quinta-feira, 10 de julho de 2014

Negros Sem História

do blog NEGRO NA MIDIA RS

Negros - A história dos gaúchos sem história


Os negros entraram na história do Rio Grande do Sul desde seu início. Mas o fizeram como personagens secundários, pouco lembrados, pouco citados - não obstante sua atuação tenha sido, provavelmente, decisiva para a própria formação do estado. Porque para o português branco, o negro era um complemento indispensável de sua atividade: na terra, na casa, na luta, ele se assemelhava à argamassa que, escondida entre os tijolos, mantinha a estrutura, mas que não era nunca levado em conta.

Não é à toa que em um texto escrito em 1807 por Manoel Antonio de Magalhães, em que faz reflexões sobre a situação da capital do Rio Grande, os negros sejam equiparados, literalmente, a equipamentos. O autor defende que deva ser proibida a exportação de escravos do Brasil para as colônias espanholas, pois os escravos são de importância militar "como os artigos de guerra: pólvora, balas, armas, chumbo, ferro, cobre, aço, estanho, salitre e toda a sorte de massames náuticos".

Quando a bandeira de Raposo Tavares explorou os vales dos rios Taquari e Jacuí, no final de 1635, existiam escravos negros entre seus membros. Também em 1680, na fundação da Colônia de Sacramento, a expedição comandada por Manoel Lobo trazia escravos negros. Eram 200 militares, três padres e 60 negros, dos quais 41 escravos do comandante, seis mulheres índias e uma branca e índios. Os negros representavam, portanto, mais de 20% da expedição - sem se considerar os soldados negros e mulatos livres que eram usados pelos exércitos daquela época. Também as expedições posteriores que se dirigiram à Colônia de Sacramento levavam mais negros.

Outro ponto fundamental para a história da ocupação do Rio Grande foi a fundação de Laguna, em Santa Catarina. Afinal, de lá sairiam várias expedições destinadas primeiro a prear gados, segundo a ocupar o Continente de São Pedro. E na fundação de Laguna também o negro estava presente, bem como nas expedições que os lagunenses fizeram ao Rio Grande, em que constituíam a maioria dos membros.

Mas foi a partir do desenvolvimento das charqueadas - que começa em 1780, com ocupação da área de Pelotas - que o tráfico negreiro começa a tomar volume. Naquele ano, os escravos - calculados em 3.280 - representavam 29% da população total do Rio Grande do Sul, e se encontravam concentrados em duas áreas principais. A primeira era ao longo da estrada dos tropeiros, que ligava o extremo sul do Rio Grande ao resto do país, pelo roteiro Rio Grande-Mostardas-Porto Alegre-Gravataí-Santo Antônio da Patrulha-Vacaria, ao longo do qual se localizavam as maiores estâncias.

Nessa região estavam cerca de 65% dos escravos. A outra área de grande concentração estava no eixo Porto Alegre-Caí-Taquari-São Jerônimo-Santo Amaro-Rio Pardo-Cachoeira, ao longo do Jacuí, onde se concentravam 35% dos escravos, especialmente em São Jerônimo.

Esses números seriam grandemente aumentados com as charqueadas, saltando para 50% da população gaúcha em 1822, quando José Antonio Gonçalves Chaves, estancieiro e charqueador de Pelotas, calculou que dos 106.196 habitantes da província metade fosse de escravos.

Esses números talvez estivessem exagerados - afinal, Gonçalves Chaves era contra a escravidão, e usou de todos os argumentos para combatê-la em sua obra "Memórias Economo-políticas sobre a administração pública do Brasil". Um deles era justamente o de que "o excessivo número de escravos faz com que não o possamos tratar como temos obrigação". Mas, de qualquer forma, sabe-se atualmente que seu número era expressivo, e calcula-se que em 1858 alcançava quase 25% da população.

No entanto, a história desse povo sem história tem de ser procurada em dois tipos de fontes: ou nas notas que acompanham as narrativas, em que aparecem geralmente como "e uma grande quantidade de homens negros", ou em alguns episódios mais marcantes - que, por suas características singulares, são registrados. É esse o caso dos dois corpos de lanceiros que participaram das tropas farroupilhas durante a Revolução, que entraram para a história mais por terem sido vítimas de uma ainda não bem esclarecida traição (na Batalha de Porongos), que fez com que fossem eliminados para não comprometerem as negociações de paz entre farrapos e o Império. 

