Quase escravos25/11/2012 | 16h21
MP resgata trabalhadores indígenas submetidos a condições análogas às de escravidão em Vacaria
41 índios, entre crianças e adultos, foram encontrados sob péssimas condições de trabalho em fazenda
Thiago Tieze
Uma força-tarefa composta pela Superintendência do Trabalho no Estado, a Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal e o Ministério Público do Trabalho (MPT) resgataram, na sexta-feira, 41 indígenas que trabalhavem em condições análogas às de escravidão em uma fazenda de Vacaria.
Os trabalhadores, entre eles 11 menores de 18 anos, dos quais cinco menos de 16 anos e uma adolescente grávida, estavam submetidos a péssimas condições de trabalho, com alojamento, segurança, higiene e conforto precários.
Segundo o procurador do Trabalho Ricardo Garcia, do MPT em Caxias do Sul, os indígenas foram libertados e reconduzidos a uma reserva caingangue.
— Esse é o maior resgate dos últimos anos. É uma situação incomum no Estado. O empregador assinou um termo de ajustamento de conduta para regularizar a situação — afirmou o procurador.
O grupo libertado realizava o raleio nos pomares de maçã da fazenda quando, no dia 21, em uma fiscalização de rotina, o Ministério do Trabalho flagrou as irregularidades.
Além de dos recursos devidos aos trabalhadores, que chegam a R$ 54 mil, o empregador terá de pagar multas que serão impostas pelo Ministério do Trabalho e, caso não cumpra o ajustamento, terá que desembolsar R$ 30 mil reais por irregularidade cometida.
Os trabalhadores, entre eles 11 menores de 18 anos, dos quais cinco menos de 16 anos e uma adolescente grávida, estavam submetidos a péssimas condições de trabalho, com alojamento, segurança, higiene e conforto precários.
Segundo o procurador do Trabalho Ricardo Garcia, do MPT em Caxias do Sul, os indígenas foram libertados e reconduzidos a uma reserva caingangue.
— Esse é o maior resgate dos últimos anos. É uma situação incomum no Estado. O empregador assinou um termo de ajustamento de conduta para regularizar a situação — afirmou o procurador.
O grupo libertado realizava o raleio nos pomares de maçã da fazenda quando, no dia 21, em uma fiscalização de rotina, o Ministério do Trabalho flagrou as irregularidades.
Além de dos recursos devidos aos trabalhadores, que chegam a R$ 54 mil, o empregador terá de pagar multas que serão impostas pelo Ministério do Trabalho e, caso não cumpra o ajustamento, terá que desembolsar R$ 30 mil reais por irregularidade cometida.
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