quarta-feira, 13 de maio de 2015

13 DE MAIO
127 ANOS DA LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS NO BRASIL
DIA NACIONAL DE DENUNCIA CONTRA O RACISMO

100.jpgEntrando na nova fase do combate ao racismo no Brasil, proporcionada pela Comissão Nacional da Verdade da Escravidão, criada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que abriu o debate sobre questões concretas que atingem em pleno século XXI a população negra brasileira e que o compromisso que assume de apresentar soluções para estas questões que conduzam a transformação da realidade, inaugura no país, o combate ao racismo institucional e à baixa inserção do negro nos espaços de poder, propósito que passa a cumprir a decisão da III Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlatas, realizada em setembro de 2001, que o Estado Brasileiro é signatário a qual tem decidido o seguinte:

“...Lembrar os crimes do passado e contar a verdade sobre a história são elementos essenciais para a reconciliação e a criação de sociedades baseadas na justiça, igualdade e solidariedade...”

Antes dever comunicar que o racismo no Brasil não esta avançando e sim o combate que gradativamente esta sendo introduzido no país percebido pelos que de fato aplicam a “lição de casa”.

Racismo no Brasil era praticado de forma oculta, com o inicio do combate, negros e negras que poderiam ser brilhantes para a sociedade, em troca de privilégios, estão sendo usados para manter o racismo, traindo a própria dignidade o que esta impedindo a condições moral para defesa da honra.

Portando, independente do que a Comissão Nacional da Verdade da Escravidão irá decidir ou não, esta nova fase de combate ao racismo, também, esta aberta a oportunidade dos que de fato estão empenhados para o bem comum, fazer valer suas verdades.

O Boletim Produção de Cultura Negra nº 27, mostra o caminho que o Estado Brasileiro já percorreu para chegar até este momento.

Sobre o Processo de Promoção da Igualdade Racial de São Vicente, sem desconsiderar as homenagens que serão prestadas no dia 13 de maio pela Prefeitura de São Vicente Prefeito Luís Cláudio Bili, através da Secretaria Municipal da Cultura, secretário Amauri Alves, Sumira – Superintendência de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial superintendente advogada Alessandra Franco e Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, presidente Marcelo Barreto.
Associação de Defesa da Comunidade Negra comunica que o convite realizado pela superintendente advogada Alessandra Franco, para participar dia 13 de maio, como resposta, comunicamos que infelizmente não estaremos presente, abaixo renovo a íntegra.
Drª Alessandra Franco
Não há condições de participar em evento de interesse da Comunidade Negra, realizado pela Prefeitura Municipal de São Vicente, por mais expressivo que possa ser pelo motivo da falta do reconhecimento ao Direito à Vida da Representação da Comunidade Negra, considerado o mais fundamental dos Direitos Humanos, muito mais ainda que a Sumira – Superintendência de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, a qual Vossa Senhoria é superintendente, não esta mostrando condições para no mínimo amenizar esta forma de desgraça que acontece a frente dos olhos de Vossa Senhoria que completa dois anos a frente da Promoção da Igualdade Racial de São Vicente.
A Sumira – Superintendência de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, no momento que é fato que a Prefeitura de São Vicente ainda não reconhece o direito da Representação da Comunidade Negra, convidar para comparecer ao evento para apenas ser tratado como animal irracional, fazer numero é falta de respeito por parte de Vossa Senhoria que é uma mulher negra e deveria honrar com suas raízes, até porque, Vossa Senhoria pertence a uma família de negros.
Para piorar temos verificado que o apetite de Vossa Senhoria evidenciando ganância para sobrepor o direito privado da Comunidade Negra é tanta que fala no microfone que a Representação da Comunidade negra não tem condições para se representar.
Convidar a Representação da Comunidade Negra para perto de políticos que nem para participar no Conselho da Igualdade estão permitindo, considerando as finalidades da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão criada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, é descaramento. Processo de igualdade quer dizer todos, São Vicente primeira cidade do Brasil, esta atuando contrário aos propósitos da igualdade e liberdade, e o pior, se aproveitando da “lei do mais forte”, usa setores da Prefeitura para se envolver com o interesse e espaço que pertence a Comunidade Negra de São Vicente, que foram criados para participação e desenvolvimento.

