quarta-feira, 23 de julho de 2014

Protesto do Leitor


Diego Arruda
ESTOU AQUI PARA DENUNCIAR O TRATAMENTO DESUMANO QUE O HOSPITAL NOSSA SENHORA DE OLIVEIRA DE VACARIA OFERECE.
Meu irmão Freedmann, 38anos, morreu nesta segunda feira passada dia 16/06/2014. Vitima do descaso do dr. glenio, e do tratamento desumano e preconceituoso do HNS0.
Minha mãe levou meu irmão consultar cm o dr. glenio no posto da julio. O quadro dele era de AVC, arrastando a perna, não conseguia fala direito, muita dor de cabeça(meningite), imunodeficiência e pneumonia, alem daquela doença que muitos ainda tem preconceito, mas nao é necessario eu denomina-la aqui, e o dr. glenio apenas pediu exame de escarro e não fez absolutamente nada a não ser manda-los embora pra casa.
No dia seguinte meu irmão piorou, então partimos para o atendimento particular na unimed, e só la meu irmão foi atendido por um medico competente, mas que não vou revelar o nome aqui para não expo-lo. Ele fez alguns exames e imediatamente nos confirmou que o estado do meu irmão era mto grave e de q necessitava baixar hospital imediatamente num leito isolado, sem a possibilidade de transferirmos pra outra cidade devido estar correndo serio risco de vida. Naquele momento foi ligado para o HNSO e nos foi negado um leito, e so quando o medico ligou exigindo um leito, é que as "irmãs santinhas do pau oco" autorizaram a baixa.
Chegando no HNSO, aguardamos algumas horas ate que subiram ele pro quarto(307A) POSTO 3. O quarto não possui banheiro(banheiro é coletivo no corredor), a janela esta quebrada, a porta ruida e caindo aos pedaços, o oxigênio vinha por uma mangueira passando pela fresta da porta de outro quarto ao lado(entao, como saber se o umidificador tinha agua e se estava regulado certo?). E foi colocado um cartaz na porta do quarto q dizia: uso obrigatorio de mascara, luvas e avental. A mascara eu tive de comprar, comprei 20 e dps mais 20 na farmacia do HNSO. avental nunca existiu ali, e as luvas eram a unica coisa disponivel ali. E so parte das enfermeiras usavam a mascara e as luvas. Os panos oferecidos eram pedaços de uniformes velhos e fronhas, entao tambem comprei panos.
Nao sao todas, mas 80% do quadro da enfermagem do POSTO 3, nao fazia nada por nós, era negligentes e preconceituosos com a doença do meu irmao, pq esse tratamento desumano era apenas com nós. E apenas 20% delas eram preparadas para esta profissao q é tao admiravel quando exercida com vocaçao e amor.
Ao pedir pra trocar o esparadrapo q segurava a sonda, uma delas disse nao saber fazer isso. A dieta era largada sobre a mesinha ao lado da cama, com a seguinte ordem: voces coloquem a dieta na sonda, e caso nao saibam colocar, a gente ensina a primeira vez. Os medicamentos vinham com atraso dentro de um copinho e algo parecido com uma seringa de vidro, onde a gente tinha que esmagar os comprimidos, mistura agua, por na seringa, e injetar na sonda. Eu e minha cunhada foi quem deu banho nele e trocava as fraldas, nos primeiros 8 dias de internaçao. Pq no oitavo dia, minha mae(deficiente fisica desde criança, com dificuldades, hj com 55 anos) q estava com meu irmao no quarto, pediu p elas virem aspirar a secreçao dele, pq estava com dificudade para respirar, disseram pra esperar pq no momento estavam fazendo a troca de turno. Na segunda vez, disseram q iriam procurar a planilha com os dados dele primeiro(e ele cada vez pior). Na terceira, minha mae implorou pra irem rapido que ele estava afogado e nao conseguia respirar, e só ai foram la aspira-lo. E tudo era sempre assim nessa base de pedir e esperar muito a vontade das "madames". Logo depois desse fato ocorrido, o medico mandou chamar minha mae, e para surpresa dela o assunto era de que uma das enfermeiras haviam se queixado ao medico que minha mae tinha sido mal educada ao pedir para aspira-lo, mas ela nao foi mal educada, apenas se comportou como uma mae desesperada q ao ver o filho morrendo afogado e ninguem fazer nada ate o terceiro pedido de ajuda. Ao relatar o descaso delas ao medico, ele nos mostrou que ja a dias estava com elas a prescriçao de aspira-lo 6 vezes ao dia, escrito em vermelho ainda p elas nao esquecerem, ele ficou muito surpreso com tudo isso , e conversou com elas alertando-as dos seus deveres e obrigaçoes, e foi so depois disso q começaram a nos ajudar a dar banho e troca-lo e aspira-lo.
