quarta-feira, 2 de abril de 2014

Quilombo Hoje



 

   
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Curta histórias

O Prêmio Curta Histórias, desenvolvido pelo Ministério da Educação, nesta edição de 2014 traz como tema PERSONALIDADES NEGRAS.

Os estudantes podem participar em quatro categorias: ensino fundamental – anos iniciais; ensino fundamental – anos finais; ensino médio; educação de jovens e adultos. Cada escola pode inscrever um vídeo de até um minuto, sem contar os créditos, por categoria e os grupos devem ser formados por um professor ou educador responsável e até cinco alunos.

As inscrições estarão abertas de 25/03 a 25/04/2014, no sitehttp://curtahistorias.mec.gov.br/.
 
Muito bom!

O lançamento do livro Cadernos Negros volume 36 na bela e acolhedora cidade de Salvador aconteceu no último dia 10/3, com a presença de várias pessoas bonitas e inteligentes e com um bate-papo bem legal sobre a obra. Aqui algumas imagens:
Escreve aí...

Você acompanha os lançamentos de Cadernos Negros? Você lê os livros? Tem alguma sugestão a dar? Escreva-nos:informe@quilombhoje.com.br

Você gostaria de participar de um bate-papo sobre o mais recente lançamento, o volume 36, de contos? Escreve aí...
 
Mais Carolina...

A escritora Carolina de Jesus, embora seja conhecida pela sua prosa, também escrevia poesias e compunha canções. Mas um lado pouco conhecido de Carolina é seu lado de cantora. Ela gravou um álbum em 1961 em que canta sambas, marchinhas, valsa, baiões, compostos por ela própria. São músicas bem humoradas, que às vezes se ressentem de uma crítica à linguagem (como nos versos "a coisa vai ficar preta" ou "te mandaram uma macumba"), mas quase sempre são deliciosas de se ouvir. Você pode checar aqui na rádio Batuta:http://www.radiobatuta.com.br/Episodes/view/563
 
Mais melanina...

Escrever poemas e contos e publicar livros tem sido um desafio constante. O legal é que, nesse caminhar, o trabalho de semear palavras, ideias e emoções tem encontrado respaldo naqueles que leem, comentam, criticam, criam e creem.

Do fundo de nossas memórias, da carne dos nossos sonhos é que brotam como lâminas as palavras afiadas. Somos cidadãos e cidadãs brasileiros que atualizam a ancestralidade de áfricas-mães que residem em nosso inconsciente e reverberam na pele, nos gestos, nos gostos, nos corpos. Somos cidadãos do mundo que podem querer tudo e ser tudo o que quiserem.

Criar personagens negros com emoções, história, família, interioridade vai na contramão do imaginário vigente, no qual esses personagens têm um lugar estereotipado, geralmente vazio de significados, comumente é um papel meramente decorativo.

A literatura afro vai num outro sentido, e tem essa pegada, tem esse axé de dizer o ainda pouco dito! É mais melanina no horizonte das nossas páginas.

E é bacana esse outro momento em que tantos outros autores surgem com outras posturas, outros olhares.

Vamos ler e divulgar literatura afropretanegrabrasileira!
 
seta

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