A ignorância ainda em pratica na primeira cidade do Brasil em pleno século XXI, além de impedir a plena participação e desenvolvimento, esta impedindo também, a qualificação profissional dos Valores Humanos, não há como comparecer em evento que a organização as portas são fechadas pelos órgãos competentes da Prefeitura Municipal de São Vicente, muito mais ainda que os documentos são protocolados, mas somos tratados como seres incapazes, não merecedores das respostas.

Importante que convide a família dos homenageados que tem obrigação de estarem presentes, sem desconsiderar a participação dos homenageados e o que fizeram na região, até porque, outros que estão vivos também estão fazendo, mas não estão merecendo a consideração de no mínimo serem tratados como ser humano, como os que estão mortos quando vivos também não recebiam o mesmo respeito, o racismo sempre dominou. A Sumira – Superintendência de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Órgão com o compromisso de promover a igualdade, todos são merecedores do respeito tanto os falecidos como os vivos.

Humilhante a Representação comparecer num local que não temos ambiente, porque políticos atuam como grupo fechado, e ser tratado como seja idiota. Comparecemos sim onde achamos que devemos se fazer presente para que esta forma de violência praticada sob sustentação do dinheiro público, seja combatida.
Em relação a promoção da igualdade racial o país entra na fase de conhecimento da verdade para se posicionar para condução da transformação da realidade há muito vivenciada, portanto, não há como ocultar em relação a São Vicente, processo de igualdade é para todos, ilegal continuar sob o domínio de uma minoria que se posiciona descaradamente como dominante, superior para tratar como bem entender o interesse da Comunidade Negra, usando pessoas negras como “fachada”, que não se acanham em tratar os elementos de sua irmandade como sejam objetos.

Processo de igualdade em São Vicente será impossível conseguir resultados satisfatórios com comportamento de privilegiados e político se portando como sejam covardes da democracia.

Processo de igualdade de São Vicente, faz entender estar sendo conduzido como bem registrou o psicanalista Clinico Flávio Bastos:

“...A crise de valores que atinge a sociedade mundial, especialmente a brasileira, é uma soma de situações que inclui a má índole como produto da perversidade que ainda acompanha inúmeros espíritos em suas novas jornadas na dimensão física, associada a outra situação não menos importante e de abrangência social, que é gerada por uma espécie de "caldo de cultura" que estimula a apologia da malandragem e do cafajestismo...”

Advogada Alessandra Franco, usar o cargo em nome da mulher e da igualdade como esteja estimulando apologia da malandragem e do cafajestismo é falta de respeito, o mesmo respeito que Vossa Senhoria pretende para com sua família tem que ter o mesmo respeito em relação aos Direitos Humanos da família da Comunidade Negra.

Por mais que seja expressivo o evento do dia 13 maio, mas a forma como conduz o processo de igualdade em São Vicente, impossível levar a família da Comunidade Negra num evento que o objetivo é mostrar que esta sendo combatido o racismo, mas o ambiente os principais organizadores, ainda se prevalece dos tempos coloniais, não sendo considerando negros como seres humanos.

13 de maio é Dia Nacional de Denuncia Contra o Racismo, importante dia para além das homenagens a Prefeitura Municipal de São Vicente que aderiu o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, também, colocar de conhecimento da população os avanços, como passou a disponibilizar a promoção da igualdade em beneficio da população.

Drª Alessandra Franco se tem filha e família e quer que vivam em liberdade, ao estar ocupando o cargo de superintendente de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial,  se esforce para também que a Representação da Comunidade Negra,  que se firma a partir da família, o humano, a solidariedade e a benevolência como valores imprescindíveis, passe a ser fato na cidade de São Vicente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Sim