Quando eu e minha cunhada traziamos meu irmao do exame de ressonancia, passamos ele da maca para a cama, com elas apenas olhando, e nao ajudaram-nos, mas estavam ali em grande quantidade fazendo a troca de turno, ao redor da mesa delas de frente pra nós, mas apenas observavam como se nao fosse obrigaçao delas essa tarefa.
O pessoal do laboratorio, ao vir fazer o exame de sangue, deixava a agulha sem capinha, sobre a cama.
No decimo dia de internaçao, por volta 8 horas da manha, meu pai me ligou do hospital dizendo pra ir la ajuda-lo, que meu irmao estava sofrendo uma convulsao com apineia, e ninguem tinha vindo ajuda-lo. Me levantei pra ir ate ao hospital, e chegando la depois de aproximadamente 20 minutos, o medico de plantao ainda estava se preparando a colocar as luvas pra so depois atende-lo. Entao foi levado pra UTI.
UTI esta, que possui uma ampla sala de espera destinada aos familiares, mas que na primeira visita acabei descobrindo de que nao podemos usa-la, pq o sr. Roger(administrador do HNSO junto com as "irmazinhas"), me disse ter determinado a proibiçao do uso da sala de espera da UTI, sendo assim, deviamos aguardar na recepçao do hospital, amontuados com pessoas que faziam baixas e altas, e que estavam ali para outros fins, e nada tinham a ver com a visita da UTI.
Sei que tudo isso que relatei aqui, nao vai traze meu irmao devolta, mas nao podia deixar a coisa fica como está.
Um dia depois do velorio e enterro do meu irmao, dia 18/06, decidi ir falar com a direçao do HNSO, ali representado pelo sr. Roger. pedi a ele os pertences que eu havia levado pro meu irmao na UTI(pacotes de fraldas, potes de cremes, desodorantes, shampoo, etc...) com a intençao de doar em alguma entidade de idoniedade nao duvidosa como a do HNSO, mas o sr. Roger foi ate a UTI, e nao soube me dizer onde anda estes pertences, e que no dia 20/06, no caso hoje, me ligaria pra dar-me uma resposta, voce acha que ele me ligou? claro que nao.
Relatei a ele tudo o que aconteceu ali no posto 3, ele me escutou, agradeceu eu estar denunciando tudo isso a ele,(como se nao soubesse o que acontece la) e prometeu rever tudo aquilo que descrevi nos minimos detalhes a ele. será que vai?
questionei ele se ele colocaria um familiar ali, e na hora ele me respondeu que nao, pois ele sabe sim como sao as coisas no HNSO. Tambem o questionei o que eram feitos com os recursos recebidos, pois aqui na regiao em cidades menores os recursos sao os mesmos, mas os hospitais oferecem estrutura e atendimento digno. Minha vontade era de que houvesse auditorias contantes nas finanças e recursos recebidos pelo HNSO, pq enquanto os quartos estao destruidos, a lancreria ta ganhando uma super reforma pra fik lindona como tambem ficou a farmacia q construiram ao lado.
Fica aqui entao registrado minha denuncia, e ate mesmo meu desabafo. E pra voce que leu tudo isso, denuncie aqui tambem se voce vivenciou algo parecido no HNSO. E nao se deixe enganar mais por estes politicos da nossa cidade. Ontem mesmo o nosso prefeito Elói poltronieri estava na radio falando que o setor da saude em Vacaria está otimo, ele e seus 6 medicos cubanos sao os super herois.
Registro tambem aqui, que meu voto nas urnas depois destes fatos ocorridos, sera sempre em branco ou nulo. Faça voce o mesmo, pois eles nao fizeram nada pela saude da nossa comunidade. E voce politico ou partidario que pretender um dia pisar na minha casa pedindo votos, sera recebido de maneira nada agradavel. Fica a dica. — com Elói Poltronieri.

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