sexta-feira, 5 de julho de 2013

Santini Sugere Criação de Uma CPI da Cadeia Alimentar

03/07/2013

Santini sugere criação de uma CPI da cadeia alimentar no Estado


Ao participar de audiência púbica para debater as implicações na saúde do consumidor diante das adulterações do leite, nesta quarta-feira (3), o deputado Ronaldo Santini (PTB) sugeriu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a cadeia alimentar no Estado. A reunião aconteceu no Plenarinho da Assembleia Legislativa e tratou sobre legislações e demais medidas para proteger as famílias gaúchas do leite adulterado.

Santini é o coordenador da Comissão de Representação Externa que acompanha as atividades a operação “Leite Compen$ado” do Ministério Público, e entende que as investigações precisam abranger outras áreas da cadeia alimentar dos gaúchos. “As investigações precisam ser mais amplas, pois precisamos ter certeza da qualidade de todos os produtos que a nossa população consome”, observou.
Para o deputado, os envolvidos no crime de adulteração do leite devem ser banidos da atividade. “Leite adulterado é um veneno colocado no mercado por alguns atravessadores, que estamos comprando das prateleiras e oferecendo aos nossos filhos. Isso não pode mais acontecer”, disse. Por outro lado, o parlamentar ressalta que os produtores não podem ser prejudicados com uma crise no setor. “A fiscalização junto ao produtor de leite é muito rígida. O problema está no transporte”, destacou.
A audiência pública foi proposta pela deputada Silvana Covatti (PP) e os deputados encaminharam uma série de conclusões com iniciativas concretas para ajudar a minimizar o problema, como a elaboração de projeto de lei banindo da cadeia produtiva todas as empresas diretamente vinculadas à fraude, a apresentação do nome do responsável técnico pela análise da qualidade do leite em todas as embalagens e outras medidas.
Participaram do evento, o chefe do Departamento de Oncologia da Santa Casa de Misericórdia, Rodolfo Radke, que relatou cientificamente os danos do formol à saúde, em caso de consumo indevido; o professor e especialista em desintoxicação do Hospital Mãe de Deus, Ricardo Nogueira, afirmou que ao ser misturado à água, o potencial tóxico do formal pode aumentar ainda mais; o diretor do curso de engenharia da UFRGS, Carlos Alexandre dos Santos, falou da falta de uma fiscalização mais efetiva sobre a qualidade do produto nas duas etapas cruciais da cadeia produtiva: o recebimento da matéria-prima pelas indústrias e a comercialização nos pontos de venda; a responsável pelo Laboratório de Inspeção e Tecnologia do Leite da Química Industrial da UFRGS, Andrea Pinto, destacou a perda de nutrientes na transformação da composição original; o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do RS (Sindilat-RS), Darlan Palharini, reafirmou o compromisso da indústria leiteira na segurança e controle da qualidade do leite.
Também presentes, os representantes da Secretaria Estadual da Sáude, Ministério Público Estadual, Farsul, Uvergs, Vigilância Sanitária, Anvisa, Defensoria Pública, OAB/RS, demais deputados e interessados no tema.

Foto:
Legenda: Santini é o coordenador da Comissão de Representação Externa que acompanha a operação “Leite Compen$ado”
Crédito da foto: Luiza Veber
Jornalista: Ederson da Rocha MTB 13365


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