Re: Nota de repúdio do movimento negro contra a PEC 171/93
Edson França
O tempo que participa no Movimento Negro já chegou o momento de refletir para eliminar a participação que se firma em vício, tudo porque, sub-representação não cabe mais para tratar assunto relativo a População Negra.
Nos envergonha com 44 entidades que já assinaram, venha a público se portando como ainda não adquiriu a experiência da absoluta liberdade, a falta do amor-consciência, por mais assinatura que venha conseguir dará no mesmo, SOMOS TODOS UM, se pelo tempo de participação que possui encontra dificuldade para representar, não existe outro meio se não o de considerar a posição do cineasta Professor de Produção de Cinema e Vídeo, Professor de Produção Teatral Flávio Leandro o qual é a seguinte:
“...A ditadura maligna e nociva dos movimentos negros, que usurpa de maneira infame, vil e vendilhona a legítima Causa Negra, não vive somente de explorar a as mazelas da raça negra e fabricar o racismo. Essa turminha, que alega combater a opressão contra a negritude, paradoxalmente representaram fielmente o papel de fantoche dos partidos políticos, e pajens nefastos dos próprios políticos...”
Neste sentido não resta dúvida que já esta no tempo de atenderem o mesmo pedido do Flávio Leandro o qual é o seguinte:
“...peguem o chapéu e vão descansar. A causa negra não pode mais ficar subservientes de partidos políticos, de governos e nem de políticos que usam-na para os seus propósitos eleitoreiros. Deixem os que realmente desejam uma luta verdadeira e de vitórias avançar com a causa...”
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O que está por trás dos vícios
A razão de termos tanta dificuldade para estarmos conosco é que perdemos de vista nossa verdadeira essência, o que eu chamo amor-consciência. O amor-consciência é a experiência da absoluta liberdade e a alegria que se encontra dentro de cada um, mas que devido a todas as coisas que temos passado em nossas vidas, jaz oculto. Encontra-se embaixo das camadas de dúvidas, de ressentimento e frustração acumulados através das decepções e traumas de toda uma vida. Não se foram a outro lugar, só nos distraímos, tão acostumados a olhar para fora de nós mesmos em busca de nossa satisfação que nos esquecemos onde encontrá-lo.
Clique na figura e conheça a íntegra do artigo...
-------------------- ** --------------------“A lavoura do Brasil, feita por escravos boçais e preguiçosos, não dá os lucros, com que homens ignorantes e fantásticos se iludem”.
- * -Trechos da famosa Representação sobre escravatura, apresentada por José Bonifácio de Andrada e Silva na Assembléia Constituinte do Império do Brasil, em 1823, e imprensa em Paris, em 1825. Trata-se do primeiro documento oficial contra a escravatura no País. Site: http://www.afrodescendente.com.br
Em Segunda-feira, 13 de Abril de 2015 17:35, "Etétuba etetuba@gmail.com [amazonianegra]"
alô tod@s, respostas para Edson França <edsonnfranca@gmail.com>
Em 13 de abril de 2015 16:12, Edson França <edsonnfranca@gmail.com> escreveu:
Caros (as) colegas
Chegamos a 44 assinaturas de organizações do movimento negro a Nota de repúdio a PEC 171/93, que será encaminhada aos congressistas, partidos e Presidência da República, além de garantir que circule amplamente nas redes sociais.
No entanto, 44 assinaturas está aquém das possibilidades do movimento negro, por isso, solicito que veiculem essa nota em seus contatos, peçam apoio a ela, para que consigamos representatividade quantitativa e qualitativa.
Os reacionários vão suprimir direitos civis e sociais que prejudicarão a população negra, em especial a juventude.
Todas ações e reações somarão no esforço de conter esse avalanche conservador que hoje está mirando os jovens, amanhã serão os quilombolas, comunidades tradicionais, LGBT´s, agentes e manifestações culturais negras, mulheres negras, trabalhadores, etc. Não podemos subestimar a capacidade do atual congresso revogar direitos.
Segue abaixo o texto, a proposta é de continuar coletando assinaturas, no dia 21 de abril, feriado de Tiradentes, encaminhar aos aos congressistas, partidos e Presidência da República e divulgar amplamente.
Nota de Repudio do Movimento Negro contra a PEC 171/93 As organizações do movimento negro que subscrevem essa nota manifestam o mais profundo repúdio a PEC 171/93 que reduz a maioridade penal dos 18 para 16 anos.
Consideramos essa PEC uma proposta demagógica, reacionária e busca saída fácil à calamidade da violência, crescente nos grandes e pequenos centros urbanos de todo o país.
Além de ferir preceito constitucional e atentar contra cláusula pétrea da Constituição, são várias as razões que nos levam a nos contrapor a mais essa faceta do genocídio da juventude negra, pobre e periférica:
1. Não atuam sobre as principais causas da violência: desigualdade socioeconômica; sucateamento da educação; ausência de investimento em cultura e esporte para crianças, adolescentes e jovens; falta de oportunidade e acesso ao trabalho descente.
2. Menos de 2% dos crimes contra a vida são praticados por menores de 18 anos.
3. O sistema prisional brasileiro são verdadeiros campos de concentração, violadores de direitos humanos básicos. Além de não ressocializar o apenado, se constitui, na prática, em escolas de crime.
