nono Paolo, que expulsou uma criança etíope [por ter confundido com um menino de rua].
Ainda de acordo com informações dos manifestantes, organizaram o protesto grupos como Círculo Palmarino, MNU(Movimento Negro Unificado), Uneafro, Levante Popular da Juventude Negra, Força Ativa, e partidos políticos como PSTU e PSOL. Segundo a Polícia Militar, o protesto foi pacífico e reuniu cerca de cem pessoas. A reportagem do R7tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa do shopping, mas não obteve retorno até a publicação desta nota.


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UOL (VÍDEO COM A ENTRADA NO SHOPPING)

UOL Mais > Grupo invade shopping em SP e protesta contra racismo

mais.uol.com.br/.../grupo-invade-shopping-em-sp-e-protesta-contra-r...
5 minutos atrás - Grupo invade shopping em SP e protesta contra racismo - 11/02/2012 18h23 ... no Teatro Folha, noShopping Higienópolis, todas as quintas-feiras às 16h00.


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FOLHA ON LINE


11/02/2012 - 16h41

Grupo invade shopping em SP e protesta contra o racismo

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RICARDO SCHWARZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cerca 300 pessoas de diversos movimentos sociais fazem uma manifestação no shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo, na tarde deste sábado.
O objetivo, segundo os manifestantes, é chamar a atenção da sociedade para o "racismo presente no cotidiano da população negra, inclusive nas ações policiais que ocorreram recentemente no Estado".
O protesto é integrado por representantes da Uneafro (União de Núcleos de Educação Popular para Negros), Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras), MNU (Movimento Negro Unificado), Unegro (União de Negros pela Igualdade), entre outras.
Entre as bandeiras de protesto estão a luta contra o que chamam de "higienização sócio-racial e a criminalização da pobreza".

Silvia Zamboni/Folhapress
Manifestantes exibem faixas contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckimn (PSDB)
Manifestantes exibem faixas contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckimn (PSDB)
A estimativa dos participantes é do próprio movimento. A Polícia Militar diz que cerca de cem pessoas saíram da estação Santa Cecília do metrô e fizeram passeata até o shopping.
Eles chegaram na entrada principal por volta das 16h. Seguranças do shopping tentaram impedir a entrada e houve princípio de tumulto --algumas pessoas caíram no chão com a correria.
Mesmo assim, o grupo conseguiu entrar no Pátio Higienópolis e tomou os corredores com bandeiras, batucada e palavras de ordem contra o racismo.
Policias militares também acompanham a manifestação. 

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Militantes fazem passeata contra o racismo em São Paulo

Militantes protestaram contra o que chamam de "racismo, higienização sociorracial e criminalização da pobreza" da sociedade

iG São Paulo 11/02/2012 17:38 - Atualizada às 18:27

Integrantes de organizações de combate ao racismo promoveram neste sábado um ato político em frente ao metrô Santa Cecília, no centro de São Paulo, e seguiram em passeata até o bairro de Higienópolis. O protesto foi organizado pelo Comitê contra o Genocídio da Juventude Negra, que reúne 27 organizações. Fazem parte do comitê movimentos ligados ao combate ao racismo, à homofobia e ao machismo.
Foto: AE
Manifestantes durante passeata nesta sábado, em São Paulo
O coordenador do Movimento Novo Quilombo, Raça e Classe, Wilson Honório da Silva, informou que a manifestação faz parte de uma mobilização contínua para combater a discriminação no País. “Nós estamos aqui para dizer que o racismo está em todos os lugares, mas nós também estamos em todos os lugares. Nós somos a maioria da população”, disse.
A coordenadora do Núcleo de Consciência Negra na Universidade de São Paulo (USP), Haydee Fiorino, lembrou que para as mulheres o peso da discriminação é ainda maior. “As mulheres negras se encontram sempre em trabalhos subalternos, sem nenhum direito trabalhista. Ou então são vistas como a mulher do carnaval, a mulata libidinosa, que só ganha visibilidade no carnaval e depois volta para o seu lugar, limpando o chão”, acrescentou.
Para colocar o combate ao preconceito na agenda da universidade e do movimento estudantil, o núcleo quer firmar um convênio com a USP, regularizando o espaço que o coletivo ocupa na instituição. Haydee destacou que o Núcleo de Consciência Negra existe há 24 anos na universidade e realiza atividades culturais, grupos de estudo e palestras.
Para Mariana Queen, também coordenadora do núcleo, a pequena quantidade de alunos negros na USP acaba constrangendo os que conseguem entrar na instituição. “Como mulher negra, sofro opressão cotidianamente. Como estudante negra na USP, sendo uma das poucas da universidade e a única da minha sala, também me sinto oprimida”, declarou a estudante de jornalismo, que defende as cotas raciais no vestibular.
Os manifestantes alertaram para casos recentes em que negros foram discriminados e também criticaram ações do governo nos casos da reintegração de posse do Pinheirinho, em São José dos Campos, na ocupação da Cracolândia e do incêndio da favela do Moinho.
* Com Agência Brasil
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(desculpem-nos pela manchete equivocada, este povo tem mania de nos "responsbilizar" por tudo de "radical" que acontece no país... e como os compas. de nossa equipe de comunicação estavam "tuitando" o ato, fizeram a associação errada. temos orgulho de ser apenas uma parcela do grande ato que realizamos hoje).

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