Prezados, bom dia! Tomo a liberdade de divulgar breve entrevista concedida ao Webjornal da UNESP, cujo link é: http://www.mundodigital.unesp.br/webjornal/materia.php?materia=2589.
Abs.,
Lier Pires Ferreira
PhD em Direito
___________
Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - IUPERJ
Praça Pio X, Nº 07 – 6º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ
CEP: 20.040-020. Tel.: (21) 9617-0836
E-mail: lier.iuperj@gmail.com
|
· especial
· sobre
Parte inferior do formulário
04/06/2012
Massacre deixa 108 mortos na Síria
A tragédia que aconteceu há uma semana encontra-se ainda sem solução ou culpado
Corpos das vitimas do ataque em Houla (FOTO: Reuters/Shaam News Network)
Heloise Montini
No dia 25, o mundo assistiu horrorizado a um dos piores ataques da história atual: o massacre de Houla, na Síria. Autoridades dizem que foram 108 mortos, entre eles, 49 crianças. Segundo a ONU, foram usados tanques e balas de canhão durante o ataque e que algumas vítimas apresentavam sinais de tortura.
Apesar do presidente sírio, Bashar al-Assad, negar envolvimento do governo no ataque, alegando que os responsáveis são grupos terroristas, potências ocidentais e a Austrália expulsaram os diplomatas sírios de seus países como forma de retaliação ao massacre. O emissário internacional da ONU, Kofi Annan, desembarcou nesta semana em Damasco a fim de mediar um novo acordo de paz. Em abril deste ano, ele já havia mediado acordo entre o governo e grupo rebelde, que foi sistematicamente quebrado, deixando centenas de civis mortos.
Segundo o doutor em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Lier Pires Ferreira, a intervenção internacional na Síria deve seguir o padrão adotado na Líbia, quando, apesar das imensas clivagens que separam suas políticas externas para a região, EUA, Europa, Rússia e China conseguiram pontos de convergência que, em última instância, pouparam milhões de pessoas da morte ou do sofrimento. No entanto, ele não acredita que, assim como na Líbia, Bashar al-Assad deva ser assassinado, já que isso contraria os direito humanos, e sim que seu destino seja decido através do Tribunal Penal Internacional. “Os ataques representam o insucesso do Plano De Paz proposto por Kofi Annan e a falência do regime do presidente Bashar al-Assad. A Síria necessita urgentemente de um governo de transição, apto a compor uma nova estrutura diretiva para o país”, declara.
Os Estados Unidos têm ainda condenado a Rússia por estar fornecendo armas à Síria. Apesar de não haver nenhum embargo ao país, após massacres como o ocorrido em Houla, a comunidade internacional critica ações como esta por acreditar que auxilia ao regime que vem assassinando o próprio povo.
Departamento de Comunicação Social
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sim