Carla

Mudança Radical no Futebol Brasileiro

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Boletim de Atualização - Nº 419 - 9/7/2014


Da catástrofe à possível transformação
A
ntes que se dissipe totalmente névoa do espanto e vergonha, é possível começar a pensar numa mudança radical do futebol brasileiro. Por José Geraldo Couto (Outras Palavras)
Crise de água em SP: quanto mais grave, mais ocultadaReservatórios baixam novamente. Governo Alckmin e mídia insistem em evitar racionamento e debate antes das eleições. Abastecimento pode sofrer colapso. Por Fernando Brito, em seu blog (Outras Mídias)
SP: há 90 anos, a esquecida Rebelião de 1924Liderado por jovens oficiais, movimento tomou a cidade, teve algum apoio popular, exigiu reformas políticas. Foi esmagado e esquecido pelas elites. Por Gilberto Maringoni, em Carta Capital (Outras Mídias)

Polícias Militares: estamos alimentando um monstro
Sucessão de atos violentos e arbitrários, praticados em todo o país, sugere que PMs estão se convertendo em ameaça grave à democracia. Por Renato Xavier dos Santos (Blog)
Resistência Coral, 
a incrível torcida politizada e não-violentaAlém de recusar ofensas a adversários, machismo e homofobia, torcedores do Ferroviário-CE vão aos estádios defender causas anticapitalistas. Imagina se fosse no Corínthians o Flamengo? Por André Linares, Igor Resende e Lucas Borges, na ESPN (Outras Mídias)

Giorgio Agamben: pensamento como coragem de transformaçãoFilósofo italiano contesta que o vê como pessimista, cita Marx e sustenta: “condições desesperadoras da sociedade em que vivo me enchem de esperança”. Entrevista a Juliette Cerf (Outras Palavras)

Um gole de Galeano no Café BrasileiroEntre xícaras de capuccino, numa manhã uruguaia escritor divaga sobre mãos da memória, resistência às ditaduras, governo Dilma e estado do futebol. Por Francielly Baliana e Diego Torres, no Brasil de Fato (Outras Mídias)

Roberto Schwarz vê as transições canceladas do BrasilInspirada em Machado e Brecht, nova edição de "A lata de lixo da História" enxerga país sempre atormentado pela força do conservadorismo. Por Alexandre Pilati (Outras Palavras)
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Prima Elaine a sua filha na Festa Junina da Escola Bernadina Rodrigues Padilha


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Preso o Ladrão que Roubou a Farmácia São João em Vacaria RS


A Polícia Civil, pela Delegacia de Polícia de Vacaria, comprovou a participação de ANDERSON BRAZ CAMPOS ao assalto ocorrido na Farmácia São João da Rua Júlio de Castilhos, Centro de Vacaria.

O roubo aconteceu no final do mês passado, dia 30.06.2014, quando o suspeito ingressou no estabelecimento comercial e, de posse de um revólver, anunciou o assalto, roubando valores do caixa da farmácia.

Suspeita-se da participação de um segundo indivíduo que estava dentro da farmácia, possivelmente monitorando a movimentação para indicar o melhor momento para a ação (a investigação segue no sentido de identificar esse comparsa).

ANDERSON BRAZ CAMPOS tem 26 anos de idade, é natural de Caxias do Sul, RS, e possui seis antecedentes policiais por crimes de roubo majorado, um antecedente policial por crime de porte ilegal de arma de fogo e um antecedente policial por crime de tráfico de drogas. Apesar de residir em Caxias do Sul, vinha reiteradamente a Vacaria cometer assaltos a mão armada.

Já havia mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça local, atendendo a pedido feito pelo Delegado de Polícia Anderson Silveira de Lima, titular da DP-Vacaria, por suspeita de haver praticado outros dois assaltos na Cidade de Vacaria, aos Postos de Atendimento, CORRESPONDENTES do BANCO BANRISUL, localizados na Rua Julio de Castilhos e Shopping Sarasvati, respectivamente nos dias dia 08 de maio e 29 de maio, quando o suspeito ingressou nos estabelecimentos comerciais e, armado com um revólver, anunciou os assaltos, roubando aproximadamente 27 mil reais, se somadas as quantias.

ANDERSON BRAZ CAMPOS foi preso por agentes da Seção de Investigação da DP-Vacaria no dia 30.06.2014, no interior de um bar localizado no Bairro Vitória, local em que já tinha entabulado vínculos de amizade, e encontra-se, atualmente, recolhido no Presídio EStadual de Vacaria.

O preso irá responder a três inquéritos policiais e posteriores processos criminais para apurar crimes de roubo majorado, por uso de arma de fogo, ficando sujeito a penas que podem variar entre 15 e 45 anos de prisão, se somadas, além de estar sendo investigada sua participação em outros crimes semelhantes ocorridos nesta Cidade.

A Polícia Civil deu absoluta prioridade a esse trabalho investigativo com o fim de cessar os reiterados assaltos que estavam ocorrendo a plena luz do dia no centro da Cidade sendo que a prisão do suspeito deve fazer reduzir muito ou cessar a prática desse tipo de crimes.

Em anexo fotografias do preso. Mais fotografias no perfil das Delegacias de Polícia de Vacaria no facebook, no link abaixo: https://www.facebook.com/policiacivil.delegaciasdepoliciadevacaria


ANDERSON SILVEIRA DE LIMA,Delegado de Polícia.

Delegacia de Polícia de Vacaria.(
54.3231.1212)

Festa Junina da Escola Bernadina Rodrigues Padilha em Vacaria RS