sábado, 26 de abril de 2014

Deputado Federal Jean Wyllys

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Tweet da Semana

Sempre costumo dizer que a educação é transformadora. E de fato, é. Ou deveria ser em todos os espaços. A educação proporciona o exercício da (re)invenção de nós mesmos e do mundo à nossa volta, aquilo que a filósofa Hannah Arendt chama de “vida com pensamento”. Uma vida que vai além da mera satisfação de necessidades básicas e da mera repetição de velhos preconceitos.
Ontem a educação de qualidade sofreu um revés. Hoje, em todos os fóruns de educação, discute-se o problema da violência de gênero nas escolas. Um problema que deveria ser combatido, mas que o parlamento determinou que não será. Não será porque, na cabeça de alguns, tratar de "gênero" será uma forma de desconstruir a identidade de gênero de meninos e meninas, para que eles possam escolher, mais velhos, se serão cis ou transgêneros - ou, como pensam estes, se vão querer ser gays ou não -. Acreditam que tratar de gênero nas escolas será proibir comemorações de dia dos pais ou das mães. Basta uma rápida pesquisa no youtube por "ideologia de gênero" para entender a razão deste entendimento e os interesses por trás dele.
A escola perde a oportunidade de ultrapassar limites mecanicamente impostos pela sociedade, onde a menina tem que ser educada para cuidar do lar. Onde a agressividade do menino é entendida como parte de sua formação, mesmo que leve à violência escolar. A escola perde a chance de formar alunos prontos à vida em uma sociedade diversa, respeitando as diferenças que existem entre todos nós. Perde a chance, também, de se tornar um ambiente acolhedor, livre do bullying. Nada disto interessa aos que se sentem vitoriosos com a retirada dos pontos que fazem referência à promoção da igualdade de gênero.
Bradam alguns que a família tradicional venceu. Não, meus caros. Quem venceu foi a ignorância, que continuará sendo matéria da grade curricular de nossas escolas já tão castigadas pela falta de recursos. Que ao menos o PNE consiga garantir os 10% do PIB à educação, para que não lamentemos mais dez anos perdidos.

Direitos sexuais e reprodutivos: o Brasil na contramão da história

Estou participando, em missão oficial e a convite das Nações Unidas (sem qualquer custo para a Câmara dos Deputados), da 6ª Conferência Internacional de Parlamentares para a Implementação do Programa de Ação da ICPD (Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento), que se realiza em Estocolmo. Essa conferência comemora também os 20 anos da conferência do Cairo, onde os países reconheceram que a saúde reprodutiva e os direitos sexuais são fundamentais para o desenvolvimento das populações. A Suécia, país que abriga a conferência, é uma referência na implementação dessa agenda e um exemplo de que governos e parlamentares podem agir com honestidade intelectual, republicanismo e responsabilidade social, apesar das posições no espectro político. Leia mais.

Douglas, mais uma vítima de uma política de segurança pública equivocada

Hoje, 23 de abril, o laudo do IML atestou que o dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, um rapaz de apenas 25 anos, dançarino do grupo Bonde da Madrugada, que faz parte do programa "Esquenta", morreu devido à hemorragia interna provocada por um objeto transfixante, talvez um tiro. Ainda de acordo com o laudo, o rapaz sofreu corte no supercílio, afundamento no crânio e soco no nariz.
Até então, a versão oficial da polícia é que Douglas fora encontrado morto dentro de uma creche, após cair ao tentar pular o muro. A versão de alguns moradores já acusava a morte violenta por espancamento. Douglas engrossa o número de jovens negros da periferia, das comunidades, que são mortos e encontrados mortos dia após dia, em um Estado que negligencia parte de sua população. Jovens anônimos em sua quase totalidade, invisibilizados pelo senso comum que associa diretamente a pobreza à violência. Leia mais.

Requerimentos de Jean Wyllys aprovados na Comissão de Direitos Humanos

A Comissão de Direitos Humanos aprovou nesta última quarta, 23, três requerimentos de autoria do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). O primeiro solicita uma diligência à Salvador, BA, para investigação do assassinato do ambientalista Ivo Bacana, que horas antes denunciara crimes ambientais de uma indústria química. O segundo requerimento, de investigação de casos de violência obstétrica, culminou na construção do seminário "Faces da Violência Contra a Mulher", a ser realizado no dia 7 de maio. O último deles pede a realização de uma audiência pública para debater a violência no Estado do Rio de Janeiro. Leia mais.

Jean Wyllys responde perguntas de leitores do Jornal Canábico sobre a regulamentação da maconha

Nesta edição do Jornal Canábico, uma entrevista exclusiva com o deputado federal Jean Wyllys, criador do PL que busca regulamentar a produção e comercialização da cannabis.Assista aqui.

Justiça condena jornal que  comparou beijo gay a “defecar em público”

Lembram que, em 2012, o candidato do PSOL à prefeitura de Joinville, Leonel Camasão, foi atacado por um comunicador local por "ousar" exibir um beijo gay durante o horário eleitoral na TV, comparando um ato de amor com “defecar em público”? Felizmente a história agora teve um desfecho justo! Leia mais aqui.
 


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