4. O Estatuto da Criança e do adolescente prevê medidas disciplinares aos adolescentes em conflito com a lei, sendo uma inverdade o argumento de que ele favorece a impunidade.
5. Os alvos prioritários da violência civil e do Estado (polícias militar e civil) são os jovens negros.
Nossa expectativa é que o Congresso Nacional rejeite a PEC 171/93 e abrace uma agenda de avanços em direitos e desenvolvimento para o país, incorporando as principais reivindicações dos movimentos sociais e do movimento negro, tais como: reforma política com fim do financiamento privado de campanha e fim da sub-representação de negros, mulheres e jovens nos espaços de poder e decisão; reforma da comunicação com democratização do acesso aos meios e da produção de conteúdo; reforma agrária e total regularização das terras quilombolas; políticas públicas que atenda a juventude negra, socialmente vulnerável, pobre e de periferia; implantação do Estatuto da Igualdade Racial. Assinam:
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Nota de Repudio do Movimento Negro contra a PEC 171/93
As organizações do movimento negro que subscrevem essa nota manifestam o mais profundo repúdio a PEC 171/93 que reduz a maioridade penal dos 18 para 16 anos.
Consideramos essa PEC uma proposta demagógica, reacionária e busca saída fácil à calamidade da violência, crescente nos grandes e pequenos centros urbanos de todo o país.
Além de ferir preceito constitucional e atentar contra cláusula pétrea da Constituição, são várias as razões que nos levam a nos contrapor a mais essa faceta do genocídio da juventude negra, pobre e periférica:
1. Não atuam sobre as principais causas da violência: desigualdade socioeconômica; sucateamento da educação; ausência de investimento em cultura e esporte para crianças, adolescentes e jovens; falta de oportunidade e acesso ao trabalho descente.
2. Menos de 2% dos crimes contra a vida são praticados por menores de 18 anos.
3. O sistema prisional brasileiro são verdadeiros campos de concentração, violadores de direitos humanos básicos. Além de não ressocializar o apenado, se constitui, na prática, em escolas de crime.
4. O Estatuto da Criança e do adolescente prevê medidas disciplinares aos adolescentes em conflito com a lei, sendo uma inverdade o argumento de que ele favorece a impunidade.
5. Os alvos prioritários da violência civil e do Estado (polícias militar e civil) são os jovens negros.
Nossa expectativa é que o Congresso Nacional rejeite a PEC 171/93 e abrace uma agenda de avanços em direitos e desenvolvimento para o país, incorporando as principais reivindicações dos movimentos sociais e do movimento negro, tais como: reforma política com fim do financiamento privado de campanha e fim da sub-representação de negros, mulheres e jovens nos espaços de poder e decisão; reforma da comunicação com democratização do acesso aos meios e da produção de conteúdo; reforma agrária e total regularização das terras quilombolas; políticas públicas que atenda a juventude negra, socialmente vulnerável, pobre e de periferia; implantação do Estatuto da Igualdade Racial.
Assinam:
1. Agentes de Pastoral Negros – APN´S
2. Articulação Popular e Sindical de Mulheres Negras de São Paulo – APSMNSP
3. Associação Afro Cultural de Matriz Africana São Jerônimo
4. Associação Brasileira de Pesquisadores Negros – ABPN
5. Associação de Mulheres Negras Aqualtune
6. Associação Nacional das Baianas de Acarajé
7. Associação de Sambistas e Comunidades de Terreiro de Samba do Estados de São Paulo – ASTECSP
8. Bocada Forte Hip Hop
9. Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afrobrasileira – CENARAB
10. Clube de Mães de Ilha de Mare - Bahia
11. Coletivo de Empreendedoras Negras Makena
12. Coletivo de Entidades Negras – CEN
13. Coletivo de Estudante Negro do Mackenzie - AFROMACK
14. Coletivo Feminista Baré do Amazonas
15. Coletivo Hip Hop Feminino Maria amazonas
16. Coletivo Nacional de Juventude Negra – ENEGRECER
17. Coletivo Quilombação
18. Comissão de Jornalistas Pela Igualdade Racial – COJIRA/SP
19. Confederação Nacional Quilombola – CONFAQ
20. Cooperativa de Mulheres Flor do Mangue de Salvador
21. Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas – CONAQ
22. Coordenação Nacional de Entidades Negras – CONEN
23. Criola
24. Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme – FENAFAL
25. Fórum de Juventude Negra do Amazonas
26. Fórum de Matriz Africana do Município de Cariacica
27. Fórum Nacional de Juventude Negra - FONAJU
28. Fórum Nacional de Mulheres Negras – FNMN
29. Fórum Permanente Afrodescendente do Amazonas - FOPAAM
30. Grêmio Recreativo Escola de Samba Ipixuna do Amazonas
31. Ile Jena Delewa – Salvador
32. Ile Ofá Odé - Salvador
33. Instituto Cultural Afro Mutalembê – Amazonas
34. Instituto Luiz Gama
35. Instituto Padre Batista
36. Instituto Palmares de Promoção da Igualdade
37. Movimento Negro Unificado – MNU
38. Organização de Economia Solidária - OPES
39. Pastoral da Juventude do Meio Popular – PJMP
40. Rede Afro LGBT
41. Rede Amazônia Negra – RAN
42. Rede de Jovens do Nordeste
43. Secretaria Nacional de Combate ao Racismo da CUT – SNCR/CUT
44. União de Negros Pela Igualdade - UNEGRO
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