terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Veja (Arquivo)

  

  
20 de dezembro de 2008



Eurípedes Alcântara
Diretor de Redação
Caro leitor,Assine VEJA

 
nesta penúltima newsletter de 2008 trago a vocês uma foto da redação de VEJA em São Paulo. É, claro, uma vista parcial, que mostra em primeiro plano a Editoria Geral. Nela aparecem repórteres envolvidos em coberturas de Saúde, Medicina, Moda, Comportamento e Tecnologia. Meu plano é em 2009 enriquecer essa nossa conversa semanal com vídeos em que entrevistarei repórteres e editores sobre a principal reportagem da semana, suas dificuldades, emoções e as pressões de levar ao leitor um material jornalístico exclusivo, profundo e de qualidade, que é a razão do sucesso e o compromisso básico de VEJA.
 Tivemos uma daquelas semanas que não me agradam muito. Não porque a revista tenha saído menos informativa e agradável do que de costume. Não é bem isso. A razão do meu desconforto vem do fato de termos começado a semana com a decisão de colocar na capa a reportagem de Diogo Schelp sobre o genocídio de Darfur e não ter surgido nenhum fato mais forte que nos obrigasse a trocar a capa. Sempre que uma "capa de segunda-feira" acaba saindo, fico com a impressão de que a revista ficou mais fria. Mas isso nem sempre é verdade. No caso da CAPA sobre a tragédia de Darfur, no Sudão, então, isso é totalmente inverídico. Schelp voltou de lá com uma reportagem extraordinária, escrita com muita clareza e que dá ao leitor a sensação de se transportar para o coração ferido da África.
 
Falar de tragédia logo às vésperas do Natal? Essa dúvida me foi trazida. Não vejo, porém, por que o assunto possa ter incompatibilidade com o Natal, momento especialmente propício às reflexões mais profundas sobre as contribuições do cristianismo para a formação ética e humanitária do que hoje chamamos de civilização. Um trecho do artigo que acompanha a reportagem sobre Darfur resume bem esse sentimento:
"Precisamos do Cristo não porque os homens se esquecem de ter fé, mas porque, com freqüência, eles abandonam a Razão e cedem ao horror".
 O economista americano Jeremy Rifkin, entrevistado das Páginas Amarelas, faz a mais completa análise que já li sobre as íntimas relações entre a crise financeira internacional, o fim da era do petróleo e o aquecimento global. Rifkin sustenta que essas questões não terão soluções isoladas. Isso leva o problema a patamar bem mais complexo, mas, surpreendentemente, cheio de esperança.
 
 A seção Auto-Retrato às vezes é descrita como uma mini-Amarelas, mas isso não é propriamente correto. Nas Amarelas contam mais a idéias expostas do que o perfil do entrevistado. No Auto-Retrato tentamos fazer com que o entrevistado fale mais dele mesmo e de suas circunstâncias. No Auto-Retrato desta semana pontifica Christopher Ciccone, irmão da artista pop Madonna, que se apresentou no Rio de Janeiro e em São Paulo. Christopher e a irmã famosa não se bicam. Depois de ler, concluí que Madonna tem razão. O que você vai achar?
 Em Meteorologia publicamos uma análise das temperaturas do verão do ponto de vista exclusivo dos negócios. Em um campo onde existem tão poucas certezas - a previsão do tempo -, as empresas se esforçam para antecipar cada grau a menos ou a mais. Por quê? Um exemplo: cada 5 graus acima no termômetro correspondem a 6 milhões de latinhas a mais de cerveja vendidas.
 
 Já se disse que no Brasil o passado pode ser mais imprevisível do que o futuro. Essa frase tem várias interpretações. A mais óbvia é que, como nossa história é muito pouco estudada, cada nova pesquisa revira de tal forma o parco conhecimento adquirido que parece que o passado foi reinventado. Seja como for, uma reportagem especial na seção de Artes & Espetáculos mostra que os leitores estão ávidos por livros de história do Brasil. Isso é muito bom. Quando mais previsível é o passado de um país, mais estável se torna o presente e mais promissor o futuro.
Como sempre, quem preferir a versão original da newsletter com o índice completo pode clicar aqui.
Se quiser mandar-me comentários, sugestões e críticas, por favor, use o novo endereçodiretorveja@abril.com.br.
Vou ler, mas não garanto responder a todos.
Um forte abraço e até a próxima semana,

Eurípedes Alcântara

Diretor de Redação
  
Destaques de VEJA.com
 Montadoras americanas
As empresas automotivas General Motors, Ford e Chrysler ajudaram a moldar o século XX. As três gigantes, no entanto, vivem ameaça de falência. Conheça a história dessas três companhias emwww.veja.com.br/cronologia.
 Carga tributária
Saiba quantos impostos, taxas e contribuições compõem a carga tributária no Brasil atualmente. Emwww.veja.com.br/perguntas.
 Televisão em dia
Em 5 de março de 1969, a reportagem de capa de VEJA tratava da TV via satélite. O que aconteceu desde então? Saiba em www.veja.com.br/emdia.
 Vestibular na reta final
Em janeiro ocorre a segunda fase do vestibular mais concorrido do país: a Fuvest. Especialistas dão dicas em www.veja.com.br/vestibular.
 Game não é (só) brincadeira
Especialistas explicam em vídeo o fascínio por jogos eletrônicos, contam parte da história do gênero e fazem a lista dos dez melhores de todos os tempos. Em www.veja.com.br/videos.

 
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