sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Jean Wyllys

Para Eu
6 de Fev
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Tweet da Semana

Circulam pelas redes sociais vários relatos denunciando a ação de 14 (ou mais) “justiceiros”, neste domingo, querendo "limpar o Aterro do Flamengo", perseguindo e espancando transeuntes que, segundo eles, pareçam suspeitos. Esse caso, somado ao do adolescente de 15 anos que foi espancado e preso em um poste com o auxílio de uma trava de bicicleta, nu e com parte da orelha decepada, traz à tona uma nova “moda” que, se não for contida - e logo -, pode transformar o Rio de Janeiro em um verdadeiro Faroeste Caboclo!
Fiquei assustado com a quantidade de discursos de ódio na minha timeline, pessoas que acreditam que prender um menino pelo pescoço num poste é algo justo e merecido e que defendem tal agressão com justificativas tão pueris como: “Queria ver se fosse a sua mãe ou alguém de sua família!”. Sentenças como “está com pena, leva pra casa”, estão sendo proclamadas aos quatro ventos até por formadores de opinião de grandes empresas de comunicação! Teve até quem tivesse a coragem de anunciar publicamente apoio ao Irã (“que pega o cara, enterra até a cintura e a população taca pedra até o sujeito morrer")! 
Por outro lado, há os comentários e cobranças de pessoas e militantes que automaticamente atribuíram os ataques no Aterro à homofobia. Ora, precisamos ver a questão maior! É de conhecimento de muitos que o Aterro é um lugar de frequência e socialização de homossexuais, portanto, e principalmente por ser um momento no qual assassinatos por crimes de homofobia não param de virar notícia, é uma infeliz coincidência do destino que algumas dessas vítimas do ataque no Aterro fossem gays. Mas, a questão, nesse momento, não é essa! A ação dos criminosos não é só e nem prioritariamente homofóbica. É higienista!
A falta de solidariedade que faz com que pessoas defendam a máxima “ladrão bom é ladrão morto” ou com que grande parte da população acredite que direitos humanos são apenas para atender aos bandidos, sem compreender que os direitos humanos são os direitos inatos à pessoa humana - quando uma pessoa comete um delito ela não deixa de ser humana por isso! - somado ao descontentamento diante da falta de segurança pública, está fazendo com que algumas pessoas busquem fazer “justiça com as próprias mãos”!
Será que aquelas e aqueles que defendem estes autoproclamados "Justiceiros" estariam dispostos a se acorrentarem nus em postes quando falsificarem suas carteirinhas de estudante, ano após ano, para pagar meia no Rock in Rio? Ou depois de usar o twitter para driblar a blitz da Lei Seca após encher a cara a noite inteira, colocando a vida de pessoas inocentes em risco? Ou “Justiceiro” só recebe esse título quando a “justiça” é contra jovens infratores, negros e pobres? Além de solidariedade, está faltando consistência nas pessoas!
Os supostos agressores do ataque no Aterro foram denunciados e levados à 9ª DP (Catete) para prestarem depoimento e foram liberados após pagarem fiança, mas isso não é o suficiente! Precisamos levar esse caso à Secretaria de Direitos Humanos da República e ao Ministério da Justiça – o que já estou fazendo através do meu mandato - para que a pressão sobre as polícias estaduais por política de segurança específica e investigação rigorosa se intensifique, tanto no Rio quanto em São Paulo e Goiânia, em especial, onde há grupos semelhantes agindo!
Discutimos esses temas na reunião que deu início aos trabalhos de 2014 da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos, que já os tem como uma de suas prioridades, mas a segurança pública e os direitos humanos garantidos pela nossa Carta Magna e por todos os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário precisam ser uma prioridade também daquelas e daqueles que forem eleitos esse ano! Fiquemos atent@s!

Jean Wyllys participa da solenidade de abertura dos trabalhos da Comissão da Anistia

Representando o legislativo e a Frente Parlamentar dos Direitos Humanos, Jean Wyllys (PSOL-RJ) participa de solenidade em celebração a retomada dos trabalhos da Comissão da Anistia realizada nesta quinta, 6, no Ministério da Justiça. “Minha geração tem direito à memória e à justiça, e todos esperávamos a temporada de julgamento como elemento fundamental de reparação”, disse Wyllys durante o evento. Leia mais.

CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pedirá afastamento do prefeito de Coari (AM)

Em reunião com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, nesta terça-feira (4), integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes afirmaram que irão pedir à Justiça o afastamento preventivo do prefeito de Coari (AM), Adail Pinheiro, até que as investigações possam ser concluídas. Leia mais.

Legalização da maconha entrará na pauta do Congresso

Em entrevista exclusiva para a Revista Rolling Stone Brasil, deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) revela que vai apresentar um projeto de lei para legalizar a maconha no Brasil: "As bases do projeto serão as experiências de Portugal e Espanha. Na Espanha, a maconha é comercializada em clubes específicos para essa finalidade e as pessoas precisam se associar. Uma vez feito isso, podem usar lá mesmo ou levar uma quantidade para casa. O Estado controla a qualidade e a quantidade do tudo que é plantado. Com isso se controla o tráfico. Começamos a estudar isso no final do ano passado", afirma Wyllys. Leia mais.

#BeijaFelix

BBC destaca campanha de Jean Wyllys para exibição do beijo gay na novela do horário nobre: "As pessoas se reuniram em frente da televisão com ansiedade e comemoram o beijo como se fosse a Copa do Mundo", disse o deputado. Leia mais.


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