sábado, 14 de abril de 2012

Cadernos Negros


Escrever dá a possibilidade de imaginar mundos diversos, realidades em que o ideal de paz, harmonia e liberdade é possível. Nem sempre a escrita é um retrato da realidade, está mais para recriação. A realidade por vezes é dura e implacável, mas a escrita pode mostrar que o ser humano é muito mais do que as discriminações, os preconceitos, a pequenez do dia-a-dia. E quando africanos, afro-brasileiros, afro-americanos, índios, brancos periféricos ou nem tanto e marginalizados em geral tomam do lápis, da caneta, do pc, do mac, do tablet ou do smartphone, aí poemas revolucionários podem acontecer, contos tocantes podem surgir. Cadernos Negros 34 é um exemplo disso. Como diz um trecho do conto de Fátima Trinchão, de Salvador:
"A luta é grande e contínua. O velho ditado africano ressoa nas minhas lembranças, eternizadas pela saudade: nunca se esqueça dos ensinamentos aprendidos com a dor. Nova aurora, novos dias, que o porvir seja bom e bem-vindo para todos. Oxalá que nos abençoe!"
Que Oxalá nos abençoe!

E na USP, na próxima segunda-feira, dia 16, às 17h, vai acontecer um debate sobre literatura afro:
O Núcleo de Apoio à Pesquisa Brasil África convida para o debate com os organizadores da coleção
"Literatura e Afrodescendência no Brasil"
Com
Eduardo de Assis Duarte -Maria Nazareth Soares Fonseca Onde: Auditório da História/USP
Haverá uma banca de livros lá (com os últimos exemplares da coleção)

E em julho acontece o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as)(COPENE 2012)
16 a de 20 julho - Florianópolis - SC
Maiores informações neste site: www.abpn.org.br/copene

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