quinta-feira, 14 de maio de 2015

Teologia Negra

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Teologia negra: emancipação e resistência

by Teologia da Libertação
Jesus
teologia negra é aquela teologia que nasce da necessidade de articular a significação religiosa da presença negra num mundo branco hostil. É o povo negro refletindo sobre a experiência negra sob a orientação do espírito Santo, tentando definir a relevância do Evangelho cristão para a sua vida. É uma situação de espiritualidade, uma energia que toma de pulsão um povo quando ele descobre que o mundo não é o que Deus quer que ele seja - no que se refere à definição da realidade de sua vida - subjugação negra sob a opressão branca. Praticar teologia, da perspectiva da Teologia Negra, é empenhar as próprias faculdades intelectuais e emocionais a favor da sorte dos oprimidos para que eles possam a partir do evangelho se permitirem reconhecer longe da opressão e humilhação.
Segundo as palavras da declaração oficial sobre a Teologia Negra da Conferência Nacional do Clero Negro, de 31 de julho de 1966:
Teologia negra é a teologia da libertação. Ela procurou ir a fundo da condição negra À luz da revelação de Deus em Jesus Cristo, de modo que a comunidade negra possa ver que o Evangelho corresponde à realização da humanidade negra. É a teologia da negritude. A afirmação da humanidade negra que emancipa o povo negro do racismo branco, proporcionando assim autêntica liberdade tanto para os brancos como para os negros. Ela afirma humanidade dos brancos quando diz: não a invasão da opressão branca.
(Teologia negra. Gayraud S. Wilmore. James H. Cone. São Paulo – Paulinas, 1986.)

13 de maio: para que nunca mais esqueçamos de lembrar.

Eduardo Brasileiro*
Lembrai-vos dos prisioneiros, como se vós fôsseis prisioneiros com eles, e dos que são maltratados, pois também vós tendes um corpo.
— Hebreus 13:3
Vamos às atividades do dia
Lavar os copos, contar os corpos.
— Criolo
Imagem1Não, estão errados! Nunca houve abolição, nunca houve complacência e nunca houve fraternidade.
A história dos negros, é o relato dos exilados, torturados e empobrecidos da nossa história.  
O apartheid ainda pulsa nos quilombos isolados dos nossos latifundios, nas favelas de nossa periferia, em baltimore dos sonhos mortos e na áfrica de sofrimento.
13 de maio, é mais um dia para não esquecermos de lembrar, o que a amnésia obrigatória nos fez(faz) passar batido. Fomos o último país a abolir a escravidão (a pequena Mauritânia não se comparar a nós), não pela benevolência de sua bossal corte brasileira, mas de pressões internacionais irremediáveis. O país que decerto ainda não viveu a experiência de uma justiça equânime à todos os seus Brasis (plurais, entrelaçados e pulsante), e que mesmo com toda a opressão vivida, insistem em (re)inventar a mística do seu povo na resistência, na solidariedade e na sororidade com suas irmãs e seus irmãos.
Jesus preconizou o que Paulo compreendeu como “O” corpo é templo do Espírito Santo (porque não tinha como entender diferente, já que o Espírito foi derramado sobre “toda” carne). E assim, ignoramos a profanação dos templos pretos, pobres, desterrados, exterminados, violentados, abusados. Nosso radar para o que identificamos como “profanação moral” do corpo soa tão alto que quase não sobra sensibilidade suficiente para qualquer estrondoso ruído da profanação causada pelo estado, pela violação do direito, pelo racismo estrutural, pela violência que elimina “infratores” como inimigos imperdoáveis. A profanação causada pela seletividade do sistema penal. É uma pena que essas profanações não nos causem indignação, denúncia, oração, protesto e choro. Mas é um risco, porque parece que ela tem a nossa salvação nas mãos.
Abaixo, uma obra prima da luta negra!
Eduardo Brasileiro, 23, é membro da Igreja Povo de Deus em Movimento e da Pastoral da Juventude.
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