sexta-feira, 10 de abril de 2015

Deputado Estadual Jean Wyllys

Caso não visualize esse email adequadamente acesse este link
headerSite Jean Wyllys

Tweet da Semana

Presa pela ditadura Vargas - que durou de 1937 a 1945 e colaborou com o regime nazista de Hitler - sob acusação de "subversiva" por causa de suas atividades no então clandestino Partido Comunista, a jornalista e escritora Patrícia Galvão (mais conhecida como Pagu) foi retirada da cela e conduzida com outras companheiras à presença do interventor Ademar de Barros, que visitava a prisão na ocasião, mas era conivente com as - e incentivador das - torturas e outras violências praticadas contra os presos políticos. O diretor do presídio exigiu que as prisioneiras, em fila, cumprimentassem a autoridade política. Todas as outras presidiárias cumpriram a ordem, apenas Pagu não estendeu a mão a Ademar de Barros. Quando o diretor do presídio exigiu que ela o obedecesse, Pagu respondeu: "Não dou a mão a carrascos nem a interventores!". E, por isso, foi conduzida à solitária pela desobediência.
Tenho, em Pagu, uma das minhas referências. Escroques que defendem e estimulam a tortura (crime de lesa-humanidade!); que apoiam regimes autoritários e fascistas; que fazem apologia ao estupro de mulheres; que desrespeitam as famílias de pessoas mortas sob torturas em masmorras de ditaduras; que lamentam que intelectuais de esquerda não tenham sido metralhados; que defendem a violência contra crianças e adolescentes; que aplaudem a degola de presidiários; que estimulam a homofobia e outras violências contra homossexuais; e que financiam, com dinheiro público, sórdidas campanhas difamatórias contra adversários políticos, recorrendo à calúnia não merecem que lhes estendamos a mão nem que sentemos ao seu lado onde quer que seja.
Lamento que, neste Dia do Jornalista, o jornalixo dê o tom, abrindo espaço para que escroques piores que Ademar de Barros mintam sobre os motivos de suas vítimas se recusarem a estar ao seu lado.

Precarização dos direitos trabalhistas

A Câmara dos Deputados acaba de aprovar o texto principal do PL 4330/04, que regulamenta os contratos de terceirização. Perdem os trabalhadores e trabalhadoras e perde a nossa Democracia!
A terceirização vem ganhando espaço no mercado de trabalho desde a década de 1990 e o que o Congresso e o governo deveriam fazer é combatê-la e não incentivá-la. O PL defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e por muitos parlamentares financiados por empresários, promove a generalização dessa prática nefasta tanto no setor público quanto no privado. Um/a trabalhador/a terceirizado é um trabalhador/a com direitos precários que perdeu boa parte dos diretos conquistados pelos sindicatos ao longo dos últimos dois séculos.
A terceirização, portanto, é uma manobra perversa para revogar de forma indireta dezenas de direitos trabalhistas. Foram 324 votos a favor, 137 votos contrários e duas abstenções.
Como disse o ministro Marco Aurélio em liminar deferida a favor de sindicalistas barrados na porta da Câmara dos deputados, tempos estranhos!

PL 882/2015 é destaque no The Independent

Nosso projeto em defesa da saúde, dos direitos sexuais e reprodutivos é destaque no jornal britânico The Independent que também nos mostra que, no Uruguai, o número de interrupções seguras da gravidez caiu de 33 mil por ano para apenas 6.676 mil após a legalização naquele país.
Em entrevista ao jornal, Jean Wyllys conta que o projeto de lei foi construído por mulheres e que ele é apenas um parceiro delas na luta pela autonomia dos seus corpos – mesmo esta sendo uma luta também dos homens. "Nós temos que ouvir as mulheres nesta questão. Quando uma mulher diz que ela não está pronta para ser mãe, ela não está e ela tem que ser respeitada”. Leia mais.

Cursos na Companhia - Políticas, identidades e literatura

Participo hoje de um descontraído bate-papo ao lado do diplomata e escritor Alexandre Vidal Porto onde discutiremos Políticas, identidades e literatura a partir dos nossos percursos profissionais e pessoais. Sou leitor assíduo da coluna do Alexandre na Folha de São Paulo e gosto muito de seu romance "Sergio Y. vai à América". Porto ampliará o debate a partir de sua experiência, como diplomata em países como Japão, Estados Unidos e Chile; me junto à discussão e, com base em meu livro "Tempo bom, tempo ruim – Identidades, políticas e afetos", explorarei as possibilidades de ação política a partir da afirmação e da visibilidade das minorias no atual momento brasileiro.
Quem tiver disponibilidade e interesse, o curso acontece hoje, sexta, a partir das 19hs, no auditório da Companhia das Letras que fica na Rua Bandeira Paulista, 702 — Itaim Bibi, em São Paulo. A inscrição pode ser feita aqui.
Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cursos@companhiadasletras.com.br ou acesse companhiadasletras.com.br/cursos

Violência contra jovens negros e pobres

Durante a CPI da Violência contra Jovens Negros e Pobres, fiz algumas perguntas importantes ao sociólogo, pesquisador e responsável pelo estudo "Mapa da violência", Júlio Jacobo Waiselfisz, que estão registradas nestes dois vídeos: youtu.be/IETxcHxfuJ0 e youtu.be/al6u9B8McTg. Não temos que ter medo de dizer o que os dados das pesquisas nos mostram, nem fazemos malabarismos para negar o genocídio da juventude negra!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sim